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Igualdade

Diversidade pode ser a palavra que contextualiza todo o primeiro semestre no Instituto de Comunicação e Artes da UNA.

No inicio do mês de abril, entre os dias 08 e 09, ocorreu o Circuito Comunica: Cores da Igualdade, organizado pelo coletivo ABUNA. O coletivo que, em tupi-guarani significa “Homem Preto”, é um grupo institucional formado por 11 alunos do Centro Universitário UNA, responsável por realizar o evento.

Com palestras e workshops, o Circuito foi de grande sucesso no ICA (Instituto de Comunicação e Artes). O workshop “Turbantes: Origem, Significados e Torções para o Cotidiano”, realizado pela estudante Énia Dára Medina, teve a participação dos professores e dos alunos que não tiveram vergonha de se jogar na moda dos turbantes.

Sob o comando da professora Daniela Viegas, os alunos do 3º período de Relações Públicas, organizaram o II Fórum Comunica intitulado como Diversifica. O evento contou com a presença dos palestrantes Cris Guerra, blogueira e colunista de moda, Wesley Schunk, médico e ex-BBB, Gustavo Jabrazi, representante da agência Filadélfia, Roberto Reis, professor e coordenador do UNA-SE Contra a Homofobia e Tania Rodrigues, representante do grupo Black Soul de BH.

Segundo Viegas, a experiência de organizar o Fórum foi muito gratificante, não só para ela, como para os alunos e participantes, pois todas as decisões sobre o evento foram feitas em discussões democráticas em um processo deliberativo.

Texto: Luna Pontone
Foto: Diogo Fabrin

O Dia da Consciência Negra é celebrado em rememoração ao dia da morte de Zumbi dos Palmares, líder do maior quilombo existente no Brasil. O quilombo ficava na Serra da Barriga em Alagoas e ficou marcado como o maior símbolo da resistência da luta dos negros pela liberdade e fim da escravidão.

Aqueles que se lembram da data acham importante o dia, pois é um marco na história do Brasil. “O Dia da Consciência Negra, historicamente, é uma data muito importante por ser uma luta contra o preconceito”, afirma a estudante de engenharia ambiental, Amanda Lima.

Outras pessoas acham que ainda é preciso fazer muito não somente em relação aos negros. “Acho que no Brasil, a questão das mulheres e dos índios não tem tanta repercussão como a questão racial e a homossexual.”, aponta a estudante de direito, Gabriela Araujo.

Há o reconhecimento de uma necessidade em tornar as políticas contra a desigualdade social mais efetiva. “A luta contra a desigualdade social, no Brasil, está muito mais no papel e nos dizeres que, propriamente, nas ações de todas as pessoas.”, diz Lima.

O Brasil é a segunda maior nação negra do mundo, ficando apenas atrás da Nigéria. Segundo o site Portal Brasil, os afrodescendentes constituem 51,1% da população brasileira; em 2009, 6,9% das pessoas informaram ser pretas e 44,2% de autodeclararam pardas, o que representa 51,1% dos brasileiros.

Por Ana Carolina Vitorino e Hemerson Morais

Foto Hemerson Morais