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Hiperlocal

Parece que o novo Código de Posturas da cidade que proíbe o exercício dos “flanelinhas” nas ruas não passou do papel. Apesar da lei, que será regulamentada nas próximas semanas, eles continuarão atuando, salvos por um colete e um crachá de identificação. Na manhã de hoje, o contramão flagrou um cenário diferente desse exigido pela lei.

No quarteirão da Rua Bernardo Guimarães, entre as Ruas da Bahia e Avenida João Pinheiro, a terra ainda é dos “tomadores de conta”. A flanelinha Sônia Maria Gomes, atua a mais de dez anos nessa região. Apesar de garantir ser cadastrada, ela trabalha sem o colete, segundo ela, porque “está sujo”, e sem o crachá de identificação da prefeitura, porque hoje esqueceu o mesmo. Ela conta que já conhece a equipe de fiscalização da prefeitura e por isso não tem medo de ser pega em flagrante. “São sempre dois fiscais que passam por aqui, mas se hoje vierem estou perdida sem o meu crachá” relata a profissional, porém, sem demonstrar muita preocupação.

Maria Aparecida Souza, 48, trabalha na região e conta que frequentemente é abordada por um ou dois flanelinhas ao mesmo tempo. “Se você não paga num dia, no outro eles te cobram o do dia e o atrasado, e muitos cobram com tom de ameaça” relata Souza que é bancária e estaciona sempre em via pública, “eu acabo pagando por receio, pois estou aqui todos os dias e a maioria já me conhece de vista” explica.

Para se cadastrar, a prefeitura exige uma certidão de bons antecedentes criminais e cumprir algumas restrições, como por exemplo, não receber dinheiro que não seja por doação. Infelizmente, estas restrições que estão longe de serem respeitadas.

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Sônia Maria Souza trabalhando sem as exigências do Código de Posturas

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No mesmo quarteirão, carro estacionado em vaga para deficientes físicos

Texto e fotos Daniella Lages

Sabor, simpatia e aroma conquistam estudantes, trabalhadores e moradores da região da Savassi. Todos os dias pela manhã o senhor Antônio Carlos Panicali, 62, monta seu carrinho de cachorro quente na rua Pernambuco, esquina com a praça Diogo de Vasconcelos.

Com queijo, molho de tomate, salsicha, passas, milho e salada, o cachorro quente Panicali é a sensação da Savassi desde 1979. Antônio Carlos viu um casarão virar estacionamento e de estacionamento se transformar num prédio que abriga hoje uma das maiores centrais de FAST FOOD do mundo.

O seu ponto é bem ao lado Mcdonald’s. Antonio, afirma que mesmo tendo como concorrente direto o Mcdonalds, não existe perda no seu faturamento, pois “existe lugar para todos” e permanece conquistando mais clientes a cada dia, garantindo o sucesso do seu comercio, fazendo do carrinho de cachorro quente o mais conhecido da região.

Traçando um perfil de seus clientes, diz que a maioria vem no horário noturno, principalmente os que saem das boates, já sem dinheiro e com fome, vêem no lanche que ele comercializa uma alternativa.

Panicali trabalha neste local há 41 anos e com muita dedicação conseguiu formar seus 3 filhos: Advogado, Professora de Historia e Turismologa. O vendedor ambulante declara “Eu nunca quis mudar de profissão, formei 3 filhos vendendo pão com salsicha”.

Panicali preza a boa educação, a que ele diz ter que “vir do berço”, faz questão de ser cumprimentado sempre por bom dia ou boa tarde, seja a pessoa um cliente, um amigo ou simples pedestre pedindo informação, já que diz não fazer distinção entre as pessoas. Diz que atualmente o costume de ser gentil está caindo em desuso e lamenta esse fato.  “Minha universidade foi aqui na rua, aprendendo a lidar com as pessoas, a ser educado e tratar bem todos, isso não depende do diploma que você tem, mas depende da sua boa educação”.

O vendedor ambulante gasta cerca de R$ 1, 500.00 ao ano em licença para a prefeitura, saúde publica e Bhtrans, declara sorridente que o seu gasto é valido e tem retorno financeiro e que trabalha com satisfação.

Cachorro Quente com gosto de conquista

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Por: Iara Fonseca e Danielle Pinheiro

Fotos: Danielle Pinheiro

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Nesta sexta-feira encerra a IX Semana da Língua Italiana no mundo. O tema deste ano é “O italiano entre ciências, arte e tecnologia”, onde já homenagearam Galileu Galilei, com as novidades celestes no dia 12 de novembro. Hoje quem passar pela Galeria de Artes Passarela, prédio anexo da Biblioteca Pública Prof. Francisco Iglesias, localizada na rua da Bahia, 1889, se depara com o novo homenageado, Guglielmo Marconi. Ele foi o pioneiro das telecomunicações e ganhador do Prêmio Nobel da Física em 1909.

Na galeria se encontram 16 painéis com a historia do grande inventor. Os painéis seguem com legendas em português e italiano.

Entres suas invenções podemos destacar a radiografia e radiodifusão. E teve um grande sucesso quando aprimorou a transmissão do código Morse sem fios, quando estava atravessando o Atlântico Norte em 1899.

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Fotos e texto por Ana Paula P. Sandim

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Hoje, foram podadas as palmeiras imperiais e cariotas da Praça da Liberdade. De acordo com o aboricultor, Paulo Lúcio, 51, pelo menos duas vezes ao ano, as palmeiras precisam ser podadas. Uma equipe composta por oito homens realizam este trabalho.

As folhas e os cachos cortados são levados por um caminhão até o Aterro Sanitário da SLU, na BR-040. O caminhão precisa realizar duas viagens para transportar todo o material.

Parte do material podado é reaproveitado na própria Praça. As folhas da palmeira imperial, por exemplo, são usadas como adubo vegetal para a própria planta, já as da palmeira cariota são usadas para fabricar vassouras para a limpeza urbana.

 

Por Matheus de Azevedo

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O feriado de comemoração da Independência do Brasil reuniu uma multidão de pessoas no coração da Savassi, mas não era nenhuma manifestação política. Pelo contrário, essa reunião tinha um motivo cultural: a música, mais precisamente o encerramento do Savassi Jazz Festival: Jazz & Lounge.

Essa foi a sexta vez que as ruas da Savassi substituiu o trânsito caótico pelo Festival. Mas não foram só as ruas desse bairro: alguns cafés e praças da cidade também foram invadidos pelo Jazz. O evento durou cinco dias e aconte ceu entre 3 e 7 de setembro. Segundo o site “Divirta-se uai”, 130 artistas participaram do Festival. O ingresso foi um quilo de alimento, que posteriormente será doados aos necessitados.

Confira nossa galeria.

Por: Natalia Oliveira, Ana Paula Sandim