Manifestantes e policiais entram em choque na Praça da Liberdade durante o evento dos 1000 dias para a Copa 2014.
Vídeo: Vanessa C.O.G
Manifestantes e policiais entram em choque na Praça da Liberdade durante o evento dos 1000 dias para a Copa 2014.
Vídeo: Vanessa C.O.G
Manifestantes acusam PM de usar bala de borracha para dispersar a multidão. O sindicalista Renato Campos Amaral foi ferido na cabeça e acusa os policiais de terem atacado para afastá-los do Palácio da Liberdade, onde ocorre evento oficial da FIFA.
Por Duda Gonzalez, Henrique Muzzi e Vinícius Calijorne
Diretora estadual do SIND-UTE anuncia saída dos manifestantes, após mais de 12 horas, da Praça da Liberdade. Negociação com o governo do estado está marcada para a próxima terça-feira, dia 20 de setembro.
Por Duda Gonzalez e Marina Costa
Para comemorar os 25 anos do sempre um papo, o idealizador do projeto Afonso Borges reuniu na noite de segunda-feira os escritores Fernando Morais, Frei Betto, Leonardo Boff, Ruy Castro e Heloísa Seixas, que lançaram respectivamente as obras “Os últimos soldados da Guerra Fria”, “Minas do ouro”, “Cuidar da Terra, Salvar a Vida: Como Evitar o Fim do Mundo”, “Terramarear – Peripécias de dois Turista Cultural”. Também participaram do bate-papo Luís Fernando Veríssimo, Zuenir Ventura e o jornalista Zeca Camargo, que mediou o evento.
Centenas de pessoas, dentre estudantes e professores estavam presentes no Palácio das Artes para acompanhar o sempre um papo.
Pioneiro
O escritor Frei Betto foi o primeiro a participar do “Sempre um Papo” em setembro de 1986. “Tenho a honra de ter sido o primeiro escritor a participar do projeto e estou feliz de 25 anos depois participar desta cerimônia”. O escritor destaca que o diferencial do sempre um papo é propiciar a interação entre leitores e autores. “A noite de autógrafos é precedida de uma conversa em que o escritor fala da sua obra e em seguida responde a perguntas do público/leitor. O leitor tem oportunidade de colocar suas duvidas, inquietações e curiosidades em relação ao escritor e a obra que está sendo lançada”, explica Frei Betto.
Confira no vídeo a entrevista com Luís Fernando Verissimo:
Ao final do bate-papo, os autores distribuíram autógrafos e tiraram fotos com o público.
Grevistas marcam presença no Sempre um papo
O projeto “Sempre um papo” é um instrumento de reflexão do conhecimento a partir do diálogo entre a obra, os escritores e os leitores. Enquanto o jornalista e escritor, Fernando Morais, discursava a respeito de uma formação escolar melhor, com escolas mais inclusivas. “Para o Sempre um papo fazer bodas de ouro com o dobro de pessoas na platéia, o governo tem que investir na educação pública”, os professores da rede estadual de levantaram e começaram a bater palmas, seguidos de gritos de protesto: “A greve continua! Anastasia a culpa é sua!”. Os professores que estão em greve, há mais de três meses reivindicam o pagamento do piso nacional, acabando com a política de subsídio implantada pelo Governo do Estado. Ao final do evento, os professores distribuíram panfletos para o público.
Por: Bárbara de Andrade e Felipe Bueno
Fotos: Felipe Bueno Vídeo: Duda Gonzalez, Vanessa Gomes e Vinicius Calijorne
As assembléias dos professores da rede estadual e dos policiais civis deixaram o trânsito caótico no centro de Belo Horizonte. As duas categorias se reuniram na tarde desta quarta-feira, 8, para reivindicar aumento salarial e melhorias nas condições de trabalho.
Os professores da rede estadual se encontraram em frente à Assembléia Legislativa de Minas Gerais, onde deram início à greve por tempo indeterminado. Segundo a coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação (Sindute), Beatriz Cerqueira, cerca de 5 mil professores participaram da assembléia e 60% devem aderir a greve. A categoria reivindica, entre outros benefícios, piso salarial inicial de R$ 1.597, conforme determina a lei.
Na Praça da Liberdade, os policiais civis se concentraram antes de seguir, às 16 horas, para a Praça Sete, onde se encontram com os professores estaduais. O trânsito ficou retido na Praça da Liberdade. De acordo com a assessoria de comunicação do Sindicato dos Policiais Civis de Minas Gerais (Sindpol-Mg), participaram da manifestação cerca de 2000 policiais da capital, região metropolitana e do interior de Minas Gerais.
Na última segunda-feira, 6, os policiais militares e civis e os bombeiros não aceitaram o reajuste salarial de 72% até 2015, oferecido pelo governo estadual. Conforme a assessoria de imprensa do governo, o aumento entraria em vigor a partir de dezembro deste ano, quando os salários seriam reajustados em 7%. O restante seria em outubro de 2012 (10%), agosto de 2013 (13%), junho de 2014 (15%), dezembro de 2014 (12%) e abril de 2015 (15%).
Segundo a Bhtrans, as vias afetadas pelas manifestações foram: Avenida Bias Fortes, Rua da Bahia, avenidas Augusto de Lima e Cristóvão Colombo, Rua Timbiras desde a Avenida Amazonas, Rua Espírito Santo e Avenida Álvares Cabral.
Texto: Marina Costa
Foto: Marina Costa