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ICA

Encontrar alternativas destinadas à produção orgânica de alimentos, principalmente na agropecuária, tem sido um desafio presente na sociedade. A meta de especialistas, ambientalistas e pessoas que estão preocupadas com o tema é criar meios para afastar a aplicação de agrotóxicos nos alimentos destinados ao consumo, priorizando entre outros, a produção caseira dos mesmos.

De acordo com dados apresentados pelo Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX), que é vinculado à Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), somente no ano de 2009, 170 pessoas vieram a óbito em decorrência de intoxicação causada por agrotóxicos, de um total de 5.204 casos registrados no mesmo ano.

No dia 14 de setembro, foi divulgada a aquisição da empresa fabricante de bioquímicos Monsanto, pela Bayer, que é destinada à produção farmacêutica. A Monsanto é uma multinacional de agricultura destinada para a produção e comercialização de agrotóxicos em países da África, Europa, Oceania, Américas do Norte e do Sul. A aquisição foi efetuada no valor estimado de 66 bilhões de dólares e aguarda aprovação pelos órgãos reguladores.

A recente operação comercial levantou questionamentos quanto aos rumos em que as indústrias alimentícias e farmacêuticas irão tomar. O monopólio de produção de agrotóxicos, concentrados em uma mesma empresa que também fabrica medicamentos contra doenças, apresenta contradições que vão além dos detalhes de uma operação comercial do mercado financeiro.

Soluções contra os agrotóxicos

Um meio encontrado para driblar a toxicidade dos alimentos que possuem agrotóxico é o cultivo caseiro e orgânico de frutas, legumes e verduras. É o caso de Vicente Carlos Pimentel, 66, aposentado, que explica como surgiu a ideia de criar uma horta em sua casa. “Primeiro, para preencher as horas vagas. E depois, pelo prazer de lidar com a terra, sementes, mudas e colher o que foi plantado sabendo que estamos comendo alimentos sem agrotóxico é gratificante”, comenta Pimentel.

Ingridy da Silva, 19, é estudante de geologia. Ela também realiza o cultivo de produtos orgânicos em sua casa e relembra os momentos da infância quando presenciava os cuidados de suas avós com a terra. “Quando criança, ficava maravilhada com o cantinho de flores e hortaliças que elas mantinham. No meu amadurecimento social, vi que cultivar uma horta traz grandes benefícios diante da sociedade imediatista e industrializada”, ressaltando a importância de reduzir o consumo de agrotóxicos.

Ações para a comunidade

Encontrar alternativas ao consumo de alimentos contaminados por químicos pode ser um desafio. Porém, existem ações que são realizadas com o objetivo de restaurar a forma da produção natural e saudável dos alimentos. Este é o caso do Laboratório Ecossistêmico Interdisciplinar de Aprendizagem, o LEIA.

Ele é um projeto de extensão desenvolvido pelo Centro Universitário UNA e irá promover a ecologia de saberes entre conhecimentos acadêmicos e populares. A princípio, ele visa criar meios alternativos para o uso de espaços ociosos, transformando-os em ambientes educativos, de forma colaborativa.

Rosilene de Lima Campolina, gastrônoma e jornalista, é uma das pessoas que está à frente do projeto. Ela acredita que a agricultura familiar comunitária é um benefício para a comunidade que cria uma forma alternativa de acesso aos alimentos livres de agrotóxicos. “Produtos orgânicos ainda têm preços elevados devido à demanda (procura e oferta), mas o fomento e crescimento da agroecologia podem mudar este cenário e tornar a aquisição uma prática acessível a todos”, ressaltando a importância desse modelo de projeto.

Reportagem: Bruna Dias e Lucas D’Ambrosio

Infográfico: Isabela Castro

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Fotografia: Lucas D'Ambrosio

O dia 19 de Agosto representa uma importante data para a história da comunicação humana. Neste dia, são comemorados os 177 anos do comunicado oficial da invenção da fotografia, realizado na França, no ano de 1839. Desde então, essa forma de comunicação imagética passou por transformações significativas, desde a sua forma de produção até os meios utilizados para a sua divulgação. O que antes era realizado por “alquimistas da imagem”, através de processos químicos, hoje se transformou em um trabalho informatizado e digitalizado. Não impedindo, contudo, a utilização de ambos os processos, analógico ou digital, por aqueles mais saudosistas e apreciadores das formas artesanais de se produzir fotografias.

É incontestável a importância histórica que existe na fotografia, não apenas para os canais de comunicação que há muito dependem dela – dos primeiros formatos de jornal impresso até os portais mais visitados da internet – mas, também, para a vida pessoal que é contada e registrada por meio de tantos registros fotográficos. São retratos de memórias e lembranças do passado que ainda sobrevivem espalhados, por entre vários álbuns de capa colorida e com cheiro de mofo, e guardados com esmero nas casas dos nossos pais, avôs e avós. Assim como o trabalho realizado por Fernando Rabelo, em seu blog pessoal. Entre seus trabalhos autorais, dedica parte do seu tempo para reviver fotografias históricas, de várias épocas e locais do mundo, compartilhando um acervo com mais de 5 mil registros.


Fotografia no Brasil

No Brasil, a fotografia desempenha sua função informativa por meio da eficiência do olhar de nomes como Juca Martins ou Nair Benedicto. Assim como outros, eles estiveram entre ruas, pessoas e tropas durante o período em que o Brasil esteve sob o regime da ditadura militar. Nesta fase da história nacional, a fotografia se fez como um instrumento de defesa para deflagrar e denunciar os abusos e crimes cometidos durante o fatídico período. Já em trabalhos que transcendem o fotojornalismo e assumem um papel artístico, o nome de Sebastião Salgado é lembrado. Com o reconhecimento conquistado por trabalhos que tratam da condição humana, em diferentes lugares e contextos sociais, está entre os clássicos e renomados nomes da fotografia mundial ao lado de, Henri Cartier-Bresson, Robert Capa, Ansel Adams, Helmut Newton, Walter Firmo, entre outros.

A nova geração também vem mostrando o seu valor e conquistando reconhecimento nacional e internacional. O fotojornalista independente, Maurício Lima, é o grande representante dessa safra. Com o trabalho realizado sobre a recente crise dos refugiados do oriente médio, em Abril, conquistou o Prêmio Pulitzer na categoria de fotografia de notícias – criado em 1917, tido como o mais importante do jornalismo internacional – se consagrando o primeiro brasileiro a alcançar tal feito. De mesmo modo, a fotografia também vem desempenhando o seu papel informativo durante os últimos anos de instabilidade política no Brasil.

Em meio a protestos e manifestações, essa nova geração de fotógrafos e fotojornalistas se mostram presentes com câmeras e celulares em punho. Com a possibilidade de produzir e divulgar conteúdos de forma instantânea, por meio da transferência de conteúdo pela internet, os acontecimentos são reproduzidos em tempo real e, novamente, se tornaram um instrumento para coagir repressões e fazer denúncias contra abusos policiais e cometimento de crimes. Este incômodo provocado pelas câmeras, ou até mesmo pelas telas de celular, fazem com que profissionais que utilizam da fotografia como ofício se tornem vítimas. Pouco valorizada no mercado, por instituições e por parte da sociedade, a fotografia dificilmente é reconhecida como uma “verdadeira” profissão. Ao contrário de carreiras tradicionais, que possuem regulamentações e condições mínimas de trabalho, a fotografia ainda tenta superar o preconceito e toda sua desvalorização. Como arte, é pouco reconhecida no Brasil. Como profissão, é praticamente esquecida.

“A Cega Justiça”

O caso mais recente é o do fotojornalista Sérgio Silva, de São Paulo. Durante as manifestações de Junho de 2013, foi ferido por um tiro disparado pela polícia e ocasionou a perda da visão do seu olho esquerdo. Depois de três anos do ocorrido, uma decisão da 10ª Vara da Fazenda Pública, do Tribunal de Justiça de São Paulo, TJSP, negou o pedido de indenização realizado pela defesa de Silva. De acordo com a decisão publicada nessa semana, o fotógrafo assumiu o risco ao se colocar entre a linha de confronto da polícia e dos manifestantes. Dessa forma, de acordo com a decisão, ele assumiu as consequências excluindo a responsabilidade do estado. Decidiu-se, portanto, que o fotógrafo Sérgio Silva é o culpado por estar cego. Que o dia 19 de Agosto, assim como qualquer outro dia, seja o dia para se lembrar que, além da arte e além da profissão, a fotografia é feita por gente. Gente que merece respeito e dignidade.

Texto: Lucas D’Ambrosio

“Em tempos de tempestade, o luxo é o otimismo e o estado é a graça de escapar, mas de forma criativa”, destaca Aldo Clécius, Diretor Criativo.

A 10ª edição UNATRENDSETTERS, evento de encerramento do curso de Moda do Instituto de Comunicação e Arte UNA-ICA, ocorreu em Belo Horizonte, entre os dias 5 e 6 de julho, apresentou, para profissionais da moda do mercado mineiro, entre eles, Renata Canabrava e Aldo Clécius, os trabalhos realizados pelos formandos do curso de Moda do centro Universitário UNA, do Instituto de Comunicação e Artes. Além dos desfiles foram registrados, apresentações audiovisuais, em que os alunos apresentaram suas coleções através de videoclipes e ensaios fotográficos no auditório do ICBEU.

Com o tema Escapismo, a 10ª edição trouxe tendências para a moda inverno 2016/2017. As criações foram inspiradas por clássicos da literatura e da arte e também por épocas marcantes do Brasil. As estudantes Gabriela Ribeiro e Luana Tamara apresentaram sua marca “Retrô Glam”, retratando os Anos Dourados da cidade do Rio de Janeiro. “Aleijadinho, a Arte de um Gênio” é a coleção criada por David Maia que trouxe, através da GaleriaD, o trabalho para o desfile. Já a universitária Silvia Torquetti criou a coleção “Brasil, o País do Futebol”, inspirando-se no universo masculino e no futebol, “A minha paixão pela moda masculina começou quando me deparei com a dificuldade dos meus familiares em encontrar roupas que fossem do agrado deles”, conta Torquetti que completa “Eu tenho um irmão e todos os meus primos são homens. Toda vida eu convivi e cresci no meio deles. Na faculdade voltei a produção das minhas criações para  a moda masculina, e agora no TCC eu criei essa marca justamente por isso.” declarou.

Na noite do dia 6, no Salão Ilustríssimo, ocorreu o encerramento do evento, contando com a entrega do Prêmio Moda Mineira e com homenagem a ex-aluna, Carol Maquí, pelo trabalho realizado por sua marca de bolsas e mochilas, “O Jambú”. Destinada para todos os públicos é influenciada pelo contexto urbano e de manifestações culturais. A marca é uma mistura de referências paraenses e mineiras, estados de origem de seus criadores, Carol Maquí e Swami Cabral, o que reflete na criação de cada uma das peças. Carol Maqui explica sobre a importância de receber tal homenagem, “em um evento que reúne tantos profissionais da área, receber a homenagem e ter a possibilidade de colocar a coleção na passarela trás para a marca uma visibilidade e grande reconhecimento. Vale lembrar que nossas bolsas desfilaram com roupas do estilista Dill Dias, também ex-aluno da UNA.”, completa.

Além de familiares a noite contou com a presença de professores e profissionais renomados no mercado, onde estes avaliaram as criações dos alunos, que tiveram os seus trabalhos inspirados por Carlos Drummond de Andrade e Aleijadinho. A surpresa da noite ficou para o trabalho realizado por Cynthia Cristina, com o projeto “Moda criativa para o melhor amigo do homem”, ela utilizou tecidos produzidos com pelos de cachorros da raça Poodle em suas peças, criando um desfile inusitado entre modelos e seus animais de estimação.


Reportagem e Fotografia: Sarah Mansur – 1º Período  do Curso de Jornalismo Multimídia UNA-ICA

 

Está marcado para essa quinta-feira, 12, a partir das 17h, o ciclo de debates Mulheres comunicam, feminismo mídia e ação, organizado pelo projeto de extensão Una-se contra a homofobia, do Instituto de Comunicação e Artes (ICA), do Centro Universitário Una.

Os debates giram em torno dos papéis das mulheres nos dias de hoje. Serão duas mesas formadas por pesquisadores do instituto das áreas de comunicação. O evento promove também a exposição Mulheres na publicidade: intervenções críticas que traz um olhar sobre anúncios publicitários, que utilizam a imagem da mulher e a exibição do filme da documentarista Eliza Capai, “Tão longe é aqui” (2013).

A professora de publicidade e relações públicas do ICA, Carla Soares, participará da primeira mesa com o tema “Mulher e Política: interfaces plurais”.  Segundo a professora, o assunto é importante: “Esse assunto gera incômodo, mas as pessoas geralmente não admitem que é gerado, mas a gente vê pelas atitudes de como elas se comportam quando está se falando de assuntos ligados a gênero, ou os papéis de cada um. A gente percebe que esse incomodo é o primeiro passo para vermos algumas transformações que estão acontecendo”, destaca.

Soares acrescenta ainda, que a discussão vai além do âmbito das mulheres. “É um dia realmente de pensar sobre as questões de gêneros, e não tem um impacto só para a mulher, a questão feminista e sobre gênero vem para repensar os papéis da mulher e do homem na sociedade. Então em certo sentido também é uma libertação masculina, finaliza.

 

Veja a programação completa:

Instituto de Comunicação e Artes – ICA
Campus Liberdade

09 a 12 de março

Exposição de Anúncios Publicitários que retratam a mulher brasileira: intervenções críticas

12 de março: 17h

Exibição do documentário ?Tão longe é aqui? (2013), de Eliza Capai (sala 01 do Instituto de Comunicação e Artes da Una ? R. da Bahia, 1.764, Lourdes)

 

Auditório do Teatro Icbeu

12 de março: 19h-20h30

1ª mesa – Mulher e política: interfaces plurais – Moderação: Profª Daniela Viegas

Profª Nina Gazire Ciberfeminismo: da arte ao ativismo digital

Profª Tatiana Carvalho Costa: Mulheres transexuais e fronteiras do feminismo

Profª Carla Soares: Você sabe como foi o seu nascimento? A construção do imaginário sobre o parto

Graduanda de Moda Énia Dára: Jovens Negras Empreendedoras: Novos Mercados, Novas Perspectivas

 

12 de março: 21h às 22h30

2ª mesa – Olhares: comunicação, cinema, moda e literatura – Moderação: Profª Suzana Cohen

Profª Clara Teixeira: Publicidade e a representação da mulher

Profª Sílvia Barbosa: A mulher na literatura: reflexões sobre a autoria feminina

Profª Geanneti Tavares Salomon: O espelho da moda: Reflexos da condição feminina no seu vestir

Profª Nelma Costa: A Mulher e o Mundo do Trabalho Cinematográfico

Texto: Ítalo Lopes e Camila Lopes Cordeiro

Imagem: Divulgação

“É uma escola que não para, está sendo criando alguma coisa, e escrever ao contrário do que se pensa, não é ficar parado, é impulsionar.”                                             Lélio Fabiano, reitor do Ica

O Instituto de Comunicações de Artes (ICA), do Centro Universitário Una lança, hoje, 12, às 19h, na Casa Una Centro de Cultura, a segunda edição do livro Olhares Contemporâneos. A obra é uma coletânea de artigos escritos por professores do Campus Liberdade e de outras instituições em suas respectivas áreas. O livro demonstra conceitos vigentes no âmbito do jornalismo, publicidade, moda e cinema.

A publicação é de organizada pelo professor de Moda e Cinema, Aldo Clécius, e da professora de graduação e pós-graduação em áreas da Comunicação, Daniela Viegas. Clécius expõem que a ideia surgiu dos cursos disponibilizados pela instituição, mas o contexto da obra é maior: “A publicação nasceu dos cursos do ICA, mas tem a ver com uma reflexão intelectual dos professores, da forma como eles interpretam a realidade”, esclarece. Para Viegas o livro expõe a diversidade de pensamentos e está alinhada à proposta interdisciplinar do ICA e da UNA. “Para construir esse livro a gente usou o que o instituto tem de mais representativo, que é a sua própria diversidade de produção, e diversidade é uma palavra que trilhou todo o processo de criação desse livro”, explica.

Incentivo

Para o diretor do ICA, Olhares Contemporâneos 2 reflete a inquietação que impulsiona o pensamento no instituto e no Centro Universitário. “Uma escola não pode ficar só no frenesi de fazer, ou então só de escutar ou falar. É bom ver professores e alunos praticando e fazendo jornais, cinema ou inventando moda. Na hora que paramos para pensar e colocar no papel mostramos que aquela escola é fervescente que nós estamos desconfortáveis no imobilismo, que nós precisamos ser incomodados com desafios”, defende.

Para a doutora em História e professora do ICA, Cândida Lemos, o livro escrito em linguagem acadêmica serve como um instrumento a mais para a formação dos alunos. “A publicação do livro é um incentivo ao aluno, para que ele mergulhe na busca pelo conhecimento científico e acadêmico. Há um efeito multiplicador para a realização de pesquisas no ICA. Creio que muitos artigos serão utilizados em salas de aula, e poderão servir de base para outras pesquisas feitas pelos alunos”, acentua a professora autora de um dos capítulos.

Não só os alunos e futuros ingressantes nos cursos ganham com o trabalho, os professores também são os beneficiados ao transmitir suas reflexões e  pesquisas em Olhares. Segundo a organizadora Daniela Viegas uma forma de reconhecimento do trabalho do professor é poder levar o conhecimento para adiante. “Creio que o trabalho não termina ali no livro, aquilo vai ganhar outra leitura, outro olhar e, a partir desse novo olhar, professor também se enriquece nessa troca. Esse intercâmbio de informações e de conteúdo é muito rico para o professor que participou do livro”.

Linguagem

Com a experiência da primeira edição algumas questões foram melhoradas para esta nova publicação. O organizador Aldo Clécius explica que a segunda edição é especial porque ele porque abrange mais autores, mais temas e traz olhares diferenciados que se somam às experiências do ICA/UNA. “Do ponto de vista visual, nesta edição, tivemos um cuidado artístico maior de expressar uma linguagem realmente contemporânea na capa, com cores, fonte e na diagramação, para o livro se tornar mais agradável para a leitura”, explica.

A linguagem acadêmica pode ser mais laboriosa de se ler, o organizador explica que o livro foi planejado de uma forma que a leitura se tornasse mais prática e mais proveitosa para quem adquirir o livro. “O texto acadêmico normalmente é mais rebuscado (por usar termos técnicos ou próprios de determinadas áreas, e até por seguir normas da ABNT). Para que essa leitura ficasse mais fluida, a ordem dos artigos foi disposta de forma a completar um ciclo de entendimento para cada assunto”, esclarece.

Prévia

Lemos descreve no seu texto, “Poder, censura e nacional-desenvolvimento remam nas águas da Pampulha”, uma época que Belo Horizonte tinha 230 mil habitantes, e os políticos usavam o esporte como um dos eixos para se eleger. Do texto: “Esta ligação entre esportes e políticos deve sempre ser relativizada. Não pode ser algo mecânico e direto. Getúlio Vargas fez do esporte um de seus eixos de política do estado, mas isso nem sempre lhe rendeu  dividendo políticos. Por exemplo, ele veio para Minas para as regatas de 1944 em uma tentativa quase desesperada de reerguer sua bases , mineiras. Porém no ano seguinte ele foi deposto”.

Assim também é a temática da moda abordada por Clécius no texto “Direção criativa: A Nova Fronteira da Moda”. O artigo fala sobre as mudanças ocorridas no contexto de produção da moda. O professor explica que “as mudanças trouxeram novas profissões, novos cenários e realidades. Mercados globais, fim de estações (já que uma marca que vende no mundo inteiro sempre terá consumidores no inverno e no verão, por exemplo) e a ampliação do acesso à informação – as marcas deixam de ser apenas status quo para se transformar em porta-vozes de estilos de vida, de modo a expressar sua visão de mundo. Por isso a moda está indo além da roupa”, finaliza Clécius.

Ouça: O diretor do ICA fala do perfil dos profissionais do instituto

Ouça: O professor Aldo Clécius comenta Olhares contemporâneos 2

Texto e foto por: Ítalo Lopes                                                                                                                       Imagem: Divulgação

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Fórum sobre comunicação integrada reúne hoje, a partir das 19h, no auditório do Teatro ICBEU, profissionais das áreas de relações públicas, publicidade e jornalismo. Entre os palestrantes estão Marco Piquini, da Três Meia Zero Comunicação Integrada, Eliza Alves, da comunicação interna da Fiat, Laura Lima, da TV Alterosa, e Marco Zerlotini, responsável pela comunicação do Banco Mercantil do Brasil.

Apresentar as possibilidades disponíveis no mercado da comunicação é um dos objetivos do evento, realizado por alunos dos 3º e 4º períodos de Relações Públicas da UNA, sob a orientação da professora Daniela Viegas. O estudante Higor Brito explica que o Fórum integra um dos Trabalhos Interdisciplinares (TIDIR) do curso. “A proposta do TIDIR desse semestre era fazer um evento e nós optamos por fazer algo voltado para a área de comunicação. A ideia do Fórum surgiu como opção a uma simples palestra”, sinaliza.

O encontro promove uma mesa redonda em que os convidados discutirão a importância da comunicação no mercado de trabalho e pretende atingir a geração de profissionais que está se formando. Segundo Brito, o público alvo é, em um primeiro momento, os alunos do Instituto de Comunicação e Artes (ICA) da UNA.

Mas também há atrações para interessados em ingressar na universidade. Uma Mostra de Profissões, voltada para o público externo, com estandes das três carreiras representadas no Fórum integra a programação. “Divulgamos o evento em escolas, para as turmas do ensino médio, procurando mobilizar principalmente os alunos do 3º ano a participar, para contribuir de alguma forma na escolha profissional dessas pessoas”, esclarece Higor Brito.

Além da mostra, produções internas dos alunos do Centro Universitário serão apresentadas em um espaço audiovisual interativo. Durante as inscrições, alimentos foram arrecadados e serão doados para os atingidos pelas chuvas de final de ano.

Por: Fernanda Fonseca

Foto: Fernanda Fonseca