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Desafio mobilizou estudantes de escolas técnicas e universidades a desenvolverem o projeto de uma ponte

Por Keven Souza

Participando da competição pela primeira vez, Esther Reis Rodrigues e Paulo Henrique dos Santos Pinto formaram a dupla que demonstrou melhor expertise em aplicar conhecimentos técnicos ao desafio e se tornaram os vencedores do concurso “A ponte”, sediado pelo Minascon em novembro deste ano. O prêmio para o primeiro lugar era de R$2,5 mil e ambos o levaram para casa. 

O concurso é uma das ações promovidas pelo Minascon, conhecido como maior evento do setor produtivo de construção mineira, realizado pelo Sistema FIEMG e Sebrae Minas, que acontece anualmente há cerca de quinze anos. Sua proposta é abrir um espaço de competição entre estudantes a partir da elaboração de pontes construídas apenas com palitos de picolé e cola branca. 

O objetivo foi testar como cada estrutura se comportava diante de uma carga de peso, avaliado por uma banca de jurados que analisava a resistência da ponte. Venceu o desafio a dupla que aplicou os devidos conhecimentos e teorias para manter a estrutura firme acerca da submissão da maior carga. Nesta edição, participaram alunos dos cursos técnicos ligados a edificações e cursos de graduação, como Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil, Mecânica e de Produção. 

“A situação que o concurso traz representa em escala reduzida uma situação real. Os alunos aprendem na teoria todos os mecanismos de forças, tensões e resistências em situações hipotéticas, no desafio eles colocaram tudo em prática, aliando com as variantes reais e peculiaridades da situação”, diz o professor e doutor em Engenharia de Estruturas, Vinnicius Dordenoni Pizzol, sobre a importância do concurso. 

Esther e Paulo, estudantes do oitavo período de Engenharia Elétrica do UniBh, tiveram a oportunidade de estimular a criatividade e construir um projeto impactante que lhes trouxe o título de vencedores, uma ponte que segurou 50 quilos antes de romper. “Foi  um dia e meio para nos prepararmos. Usamos conhecimentos adquiridos em algumas matérias do ciclo básico do curso de Engenharia, como apoios, vigas, treliças e afins. Embora tivéssemos fortes concorrentes, tínhamos um bom projeto”, explica a estudante e vencedora, Esther Reis, sobre a estrutura desenvolvida. 

De acordo com a aluna, o fato de terem ganhado a competição vai muito além do engajamento da dupla. Ela afirma que o esforço por parte da academia para que chegassem ao primeiro lugar, foi um trabalho adjacente e imprescindível para a vitória. “Nos dias que antecederam o início do desafio, conversamos com alguns professores da área, que validaram e refutaram algumas de nossas ideias, sem o apoio deles, não teríamos conseguido! E claro, ficamos super felizes de podermos contar com o suporte e a torcida da coordenadora, e de todo o corpo docente”, diz Esther. 

Além da dedicação dos docentes, o curso de Engenharia Elétrica tem estimulado competências ímpares para proporcionar o sucesso profissional dos alunos. É o que salienta o estudante e vencedor, Paulo Henrique. “O meu curso tem me preparado para o mercado, trazendo desafios reais das empresas e todo esse conhecimento acadêmico foi primordial para elaboração de um projeto consistente, como foi a nossa ponte. E consequentemente isso colaborou para que atingissemos o primeiro lugar”, comenta.   

Paulo já participou e venceu outras competições, mas declara que foi instigante fazer parte do Minascon, já que sua dupla não era familiarizada com as áreas de edificações. “Eu e Esther, fizemos um ótimo trabalho em equipe, trabalhando em sintonia. Foi desafiador, pois não é o nosso campo de atuação e estávamos ali concorrendo com pessoas talentosas de muito potencial, embora tínhamos convicção do primeiro lugar e estávamos bem preparados”, ressalta o estudante.   

É por meio de ações como estas que os alunos possuem a chance de entrar cada vez mais preparados no mercado mediante a práticas que fogem da sala de aula. Para Vinnicius Dordenoni Pizzol, professor que acompanhou de perto a trajetória dos estudantes, concursos como “A ponte” são essenciais para munir os alunos de confiança e autonomia profissional. 

“Todo desafio agrega aos participantes vários diferenciais que se sobressaem em situações onde confiança, inovação, habilidades e superação devem ser peças fundamentais para o tão disputado mercado. E Paulo e Esther são destaques em várias premiações, desempenhando papel de referência que com toda certeza será levado para a área de atuação”, explica. 

Com o prêmio em mãos, a dupla pretende dividi-lo e usá-lo em projetos individuais. “Pretendo investir em um curso de inglês ou de capacitação”, declarou Esther. “Pretendo viajar, recarregar minhas energias”, completou Paulo. 

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Promover a empregabilidade no setor econômico, desenvolver a autonomia produtiva e ampliar o network. São estes os pontos-chaves para o Centro Universitário Una e a FIEMG (Federação das Indústrias de Minas Gerais) se unirem, e atuarem na contramão da pouca qualificação profissional na indústria, comércio e serviços. Uma parceria de vital importância para Minas Gerais e o setor produtivo do país. 

Se antes entrar em uma universidade ou se formar em um curso superior era sinônimo de sucesso, no cenário atual é preciso ir além do diploma para ser de fato um bom profissional. É necessário, hoje, ser um indivíduo cada vez mais comprometido, capaz de operar em diferentes âmbitos ocupacionais com a expertise de acompanhar e evoluir de acordo com as necessidades do mercado. Ciente disso, a união entre as instituições foi firmada em fevereiro de 2020, tendo foco na experiência prática e como prioridade a abertura de trabalhos em conjunto para a capacitação de universitários e cidadãos do estado que anseiam ser atuantes no seu próprio futuro. Para conter assim, o abismo da desqualificação e ensejar a formação efetiva.  

“A parceria entre a FIEMG e a Una é uma grande realização. Não para as entidades envolvidas, mas para os alunos que são os grandes beneficiados deste encontro de forças. A união entre mercado e a academia proporciona a eles uma qualificação e preparo ainda maior, além de gerar oportunidades únicas em diversas áreas de conhecimento”, diz Pedro Costa, assessor da Presidência da FIEMG. 

Desde o início, a parceria tem sido um sucesso. Nesses quase dois anos de união contam com ações em conjunto que dão oportunidades para os alunos evidenciarem o saber teórico à prática na promoção de projetos que experienciam habilidades diversificadas, como as soft skills (habilidades comportamentais) e as hard skills (habilidades técnicas). Entre as principais ações estão o Programa Indústria Jovem que promove novas soluções para produtos e serviços, formação de competitividade e mão de obra especializada para atender a indústria. 

A partir do programa, os estudantes têm acesso a uma Landing Page com ofertas de estágios, um projeto trainee que aproxima os melhores alunos de grandes indústrias, estágios avançados em todas as áreas de atuação do sistema da Federação, UCs Duais na grade curricular e um espaço para docentes da Una nas Câmaras e Conselhos da FIEMG. Além disso, podem se conectar aos laboratórios da Fundação de Ensino SESI e SENAI, que são amplamente modernos, prontos para abrigar ideias criativas, soluções de problemas e criação de projetos inovadores. 

De acordo com a diretora de Marketing da Una regional MG/GO/RJ, Marina Guedes Marques, essas ações em conjunto são importantes para tornar a jornada acadêmica dos alunos(as) mais produtiva e promover por meio dela a empregabilidade e a competitividade. “É a oportunidade dos nossos alunos e alunas colocarem em prática os conhecimentos adquiridos em aula, vivenciando situações reais e propondo soluções para os desafios da indústria mineira”, afirma. 

Segundo a diretora, a Una estar ao lado da FIEMG significa não só pensar, e articular, a favor do sucesso profissional dos alunos, como também demonstra a mestria de estar à frente do mercado enquanto academia disruptiva. “A Una se destaca na qualidade do ensino e na proximidade com o mercado, firmando parcerias e projetos inovadores que corroboram para o sucesso profissional dos nossos alunos e alunas”, explica Marina. 

Para a estudante Samira Canaan, que está cursando o segundo período de Moda, a união entre universidade e indústria tem surtido efeito positivo para alavancar sua carreira de forma significativa. “Com a parceria consigo ter uma visão mais ampla sobre como as coisas funcionam e assim correr atrás daquilo que vem agregar a minha trajetória profissional. Tenho tido mais conhecimento e ‘maldade’ sobre o mercado, e com toda certeza isso faz sentido pra mim, me ajuda a alavancar minha carreira”, comenta.

A estudante participou da 26ª edição do Minas Trend, maior salão de negócios da moda da América Latina, promovido pela FIEMG, cobrindo as redes sociais do evento, ela explica que atuar no Minas Trend permitiu ter uma percepção macro sobre o setor têxtil, além de enriquecer ainda mais o seu portfólio. “Confesso que foi uma surpresa poder fazer parte da equipe técnica do Minas Trend, estando ainda no segundo período do curso. Essa oportunidade me deu uma visão ampla sobre como funciona um evento de moda e como se portar diante das marcas. Foi maravilhoso!”, afirma Samira.