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Foto divulgação
Hoje acontece o primeiro debate temático sobre mobilidade urbana entre as campanhas em disputa no segundo turno eleitoral de Belo Horizonte. O debate é realizado pela campanha #D1Passo, em parceria com o Centro Universitário UNA e o Jornal O Tempo, e acontece hoje, às 19h, no auditório da UNA Aimorés, com entrada aberta.
A campanha #D1Passo, idealizada por quatro movimentos que atuam em Belo Horizonte – BH em Ciclo, Bike Anjo BH, Movimento Nossa BH e Tarifa Zero BH – trabalha, desde o início do primeiro turno, analisando e avaliando os programas de governo dos candidatos e levando às candidaturas propostas como a priorização de quem anda a pé de bicicleta e de ônibus, o barateamento e promoção de melhorias no transporte público de Belo Horizonte e a redução do número de carros e motos que circulam em na cidade.
Foi confirmada a presença de Paulo Lamac, candidato a vice-prefeito na chapa de Alexandre Kalil, representando a chapa do candidato do PHS, e de Luisa Barreto, coordenadora do programa de governo de João Leite, representando a chapa do candidato pelo PSDB.
O debate, cujo formato foi validado pelas assessorias das duas candidaturas, vai ter três blocos. No primeiro, os representantes dos candidatos irão apresentar visão de futuro que o projeto de cada candidato tem para Belo Horizonte, articulando os seus programas com o tema da mobilidade urbana sustentável. Assim, devem também expor seus diagnósticos sobre os principais problemas e sobre temas ligados à mobilidade urbana, e como irão solucioná-los em direção à visão de futuro proposta, interagindo com jornalistas, especialistas e sociedade civil.
No segundo bloco, os candidatos serão perguntados sobre temas ligados à mobilidade urbana a partir do programa apresentado pela D1Passo, com o qual os candidatos tiveram contato ainda no primeiro turno. No terceiro bloco os candidatos farão perguntas entre si sobre temas ligados à mobilidade urbana e também responderão perguntas de internautas.
Para saber mais sobre as propostas acesse https://d1passo.org/programa/. O jornal Contramão irá realizar transmissão ao vivo pelo página do facebook: https://www.facebook.com/contramaojornal/

A Mostra de Cinema de Tiradentes colocou em debate no sábado, 24, o seu tema central: “Qual o lugar do cinema hoje”. Participaram da conversa ,o crítico de cinema e curador da mostra , Cleber Eduardo e o cineasta Felipe Bragança. A conversa teve como mediador o crítico e curador Francis Vogner. Além do tema principal, outras questões como as mudanças na realidade do cinema com o surgimento de várias outras mídias e o papel do cineasta na atualidade foram discutidos.

O mediador Francis Vogner iniciou o debate falando de como o surgimento de diferentes formas de escoamento do que é produzido pelo cinema hoje trouxe a necessidade de uma reflexão sobre qual seria o seu papel na arte na contemporaneidade. Ele se disse preocupado com essa nova maneira de contato com as obras, com as possibilidades de uma pessoa, ao mesmo tempo, ter acesso a muitas telas, a não estar mais em contato com uma obra do começo ao fim,falou ainda da ansiedade das pessoas, que ficam mais preocupadas em checar o status do facebook que seguir a história do filme até o final.

Cleber Eduardo afirmou que é difícil manter a atenção dos jovens durante um longo período vendo um filme, pois, eventualmente eles irão se dispersar usando seus celulares ou conversando com as pessoas ao lado. Ele concluiu dizendo que o lugar do cinema deveria ser nas salas de exibição, porém, alguns enxergam isso como autoritário, já que não têm a possibilidade de parar de assistir ou mudar de canal como feito na tv por exemplo. “É difícil competir com uma tela que está dentro de casa e que as pessoas acreditam que não estão pagando nada para tela ali dentro”, lamenta.

Felipe Bragança defendeu de que tão importante quanto o lugar do cinema hoje é o lugar do cineasta. Realizador com filmes exibidos nos principais festivais do mundo, Felipe defende que os cineastas devem “se jogar mais para o mundo” e criar usando as varias opções disponívels: “é possível fazer coisa boa e usar como forma de exibição a TV, internet e as diferentes mídias”. “ O cinema é forte o suficiente pra lidar e se misturar com esses outro espaços e sair de lá criando um novo território”, conclui.

Texto Felipe Chagas

Imagens Yuran Khan

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A mesa redonda “Lição de democracia: respeito à diversidade sexual no ambiente acadêmico”, realizada no auditório do Icbeu na noite de ontem, abordou a necessidade de se discutir e promover ações contra a homofobia no ambiente escolar. O debate contou com a presença do professor doutor da Faculdade de Educação da UFMG, Paulo Nogueira, da professora Carolina Marra, assessora do Núcleo Acadêmico da UNA, do coordenador dos cursos de Publicidade e Propaganda e Relações Públicas da UNA, Pedro Coutinho, e dos professores Kenya Valadares e Roberto Reis.

Carolina Marra, representante da reitoria, declarou que a UNA preza a discussão contra a intolerância e incentiva ações que considera fundamentais para a democracia: “entendemos que a universidade é um espaço democrático e fundamental para o debate de ideias. Por isso, iniciativas desenvolvidas pelos professores e alunos em favor da diversidade, como o Una-se Contra a Homofobia, que ganham força ao somar-se a outras iniciativas, é fundamental para o debate, que precisa acontecer no ambiente universitário. Esperamos que essa seja uma iniciativa que dê vazão para outras ideias em prol dos direitos humanos, que nasçam na faculdade e venham para o debate público”.

A postura do centro universitário está em consonância com o que determina o art. 12 da Resolução nº 1 do Conselho Nacional de Educação, expedida em 30 de maio de 2012, que estabelece as diretrizes nacionais para a educação em direitos humanos. De acordo com o dispositivo legal, “as Instituições de Educação Superior estimularão ações de extensão voltadas para a promoção de Direitos Humanos, em diálogo com os segmentos sociais em situação de exclusão social e violação de direitos, assim como com os movimentos sociais e a gestão pública”.

Paulo Nogueira, que atua no campo da sociologia da educação, falou em entrevista para o Jornal Contramão sobre a importância da discussão da diversidade sexual nas universidades. “A discussão da diversidade é uma discussão pública: está na rua, na mídia, nas igrejas, nos partidos políticos, nas instituições que regulam o mundo público – congresso nacional e ministérios, em todas as esferas de governo. Se está em todos esses lugares, também deve estar nas universidades”, esclarece.

Para Paulo Nogueira a faculdade é um espaço de reflexão e de vivência democrática. “Dentro de uma faculdade não se pode viver da mesma maneira que se vive na rua, pois a faculdade pressupõe uma imersão no cotidiano de forma reflexiva. O ato educativo exige isso, principalmente no ensino superior, onde os sujeitos já estão constituídos, já passaram por processos de escolarização, já estão inteiradas da sua sexualidade. É importante que no percurso da formação profissional haja o exercício da vida democrática e é na faculdade que isso deve se dar, talvez até com muito mais clareza do que na educação básica, em que a personalidade dos sujeitos ainda estão em formação”, explica.

Por: Fernanda Fonseca
Foto: Fernanda Fonseca

O Debate “Portais Mineiros: Desafios do Jornalismo Multimídia”, realizado pelo Instituto de Comunicação e Artes (ICA), na noite de quinta, 11, reuniu cinco jornalistas que trabalham em portais de notícias mineiros: Álvaro Castro repórter do Portal Hoje em Dia, Andréia Candido Fraga editora do band.com e de mídias out of home no grupo Band Minas, Denise Motta editora do portal Tudo, Flávia Martins y Miguel editora do portal R7 Minas e João de Castro do portal O Tempo Online. Eles discutiram sobre como é a rotina de produção nos portais de notícias de Belo Horizonte.

Cada convidado se apresentou e explicou o dia a dia dos portais, como tudo é feito até chegar ao leitor. Além de citar os desafios que os jornalistas recém-formados encontrarão ao entrar nesse mercado de trabalho. “O grande problema dos jovens jornalistas que saem da faculdade é a produção de texto”, considera o editor do portal O Tempo Online, João de Castro.

Outra questão abordada foi a emergência da informação precisa e imediata na web, sugerida pela coordenadora do curso de Jornalismo Multimídia da UNA Piedra Magnani. O repórter do portal Hoje em Dia, Álvaro Castro explicou que o desafio é oferecer aos leitores a informação correta. “Ser rápido é importante sim, mas ser correto é mais importante ainda”, esclareceu.

Os alunos participaram fazendo diversas perguntas, entre elas, quais seriam os malefícios e benefícios do uso das redes sociais pelos jornais. Todos os participantes concordaram que o uso das redes sociais colabora com a disseminação da notícia, porém a frequência com que as postagens são feitas pode cansar o leitor e o distanciar do portal. A editora do portal Tudo, Denise Motta, exemplificou a importância do uso das redes sociais pelos portais, contando uma experiência pessoal em que sua pauta foi um caso de desaparecimento de um animal divulgado através do Facebook.

Questionados sobre a possibilidade de as pautas estarem “reféns” dos cliques ou de temas que a equipe sabe que poder render maior número de visualizações, a editora do portal R7 Minas, Flávia Miguel, reforçou que nunca deixou de publicar uma matéria só porque ela teria um número baixo de visualizações e o editor do jornal O Tempo Online, João de Castro esclareceu que o portal percebeu que os internautas têm interesses em notícias que possuem um texto menor e que estão trabalhando para produzir nesse tipo de modelo.

Por Ana Carolina Vitorino e Juliana Costa

Foto: João Vitor Fernandes

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O ICA (Instituto de Comunicação e Artes) realiza hoje ás 19h um debate intitulado Os Caminhos Da Apuração Jornalística, no auditório do segundo andar do campus Aimorés do Centro Universitário UNA. Os convidados da noite são dois jornalistas do jornal Hoje em Dia, Álvaro de Castro, repórter esportivo do Portal HD, e Danilo Emerich, do Caderno de Minas.

O evento será o primeiro de vários que irão acontecer ao longo do ano no ICA.  O ciclo de palestras recebeu o titulo de Circuito Comunica, um projeto novo do ICA que tem a intenção de realizar eventos informativos sobre todos os cursos oferecidos no campus.

O Jornal Contramão cobrirá o evento via Twitter. Quem se interessar em acompanhar a conversa poderá acompanhar a hashtag #circuitocomunica ou indo diretamente no perfil do nosso twitter @contramaojornal.

Por Juliana Costa

Foto Facebook Álvaro de Castro

Agitação na plateia e expectativa entre candidatos e assessores. Foi assim que o debate entre os candidatos à prefeitura de Belo Horizonte, realizado no auditório do campus Aimorés, teve início na noite de ontem. As regras estabelecidas para o debate instituíam que o primeiro bloco tivesse 50 minuto e os outros dois teriam 20 minutos. Em seguida, cada candidato teve 2 minutos para se apresentar ao público. Os candidatos tinham 30 seg para perguntar e 2 minutos para responder e 1 minuto para replica. Caso os nomes, coligação ou partido dos candidatos fosse citado de maneira direta ou indireta na resposta, seria concedido direito de resposta de 1 minuto.

Momentos antes do início do debate, a organização sorteou a ordem das perguntas na presença dos candidatos e seus assessores. A mediadora foi a coordenadora do curso de Jornalismo Multimídia, Piedra Magnani, e o reitor do Centro Universitário UNA, Átila Simões abriu o debate.

No primeiro bloco os candidatos se apresentaram e a plateia gritava ao fim de cada declaração. Na apresentação, cada um dos candidatos falou um pouco sobre suas propostas, aproveitando ainda para criticar a gestão do atual prefeito. Na sequência, perguntas feitas entre os candidatos, cuja ordem entre quem iria perguntar e quem iria responder foi previamente sorteada.

O candidato Patrus Ananias (PT) perguntou para Vanessa Portugal(PSTU) sobre a importância das políticas públicas sociais. A candidata respondeu criticando a administração atual e também as anteriores. Márcio Lacerda( PSB) perguntou o que Maria da Consolação(PSOL) faria caso fosse eleita prefeita da capital. A candidata respondeu com críticas à administração atual.

O candidato Tadeu Martins (PPL) perguntou para Patrus Ananias (PT) sobre eventos culturais. O candidato petista aproveitou a oportunidade para, mais vez, reforçar os pontos relativos à cultura em suas promessas de campanha. A candidata Vanessa Portugal (PSTU) questionou Márcio Lacerda (PSB) a respeito do transporte público em Belo Horizonte, que respondeu apresentando o que fez a respeito dessas áreas na administração atual.

Durante este bloco alguns candidatos questionaram o direto a réplica por terem sido citados nas respostas de seus adversários e o tempo estimado de 20 minutos teve que ser estendido. Ainda durante o segundo bloco, os adversários do atual prefeito Márcio Lacerda (PSB), aproveitaram para criticar ações realizadas pela prefeitura, nos campos econômico, social e cultural. A ordem no debate, por parte da plateia, não era algo que se pode ressaltar. Os militantes gritavam e aplaudiam seus candidatos e não estavam nem um pouco intimidados com as vaias dos militantes adversários. Para dar início ao terceiro bloco foi exibido um vídeo que ilustra o tema principal do debate “Transporte e Mobilidade Urbana”.

No terceiro bloco os candidatos responderam perguntas feitas pela plateia, que foram sorteadas ao vivo. A primeira pergunta teve como tema políticas de saúde mental, álcool e drogas. Patrus Ananias respondeu que internações, em sua possível administração, somente ocorrerão em casos extremos e que é preciso investimentos na área da saúde.

A segunda pergunta foi sobre transporte público sustentável, sendo direcionada a Pedro Paulo (PCO). O candidato ressaltou que a prioridade em sua administração seria primeiramente as políticas sociais de transporte. Marcio Lacerda (PSB), respondeu uma pergunta sobre as tragédias provocadas pela chuva na capital. O candidato à reeleição afirmou que tem feito muitos investimentos para prevenir novos acontecimentos desse tipo em sua gestão.

A quarta pergunta, respondida por Tadeu Martins, foi sobre a violência contra a mulher na capital. Ele respondeu que sua vice é do sexo feminino e vai ajudar para que a mulher seja mais respeitada. Já Maria da Consolação tratou do tema investimento nas campanhas políticas. A candidata considera a campanha é necessária para que a população conheça as propostas de maneira democrática. A última pergunta foi sobre arrecadação das multas e investimento em estacionamentos. Vanessa Portugal disse que, apesar de ser uma ideia a se levar em consideração, o mais correto seria insistir na melhoria o transporte público.

O debate, que foi uma parceria entre o curso de Jornalismo Multimídia, NUC (núcleo de Convergência de Mídias), do jornal laboratório Contramão, DCE UNA e a UNA TV, obteve resultados positivos para a jornalista e coordenadora do curso de Jornalismo Multimídia, Piedra Magnani. “Consideramos o debate um sucesso, o público estava lotado, muitas pessoas de outras instituições. O público participou elaborando perguntas que seriam lidas no terceiro bloco do debate. Muita repercussão na imprensa, nas redes sociais, com comentários favoráveis e no boca a boca também temos recebido bastantes elogios”, declarou.

Segundo o coordenador do Jornal Laboratório Contramão, Reinaldo Maximiano, a realização do debate foi um marco na história do curso. “O que fizemos ontem foi, simplesmente, o único debate, em primeiro turno, em ambiente universitário, na capital. Nem a PUC e nem a UFMG (com o pool das TVs universitárias, em vezes anteriores) fizeram um evento semelhante ao nosso. Foi a oportunidade de por à prova um método de trabalho para coberturas multimídia, com o apoio da UNA TV , e produzimos um material de alto nível, porque foi um debate de alto nível”, afirmou Maximiano.

O vice-reitor Atila Simões agradeceu em nome de toda comunidade acadêmica. “Fiquei profundamente grato com o carinho e o respeito de todos por terem aceitado o convite de primeira mão pra atender ao pedido do nosso curso de jornalismo. A noite teve momentos muito ricos, muito profundos, de troca de ideias e que proporcionou conhecer os projetos dessas pessoas que irão conduzir a cidade de Belo Horizonte por quatro anos”, declara o vice-reitor.

Por Ana Carolina Nazareno e Rute de Santa

Fotos Heberth Zschaber

Vídeo Heberth Zschaber e William Gomes