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Jazz a Três

Com o objetivo de levar ao público um jazz com pitadas de música brasileira, de forma clara e respeitando a tradição da música instrumental, o grupo Jazz a Três, na estrada há dois anos, apresenta arranjos próprios e repertório abrangente que inclui nomes consagrados como os de  Miles Davis, Herbie Hancock, Charlie Parker, Tom Jobim e Milton Nascimento. Estes dois últimos representando, com classe, a Bossa Nova e o Clube da Esquina.

Formada por Ivan Resende nas guitarras, Anderson Araújo no baixo e Felipe Amorim na bateria, o trio aborda diversas vertentes jazzísticas (swing, bebop, cool jazz, fusion), sem deixar de lado a música brasileira.

O Contramão deixa a dica para sua noite de sexta: no Café Travessa, Rua Pernambuco, 1286, o evento Travessa Jazz Nights recebe o Jazz a Três, a partir das 20h30.

jazzatres_myspace1Foto|Gabi Melo

Conheça mais o trio nas palavras do guitarrista Ivan Resende

Jornal Contramão – Como o trio surgiu?

Ivan Resende – O Jazz a Três surgiu em 2008 já com o intuito de ter no repertório Standards do jazz e também da música brasileira. Eu, Ivan Resende, já havia tocado com o baterista Felipe Amorim em uma banda de blues anteriormente. Alguns anos depois resolvemos tocar junto novamente e o Anderson Araújo foi convidado pelo próprio baterista, afinal eles também já haviam participado de outros projetos juntos. O trio surgiu pela afinidade musical e também pela amizade já construída de outros tempos.

JC – Quem são os integrantes? De onde são?

IR- Os integrantes são Ivan Resende (guitarra), Anderson Araújo (baixo) e Felipe Amorim (bateria). O Anderson e Felipe são de Juiz de Fora e vieram para Belo Horizonte pelas melhores condições (apesar de ainda ter várias deficiências) musicais do cenário de BH. Eu, Ivan, nasci e fui criado na própria cidade de Belo Horizonte.

JC – Alguma veia musical na família de algum integrante?

IR- Na família dos integrantes profissionalmente não. Existem pessoas que tocam na minha família e gostam muito de música, mas nenhum acabou seguindo como profissão. O interessante e até engraçado é isso, somos “pioneiros” em nossas famílias levando a música a sério e como profissão.


JC – Quando não estão no palco o que fazem?

IR- Cada um tem uma rotina diferente, apesar dos interesses musicais em comum. Eu, Ivan, gosto de carros antigos V8 (Maverick e Dodge) e costumo ir em encontros e arrancadas. O Felipe assiste Fórmula 1, joga vídeo game, entre outras coisas. O Anderson gosta de ler, ver filmes e por aí vai. Eu e o Anderson temos em comum o gosto pela cerveja, rs.

JC- O trio segue algum tipo de influência, além da musica brasileira?

IR- A influência vem de várias formas. Existe a pesquisa individual (por meio de estudos e pesquisa por discos de músicos consagrados), como também tem a influência dos membros do grupo que vão somando entre sí. O Anderson costuma trocar informações sobre harmonia e escalas comigo, já o Felipe costuma sugerir músicas novas para o repertório e por aí vai. O que ocorre é um processo contínuo de busca de aperfeiçoamento e aprendizagem que acaba refletindo também na melhoria e qualidade do som do trio.


Domingo na Praça

jazz1Foto| Ana Sandim

Para os adoradores de Jazz, neste final de semana acontecerá na Praça da Liberdade a primeira edição do BH Jazz Festival, com artistas nacionais e internacionais. Os shows são gratuitos e começam às 16h.

Destaque da programação, o americano Victor Brooks mostra sucessos da soul music e homenageia nomes como Marvin Gaye. Também se apresentam no evento os americanos Julie Mcknight Glen e David Andrews e os brasileiros Túlio Mourão e Léo Gandelman.

Por Ana Sandim e Daniella Lages