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Fotografia

Parte da coleção pessoal de discos de vinil de Gustavo Heringer.

Entre um ensaio e outro, o fotógrafo Gustavo Heringer, 29, divide o seu tempo com um hobby clássico que começou recentemente: colecionar discos de vinil. Amante da música, iniciou sua coleção em 2013, quando ganhou de sua esposa um exemplar do Rolling Stones Play Chuck Berry (2010). Desde então, não parou mais e atualmente possui cerca de 50 títulos em sua coleção, grande parte, do rock internacional. Entre David Bowie, ACDC, Yes, Led Zeppelin, ZZ Top, Queen, Jethro Tull, Beatles e outros clássicos do rock, há uma coleção, em particular, que Heringer busca completar, o trabalho realizado pelo Pink Floyd: a banda britânica que surgiu no final da década de 1960 trazendo um rock singularmente psicodélico e com melodias marcadas pela progressão sonora de baixo, guitarra, bateria e sintetizadores.

Disco do Rolling Stones Play Chuck Berry, 2010, primeiro disco da coleção de Gustavo Heringer.
Disco: The Rolling Stones Play Chuck Berry, 2010, primeiro disco da coleção de Gustavo Heringer.

Sua paixão pela banda surgiu ainda em 2002, em uma viagem com amigos. O destino era certo: Belo Horizonte a São Paulo. No carro, a rádio mal pegava e o único CD que estava presente era um Pink Floyd, mais precisamente, The Division Bell (1994) que tocou “infinitamente”, tanto no trajeto de ida quanto na volta para a capital. Depois dessa viagem, o universo do rock mudou para  Heringer. “Quando gosto de um novo artista, busco saber tudo sobre ele.

Disco The Division Bell, Pink Floyd, 1994
Disco The Division Bell, Pink Floyd, 1994

Depois dessa viagem, com meus 18 anos, comecei a pesquisar tudo o que podia sobre a banda. Another Brick on The Wall (música do disco The Wall, de 1979) já era conhecida por todo mundo. Depois de The Division Bell, fui conhecer trabalhos mais antigos como Animals (1977), The Dark Side of The Moon (1973) e Atom Heart Mother (1970) que se tornaram os quatro mais significativos pra mim”, completou o fotógrafo mostrando cada um dos quatro discos em vinil que já possui em sua coleção.

Gustavo Heringer mostra os ingressos e o pôster do show de David Gilmour, realizado no Royal Albert Hall (durante sua lua de mel) em setembro de 2015. Realização de um sonho.
Gustavo Heringer mostra os ingressos e o pôster do show de David Gilmour, realizado no Royal Albert Hall (durante sua lua de mel) em setembro de 2015. Realização de um sonho.

Assim como outros fãs, sempre existe a expectativa de poder ver e assistir aos ídolos, alguma vez na vida e ao vivo. Não foi diferente com ele. Gustavo conta que por ter começado a se interessar pelo Pink Floyd através de um dos trabalhos mais recentes da banda, ele teve a tendência de admirar mais da fase em que David Gilmour (guitarrista e compositor) esteve à frente da banda, no lugar de Roger Waters (baixista e compositor), que saiu do Pink Floyd em 1985. No ano de 2015, enfim o sonho se realizou. “Foi totalmente por acaso. Estava em Londres, passando minha lua de mel com minha esposa, Flávia. Chegamos no dia 24 de setembro e já sabia do show de David Gilmour no Royal Albert Hall e já sabia, também, que não haviam ingressos disponíveis na internet. No dia 25, sem nenhuma pretensão, saímos de manhã e fomos até o local do show para ver o icônico santuário do rock britânico. Por sorte, alguns ingressos estavam sendo vendidos na bilheteria. Foi começar a pagar os ingressos que não segurei a emoção. Estar naquele lugar, na minha lua de mel com a Flávia e poder assistir ao Gilmour ao vivo, era um sonho. Enquanto preenchia os ingressos, minha mão só tremia. Acabei escrevendo o nome da minha cidade de Bolo Horizonte”, relata mostrando os ingressos que estão emoldurados com o pôster do show que ficam na parede de seu escritório.

Royal Albert Hall/Arquivo Pessoal
25 de setembro de 2015. Show de David Gilmour no Royal Albert Hall, em Londres. Gustavo aproveitou sua lua de mel para realizar outro sonho de sua vida. Fotografia: Gustavo Heringer/Arquivo Pessoal

Após onze anos de espera, Gustavo conseguiu realizar outro sonho proporcionado pela cultura do rock. Depois de voltar de sua lua de mel, ter assistido ao show de David Gilmour no Royal Albert Hall, ter ido em um segundo show do cantor que teve em São Paulo, o ano de 2016 foi tão especial quanto o anterior: conseguiu adquirir para a sua coleção de vinil um exemplar, daquele que foi o disco responsável por toda a admiração do rock e da banda Pink Floyd, o The Division Bell (foi reproduzido durante toda a entrevista).

Grande Aquisição
Capa do disco The Division Bell, Pink Floyd, 1994. O grande divisor para a história de Gustavo Heringer no universo do Rock.

Reportagem e Fotografias: Lucas D’Ambrosio

Turista atravessa de uma margem a outro o Rio São Francisco a pé nas cidades de Pirapora e Buritizeiro.

O Núcleo de Convergência de Mídias (NuC), em comemoração ao Dia da Fotografia, 19 de agosto, apresenta a mostra Fragmentos de um encontro com o Velho Chico, de Jaqueline Dias. A exposição retrata os ribeirinho e pescadores das cidades de Januária e Pirapora, norte do estado de Minas Gerais, em meio a seca do rio São Francisco que começou em 2014, a pior em cem anos. A imersão nessa realidade possibilitou a autora o encontro com a população local, sua relação com rio e com a terra, a sobrevivência.

A mostra fotográfica está em cartaz no Hall de entrada do Campus Liberdade, a partir desta quarta-feira, 19, e vai até  26 de Agosto. A exposição pode ser visitada das 10h às 22h. Jaqueline Dias nasceu em Ouro preto (MG), é fotógrafa formada em Arte Contemporânea e graduada em Cinema, pelo ICA/UNA. O trabalho foi orientado pela professora Nelma Costa.  

O Memorial Minas Gerais – Vale está promovendo a exposição Foco in Cena, do fotógrafo mineiro Guto Muniz, considerado um dos maiores nomes da fotografia de Minas Gerais. O Gerente do Memorial, Wagner Tameirão destacou a importância do artista que está completando 25 de carreira. “O Guto é um fotógrafo referência da arte cênica mineira”, afirma.

A exposição é composta por um acervo de 120 fotografias, impressas e em monitores digitais que estão em exibição no café do memorial. Tameirão falou ainda sobre a relevância da exposição para o público em geral e principalmente para o público ligado às artes cênicas. “O trabalho dele se tornou uma fonte de pesquisa, afinal são mais de 1000 trabalhos registrados em mais de 20 anos de carreira”, destaca o gerente.

O fotógrafo está lançando também um site que irá ao ar no dia 19 deste mês, onde a ideia é tornar público todo o seu trabalho, e servir como um espaço para pesquisas, uma vez que conta com fichas técnicas de cada trabalho.

O Memorial Minas Gerais – Vale fica na Praça da Liberdade no prédio onde funcionava a Secretaria da Fazenda. O acervo estará exposto até o dia 30 de novembro e a visitação é gratuita.

Texto: Marcelo Fraga

Foto: Hemerson Morais

A exposição “Imagens do conhecimento” está em cartaz no Espaço TIM UFMG do Conhecimento, reunindo fotografias, gráficos, mapas, imagens microscópicas, entre outras imagens digitais. O material da exposição foi cedido por pesquisadores de diversas áreas, professores, alunos e funcionários da UFMG, ao Centro de Comunicação da Universidade (CEDECOM).

Exposição “Imagens do Conhecimento”

A curadora da exposição, Verona Campos Sagantini, professora do curso de Museologia da UFMG, explica que a proposta da exposição é possibilitar ao visitante uma experiência que abra as percepções para pensar, problematizar e questionar o conhecimento cientifico. “É o caráter da divulgação científica, para que as pessoas possam conhecer mais da produção do conhecimento que acontece dentro da universidade, o que os pesquisadores pensam, imaginam, propõem”, explica a curadora.

Verona Campos Sagantini / Curadora da exposição

A exposição faz parte do projeto  “Imagens do Conhecimento”, que tem como objetivo propiciar uma experiência interativa para que os visitantes aprofundem seus conhecimentos a respeito de tratamento imagético. “A exposição é um dos produtos de um projeto com o mesmo nome e foi pensada para acontecer aqui no Espaço do Conhecimento que é um museu universitário e um espaço privilegiado”, conclui Verona Campos.

O Espaço TIM UFMG recebe a exposição até o dia 24 de junho, os horários de visitação são de terça a domingo das 10 às 17 horas, sendo que, as quintas, o horário se estende até 21 horas.

por: Heberth Zschaber

Foto: João Vitor Fernandes

O fotografo e professor Thiago Theófhilo, conhecido como Thiago Théo, está em cartaz na Casa Una, com sua primeira exposição “Recortes Atemporais”. A exposição revela imagens de três ensaios produzidos em 2011, possui a presença das mulheres na intensidade de sua sensibilidade, sensualidade e força. A exposição está sendo exibida entre os dias 10 de Março e 05 de Abril, de segunda a sexta-feira, das 14 às 22 horas.

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Imagens sensuais marcam o trabalho de Thiago Theo

Em cada trabalho, todas as mulheres envolvidas mostram seu lado feminino intensamente. Desta forma o fotógrafo contempla a beleza e delicadeza das mulheres envolvidas na mesma expectativa de um apreciador. As performances criadas por estas mulheres: Cacá Zech, Cibele Maia, Letícia Castilho, Marcelle Louzada, Naiara Beleza e Paloma Parentoni, apresentam nesta exposição e dão continuidade a sua pesquisa, formando nos expectadores memórias duradouras, unindo a exposição ao momento ao vivo.

Thiago Théo iniciou a carreira de fotografo aos 17 anos, com apoio dos pais, também fotógrafos. Marcos e Solange Theóphilo. Em sua primeira exposição ele revela “Estou tendo um feedback muito interessante, quis expor minhas fotos não nas paredes e sim no centro da sala, de forma pode perceber que trouxe o público para dentro da arte” declara Thiago. As fotografias que procuram trazer as mulheres de forma performática, apresentam um recorte específico trazendo a tona, toda sua particularidade.” A mulher me traz um sentimento muito poderoso, ao mesmo tempo que elas se esforçam para ser bonitas têm que ser fortes” conclui Thiago.

Por Anelisa Ribeiro e Bruno Coelho

Fotos: Felipe Bueno

Já dizia o filósofo Nietzsche, “o homem é o único animal que ri”, e é justamente o riso o tema do mês de agosto na Casa UNA de Cultura. Um dos destaques da programação é a mostra “Riso em cena” que destaca o trabalho de artistas brasieliros e estrangeiros. A exposição leva a assinatura do fotógrafo Daniel Protzner que reuniu 20 imagens enaltecem o riso.

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Protzner trabalha, há 11 anos, na cobertura de espetáculos e eventos ligados às artes cênicas, entre eles o Festival Internacional de Teatro Palco e Rua de Belo Horizonte (FIT-BH), o Feto – Festival Estudantil de Teatro, o Aporta – Encontro Estudantil de Artes Cênicas e o Festival de Artes Cênicas de João Monlevade.

A exposição “Riso em cena” fica em cartaz até o dia 31 de agosto e pode ser vista de de segunda a sexta, das 14h às 22h, e aos sábados, das 10h às 13h. Entrada é franca. A Casa UNA fica na Rua Aimóres, 1451, Lourdes e para mais informações acesse o site www.casauna.com.br

Por: Bárbara de Andrade

Fotos: Jéssica Moreira