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Um debate é sempre algo aguardado pelos eleitores, sendo talvez um exemplo eficaz de  democracia, onde as ideias e propostas dos candidatos são confrontadas e analisadas pelo eleitorado. O evento, organizado pelo curso de Jornalismo Multimídia do Centro Universitário UNA estava marcado para as 20h, mas, no inicio da tarde já era possível ver militantes dos candidatos na porta do campus Aimorés, onde foi realizado o debate.

O clima era parecido com o que pode ser visto nos estádios de futebol. Com tambores e bandeiras, os ativistas entoavam gritos de guerra em favor dos seus candidatos. Dentro do campus o clima também era tenso. Enquanto era sorteada a ordem das perguntas e dos candidatos, estudantes e militantes protestavam por não terem conseguido entrar no auditório, uma vez que a lotação já estava esgotada antes mesmo do início do debate.

Na sala vip, os candidatos aguardavam ansiosos pelo sorteio das perguntas e ordem de respostas. Durante as entrevistas concedidas durante o período de espera, todos os candidatos disseram que esperavam um bom nível de cordialidade e respeito durante o debate.

No primeiro bloco do debate, os candidatos fizeram perguntas entre si com tema livre, sendo que não faltaram referências à gestão do atual prefeito. Foi concedido direito de resposta aos candidatos Márcio Lacerda e Patrus Ananias, por terem sido citados pelos adversários, conforme estava estabelecido nas regras do debate.

Outro personagem que deu o tom de “guerra” ao debate foi o público.
À cada resposta dos candidatos, a plateia, composta na maioria por militantes das candidaturas, reagia com vaias e aplausos. Por vários momentos o público se exaltou e chegou a atrapalhar o andamento do evento.

Quando o debate se encerrou, o palco foi tomado pelos veículos de imprensa e por partidários dos candidatos. Enquanto isso acontecia, a plateia que acompanhou o debate ovacionava o candidato de sua preferência, com palavras de ordem e incentivo. O debate se encerrou com o mesmo clima acalorado do início. Este clima só aumentou expectativa por uma disputa acirrada nas urnas se fortaleceu ainda mais após o debate.

 Por João Vitor Fernandes e Hemerson de Moraes

Foto: Hemerson de Morais

Galeria de Imagens: Herberth Zschaber, Hemerson de Moraes, Ludimila Guimarães

Quais são os principais problemas de mobilidade em Belo Horizonte? Quais os desafios que o prefeito eleito vai encontrar no que diz respeito ao trânsito da capital? A equipe do contramão entrevistou o sociólogo Carlos Magalhães; o presidente da Associação dos Condutores Auxiliares de Taxi (ACAT) José Estevão; e o Ex-presidente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) João Luiz da Silva Dias que fizeram uma análise sobre o assunto.

Jornal Contramão: Algumas regiões são alimentadas pelas estações BHBUS que tem integração como o Metrô. Como você vê a estrutura do transporte público de Belo Horizonte?

Carlos Magalhães: Penso que a população não tem sido atendida pelo transporte público. Seria interessante adotar medidas que aumentassem as alternativas de deslocamento, com tipos de ônibus diferentes dependendo do percurso, por exemplo. Talvez transformar a atual rodoviária em uma estação de transporte urbano seja uma opção.

José Estevão: Temos alguns projetos em andamento, O BRT é um exemplo que com certeza vai melhorar muito. Tem o projeto do metrô que pode ajudar também. Nós temos um problema muito sério aqui em Belo Horizonte com relação ao transporte de taxi. Aquilo que no popular se chama “placa de taxi”, na verdade, é uma permissão pública de taxi. E essa permissão que teria que ser um direito de todos os profissionais, é liberado apenas para alguns, os outros tem que pagar aluguel para trabalhar. Isso faz com que alguns profissionais tenham que trabalhar em média 18 horas para ter um retorno financeiro justo.

João Luiz: Não tem como se fazer um transporte público de qualidade, em Belo Horizonte, que não seja o metrô. Estou falando de capacidade de transporte, não tem BRT ou sistema de Ônibus que possa transportar 3,5 milhões de pessoas e 7 milhões contando a região metropolitana. Um conurbado deste porte tem que ter um sistema de metro da ordem de pelo menos 150km. Nós temos 28km e que ainda está com problemas de operação.

Trânsito na Rua da Bahia

JC: A extensão do metro é mesmo a melhor solução?

CM: Sem levar em consideração o custo e as questões técnicas envolvidas, acredito que o metrô subterrâneo seria a melhor solução.

JE: Talvez o metro não resolva tudo, mas com certeza vai melhorar muito. Outra coisa que ajudaria seria a situação do estacionamento faixa azul. Este tipo de estacionamento acaba diminuindo a pista de rolamento. Acredito que deveria tirar estes estacionamentos e colocar em locais fechados.

JL: O projeto inicial criado quanto eu estava na presidência da CBTU era criar a linha 2 do barreiro até Santa Tereza. Ou seja, a linha 2 passaria a ser o trecho Barreiro até a Vilarinho e a linha atual operaria até a estação Santa Tereza, liberando para que ela cresça ate Betim. Além de criar também a linha 3 três  que ligaria a Pampulha até a Savassi. O projeto que está previsto agora é a criação da linha Barreiro até o Calafate e alinha Lagoinha até a Savassi com projeção de transportar 900 mil pessoas. Mas temos que ressaltar que 900 mil passageiros era a projeção em 1980 quando foi criado o projeto das três linhas do metrô, então é difícil acreditar que de para transportar este tanto de gente com apenas parte do projeto.

JC: Quanto à Mobilidade Urbana, qual será o maior desafio do próximo prefeito?

CM: Repensar a cidade após a realização de inúmeras obras que já surgem ultrapassadas e que não trarão benefícios à mobilidade urbana.

JE: O grande desafio para nós seria regularizar o transporte de taxi na cidade, o direito de trabalhar tem que ser para todos. Esperamos que o novo prefeito faça valer o que está na constituição e que cumpra as demandas do Ministério Público.

JL: De imediato, clarear o projeto do BRT. O sistema não é solução para resolver o problema do trânsito em Belo Horizonte. Este sistema não tem capacidade para o número muito elevado de passageiros. Porém curto prazo pode até funcionar, desde que fique mais estruturado e se comunique com os outros mecanismos de transporte.

Por João Vitor Fernandes

Foto: Hemerson de Morais e Heberth Zschaber

O curso de Jornalismo Multimídia promoverá um debate entre os candidatos à prefeitura de Belo Horizonte é uma aula fora da sala de aula para os alunos do curso de Jornalismo Multimídia. O debate aproximará os estudantes e os candidatos à prefeitura, promovendo uma maior participação dos alunos na vida política. O evento será realizado no Auditório do Campus Aimorés e toda comunidade acadêmica, e a sociedade local poderá participar do evento.

O debate será divido em três blocos de 20 minutos cada. Durante o primeiro bloco os candidatos terão 2 minutos para se apresentar antes da rodada de perguntas idealizadas pelos organizadores. O tema desta primeira parte será “Transporte e Mobilidade Urbana”, cada pergunta terá duração máxima de 30 segundos e cada resposta, 2 minutos. No segundo bloco os candidatos irão responder perguntas feitas entre eles, sendo que cada questão deverá ter a duração de 30 segundos e as respostas de 2 minutos. Os candidatos terão direito a réplica de 1 minuto e a tréplica de 30 segundos. No terceiro e ultimo bloco os candidatos responderão perguntas feitas pelo público.

Lélio Fabiano dos Santos, diretor do Instituto de Comunicação e Artes (ICA) fala sobre a iniciativa e expectativa para o debate. “A iniciativa do nosso curso de Jornalismo tem uma motivação dupla, uma de as pessoas conhecerem os candidatos que vão governar a capital, e a outra um fundamento técnico cientifico que é o aprendizado de jornalismo”, declara.

 O debate proporcionará ainda uma oportunidade aos eleitores universitários de conhecer os candidatos e aos alunos do curso de Jornalismo Multimídia. “Promover um comprometimento dos alunos na vida política, cada vez mais participativos nas decisões de cidadania da nossa cidade é muito oportuno um aprendizado de cobertura Jornalística um evento desse caráter”, declara Piedra Magnani da Cunha, coordenadora do curso de Jornalismo Multimídia.

O Núcleo de Convergência de Mídia (NUC) irá realizar uma cobertura em tempo real no dia do evento através das redes sociais Twitter e Facebook. A partir do dia 27 de agosto até o dia do debate no dia 03 de setembro o Jornal Contramão fará uma serie de reportagens sobre o evento e vai promover uma discussão sobre as propostas dos candidatos através de suas redes sociais. “A ideia é que a informação possa circular entre as pessoas, e entre as redes sociais numa modalidade de cobertura in loco, em tempo real, com as informações, as propostas, as ideias e os rumos que o debate for tomando à medida que for acontecendo. Assim quem é internauta, por exemplo, e  não veio  ao debate  pode acessar as informações em tempo real”, afirma Reynaldo Maximiano Supervisor do NUC.

Por: Ana Carolina Nazareno

Foto: Arte Marcelo Fraga

A Copa das Confederações em 2013 e a Copa do Mundo em 2014 são dois grandes eventos esportivos que tem data marcada para chegar a belo horizonte.  Porém, outra data importante é o dia 07 de outubro, data que será realizada as eleições municipais para prefeito e vereador.

O futuro prefeito da capital mineira terá alguns desafios visando a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. Mobilidade Urbana, transporte público, e infraestrutura são exemplos do que precisa ser melhorado antes destes grandes eventos e seus apreciadores chegarem a BH.

Visando fortalecer a democracia da Cidade e dar voz aos candidatos para que mostrem suas propostas de governo, o Jornal Contramão e o Curso de Jornalismo Multimídia do Centro Universitário UNA realizará no dia 03 de setembro um debate com os candidatos a prefeitura de Belo Horizonte.

Os candidatos Márcio Lacerda (PSB), Patrus Ananias (PT), Pepe (PCO), Tadeu Martins (PPL)e Vanessa Portugal (PSTU) confirmaram presença no evento que acontece no Auditório E1 do campus Aymorés do Centro Universitário UNA.

Os candidatos Alfredo Flister(PHS) e Maria da Consolação (PSOL), não responderam ao convite da nossa equipe para participação no debate.

Por João Vitor Fernandes

Foto: João Vitor Fernandes

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O fórum [En] Caminhamentos, novos rumos da educação, chega nos dia 14 e 15 de agosto no Grande Teatro do SESC Palladium, com o objetivo de discutir os desafios dos professores no ensino escolar. O evento organizado pela FECOMERCIO traz o Psiquiatra Augusto Cury que ministrara a palestra “O Código da Inteligência: a educação no século XXI”.

O professor de filosofia na rede pública de Ensino, Marcos Meireles, entende que a educação Brasileira precisa de mudanças. “A Educação está enraizada em um sistema positivista engessado, que por vezes se torna rotineiro devido a uma série de critérios que deve se adotar e metas a alcançar não levando em conta a realidade cotidiana do aluno”, explica o professor.

Meireles analisa que o professor deve ser também um provocador. “As bases de uma nova educação devem estar pautadas numa relação em que o professor apresenta-se como um sedutor que instiga o aluno a uma busca incessante pelo saber. O professor deverá ser antes de tudo, um provocador não um mero ditador de respostas prontas”, explica.

As informações sobre a programação e o credenciamento estão disponíveis no site do Sesc Palladium.

Saiba Mais

Por João Vitor Fernandes e Perla Gomes

Foto: Heberth Zschaber

Video:  Canal Portal Brasil

Uma das atrações desta manhã, no evento Cultura e Pensamento: Juventude e Ativismo, na Biblioteca Pública Luiz Bessa, e que acontece em quatro pontos de Belo Horizonte, foi o escritor senegalês Boubacar Diop. Ele participou da mesa redonda com o tema “Cultura e Comunicação”.

Um dos maiores escritores e intelectuais africanos de sua geração, Diop é formado em Literatura e Filosofia, é fundador do jornal independente “Sol” e trabalha como jornalista atualmente. Já escreveu peças de teatro, roteiros, contos e ensaios literários. Recebeu o Grande Prêmio da República do Senegal de Literatura por seu romance “Lês tambours de La memoire”, publicado em 1990.

Mestre João e sua esposa Lena Santos vieram participar do debate com o escritor e estavam cheios de expectativas com o evento. “A única coisa de negativo dessas discussões é que elas não chegam às escolas públicas, é preciso debater mais sobre a cultura e o pensamento” contou Mestre João, que é militante nas causas do movimento negro brasileiro e reconhecido mestre de capoeira.

O debate visa promover um diálogo intercultural acerca de questões que permeiam o universo da juventude e das artes no mundo contemporâneo.

Abaixo, foto do trabalho finalizado pelos artistas paulistas Val e Toddy. Eles estarão presentes, hoje, às 15h, para um debate e troca de experiências entre jovens artistas de diferentes nacionalidades.

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Lena Santos e Mestre João na Biblioteca Pública Luiz Bessa

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Painel feito pelos artistas paulistas Val e Toddy

Texto e fotos Daniella Lages