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greve dos professores estaduais

Para comemorar os 25 anos do sempre um papo, o idealizador do projeto Afonso Borges reuniu na noite de segunda-feira os escritores Fernando Morais, Frei Betto, Leonardo Boff, Ruy Castro e Heloísa Seixas, que lançaram respectivamente as obras “Os últimos soldados da Guerra Fria”, “Minas do ouro”, “Cuidar da Terra, Salvar a Vida: Como Evitar o Fim do Mundo”, “Terramarear – Peripécias de dois Turista Cultural”. Também participaram do bate-papo Luís Fernando Veríssimo, Zuenir Ventura e o jornalista Zeca Camargo, que mediou o evento.

Centenas de pessoas, dentre estudantes e professores estavam presentes no Palácio das Artes para acompanhar o sempre um papo.

Pioneiro

O escritor Frei Betto foi o primeiro a participar do “Sempre um Papo” em setembro de 1986. “Tenho a honra de ter sido o primeiro escritor a participar do projeto e estou feliz de 25 anos depois participar desta cerimônia”. O escritor destaca que o diferencial do sempre um papo é propiciar a interação entre leitores e autores. “A noite de autógrafos é precedida de uma conversa em que o escritor fala da sua obra e em seguida responde a perguntas do público/leitor. O leitor tem oportunidade de colocar suas duvidas, inquietações e curiosidades em relação ao escritor e a obra que está sendo lançada”, explica Frei Betto.

Frei Betto
Frei Betto durante entrevista ao Jornal Contramão

Confira no vídeo a entrevista com Luís Fernando Verissimo:

Ao final do bate-papo, os autores distribuíram autógrafos e tiraram fotos com o público.

Grevistas marcam presença no Sempre um papo

O projeto “Sempre um papo” é um instrumento de reflexão do conhecimento a partir do diálogo entre a obra, os escritores e os leitores. Enquanto o jornalista e escritor, Fernando Morais, discursava a respeito de uma formação escolar melhor, com escolas mais inclusivas. “Para o Sempre um papo fazer bodas de ouro com o dobro de pessoas na platéia, o governo tem que investir na educação pública”, os professores da rede estadual de levantaram e começaram a bater palmas, seguidos de gritos de protesto: “A greve continua! Anastasia a culpa é sua!”. Os professores que estão em greve, há mais de três meses reivindicam o pagamento do piso nacional, acabando com a política de subsídio implantada pelo Governo do Estado. Ao final do evento, os professores distribuíram panfletos para o público.


Público do Sempre um papo se manifestando contra a greve dos professores estaduais
Público do Sempre um papo se manifestando contra a greve dos professores estaduais

Por: Bárbara de Andrade e Felipe Bueno

Fotos: Felipe Bueno Vídeo: Duda Gonzalez, Vanessa Gomes e Vinicius Calijorne

As assembléias dos professores da rede estadual e dos policiais civis deixaram o trânsito caótico no centro de Belo Horizonte. As duas categorias se reuniram na tarde desta quarta-feira, 8, para reivindicar aumento salarial e melhorias nas condições de trabalho.

Os professores da rede estadual se encontraram em frente à Assembléia Legislativa de Minas Gerais, onde deram início à greve por tempo indeterminado. Segundo a coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação (Sindute), Beatriz Cerqueira, cerca de 5 mil professores participaram da assembléia e 60% devem aderir a greve. A categoria reivindica, entre outros benefícios, piso salarial inicial de R$ 1.597, conforme determina a lei.

Na Praça da Liberdade, os policiais civis se concentraram antes de seguir, às 16 horas, para a Praça Sete, onde se encontram com os professores estaduais. O trânsito ficou retido na Praça da Liberdade. De acordo com a assessoria de comunicação do Sindicato dos Policiais Civis de Minas Gerais (Sindpol-Mg), participaram da manifestação cerca de 2000 policiais da capital, região metropolitana e do interior de Minas Gerais.

Na última segunda-feira, 6, os policiais militares e civis e os bombeiros não aceitaram o reajuste salarial de 72% até 2015, oferecido pelo governo estadual. Conforme a assessoria de imprensa do governo, o aumento entraria em vigor a partir de dezembro deste ano, quando os salários seriam reajustados em 7%. O restante seria em outubro de 2012 (10%), agosto de 2013 (13%), junho de 2014 (15%), dezembro de 2014 (12%) e abril de 2015 (15%).

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Segundo a Bhtrans, as vias afetadas pelas manifestações foram: Avenida Bias Fortes, Rua da Bahia, avenidas Augusto de Lima e Cristóvão Colombo, Rua Timbiras desde a Avenida Amazonas, Rua Espírito Santo e Avenida Álvares Cabral.

Texto: Marina Costa

Foto: Marina Costa