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José alencar

Velório de José Alencar no Palácio da Liberdade comove e deixa saudade a toda população mineira.

Após o velório no Palácio da Liberdade o corpo do ex-vice-presidente José Alencar foi levado ao Cemitério Parque Renascer, em Contagem para ser cremado. As cinzas de Alencar serão levadas para sua cidade natal, o distrito de Itamugi, em Muriaé, na Zona da Mata mineira. Em seguida levada para a igreja do distrito, onde Alencar foi batizado quando criança.

Um pouco antes de o dia clarear, aproximadamente às 6 horas da manha, já era possível encontrar admiradores que desejavam ver, pela última vez, o ex-vice -presidente José Alencar. O silêncio tomava conta da Praça da Liberdade e expressava o respeito do público ao político e empresário mineiro.

Houve um atraso de mais de uma hora da chegada do corpo, prevista para às 9h, mas a multidão permanecia firme no propósito de homenagear José Alencar. No Palácio da Liberdade, os primeiros a entrar foram familiares e autoridades estaduais e nacionais para um velório fechado, logo depois foi liberada a entrada do público e da imprensa. Estiveram presentes a presidenta Dilma Rousseff, o ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia, o senador Aécio Neves e o Ministro de Desenvolvimento Fernando Pimentel entre outros.

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O público demonstrava a sua admiração levantado cartazes com dizeres como: “Obrigado Sr. José Alencar, vc me ajudou a fazer política transparente” e “Obrigado pela ética e sidadania” (sic).

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Terminada a cerimônia, os Dragões da Inconfidência formaram um corredor para saída do caixão, nesse instante, as pessoas que estavam em frente ao Palácio aplaudiram e cantaram, emocionadas, a música religiosa “Segura na Mão de Deus”. Foi a última homenagem do povo de Belo Horizonte ao ex vice presidente.

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O cortejo seguiu até o cemitério Parque Renascer, em Contagem, para a cerimônia de cremação restrita a familiares e amigos íntimos.

Por Andressa Silva.

O corpo do ex-vice-presidente José Alencar chegou ao Palácio da Liberdade em Belo Horizonte por volta das 10h da manhã. Desde as 07h, inúmeras pessoas já aguardavam em fila para prestarem a última homenagem ao empresário e político mineiro.

José Alencar Gomes da Silva, nascido em Muriaé, em 17 de Outubro de 1931, foi empresário têxtil, senador pelo estado de Minas Gerais e Vice Presidente da República, na gestão do Presidente Luis Inácio Lula da Silva.

Nascido em Itamuri, município de Muriaé, trabalhava com a família em uma lojinha, era o 11º de 15 filhos, com a experiência adquirida no comércio da família, resolveu então montar seu próprio negócio, a indústria têxtil, que hoje é uma das maiores do país, a Coteminas.

Há aproximadamente 11 anos vinha enfrentando um sério câncer, passando por diversas cirurgias, inclusive para tentar conter o avanço de um tumor localizado na região do abdômen. Ele faleceu no dia 29 de março de 2011, no Hospital Sírio Libanês em São Paulo.

Geraldo Fagundes, 67 anos, comerciante acompanhava a movimentação do público, lamentando a perda: “Todo brasileiro, sentiu essa perda, ele foi muito importante para a política e para o comércio, já tive a oportunidade de trabalhar com ele na fábrica de tecidos que ele tinha em Montes Claros, parentes meus também trabalharam com ele. Foi uma grande perda.”

D. Maria do Amparo, 62 anos, aposentada, advogada, ressalta a importância do empresário e político: “Ele prestou relevante serviços ao país, como senador, como vice-presidente por dois mandatos”. Ela citou uma frase usada por Alencar e diz ser um mantra: “Não quero que Deus me dê nem mais um dia de vida, se dele eu não puder me orgulhar”. A aposentada lembra ainda que Alencar “foi corajoso, teve muita força de vontade, brilhou, foi uma estrela de fulgor vivo, pois nunca se acovardou diante das adversidades na doença, no trabalho, deixando um lastro de dignidade e honradez como ser humano.”

Sr. José Rosa, 64 anos, aposentado, taxista, já tem outra opinião: “Sem comentários, pois ele não conseguiu mudar a política no governo Lula, referente aos aposentados, não teve poder de intervenção.”

As babás que freqüentam a Praça da Liberdade, tiveram a rotina alterada. D. Vera, 51 anos, observava a movimentação e declarou sua admiração pelo ex-vice-presidente “Foi muito importante para a política brasileira, foi uma grande pessoa, foi lutador”.

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Por Anelisa R. Santos

Homem de negócios no ramo têxtil e de alimentos, responsável pela Associação Comercial de Minas e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte, e, em Minas, presidiu a Federação das Indústrias, no dia 29 de março, encerrou-se a carreira do ex-vice- presidente José Alencar.

Após ser velado no Salão Nobre do Palácio do Planalto, em Brasília, o corpo segue amanhã, 31 de março, para o Palácio da Liberdade, na capital mineira.

Nessa tarde, os trabalhos se processaram na Praça da Liberdade para abrigar o velório, que será realizado entre 9h às 13 horas. Já foram colocadas cercas na Praça da Liberdade. O local recebeu a presença de jornalistas das emissoras de TV, como Rede Globo, Record, Rede Minas e outras, que se preparam para a transmissão ao vivo por satélite do velório do ex-vice Presidente.

O corpo está previsto para chegar Palácio às 8h30, e será aberto ao público às 9h com acesso pelo portão frontal, da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa.

Centenas de pessoas, entre políticos, empresários e cidadãos comuns são esperados na despedida de José Alencar.

Texto e Foto: Thaline Araújo