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Cada vez mais distraídas com seus gadgets, muitas vezes, as pessoas não notam no que está ao seu lado. O modo como as pessoas se desligam do mundo real chamou a atenção do fotógrafo inglês Babycakes Romero, que começou a registrar pela lente de sua câmera esse cotidiano.

Inspirado no trabalho do fotógrafo, o Jornal Contramão também realizou um ensaio fotográfico, mostrando a relação dos belo-horizontinos com seus smartphones.

Hoje, aquela boa ‘prosa’ que as pessoas não dispensavam em um café da manhã, pode estar sendo substituída pelas mensagens instantâneas. Com a popularização dos smartphones, os aplicativos e as redes sociais móveis se tornaram praticamente indispensáveis para a vida dos usuários e ofereceram as pessoas novos recursos de comunicação.

Com esses novos recursos, a conversa ‘olho no olho’ morreu?

Para o estudante de Publicidade e Propaganda, Leonardo Silva, de 19 anos. As pessoas estão menos dinamizadas. “Muitas conversas, até mesmo em família, são ignoradas por uma pessoa que se encontra online, mas ainda existe a conversa frente a frente”.

Já Valéria Alves, Babá, 21 anos, diz que a conversa ‘olho no olho’ morreu sim. “Está muito a desejar. As pessoas não conversam como antes. Tudo é celular! Celular e celular”, enfoca.

Em uma conversa face a face, Suzana Cohen, Publicitaria, mestre em Linguística e fundadora do Über Trends, diz que as pessoas passam muito tempo “vidradas” na tela do celular, porque o mesmo se tornou um dispositivo que converge diversas tecnologias em um único ambiente. “A todo momento e a todo instante você é convidado a tirar o celular do bolso para executar alguma ação, e pode ser que você pegue o celular várias vezes ao dia e cada vez que você pegou ele foi com um objetivo diferente”, contextualiza Cohen.

 

Texto: Victor Barboza

Fotos: Yuran Khan

 

Dídimo Paiva, 87 anos, Jornalista aposentado.

A cidade de Belo Horizonte foi a primeira capital a participar do projeto “Moradores”, da agência Nitro, que consiste em captar a história das cidades a partir dos relatos de seus habitantes.
Na última semana, a Praça Sete e a Praça da Savassi receberam uma tenda estúdio, onde as histórias eram contadas. Hoje, quarta feira (8), foi dia da Praça da Liberdade acolher o projeto.

Com todos os idealizadores nascidos em Minas, o projeto teve seu início na cidade de Tiradentes, “de lá, vimos que é universal e que cabe em qualquer cidade este movimento”, explica o fotógrafo e um dos idealizadores de “Moradores”, Bruno Magalhães, 38.

Seis cidades históricas do interior de Minas, Paraty (RJ), Juazeiro (BA), e Petrolina (PE), já foram palco para o projeto. Diante da estreia em uma capital, uma nova proposta para a captação de personagens foi feita: “fizemos uma campanha na internet para as pessoas indicarem personagens de Belo Horizonte, foi bem legal, nós começamos o projeto com quase 200 personagens indicados.”, destaca Magalhães.

Vir para Belo Horizonte era um desafio para os idealizadores, o fato de ser uma grande metrópole trouxe a preocupação da receptividade das pessoas à proposta. O desafio foi aceito e a resposta foi positiva. A primeira etapa do projeto, ou seja, a coleta de dados, contou com a participação de diversas pessoas dispostas a dar o seu depoimento sobre a cidade, o que enriqueceu as etapas seguintes, como relata Magalhães: “O segundo momento é voltar para este lugar onde o patrimônio histórico é imponente, já reconhecido. Fazemos uma grande exposição multimídia: de fotografias em grande formato. Em BH, 14 personagens serão impressos em grande formato. Um filme também é projetado, com os materiais coletados durante o processo. O terceiro momento é o varal fotográfico, voltamos onde o conteúdo foi produzido e trazemos uma cópia fotográfica de todos os personagens participantes do projeto”.

A exposição acontecerá na Alameda da Praça da Liberdade e terá seu início no dia 21 deste mês, terça-feira, às 19h. Entrada gratuita.

Texto e imagens: Bruna Dias e Raphael Duarte

A exposição “Poética de uma cidade” por Câncio de Oliveira, que está aberta ao público no Memorial Vale desde 08 de maio até 31 de julho, traz fotografias, algumas em preto e branco, de uma Belo Horizonte desconhecida para a juventude atual. Na década de 1950, época em que algumas das fotografias de Câncio a população da Capital não passava dos 352.724 habitantes, número consideravelmente inferior aos 2.375.151 atuais.

O aposentado, Domingos Trece, 91, testemunhou as transformações ocorridas na cidade e as avalia como positivas. “Para uma cidade relativamente grande, é uma beleza. É o que nós precisamos, porque quanto mais cresce, mais oportunidade tem para o povo”, acredita. O aposentado ainda não foi à exposição, mas se recorda de como era BH no anos 1950, das árvores que tomavam conta da avenida Afonso Pena, mas ainda vê beleza na capital mineira. “O ritmo de vida era diferente. Eu trabalhava muito, mas nas horas vagas frequentava cinemas, teatros e até algumas festas. Mas BH ainda tem uma paisagem linda, linda de morrer, quem mora aqui é um privilegiado da natureza”, defende Domingos Trece. Mas quando o aposentado avalia as pessoas dos dias atuais, o tom muda. “O povo mudou pra pior, as pessoas estão maios atrevidas, mais desastrosas”

Senhor Domingos Trece, 91, aprecia a tarde na Praça da Liberdade.

Contudo, a região da Praça da Liberdade permaneceu com as fachadas dos prédios antigos, jardins que realça a permanência de um estilo do passado. Sobre isso, o estudante de arquitetura João Gustavo, 22, relata que do ponto de vista técnico as reformas das edificações tem sido muito bem executadas, com restauro das fachadas, das esquadrias, modificações dos espaços para adequação aos novos usos propostos.

Porém, ele faz uma análise da ocupação desses espaços. “Eu ainda ressaltaria que a decisão de retirar da praça os órgãos públicos que ela antes abrigava também foi muito criticada (pelo menos entre os arquitetos e urbanistas). A ideia de ter um espaço tão privilegiado economicamente, cultural e socialmente ocupado por repartições públicas não é muito atraente, a princípio, mas a quantidade de servidores públicos e da população que utilizava a praça como centro de serviços injetava público e consumo na região do Centro, Savassi e adjacências”, critica.

Por Ana Carolina Vitorino e Gabriel Amorim

Fotos: Ana Carolina Vitorino

No mês de agosto o tema da Casa UNA de Cultura é “O riso”, e mesmo com o mês acabando os eventos artísticos e culturais não param.

A exposição “Riso em cena”, de Daniel Protzner, continua em cartaz até o dia 31 de agosto, de segunda a sexta das 14h às 22h e aos sábados de 10h às 13h. Para saber mais sobre o artista e a exposição confira a matéria no site do “Contramão”:

https://contramao.una.br/?p=6029

E, para fechar o mês, no dia 31 o professor da PUC-MG, da Fundação Dom Cabral e programador Cultural da Casa UNA, Guaracy Araújo vai ministrar a palestra “O riso contra o poder”. “A idéia é fazer uma palestra bem divertida e engraçada”, adianta Araújo. A palestra tem limite de 50 vagas e a entrada é franca.

Para mais informações sobre a programação do mês na Casa UNA de Cultura acesse: https://www.casauna.com.br/

Por: Bárbara de Andrade

Foto:Jéssica Moreira

Polaroid.O nome já figura em destaque no mundo da fotografia. As fotos instantâneas figuram como peças pop no imaginário popular de diversas gerações. Imagine então o impacto se essas fotos polaróides fossem gigantes?

A Embaixada da Espanha no Brasil, o Instituto Cervantes em Belo Horizonte e a
Fundação Clóvis Salgado, juntos trazem, pela primeira vez na capital, a exposição de fotografias “50×60 Polaroid Gigante”. As obras são de dez fotógrafos espanhóis entre 1992 a 1994, foram obtidas, a partir de uma das cinco câmeras Polaroid Gigante existentes no mundo. As fotografias têm estilos bem distintos e deixa por conta do visitante a interpretação.

O público visitante orgulha a Fundação Clóvis Salgado, a gerente de Artes Visuais Fabíola Moulin, afirma. “Todos os dias tem um grande número de visitação de escolas e existe, também, um grande número de público espontâneo, dia de semana o número aproximado é de 100 pessoas por dia e, nos finais de semana, chegam até a 300. Observamos e talvez seja uma exposição record.”

A Polaroid Gigante apresenta obras inéditas no país. “gosto de destacar a importância da circulação de acervo. Também as discussões da fotografia contemporânea. É ainda a oportunidade de ver fotografias que apresentam um modo diferente, pouco usual em outras exposições”, explica Fabíola Moulin.

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A estudante Gabriela Abrantes esteve na exposição e contou suas impressões: “achei instigante. Tentei entender o significado de todas as fotografias, e acredito que cada visitante interpreta de uma forma, justamente por não estar descrito o
que significa cada uma. As fotos são bonitas e diferentes”. “Estou tentando criar o hábito de ir exposições, porque acho importante”, revela a estudante.

Para os interessados em visitar “50×60 Polaroid Gigante”, a exposição permanece até o dia 12 de junho no Centro de Arte Contemporânea e Fotografia, na Avenida Afonso Pena, 737, Centro. Horários de terça a sábado das 9h30 às 21h; domingo das 16h às 21h. A entrada é franca.

Veja o nosso vídeo sobre a exposição:


A exposição faz parte de um calendário de eventos culturais que serão promovidos pelo Instituto Cervantes, FMC/PBH, FCS e Usiminas Belas Artes ao longo do ano. A próxima exposição será “1911-2011 Arte Brasileira”, uma comemoração dos cem anos da arte brasileira. Acontecerá a partir do dia 4 de julho e reunirá escultura, pinturas e fotografias, entre outras obras. Fique ligado na programação pelo site da Fundação Clóvis Salgado.

Por: Andressa Silva/ Marcos Oliveira
Vídeo: Edição e imagens: Vanessa C.O.g
Produção: Andressa Silva

A exposição SÓ DELAS reúne apenas trabalhos de mulheres e surgiu com o objetivo de explorar o universo feminino. “As obras apresentam sutileza, toque, denúncia discreta e forte; o entendimento do trabalho varia de interpretação para interpretação”, diz o fotógrafo e curador Alexandre Lopes.

Ainda de acordo com o curador, a mostra de fotografias reúne diversos estilos, formatos, processos de produção de imagem feitas em Minas Gerais, com o intuito de reforçar a crença através da produção fotográfica mineira, discutir a fotografia e propor novas táticas que acompanham a transformação dos suportes colocando em evidência outros olhares e idéias. A maioria das imagens privilegia as paisagens e aspectos da cultura mineira. A exceção são as fotos de ana Valadares, que tem como tema Machu Picchu (Peru).

De acordo com a fotógrafa Júlia Lego, que tem trabalhos expostos em SÓ DELAS, exposições como estas são muito importante para valorização do trabalho feminino. “Hoje em dia é difícil expor seu trabalho em um espaço”, comenta a fotógrafa.

As obras têm uma proposta comercial, apresentando preços que variam de R$ 800,00 a R$1.500,00. Os preços variam de acordo com o formato, processo e tempo do artista no mercado. O curador Alexandre Lopes afirma que as fotografias foram feitas com papel de longa durabilidade para atender o público comprador com qualidade na produção.

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Não perca tempo e aproveitem para conhecer as obras de perto. A exposição esta na Quina Galeria, no Edifício Maleta, localizado na Rua da Bahia, 1448/Slj.06 no Centro de BH. Horário de funcionamento: de terça à sexta de 13h às 19h. Aproveitem, a exposição ficará no período de 5 de abril a 6 de maio!

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Por: Thaline Araújo

Foto: Andressa Silva