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Exposição

Após 69 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, o assunto ainda é forte e consegue chocar. Infâncias roubadas pelo holocausto e o terror imposto pelos nazistas é revelada na exposição “Tão somente crianças – infâncias roubadas no holocausto”, que foi aberta nesta terça-feira, 07, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, em Belo Horizonte.

A exposição faz parte do Museu do Holocausto de Curitiba, que disponibilizou parte do seu material, como alguns objetos, vídeos e fotografias, além de doações de sobreviventes do holocausto, para uma mostra intinerante. Belo Horizonte é a quarta capital a receber “Tão somente crianças”, São Paulo, Brasília e Porto Alegre, também já sediaram a exposição.

A instalação de uma câmara escura, ganha destaque. Nela, o público se vê cercardo de luzes refletidas em espelhos, que representam as crianças que foram mortas durante a Segunda Guerra. E, a partir de um telefone, reproduz vozes de crianças e adolescentes que dizem o nome, idade e cidade onde cada uma das vítimas nasceram. A Lista é extensa e causa incômodo aos visitantes.

Nos tablets espalhados pela biblioteca, estão depoimentos em vídeo de sobreviventes contando suas histórias no campo de concentração. As fotografias, trazem junto consigo, um pouco da história nazista e o horror que as crianças passavam nos campos de concentração. Ao fundo da biblioteca, foi instalada uma cômoda com várias gavetas, algumas coloridas e abertas, que representam as infâncias vividas e algumas pretas e trancadas, que representam a infância roubada pelo holocausto junto com um painel que registra os direitos internacionais das crianças pela UNICEF.

O público pode visitar a exposição até o dia 31 de outubro, entre as 8h e 20h, de segunda a sexta, e da 8h as 16h, aos sábados. Entrada gratuita.

Texto e foto: Lívia Tostes

A exposição “Poética de uma cidade” por Câncio de Oliveira, que está aberta ao público no Memorial Vale desde 08 de maio até 31 de julho, traz fotografias, algumas em preto e branco, de uma Belo Horizonte desconhecida para a juventude atual. Na década de 1950, época em que algumas das fotografias de Câncio a população da Capital não passava dos 352.724 habitantes, número consideravelmente inferior aos 2.375.151 atuais.

O aposentado, Domingos Trece, 91, testemunhou as transformações ocorridas na cidade e as avalia como positivas. “Para uma cidade relativamente grande, é uma beleza. É o que nós precisamos, porque quanto mais cresce, mais oportunidade tem para o povo”, acredita. O aposentado ainda não foi à exposição, mas se recorda de como era BH no anos 1950, das árvores que tomavam conta da avenida Afonso Pena, mas ainda vê beleza na capital mineira. “O ritmo de vida era diferente. Eu trabalhava muito, mas nas horas vagas frequentava cinemas, teatros e até algumas festas. Mas BH ainda tem uma paisagem linda, linda de morrer, quem mora aqui é um privilegiado da natureza”, defende Domingos Trece. Mas quando o aposentado avalia as pessoas dos dias atuais, o tom muda. “O povo mudou pra pior, as pessoas estão maios atrevidas, mais desastrosas”

Senhor Domingos Trece, 91, aprecia a tarde na Praça da Liberdade.

Contudo, a região da Praça da Liberdade permaneceu com as fachadas dos prédios antigos, jardins que realça a permanência de um estilo do passado. Sobre isso, o estudante de arquitetura João Gustavo, 22, relata que do ponto de vista técnico as reformas das edificações tem sido muito bem executadas, com restauro das fachadas, das esquadrias, modificações dos espaços para adequação aos novos usos propostos.

Porém, ele faz uma análise da ocupação desses espaços. “Eu ainda ressaltaria que a decisão de retirar da praça os órgãos públicos que ela antes abrigava também foi muito criticada (pelo menos entre os arquitetos e urbanistas). A ideia de ter um espaço tão privilegiado economicamente, cultural e socialmente ocupado por repartições públicas não é muito atraente, a princípio, mas a quantidade de servidores públicos e da população que utilizava a praça como centro de serviços injetava público e consumo na região do Centro, Savassi e adjacências”, critica.

Por Ana Carolina Vitorino e Gabriel Amorim

Fotos: Ana Carolina Vitorino

 A terceira edição da BH Tattoo Convection no final de semana, no Minas Centro, reuniu  setenta e nove expositores de tatuagem e Body Piercing, de varias cidades do país e do mundo, tendo ainda: Premiação de melhor tatuagem, exposição de arte, sorteios, work shops, DJs  e Vjs. Dentre os expositores estava o tatuador Victor Octaviano da cidade de Santo André (SP), reconhecido pela técnica de tatuar em aquarela e conhecido dentre os tatuadores como o cara que está inovando. No Youtube há alguns vídeos que ilustram o trabalho do tatuador;

 A tatuadora Carolina Oliveira participa pela primeira vez do evento, em Belo Horizonte. “As técnicas apresentadas são variadas e vai desde tradicional a preto e branco, pontilismo, mandala  á aquarela, tipos de tatuagens conhecidos no mundo dos desenhos sobre a pele”, explica.

Segundo o presidente da Associação dos Tatuadores e Piercing do Estado de Minas Gerais (ATAP-MG), André Matosinhos, o maior desafio, hoje, da  associação é o reconhecimento da profissão de tatuador. “Mesmo não sendo reconhecida [a profissão] é fiscalizada pela Vigilância Sanitária, pois todos os equipamentos utilizados nos estúdios tem que ter o registro da Anvisa, desde tinta até as agulha. A primeira edição do BH Tattoo Convention foi em 2001 quando da criação da Associação.

A 3° edição do evento foi realizado no espaço do Minas Centro na Rua guajajaras,1022, centro de Belo Horizonte enfrente ao Mercado Central; os ingressos foram vendidos a R$ 20,00 na portaria do local.


Ver Minas Centro num mapa maior

Por: Aline Viana

Foto: Aline Viana

Um dos mais tradicionais grupos de teatro de bonecos do país, o mineiro Giramundo está em evidência, até o dia 14 de abril, no Memorial Minas Gerais. A exposição Teatro Móvel leva ao museu bonecos do acervo, além de vídeos e fotos do trabalho do grupo. O diretor do Giramundo, Ulisses Tavares fala sobre a importância da exposição. “Nosso museu está temporariamente fechado para visitação, então, com a exposição, a população não deixará de ter contato com nossa obra”, argumenta.

São 33 bonecos que compõem a mostra. Os objetos são dos espetáculos “A Bela Adomercida” (primeira montagem do grupo), “Giz” e “Pastorinhas”. O diretor afirma que estão em exibição “três técnicas distintas de trabalho com teatro de bonecos, o que evidencia a não especialização do Giramundo em somente uma forma específica de encenação”.

O Teatro Móvel é um projeto itinerante que apresenta espetáculos, oficinas e exposições por todo o país há cerca de 8 anos. Os visitantes encontrarão expostos  bonecos de materiais e tamanhos variados, também um mural com diversas fotos do Grupo, além de poder assistir um vídeo que conta a história do Teatro Móvel.

O Memorial Minas Gerais está localizado no antigo prédio da Secretaria de Estado da Fazenda, na Praça da Liberdade. A abertura para visitação ocorre terças, quartas, sextas e sábados, das 10h às 17h30; às quintas, das 10h às 21h30 e aos domingos, das 10h às 15h30. A entrada é gratuita.

Confira a galeria de fotos da exposição:

Por Marcelo Fraga

Fotos: Marcelo Fraga

A exposição  SerTão Minas – do Grande Sertão à Pampulha ,  proporciona ao público perceber um pouco na nossa mineiridade do interior do estado. A mostra que está exposta no espaço multiuso CentoeQuatro desde o dia 16, integra o circuito de exposições da Bienal Universitária.   “Percebemos que está cada vez mais difícil jovens artistas mostrarem seu trabalho então começamos o projeto para possibilitar que jovens artistas mostre seu trabalho” explica o coordenador da Bienal Fabrício Fernandino.

Retratar Minas Gerais através de sua gente e sua história é o desafio do artista Walmir Alexandre. Em suas obras ele foca na figura humana com traços marcantes no rosto e a forte impressão de movimentos.

Para Fabrício Fernandino, a qualidade das obras tem agradado ao público. “Temos muitas coisas boas na Bienal e, a medida que ela avança vamos atraindo mais público. Tenho certeza que alcançamos nosso objetivo”, relata o curador.

Programação

EXPOSIÇÃO
:: De 16 a 27 de novembro de 2011
Terça a sábado | 14 às 22h
Domingo | 12 às 18h
Entrada gratuita

OFICINA
Dias 19 e 20 de Novembro de 2011
Horário: 14h às 18h
Inscrições gratuitas abertas até 17/11. Os interessados devem enviar e-mail para [email protected] com o assunto Oficina de cerâmica

Por João Vitor Fernandes e Rute de Santa

Foto: Divulgação

A exposição Demasiado Humano, fixa no Espaço TIM UFMG do Conhecimento,  tem como ponto de partida a busca do conhecimento e a compreensão do ser humano. Dividida em três partes (origem, vertentes e águas) a mostra faz uma relação ao progresso de toda a humanidade, desde a pré-história até os dias atuais, com fotografias, vídeos interativos, replicas de fósseis, mapas, etc. Esse projeto foi desenvolvido por 30 pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e conta com a curadoria de Patrícia Kauark Leite, envolvendo áreas como astrofísica, arqueologia, linguística, paleontologia, genética, literatura, ecologia e história.

Águas

 

O espaço das águas dedica-se a temas como: crescimento populacional, consumo consciente, recursos energéticos, água, evolução interativa, piracema e a coleta seletiva. Aborda a diferença das relações do ser humano, hoje e antigamente, com o mundo a sua volta. Neste andar, o público tem acesso a fotografias, vídeos, documentários, painéis e jogos interativos.

Vertentes

É possível observar na área das vertentes as diversas maneiras com que o homem pode ver e se relacionar com o mundo. Nesta área, é apresentado ao público a geografia humana, cosmogonias, paisagens escritas, viagens marítimas, diversidade linguística e a história das plantas. Esta área, que pode ser vista no terceiro andar, conta com diferentes linguagens, idiomas, sons e imagens que registram o caminho do ser humano pela Terra.

Origem
Essa parte da exposição mostra a origem da vida e a evolução biológica, fazendo uma relação à pré-história com paisagens geológicas / pangeia, a era dos grandes mamíferos, árvore da vida, similaridades genéticas, diversidade humana e a Montalvânia com o intuito de tentar mostra como foi essa evolução do homem. Para visualizar todo esse universo, alguns recursos como imagens, painéis interativos, fosseis e réplicas que ilustram a origem da vida, serão exibidos nesta parte da exposição, que está disponível no 4º andar.

Demasiado Humano

O título do evento é uma referência ao livro “Humano, Demasiado Humano” de Friedrich Nietzsche (1844-1900). A exposição, assim como a obra o filósofo, busca gerar reflexões mais profundas sobre a história da humanidade. Nesse livro o filósofo aborda temas como metafísica, moral, religião, arte, literatura, amor, política e sociedade. O autor analisa os modismos de sua época e procura formar uma ligação entre o passado da humanidade (bárbaro) e a humanidade do século XIX (científica e religiosa), tentando, desta forma, encontrar soluções para o progresso do homem pós-moderno.

O Espaço TIM UFMG do Conhecimento fica na Praça da Liberdade. Funciona sempre as terças, quartas e sextas-feiras, de 11h às 16h (permanência até às 17h); quinta-feira de 11h às 21h (permanência até às 22h); sábados e domingos de 12h às 17h (permanência até às 18h). A entrada é franca.

Por Ana Carolina Nazareno e Rafaela Acar

Foto:Pedro Furtado / Coletivo Imaginário