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Fundação Clóvis Salgado

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O mineiro nascido em Volta Grande, em 1897, Humberto Mauro, foi o pioneiro no cinema do Brasil. Sua paixão pela sétima arte começou ainda aos dez anos, quando ele mudou de sua cidade natal para o município de Cataguases. Em 1925, ele produziu seu primeiro filme amador, “Valadião, o cratera”.

Ainda em sua juventude, ele conheceu o cineasta Pedro Comello, com quem fez três filmes ao longo dos anos de 1926 e 1929, tais como “Tesouro Perdido” (1927), “Brasa Dormida” (1928), e ”Sangue Mineiro” (1929). Posteriormente, Humberto Mauro foi convidado para trabalhar no estúdio carioca Cinedia e foi lá que ele realizou seu primeiro projeto sonoro e mais conhecido, o “Ganga Bruta”.

Passados três anos, o cineasta foi convidado pelo Governo Federal para trabalhar no Instituto Nacional de Cinema Educativo, o INCE, onde ficou até 1964 e dirigiu cerca de 300 documentários de diferentes temas.

A partir desta quinta-feira, 22, a Fundação Clóvis Salgado vai abrir suas portas por meio do Cine Humberto Mauro, para celebrar as obras e a memória do cineasta. Intitulado como “HUMBERTO – Mostra dedicada a Humberto Mauro – O grande pioneiro do Cinema Brasileiro”, a mostra vai reunir curtas e longas-metragens até o próximo dia 12.

A abertura da cerimônia será realizada nesta sexta-feira, 23, com trilha sonora ao vivo, executada pelo sobrinho neto do cineasta, Gilberto Mauro. Para o evento de encerramento, será exibido no Grande Teatro do Palácio das Artes a grande obra prima de Humberto Mauro, o “Ganga Bruta”, com a trilha sonora executada ao vivo pela Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.

Por: Luna Pontone

Foto retirada do site: Adoro Cinema.

Polaroid.O nome já figura em destaque no mundo da fotografia. As fotos instantâneas figuram como peças pop no imaginário popular de diversas gerações. Imagine então o impacto se essas fotos polaróides fossem gigantes?

A Embaixada da Espanha no Brasil, o Instituto Cervantes em Belo Horizonte e a
Fundação Clóvis Salgado, juntos trazem, pela primeira vez na capital, a exposição de fotografias “50×60 Polaroid Gigante”. As obras são de dez fotógrafos espanhóis entre 1992 a 1994, foram obtidas, a partir de uma das cinco câmeras Polaroid Gigante existentes no mundo. As fotografias têm estilos bem distintos e deixa por conta do visitante a interpretação.

O público visitante orgulha a Fundação Clóvis Salgado, a gerente de Artes Visuais Fabíola Moulin, afirma. “Todos os dias tem um grande número de visitação de escolas e existe, também, um grande número de público espontâneo, dia de semana o número aproximado é de 100 pessoas por dia e, nos finais de semana, chegam até a 300. Observamos e talvez seja uma exposição record.”

A Polaroid Gigante apresenta obras inéditas no país. “gosto de destacar a importância da circulação de acervo. Também as discussões da fotografia contemporânea. É ainda a oportunidade de ver fotografias que apresentam um modo diferente, pouco usual em outras exposições”, explica Fabíola Moulin.

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A estudante Gabriela Abrantes esteve na exposição e contou suas impressões: “achei instigante. Tentei entender o significado de todas as fotografias, e acredito que cada visitante interpreta de uma forma, justamente por não estar descrito o
que significa cada uma. As fotos são bonitas e diferentes”. “Estou tentando criar o hábito de ir exposições, porque acho importante”, revela a estudante.

Para os interessados em visitar “50×60 Polaroid Gigante”, a exposição permanece até o dia 12 de junho no Centro de Arte Contemporânea e Fotografia, na Avenida Afonso Pena, 737, Centro. Horários de terça a sábado das 9h30 às 21h; domingo das 16h às 21h. A entrada é franca.

Veja o nosso vídeo sobre a exposição:


A exposição faz parte de um calendário de eventos culturais que serão promovidos pelo Instituto Cervantes, FMC/PBH, FCS e Usiminas Belas Artes ao longo do ano. A próxima exposição será “1911-2011 Arte Brasileira”, uma comemoração dos cem anos da arte brasileira. Acontecerá a partir do dia 4 de julho e reunirá escultura, pinturas e fotografias, entre outras obras. Fique ligado na programação pelo site da Fundação Clóvis Salgado.

Por: Andressa Silva/ Marcos Oliveira
Vídeo: Edição e imagens: Vanessa C.O.g
Produção: Andressa Silva