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Esporte

Após hiato de quase 80 anos, o time retorna às quadras e disputa vaga para o maior campeonato da modalidade no país

Por Pedro Soares

Fundado em 1930, ainda como Palestra Itália, o time de basquete do Cruzeiro surgiu como parte do projeto de expansão poliesportiva do clube. Na época, a equipe tinha apenas o trabalho de base na categoria juvenil, mas, comandados pelo ídolo Celeste, Bengala, venceu o campeonato municipal (BH), conquistando o seu primeiro título dois anos depois. 

Dando sequência no projeto, Bengala conduziu os jovens a um título nacional conquistado de maneira invicta em 1944. Mas, logo após a conquista, o time passou por hiato de 77 anos. 

Equipe Cruzeirense campeã nacional em 1944. Foto: redes sociais do clube.

Em abril de 2021, Cruzeiro Basquete retornou às quadras com sede longe da capital mineira, em Montes Claros, cidade do Norte de Minas e reduto cruzeirense. No mesmo ano, a equipe em parceria com universidade Unicesumar concedeu bolsas de estudo de 100% para alunos atletas. O time venceu os Jogos Universitários Mineiros (JUMs) e chegou ao pódio no Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), garantindo a segunda colocação. 

Foto do time. Fonte: @cruzeirobasquete.

O atleta Matheus Santos, 21, fez parte dessa campanha até o pódio como o mais jovem do elenco. Ele descreve a participação no campeonato como uma experiência única. “É um campeonato grande, um campeonato top, uma experiência bacana e única, principalmente pra mim, que na época era o atleta mais novo”, relata. 

Mesmo sendo uma disputa universitária, o JUBs é um campeonato de altíssimo nível. A equipe IESB, do Distrito Federal, fez a final frente ao Cruzeiro e contava com o elenco do Cerrado Basquete. Santos ressalta a importância desse tipo de competição, principalmente, para a visibilidade dos atletas. “Muitos atletas de nível jogando, times profissionais, como o Cerrado Basquete… jogar um campeonato como esse proporciona muitas coisas, tem muitos patrocinadores e com isso surgem oportunidades”, pontua.

Após a chegada ao pódio, a equipe mineira ficou um período longe das competições, mas no início de 2023 o clube voltou com grandes novidades para a torcida celeste. Firmou uma parceria com o Olympico Club, tradicional formador de atletas de base em Minas e divulgou a mudança de sua sede, de Montes Claros para Itatiaiuçu.

Cabuloso disputa o CBB

Em fevereiro deste ano, o Cabuloso anunciou sua participação no Campeonato Brasileiro de Basquete (CBB) que teve início no mês de março. A competição contou com dez equipes participantes divididas em duas conferências: Chuí e Cadun.

Conferência Chuí (1):Basket Osasco-SP, AZ Araraquara-SP, Vitória-BA, AD Brusque-SC e Blumenau-SC
Conferência Cadun (2): Praia Clube/Gabarito-MG, Cruzeiro-MG, Liga Sorocabana-SP, Basquete Pinda-SP e Basquete Santos/Bluemed/Fupes-SP.

No formato da competição as equipes jogam dentro de suas conferências e as quatro primeiras se classificam para os playoffs, numa espécie de quartas de final. Dos quatro times classificados é feito um quadrangular no formato de todos versões todos, com a sede sendo na casa da equipe de melhor campanha. 

O Cruzeiro terminou com a melhor campanha na fase classificatória e após vencer o Basket Osasco, numa série melhor de três, garantiu o direito de ser o anfitrião do Final Four da competição.

Mesmo a sede do clube sendo em Itatiaiuçu, os jogos aconteceram em Belo Horizonte, na Arena Hall, uma arena com espaço para abrigar 2.400 torcedores. A decisão de trazer as finais para a cidade se deu pela necessidade de ter um ginásio com maior capacidade para o público.

Venha participar!

O Final Four do campeonato brasileiro acontece nos próximos dias 8, 9 e 10 de junho e não há desculpas para os belorizontinos não prestigiarem. O Cruzeiro disponibilizou entrada gratuita para todos os dias de competição. E o ingresso pode ser retirado gratuitamente nas bilheterias da arena ou através do Sympla.

Para quem não puder ir assistir aos jogos, calma, assim como foi nos últimos anos, o canal Band Sports irá transmitir todas as competições ao vivo. 

Programação Final Four – Jogos ao vivo no Band Sports

8 de junho

18h – AZ Araraquara x Basquete Santos
20h – Cruzeiro x Liga Sorocabana

9 de junho

18h – Vencedor do jogo 1 x Perdedor do jogo 2
20h – Vencedor do jogo 2 x Perdedor do jogo 1

10 de junho – (confrontos dependem dos resultados)

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Por Daniela Reis 

Ayrton Senna foi um dos maiores ídolos brasileiros, piloto de Fórmula 1, fez história nos autódromos do mundo. E nosso TBT de hoje relembra sua trajetória de sucesso! 

Há exatos 30 anos, Senna conquistava o tricampeonato mundial de F1. O feito aconteceu no GP de Suzuka, no Japão. Esse dia ficou marcado na memória dos brasileiros, afinal marcou não só o último título de Senna na F1 como também o último do Brasil na categoria. 

Senna foi o grande responsável pela paixão de milhares de brasileiros pelas corridas aos domingos. Famílias inteiras se reuniam para torcer pelo piloto, numa época quando o Brasil enfrentava grandes problemas com a alta inflação, era ele que trazia alegria para a nação. 

O tricampeonato

Em 20 de outubro de 1991, Ayrton Senna viu o erro de Nigel Mansell no início da etapa de Suzuka para fazer uma prova controlada, terminar em segundo após ceder a vitória ao companheiro de McLaren Gerhard Berger, e conquistar seu tricampeonato.

Com seis vitórias no ano, incluindo uma sequência impressionante de quatro triunfos nas quatro primeiras corridas do campeonato (Phoenix, Interlagos, Ímola e Mônaco), Senna chegava à Suzuka com folga na liderança do Mundial, tendo 85 pontos contra 69 de seu único rival no ano, Nigel Mansell.

Mesmo com o britânico acordando na segunda metade da temporada e emplacando cinco vitórias nas oito corridas que antecederam Suzuka, incluindo na etapa anterior em Barcelona, Senna vinha em boas condições para garantir o título com uma prova de antecedência. Era o início do que viria a ser a Williams ‘de outro mundo’ que o esporte viu em 1992 e 1993, com os títulos do próprio Mansell e o tetracampeonato de Alain Prost.

Na classificação, a McLaren já mostrou sua força, com Berger fazendo a pole, quase dois décimos à frente de Senna, enquanto Mansell saía logo atrás, na terceira posição com a Williams.

Berger seguiu mostrando sua força no domingo. Com uma boa largada, o austríaco rapidamente começou a abrir, deixando Senna para bloquear Mansell. Para manter suas chances de título vivas, o britânico precisava vencer a qualquer custo.

Vendo Berger disparar, Mansell começou a pressionar Senna, contando que o brasileiro cometeria um erro. Mas o que aconteceu foi exatamente o contrário. Foi o “Leão” que acabou rodando no início da décima volta em meio a problemas com seu freio. Sem ter condições de voltar, Senna garantia o tricampeonato, mesmo com muita corrida ainda pela frente.

Para garantir de vez o título, a McLaren adotou as ordens de equipe, pedindo a Berger que deixasse Senna passar com a promessa de que, caso os dois seguissem em primeiro e segundo na volta final, o brasileiro cederia a vitória ao companheiro de equipe.

Senna e Berger fizeram uma prova dominante do início ao fim e, na volta final, o brasileiro cumpriu sua promessa, abrindo caminho para que o austríaco passasse para conquistar sua primeira vitória pela McLaren, terminando apenas 0s3 à frente de Senna.

Apesar da vitória em plena madrugada, a celebração no Brasil foi enorme. Em um momento em que o país sofria de um jejum de mais de duas décadas no futebol, as conquistas de Senna ajudavam ainda a aliviar outros problemas que o país vivia, como a crise econômica.

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Por Daniela Reis

O vôlei brasileiro já trouxe muitas alegrias e medalhas para o Brasil, mas nem sempre foi assim. O Brasil se consolidou como uma potência mundial de vôlei efetivamente a partir da década de 1990, embora a geração de prata já tenha feito história nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984. Aquela foi a primeira medalha das seleções brasileiras no vôlei em Olimpíadas.

Seleção masculina de 1984

O Brasil é o segundo país com mais medalhas na história da disputa do vôlei em Jogos Olímpicos. As seleções brasileiras conquistaram 5 ouros, 3 pratas e 2 bronzes, totalizando 10 medalhas.

Entre os homens, o Brasil é o líder do quadro de medalhas. Já no feminino, a União Soviética ainda ocupa a primeira colocação. Brasil é tricampeão olímpico e líder no quadro de medalhas do vôlei masculino

Maiores campeões do vôlei masculino em Olimpíadas

  1. Brasil – 6 medalhas (3 de ouro)
  2. União Soviética – 6 medalhas (3 de ouro)
  3. Estados Unidos – 5 medalhas (2 de ouro)
  4. Rússia – 4 medalhas (1 de ouro)
  5. Japão – 3 medalhas (1 de ouro)
  6. Holanda – 2 medalhas (1 de ouro)
  7. Iugoslávia – 2 medalhas (1 de ouro)
  8. Polônia – 1 medalhas (1 de ouro)
  9. Itália – 6 medalhas (0 de ouro)

Maiores campeões do vôlei feminino em Olimpíadas

  1. União Soviética – 6 medalhas (4 de ouro)
  2. China – 6 medalhas (3 de ouro)
  3. Cuba – 4 medalhas (3 de ouro)
  4. Japão – 6 medalhas (3 de ouro)
  5. Brasil – 4 medalhas (2 de ouro)
  6. Estados Unidos – 5 medalhas (0 de ouro)
  7. Rússia – 2 medalhas (0 de ouro)

Primeiro ouro olímpico do Brasil no vôlei

Seleção masculina e o primeiro ouro em Olimpíadas

Mais acostumado a disputar medalhas, o Brasil conquistou seu primeiro ouro no vôlei em Jogos Olímpicos na edição de Barcelona, em 1992.

O time comandado por José Roberto Guimarães contava com atletas bastante promissores, como Giovane, Marcelo Negrão, Tande, Maurício, Paulão e Carlão.

Depois de vencer todos os 5 jogos da primeira fase, o Brasil bateu o Japão nas quartas de final e os Estados Unidos nas semifinais.

Na decisão, a Seleção Brasileira enfrentou a Holanda e venceu por 3 a 0, chegando ao lugar mais alto do pódio pela primeira vez.

Primeira medalha de ouro do vôlei feminino brasileiro

Seleção feminina e o primeiro ouro em Olimpíadas

Se a derrota para a Rússia em Atenas deixou uma imagem negativa, as jogadoras da Seleção Brasileira entraram com vontade de calar os críticos nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.

Após vencer todos os 5 jogos da fase inicial, a equipe comandada por José Roberto Guimarães fez 3 a 0 sobre Japão e China, nas quartas de final e nas semifinais, respectivamente.

Na disputa pelo ouro, o Brasil derrotou os Estados Unidos, por 3 a 1, coroando a geração de Fofão, Fabi, Sheilla, Mari, Paula Pequeno, Fabiana, Jaqueline, Carol, Thaísa, Walewska, Valeska e Sassá.

 

 

 

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*Divulgação

*Por Gabriel Barros

50 campeonatos disputados, 44 finais e 37 títulos. Essas são as impressionantes marcas do Sada Cruzeiro em sua história. O time, comandado pelo argentino Marcelo Mendez, é hoje o clube mais vitorioso do vôlei brasileiro, sendo considerado por muitos jogadores renomados e jornalistas da área como o maior da história.

Visto à proporção que o Sada alcançou, tanto no cenário nacional, quanto no internacional, a qualificação dos profissionais internos se tornou um grande diferencial para que o clube alcance marcas expressivas e positivas. A Assessora de Imprensa do SADA Cruzeiro, Ana Flávia Goulart, nos contou um pouco de como é a cobrança e o trabalho desenvolvido dentro do clube.

“Acredito que a frase que mais ouvi no Sada Cruzeiro durante todos esses anos foi: chegar ao topo não é fácil, mas é ainda mais difícil permanecer. E esse pensamento permeia todas as ações do clube, desde as atividades técnicas e táticas, aos cuidados com a quadra ou mesmo na comunicação da equipe. É um time formado por profissionais com mentalidade vencedora, dispostos a uma doação imensurável dos seus esforços para que os resultados continuem sendo atingidos. O próximo campeonato é sempre o mais importante, seja ele regional ou mundial.”

Ela ainda ressaltou o que mais a fascina dentro da instituição. “A filosofia que permeia todas ações do Sada Cruzeiro é a sede de vencer. Ainda que peças sejam alteradas, que os desafios se multipliquem ano após ano, a meta é sempre chegar ao topo. E isso dá a todos os profissionais do clube a responsabilidade de ser referência. Por tudo o que já construiu, como a equipe mais vitoriosa da história do voleibol nacional, o Sada Cruzeiro é um modelo, um exemplo a ser seguido por outras instituições. Isso é desafiador na rotina de trabalho, pois te motiva a buscar o melhor sempre”, reforça.

No atual cenário, com a pandemia do Coronavírus que assola todo o mundo, o Sada decidiu abandonar a Superliga Masculina, mesmo antes da determinação da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei). Para muitos, foi uma decisão acertada, e para outros o receio de uma punição era iminente. Considerando todo esse cenário, o jornalista Leonardo Gimenez, explica que a decisão está de acordo com tudo que o clube acredita e demonstra dentro e fora das quadras. “O Sada Cruzeiro sempre demonstrou intensa organização, planejamento e responsabilidade. Pelo momento crítico que estamos vivendo e pelo fato da equipe possuir atletas estrangeiros, vejo como uma medida extremamente humana e responsável. Juntos, os clubes optaram pelo stand-by nesse momento. Só tempo vai dizer se o Sada impactou ou não. Fato é que tentou tomar alguma decisão. Como sempre o fez”, afirma.

Ao perguntar ao jornalista sobre o “título” de maior time dos esportes coletivos, Leonardo é enfático. “Tenho certeza que sim. Pelo histórico invejável de conquistas, crescimento em momentos decisivos, formação de atletas, trocas de jogadores fundamentais pelo sistema de ranking, mas sempre com uma equipe muito bem preparada e treinada para vencer. Está no DNA do Sada Cruzeiro. Não me lembro de ver uma instituição com um aproveitamento tão espetacular no que diz respeito a participações e títulos.”.

O respeito e a visibilidade que o Sada Cruzeiro adquiriu ao longo dos anos se deve ao exemplo de gestão e planejamento que o clube demonstra a cada dia, como destacaram Ana Flávia e Leonardo. O questionamento que fica é: o que ainda vem pela frente? O clube conseguirá manter o seu nível técnico por mais quanto tempo? Até quando a hegemonia do Sada será mantida? Existe uma certeza: a torcida do time mineiro está ansiosa pelos próximos capítulos da vitoriosa história do Sada Cruzeiro.

 

*A matéria foi produzida sob a supervisão da jornalista Daniela Reis

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Imagem: Bruno Cantini/Divulgação/Atlético-MG

Por: Raphael Segato

Após a demissão do técnico venezuelano Rafael Dudamel, pelos maus resultados, o Atlético anunciou a chegada do argentino Jorge Sampaoli, de 60 anos, ex-comandante de Santos-SP e das seleções chilena e argentina, que já iniciou os trabalhos na Cidade do Galo. O comandante chega ao Galo cercado de expectativas, tanto por parte da diretoria do clube quanto da torcida e da imprensa mineira.

A grande expectativa da torcida alvinegra se dá pela volta das boas atuações do Atlético. Para tal, Sampaoli terá um trabalho longo pela frente, e, também, um grande desafio: manter-se no cargo durante todo seu contrato – algo que só Cuca, treinador do Atlético entre 2011 a 2013, conseguiu nos últimos anos, já que seis treinadores se sucederam durante a gestão de dois anos e três meses do presidente Sérgio Sette Câmara.

Sampaoli já demonstra dar retorno imediato fora de campo. Esperam-se muitas adesões ao novo sócio torcedor, lançado pelo Atlético no dia 10 de março. Há promessa, também, de casa cheia nos jogos em casa. Isso tudo devido à imagem e à visibilidade que Sampaoli transmite ao clube.

Guilherme Frossard, jornalista do site globoesporte.com, que realiza a cobertura do clube, conta que o Atlético vem de dois anos ruins, com pouca relevância e resultados ruins em campo. “Afinal, o time investiu em um treinador de seleção, com trabalhos sólidos na América do Sul e na Europa. Isso tudo passa um recado aos patrocinadores, a clubes concorrentes, a atletas. Gera maior expectativa, e traz holofotes. Isso tudo, se bem explorado, pode ajudar muito”, comenta.

Twitter da Fifa

Após o anúncio da chegada de Sampaoli, diversos veículos de comunicação noticiaram o grande acerto do treinador com o clube mineiro. A visibilidade foi tão grande que a Federação Internacional de Futebol (Fifa) mencionou, em sua página oficial, no Twitter, a publicação do anúncio feito pelo presidente do clube. No post, a Fifa cita o retrospecto de Sampaoli, o primeiro título da seleção chilena, a quebra da invencibilidade de 40 jogos do Real Madrid, o vice-campeonato brasileiro do Santos, no ano passado, e o terceiro lugar como melhor técnico do mundo, em 2015, disputado com Luís Henrique e Pep Guardiola.

Fora de campo, este é um dos vários efeitos de Sampaoli no Atlético – e, até mesmo, em Minas Gerais. Dentro de campo, quais resultados o técnico pode trazer ao clube?  Frossard fala do estilo de ataque do time e do jeitão do treinador: “Já é possível ver o estilo Sampaoli no dia a dia. Dentro de campo, viu-se um time mais agressivo, dominante, com posse de bola e jogo mais vertical. A estratégia de controle precisa ser aprimorada, mas já é possível observar uma linha de raciocínio tático”.

No que diz respeito ao comportamento fora de campo, fica claro o perfil “durão” do argentino. “Ele não é muito de papo, nem gosta muito de falar à imprensa. Além disso, fecha praticamente todas as atividades, mas, dentro de campo, entende-se bem com os atletas, desde que estejam comprometidos”.

Quanto à postura da diretoria, cujo pensamento anterior buscava austeridade nas finanças, tudo mudou: agora, pretende-se adotar a busca por reforços. “Sampaoli, cobra um time competitivo, além de reforços. A diretoria já tem se movimentado neste sentido, para buscar reforços e montar um elenco qualificado, com foco nos atletas, para que tenham espaço”.

Na visão do jornalista, tudo isso é consequência natural da pressão implícita com a chegada de Sampaoli ao Atlético. “São elementos que ‘obrigam’ o clube a pensar grande, a vislumbrar objetivos audaciosos”, esclarece, ao ressaltar: “Resumidamente, Sampaoli traz, ao Atlético, um perfil competitivo, determinado a entrar nas competições para disputar título, e não só para participar. Significa que vai dar certo? Não, necessariamente. Mas é um bom começo”.

Certo é que, hoje, o Atlético Mineiro entra em busca do título brasileiro, que não vem há 49 anos. Sem dúvida, trata-se da obsessão de dirigentes, jogadores e torcedores do clube.

 

*A matéria foi produzida sob a supervisão do professor Maurício Guilherme Silva Jr. e da jornalista Daniela Reis

 

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Renan Damasceno, repórter do caderno Super Esportes, do jornal Estado de Minas, é um dos convidados do Tropeirão da Rússia

Time de jornalistas se encontram no Mercado Central para um bate-papo sobre a cobertura da Copa do Mundo na Rússia; o público, além de desfrutar do encontro, irá saborear um tropeiro preparado pelo chef Edson Puiati

Por Felipe Bueno

O futebol no Brasil não seria o que é hoje se não fosse pela cobertura primorosa dos jornalistas. Desde Nelson Rodrigues, e suas crônicas que traduziram a paixão pelo esporte, até os dias atuais, talvez nenhum outro tema, dentro das redações, tenha que lutar tanto contra a objetividade jornalística. É uma missão sobre-humana não colocar na narração dos jogos e nas reportagens a profusão de sentimentos que o futebol provoca.

É com esse mesmo entusiasmo que o Centro Universitário UNA promove, no dia 25 de agosto, no Mercado Central, o “Tropeirão da Rússia”. O evento irá reunir uma equipe de jornalistas que batem um bolão fora de campo, para um bate-papo sobre a experiência da cobertura jornalística na Copa do Mundo. E depois do mundial, quais são as histórias e a avaliação desses profissionais? Essas questões, junto ao fator emoção, serão discutidas durante o encontro. Entre uma rodada de conversa e outra, o público terá a oportunidade de saborear um delicioso tropeiro preparado pelo chef Edson Puiati.

Os enviados especiais, de lá da Rússia, durante um mês, acompanharam a rotina da seleção brasileira, os treinos das equipes, passaram por uma maratona de jogos e coletivas de imprensa, entrevistaram os maiores astros do futebol e tiveram que se adaptar à rotina de um país muito diferente. O Hexa não veio, infelizmente. Mas o mundial na antiga república socialista surpreendeu a todos e suscitou diversos debates, sobre o que rolou dentro e fora de campo.

A primeira etapa do bate-papo, às 10h, do dia 25 de agosto, traz na escalação a jornalista Isabelly Morais, estagiária da rádio Inconfidência e primeira mulher a narrar uma partida de Copa do Mundo na TV brasileira, pela Fox Sports, e a editora do caderno Super FC, do jornal O Tempo, Soraya Belusi. A conversa, que levantará importantes questionamentos como a participação da mulher na cobertura da Copa, será conduzida por Kelen Cristina, subeditora do caderno Super Esportes, do jornal Estado de Minas.

Na segunda etapa, entram na área os jornalistas Renan Damasceno, do jornal Estado de Minas, e Josias Pereira, do jornal O Tempo, para falar sobre curiosidades e situações que viveram durante o trabalho de cobertura jornalística do mundial na Rússia.

A Rússia era logo ali – A Copa do Mundo, se não for o evento esportivo mais importante, é, com certeza, o que mais mobiliza as pessoas em todo globo. Isso se deve, claro, às características tão marcantes do futebol, a arte dos pés e da imprevisibilidade. Durante os jogos, os olhos dos espectadores anseiam que a bola balance a rede tanto quanto os pés dos atletas aspiram um gol. É por isso que o sentimento é uníssono no futebol.

Nas ondas do rádio, da televisão, e, até mesmo, nas conexões por fibra ótica no celular e computador, é difícil perder um lance. O trabalho de jornalistas mineiros, responsáveis por transmitir, narrar e documentar os jogos, e, sobretudo, entreter milhões, ganha destaque no evento “Tropeirão da Rússia”. Foi ontem mesmo a final do torneio na Rússia, mas fica aquele gostinho de quero mais para os amantes do futebol. Essa é uma oportunidade de colocar o público em contato com os profissionais envolvidos nos bastidores da Copa do Mundo.

SERVIÇO

Tropeirão da Rússia – Bate-papo com jornalistas sobre a cobertura dos jogos da Copa do Mundo na Rússia

Quando: 25 de agosto, sábado

Onde: Mercado Central (Espaço Cultural 2 – andar do estacionamento)

Endereço: Avenida Augusto de Lima, 744 – Centro, Belo Horizonte

10h – Mulheres na Copa da Rússia – Bate-papo com as jornalistas Isabelly Morais, da rádio Inconfidência, e primeira mulher a narrar uma partida de Copa do Mundo na TV brasileira, pela Fox Sports, e Soraya Belusi, editora do caderno Super FC, do jornal O Tempo. A rodada será mediada por Kelen Cristina, também jornalista e subeditora do caderno Super Esportes, do jornal Estado de Minas.

14h – Cobertura da Copa na Rússia – Os repórteres esportivos Renan Damasceno, do jornal Estado de Minas, e Josias Pereira, do jornal O Tempo, entram na área para falar sobre a experiência.

Entre uma rodada de conversa e outra, o público terá a oportunidade de saborear um delicioso tropeiro preparado pelo chef Edson Puiati.

A participação no evento será feita mediante inscrição.

Link do formulário de inscrição: https://bit.ly/tropeiraodarussia

Sujeito a lotação – 100 lugares.