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FAN

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Por Israel Junio Vasconcelos

23 jovens negros são mortos por dia no Brasil. Por ano, cerca de 30 mil pessoas negras com idade entre 15 e 29 anos são assassinadas. 92% dos homicídios cometidos no país atingem essa parcela da população e a cada 100 pessoas assassinadas, 71 são negras. Os dados são do Atlas da Violência 2017, pesquisa realizada pelo IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.

No dia 17 de outubro de 2017 foi realizada a 2ª edição do projeto “Pautas Silenciadas” no CRJ – Centro de Referência da Juventude – dentro da programação do FAN – Festival de Arte Negra 2017. Nesta edição o tema foi o Genocídio da Juventude Negra: Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar.

“Essa é a realidade que  a gente em hoje num jovem de periferia. Quantas mães ficam acordadas até a noite porque a gente está vindo de um cursinho pré-Enem, porque a gente foi se reunir na praça para jogar futebol, foi tocar um violão, foi tomar uma cerveja. A gente enxerga nesse tema a aflição de cada mãe. […] Eu acho que no Brasil, a juventude negra é vítima da violência. O Brasil, historicamente, tem o racismo introjetado. Sempre foi colocada pra gente a exclusão social. […] A polícia não tem pudor nenhum de tratar um jovem negro como suspeito. Uma polícia que não tem pudor nenhum de fazer o famoso ‘auto de resistência’ e dar um tiro antes de perguntar o que eu estou fazendo naquele local onde eu estou parado, onde eu estou me divertindo, onde eu estou conversando com alguém. Então, a gente é vítima desse racismo introjetado.” Black, integrante do CONJUVE – Conselho Nacional de Juventude.

Ouça mais sobre a discussão em:

 

Texto Patrick Ferreira
Fotografia Lorena Gabrielle


“A gente tá metendo o pé na porta e dizendo: “Estamos aqui, devemos ser respeitados e queremos ser vistos
”“. Afirma Carlandréia Ribeiro, curadora do Festival de Arte Negra de BH 2017.

O Festival de Arte negra de Belo Horizonte iniciou no último domingo (15), com um concerto da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral lírico. O FAN 2017 busca exaltar o protagonismo da mulher negra na sociedade. Mais de 100 atrações vão se apresentar em diferentes locais da cidade. A plateia estava cheia e entre os espectadores, estava Carlandréia Ribeiro, que está como curadora nesta edição do Festival, atuando na coordenação das peças teatrais do FAN. Em um bate-papo natural e produtivo, Carlandréia falou um pouco sobre o festival, a força da mulher negra e as peças teatrais que participarão do Festival de Arte Negra, leia:

 Para você, o que é Arte Negra?

R: Essa pergunta é até difícil de responder por que a arte negra é tão ampla, tão grandiosa, ela não se resume ao samba, ela não se resume ao tambor. A arte negra também é “Borg and Bass” como a gente vai ver daqui a pouco, a arte negra é escultura, é arquitetura, é tecnologia, é dança, é musica, enfim, é extremamente ampla, diversificada e rica, sobretudo rica.

Porque a escolha de peças como “Vaga Carne” de Grace Passô e quais os impactos que essas peças podem trazer para o público?

R: A Grace Passô é uma criadora negra que nós temos no Brasil que vem nos trazendo uma perspectiva sobre o que seria o teatro negro. Têm muito a ideia que o teatro negro ou a arte negra se apoia somente em uma ideia de tradição; mas a Grace com a dramaturgia dela, com a atuação, pois é uma atriz fabulosa, talvez eu a considere, hoje, a melhor atriz que nós temos no Brasil. A Grace traz pra gente esse olhar contemporâneo, esse olhar que penetra as relações sociais, familiares. Ela coloca isso de uma maneira extremamente contemporânea, com um olhar agudamente crítico sobre essas relações. Então, a escolha de “Vaga Carne”, é por ser um espetáculo que ela traz pra gente uma corporeidade, inesperada. Mais inesperada ainda são as vocalizações que ela traz. Tudo isso indica que Grace Passô é uma voz contemporânea do fazer artístico afro- brasileiro.

Qual a importância da representação negra no teatro?

R: Importantíssima, pois se olhamos a mídia brasileira, a representatividade é baixíssima e quando aparece é de uma maneira mais negativa. Sempre o negro em posição de subalternidade. A mídia de modo geral, coloca os negros sempre nesses lugares subalternos. Ou é o bandido, ou é a empregada (não desmerecendo essa profissão), ou é a mulher hiper sensualizada, que é uma coisa que objetifica o corpo negro em vários aspectos. Então a gente vê Lázaro Ramos, Taís Araújo, Grace Passô, já no cinema, sendo premiada… Quando a gente vê esse tipo de representação do negro na mídia, é extremamente importante porque positiva a nossa presença e isso pra criança, pro jovem, pra aquela pessoa que ainda está se descobrindo negra, é fundamental.

 Como foi para você, participar da curadoria do Festival de Arte Negra de BH?

R: Eu já tive várias experiências no FAN. Desde que ele nasceu em 1995, como espectadora; depois fui convidada a coordenar áreas do FAN, como mercado de culturas. Ao longo desses anos todos participei como coordenadora ou como artista. Na edição de 2015, por exemplo, participei com o espetáculo “Memórias de Bitita” que conta a vida e obra da escritora negra Carolina Maria de Jesus e neste ano eu tive a grata honra, estou me sentindo muito honrada e feliz de fazer a curadoria do FAN, ao lado de mulheres muito especiais como Black Josie, Caru, com a coordenação geral de Rosália Diogo. Estou feliz de estar nesse lugar e contribuir com esse festival que é de extrema importância. Muitos se perguntam por que existe o FAN. O FAN existe porque ainda tem racismo.  A partir do momento que esse país deixar de ser um país racista, excludente; como dizia Carolina Maria de Jesus; que coloca o negro no quarto de despejo da sociedade. A partir do momento que o protagonismo negro ocupar o lugar que ele merece, um povo que veio escravizado pra esse país, mas que civilizou esse país, que trouxe sua cultura. A gente espera que chegue um momento que essa cultura seja parte do Brasil, sem precisar da reafirmação o tempo todo, o quão importantes e belos nós somos.

Quando se fala do negro no Brasil, todos já pensam em lugares específicos como a Bahia, Rio de Janeiro e na verdade, o negro está presente do norte ao sul, não é verdade?

R: Estamos presentes no país inteiro, fomos colocados à margem. Primeiro pelo processo de escravização, depois nos anos pós-abolição. Fomos invisibilizados e hoje estamos aí botando a nossa cara no sol, mostrando nosso poder e essa edição onde elegemos a mulher como centro do festival, é de extrema importância, porque primeiro a gente referenda e reverencia àquelas que vieram antes de nós, nossas matriarcas, nossas Yabás, Yalodês, àquelas que sempre foram mantenedoras dos bens materiais, mas especialmente dos bens simbólicos da população afrodescendente. Também celebrar essa mulher contemporânea, como falei da Grace que representa muito isso do ponto de vista do teatro. Hoje temos mulheres que estão buscando conhecimento em universidades, que estão lecionando, ocupando espaços que até então nos foram negados e a gente tá metendo o pé na porta e dizendo: “Estamos aqui, devemos ser respeitados e queremos ser vistos”.

O Festival de Arte Negra de Belo Horizonte acontece 15 a 22 de outubro. Música, teatro, danças, cinema, exposições e oficinas serão apresentadas em diferentes pontos de BH. Para visualizar a programação completa do festival é só acessar o site www.fanbh.com.br.

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Texto Patrick Ferreira
Fotografia Lorena Gabrielle

Neste domingo (15), ocorreu o tradicional projeto “Concertos no Parque”, com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral lírico. O show que Belo Horizonte está acostumada a prestigiar teve uma levada diferente. Com regência de Silvio Viegas, a orquestra representou a ópera norte-americana “Porgy and Bess”.

A ópera conta a história de um casal negro que teve uma história de amor interrompida por Sporting, um malandro que seduz Bess após a morte de Crown, que é assassinado. A abertura do FAN uniu o útil ao agradável. Encantou o público com a música clássica, celebrando a raça negra.

Neste ano, o festival homenageia o protagonismo da mulher negra. Para a coordenadora do festival, Rosália Diogo, a edição busca evidenciar o talento da mulher negra: “A expectativa é que a gente consiga dar luz e visibilidade dentro da produção cultural; queremos amplificar os fazeres e as vozes das mulheres negras em BH e no mundo”.

Rosália Diogo | Foto: Lorena

O público esteve muito caloroso e interessado ao que via. Entre a plateia, estava a DJ que é formada em música erudita Black Josie que afirmou que arte negra é toda arte de matriz africana: “A gente misturou e modificou algumas culturas africanas com as brasileiras, isso é arte negra”. Muito empolgada, a produtora cultural Nic Omedes que estava como espectadora exaltou a organização do evento: “Estou impressionada com a organização de Rosália Diogo. É de arrepiar!”.

Dj Black Josie | Foto: Lorena

A obra “Porgy and Bess” traz uma mistura de ritmos como Gospel e Jazz com o Erudito. O diretor cênico, Fernando Bicudo acredita que a mistura de culturas fortalece a arte em todo o mundo e exemplifica: “Pablo Picasso em sua fase abstracionista, cubista, fez grandes obras depois de ter se inspirado em uma exposição de arte africana em Paris, com desenhos da cultura milenar africana”.

Fernando Bicudo | Foto: Lorena.

Em sua 9ª edição, o FAN, que celebra a mulher negra, trará a Belo Horizonte um valor que é muito para caber na palavra “arte”. Traz voz, oportunidades e conscientização social. Sem dúvidas, o festival veio para saudar o brilho forte da pérola negra e apertar o laço afro, unindo todos em um só grito de liberdade e resistência.

#FDS

SEXTA- FEIRA

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Foto: divulgação

Nos dias 27, 28 e 29 de novembro, o Cine Theatro Brasil recebe o espetáculo “A Tempestade”.

A obra se passa numa ilha remota, onde Próspero, duque de Milão por direito, planeja restaurar sua filha Miranda ao poder, utilizando-se de ilusão e manipulação. Próspero tem a seu serviço Caliban, um escravo em terra, homem adulto e disforme, e Ariel, o espírito servil e assexuado que pode se metamorfosear em ar ou fogo. Os poderes eruditos e mágicos de Próspero e Ariel combinam-se para invocar uma grande tempestade, visando assim atrair seu irmão Antônio, que lhe usurpou a posição de duque, e seu cúmplice, o rei Alonso de Nápoles, para a ilha. Lá, suas maquinações acabam por revelar a natureza vil de Antônio, provocando a redenção do rei, e o casamento de Miranda com o filho de Alonso, Ferdinando.

A Tempestade é uma história de vingança, amor, conspirações oportunistas, e também de reconciliações e perdão. “Temos A Tempestade nas mãos, e isso não é pouco. Trata-se de um dos textos mais importantes de Shakespeare e o que ele tem de mais atual é o fato de tratar do desejo”, comenta Celso Frateschi. “Tenho atração e encantamento por obras que traduzem o universo mítico, onírico e poético, como A Tempestade“, complementa o diretor Gabriel Villela.


Datas:

27/11/2015 – Sex às 21h

28/11/2015 – Sab às 21h

29/11/2015 – Dom às 20h

Local: Cine Theatro Brasil -Rua dos Carijós, 258 – Centro – Telefone:(31) 3201-5211 ou (31) 3243-1964

Valores:

Pateia 1:R$ 60,00 (inteira) | R$ 30,00 (meia)

Plateia 2:R$ 50,00 (inteira) | R$ 25,00 (meia)

Gal Costa

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Foto: divulgação

No dia 27 de novembro o Sesc Palladium recebe a cantora e compositora Gal Costa.

A cantora e compositora reconhecida nacionalmente pela sua voz encantadora apresenta o novo trabalho intitulado “Estratosférica”. Além de canções inéditas o público pode esperar uma retrospectiva dos seus grandes sucessos e releituras.

Show Gal Costa – Estratosférica

Hora: 21h

Local: Sesc Palladium

Ingressos:  Plateia I – R$200 (inteira) e R$100 (meia) / Plateia II – R$160 (inteira) e R$80 (meia) / Plateia III –

R$130(inteira) e R$65 (meia)

Grande Teatro do Sesc Palladium

Classificação: 14 anos

Duração: 90 minutos

  Forfun   

forfun

Foto: divulgação

Belo Horizonte recebe o show de despedida da banda Forfun, dia 27 de novembro no Chevrolet Hall.

Após 14 anos de carreira, o Forfun decidiu encerrar as atividades. pra celebrar essa transição e dar um merecido “até logo” a todo o público, a banda decidiu fazer uma pequena turnê de despedida passando por algumas capitais do Brasil.

 

Local: Chevrolet Hall

Endereço: Av. Nossa Senhora do Carmo, 230 – Savassi

Abertura da casa: 20:30

Horário do show: 22:00

Classificação: 16 anos (14 e 15 anos permitida a entrada acompanhados de pais ou responsável legal)

Valores:

PISTA LOTE 2: R$50

PISTA LOTE 3: R$60

PISTA LOTE 4: R$70

“Zeitgeist: Arte da Nova Berlim”

festa-carlos-capslock-imagem-destaquefoto: divulgação

O CCBB BH será tomado pelo underground techno dos clubes de Berlim na madrugada do dia 27 de novembro, com a festa Carlos Capslock que traz performances e projeções. Neste dia a exposição estará aberta até às 2:00, programe sua visita. Uma verdadeira imersão na cultura dos famosos clubes berlinenses.

A exposição “Zeitgeist: Arte da Nova Berlim”, de curadoria de Alfons Hug, apresenta a festa Carlos Capslock, inédita em Belo Horizonte.

Festa: a partir das 23h00 com capacidade máxima é de 300 pessoas.

Local: Centro Cultural Banco do Brasil

Endereço: Praça da Liberdade, 450 – Funcionários Belo Horizonte/MG

A entrada é por ordem de chegada.

Sujeito à lotação do espaço

Entrada permitida para maiores de 18 anos

SÁBADO

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Foto: divulgação

MARCOS & BELUTTI

No dia 28 de novembro o Chevrolet Hall recebe a dupla sertaneja Marcos e Belluti.

Com fãs espalhados por todo o Brasil, os músicos acumulam sucessos como os hits de sucesso “Será Que Vai Rolar”, “Dupla Solidão” e atualmente a música “Aquele 1%”.

Em show mais intimista, eles cantam sucessos como “Domingo de Manhã”, “Então Foge”, “I Love You” e “Irracional”.

Data: Sábado, dia 28 de novembro de 2015.

Horário: 22h.

Local:Chevrolet Hall – Belo Horizonte (MG)- Av. Nossa Senhora do Carmo, 230 – São Pedro

Ingressos: de R$ 30 a R$ 560.

Classificação etária: 14 e 15 anos: permitida a entrada (acompanhados dos pais ou

responsáveis legais).16 anos em diante: permitida a entrada (desacompanhados).

Abertura da casa: 1h30 antes do espetáculo.

Para mais informações no site Guia BH – https://www.guiabh.com.br/show/marcos-e-bellutti

“Relações Aparentes”

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Foto: divulgação

No dia 28 de novembro, sábado, o Palácio das Artes recebe a comédia “Relações Aparentes”, com Vera Fisher no elenco. A peça, uma das principais comédias de Alan Ayckbourn, marca o retorno de Vera Fisher aos palcos após 9 anos, e conta a história de Greg e Ginny, um casal que vive junto e tem a confiança abalada por uma suspeita de traição.

Uma série de mal-entendidos são usados para ironizar o mundo da alta classe média londrina tratando do rompimento dos cânones familiares com a traição entre casais, jamais se abstém da elegância e da inteligência em seu linguajar literário puro.Com direção de Ary Coslov e Edson Fieschi, o elenco conta ainda com Tato Gabus Mendes, Michel Blois e Anna Sophia Folch. A partir das 21h.

Relações Aparentes

Data: 28/11/2015 – Sáb às 21h

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro    Telefone: (31) 3236-7400

Ingressos:

Plateia I e II

R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada)

Plateia Superior

R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada)

Classificação etária: menores de 12 anos acompanhados dos pais.

Intervenção de Artes Visuais #sernegroé

Rafale-Boneco-fotodedivulgação

Foto: divulgação

Data: 28/11/2015 de 06h00 às 18h00

A intervenção #sernegroé, do artista plástico Rafael Boneco, propõe a realização de uma instalação interativa na qual um biombo, transformado pelo grafiti, e por tinta de quadro negro, se tornam espaço de escrita para o público negro. Este, provocado pela questão que dá nome à intervenção: ser negro é?, deixa ali seu registro num ato de interação e reflexão sobre uma questão que é tão cara para o orgulho e empoderamento negro.

Local: Parque Municipal – Avenida Afonso Pena, 1377

Espaço de Leitura + Árvore Baobá –  Árvore da Palavra – FANZINHO*

Data: 28/11 de 10h00 às 16h00

Local: Parque Municipal – Avenida Afonso Pena, 1377

Espaço destinado à leitura e interação *voltada para o público infantil.

 

Oficina construção da boneca Abayomi

Data: 28/11 ás 10h

Local: Parque Municipal – Avenida Afonso Pena, 1377

Construção da boneca Abayomi. A palavra abayomi tem origem iorubá, e costuma a ser uma boneca negra, significando aquele que traz, felicidade ou alegria. Bonecas de pano artesanais, muito simples, a partir de sobras de pano reaproveitadas, feitas apenas com nós, sem o uso de cola ou costura e com mínimo uso de ferramentas, de tamanho variando de 2 cm a 1,50 m, sempre negras.

Obs: A oficina não precisa de inscrições prévias.

Projeto: Pauta em Movimento Espetáculo Chica – Cia Étnica

Concepção e direção de Carmen Luz; Cia Étnica de Dança; Teatro Cacilda Becker, RJ; 21 a 31/05/2015

Foto: divulgação

Data: 28/11  as 19h00

Local: SESC – Grande Teatro – Rua Rio de Janeiro, 1046

A Companhia Étnica foi criada na cidade do Rio de Janeiro em 1994 por um desejo de intervenção na cena contemporânea da dança carioca: o de pôr em foco os sujeitos e objetos da diáspora africana. Suas criações traduzem, em forma singular, pesquisas e reflexões sobre a ancestralidade africana no Brasil e o multiculturalismo brasileiro.

A entrada pode ser mediante 1kg de alimento não perecível para o Mesa Brasil Sesc ou R$10. Os trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo têm 15% de desconto no valor da inteira. O espaço está sujeito a lotação.

Bazar do Projeto Aluga-se!

COMPRAS, VENDAS e TROCAS + EXPOSIÇÕES e INSTALAÇÕES

Sábado, 28 de novembro de 2015, das 9h às 18h30 e Domingo, 29 de novembro de 2015, das 10h às 14h.

Rua: Batista Figueiredo, 30 – Vila Paris, BH.

Oficinas:

DATA: 28 e 29/11

– 10:30h: Oficina de Caixinha de presentes – Rosângela Míriam

– 14:30h: Design Sistêmico, Empreend. e Coworking – Rosângela Míriam

– 16:00h: GAMES – Oportunidades e Desafios – Umbu Games

DOMINGO, 29/11

– 10:30h: Hortas Urbanas e Plantas Medicinais – Evandro A. Ferreira

– 12:30h: Oficina de Caixinha de presentes – Rosângela Míriam

INSCREVAM-SE em www.sympla.com.br/sagarana43!
DOMINGO

Encontro de Blocos

Encontro dos Blocos Afoxé Banderê, Bloco baianas Ozadas, Bloco Afro Magia negra, Bloco Afro fala Tambor e as Sambadeiras, Bloco Oficina Tambolê e Bloco Afro llê Aiyê

Local: Praça da estação

Horário: 16h00

Warley Henrique – “Pra quem não me conhece”.

Nesta edição do 8º FAN, você vai conferir Warley Henrique com o show “Pra quem não me conhece”. Ele traz experiências inéditas na música instrumental nos mais diversos gêneros. 29/11, às 18h – Teatro Marília.

Local: Av. Alfredo Balena, 586- Santa Efigênia

 

Por Amanda Aparecida

Foto destaque : Gael Benítez

O Festival de Arte Negra – FAN chega a sua 8ª edição. Entre 25 e 29 de novembro, a cidade recebe oficinas, palestras, mostras, shows e exposições. Com uma bela programação o festival apresenta uma lista seleta de filmes que são assinados por talentosos cineastas negros. Não perca essa bela mostra de arte negra em forma de cinematografia.

Programação da mostra de cinema do FAN 2015

Dia: 25/11/15
• Viva Riva – Local: midiateca/ Praça da Liberdade

Em um país problemático onde tudo está à venda, Riva tem o que todos querem. Sendo um homem com muito carisma e ambição, tenta colocar as mãos no que todos desejam: petróleo. Onde até a igreja é capaz de tudo para conseguir o que quer, Riva terá que agir sem se apaixonar por uma mulher que pertence a outro homem.

• Mostra Kilimanjaro de Cinema Africano – Local: Sesc Palladium

Dia 27: Barcelona ou A Morte
Dia 28: A Pequena Vendedora De Sol
Amor, Sexo e Mobilete.
Dia 29: Angano, Angano – Contos de Madagascar
Exame de Estado
Entrada gratuita, sujeito a lotação

• FAN Indica
Horário: 10h00
Local: Memorial Vale – Midiateca – Praça da Liberdade

Exibição de filmes e documentários com temática Afro.

• Cinema Afro – brasileiro
Horário: 19h30
Local: Centro de Referência da Moda – Rua da Bahia, 1146.

Chico Rei em Movimento – De André Sobral/13’
Chico Rei – Mulheres – de André Sobral/ 3’
Aya de Yopougon (França 2011). De Clément Oubrerie, Marguerite Abouet. Animação em cores/ 84’.

• Cinema Afro – brasileiro – FANZINHO*
Horário: 09h00/ 14h00
Local: Centro de Referência da Moda – Rua da Bahia, 1146.

Chico Rei em Movimento – De André Sobral/13’
Chico Rei – Congado –De André Sobral /3’
Aya de Yopougon (França 2011). De Clément Oubrerie, Marguerite Abouet. Animação em cores/84’.
https://www.youtube.com/watch?v=7ncetcWlwGc

*Atividade voltada para o público infantil.

• Cinema Afro – brasileiro
Horário: 19h10

Local: Memorial da Vale – Casa da Ópera – Praça da Liberdade

Em um país problemático onde tudo está à venda, Riva tem o que todos querem. Sendo um homem com muito carisma e ambição, tenta colocar as mãos no que todos.

Viva Riva! (Bélgica, França, República Democrática do Congo 2010). De Djo Tunda Wa Munga. Drama em cores/98’.

• Cinema Afro – brasileiro
Horário: 14h00
Local: Memorial da Vale – Casa da Ópera – Praça da Liberdade

A vida, a obra e a ação política do poeta Aimé Césaire mostrando ao público a sua querida Martinica.

L’Île veilleuse (França 2006). De Euzhan Palcy. Documentário em cores/55’.

• Cinema Afro – brasileiro
Horário: 18h00
Local: Memorial da Vale – Casa da Ópera – Praça da Liberdade

Como encontrar “a força de olhar o amanhã” frente às desilusões da descolonização, aos declínios da negritude, às derrotas do terceiro-mundismo, à “doença do desenvolvimento” e à crise planetária?

La Force de regarder demain (França 2006). De Euzhan Palcy. Documentário em cores/52’.

Por Ana Paula Tinoco
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