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Por: Kedria Garcia

A Praça Marechal Floriano Peixoto, localizada no bairro Santa Efigênia região Centro-Sul de Belo Horizonte, recebeu nos dias 21, 22 e 23 de julho a segunda edição do Festival da Gentileza com muito gás. A praça comumente conhecida como Praça do BG, foi palco de uma programação diversa com shows, feiras, oficinas, contação de histórias entre outras atrações.

A edição anterior, ocorreu na Praça da Liberdade e foi marcada com fitas coloridas e suas frases de reflexão, este ano não foi diferente. Posicionadas na entrada da praça, o público adulto aproveitou para tirar fotos e as crianças para se divertir entre as faixas. O evento chama a atenção por incentivar a população a dar uma respirada e parada na correria da vida cotidiana deixando a rotina de lado, o que foi bem aproveitado com as toalhas na grama e os piqueniques.

 

Foram três dias para entender a necessidade da gentileza praticada diariamente. A festa teve como tema: “Respire, Pare e Faça”, instigando os belo-horizontinos a repensar no tempo gasto, assim como a capacidade de colaboração e a solidariedade.

A organização ficou por conta do movimento Verbo Gentileza com apoio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura da Prefeitura de Belo Horizonte e a Fundação Municipal de Cultura, além dos patrocínios de empresas privadas e algumas parcerias foram feitas para promover o festival.

 

Foto: Marina Rezende

A vida moderna tenciona as pessoas a, cada vez mais, aumentarem a velocidade de suas atividades. O trânsito caótico e os horários “apertados” as tornam mais estressadas e, consequentemente, menos atentas a onde vivem. Na contrapartida disso, ainda existem pessoas que se desligam, pelo menos um pouco, do estresse da vida moderna e se empoderam da cidade.

No meio da Praça da Liberdade encontramos o estudante de Relações Internacionais, Felipe Xavier. Ele lia o início do livro Encontro Marcado, de Fernando Sabino, antes de ser abordado por nossa equipe. “As pessoas não costumam prestar atenção na cidade.”, aponta. Segundo Xavier, o momento crucial que sinaliza a necessidade de reduzir a velocidade do dia-a-dia é quando o cansaço (físico e mental) chega ao extremo. “A plasticidade da cidade é um refúgio, traz descanso e tranquilidade.”, finaliza.

“De tudo ficaram três coisas: a certeza de que ele estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro.”

Encontro Marcado – Fernando Sabino

No banco ao lado de Xavier havia um casal. Vivendo em bairros distantes, Ana Carolina Cordeiro e Cairo Luís, ambos estudantes de 18 anos, fazem da região central um ponto de encontro. “Serve para aliviar, melhorar o humor, relaxar.”, argumenta Luís, enquanto segura a mão direita de Ana Carolina. Ela, por sua vez, ressalta as características da Praça da Liberdade que influenciam na escolha do local para dar uma pausa na rotina. “É um ponto que está mais acessível, no centro da cidade. É aconchegante, tem guarda-municipal, natureza, etc.” O casal, ainda, declara o amor um pelo outro. Luís conta que eles se conhecem há dez anos e que a amizade ajudou no namoro, que já dura um ano e um mês.

Também encontramos Rosilene Carneiro, coordenadora pedagógica de 50 anos que cuidava de crianças que se divertiam próximas às árvores. “Estamos na fila de um museu há um “tempão” e não conseguimos vagas. Daí, dividimos. Viemos com duas turmas: uma está lá dentro [museu] e nós estamos aqui, esperando, e aproveitando a Praça da Liberdade.”, explica. Quando a perguntamos da importância de as crianças terem, desde cedo, a cultura de passar pela cidade com calma, Carneiro fez sinal positivo e acrescentou que só faz isso nas férias. “Você não tem tempo para relaxar. É só trabalho, trabalho, trabalho, e você fica por conta disso. Não dá para, por exemplo, caminhar na praça, pois existem muitas, muitas outras atividades a serem feitas.”, justifica.

Com sacolas em punho, Ana Caldas, 46, servidora pública, caminhava com passos largos e ligeiros. “Durante a semana eu tenho obrigações. Horário de serviço, de levar minha filha na escola, de buscar, compromissos que não podem ser adiados para poder parar para apreciar a cidade”, declara enquanto corre. Ela diz que nem sempre o rápido e o devagar representam o que parecem. “Às vezes você pode fazer as coisas rapidamente de uma maneira tranquila. Não significa que é devagar e tranquilo.”, compara.

Por fim, avistamos uma idosa sentada com alguns papéis em mão. Ao nos aproximarmos, fomos recebidos com um sorriso largo e um convite para sentar no banco que, antes, era ocupado pelas sacolas que carregava. Berenice de Oliveira, de 74 anos, nos contou sobre seu dia. “Hoje eu tenho uma manicure, então resolvi sentar na praça para ler e relaxar. Eu não substituo esse momento, comigo mesma, por nada”, reconhece.

Por: Gabriel Peixoto

Durante o Carnaval, muitas ruas de Belo Horizonte ficam tomadas por foliões, entre mineiros e turistas. Mas a capital não oferece apenas o melhor carnaval de rua, durante o feriado a cidade está cheia de atrações que fogem um pouco da folia. Para quem quer ficar longe do barulho e da intensa programação de blocos e bailes carnavalescos, o Jornal Contramão listou algumas opções para aproveitar o feriado:

Curtir um bom filme no cinema.

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Nada de filas, barulhos ou risadas no cinema. Durante o carnaval as salas de cinema que costumam ficar vazias, irão exibir filmes para todos os gostos, como a estreia: “Cinquenta Tons de Cinza”, dirigido por Sam Taylor-Johnson. O longa é baseado na trilogia de livros de mesmo nome, que hoje, é um grande fenômeno de vendas em todo mundo.

Veja outros filmes que estarão em cartaz entre 13 e 18 de fevereiro:

“Bob Esponja: Um Herói Fora d’Água” Assista o trailler:

“Dívida de Honra”; “Um Santo Vizinho”; “James Brown”; “Corações de Ferro”; “O Destino de Júpiter”; “O Imperador”; “Tinkerbell e o Monstro da Terra do Nunca”; “O Duplo”; “Annie”; “Eco Planet 3D” e
“O Jogo da Imitação”

Clássicos do Cinema

Sexta Feira 13? Para os amantes de filmes de terror, a mostra  “O fascínio do medo: terror anos 70”, é prato cheio. A abertura da mostra acontece na sexta-feira, 13, no Cine Humberto Mauro. Serão exibidos os filmes: “O Despertar dos Mortos” (1978), do diretor George A. Romero, “O Exorcista” (1973), do diretor William Friedkin e “Hallowen – a noite do terror” (1977), dirigido por John Carpenter. Prepare-se! O terror é gratuito!

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Passeios ao ar livre

Para valorizar o céu aberto da cidade, existe em BH, ótimos espaços para passear com a família e tomar um ar fresco. Uma ótima opção é o Parque Municipal Renné Giannetti, localizado no centro da capital. O parque tem 180 mil metros quadrados de vegetação e conta, ainda, com quadra de tênis, lagos com barcos a remo e pedalinhos, aparelhos de ginástica, bar, lanchonete, bosques e trilhas com bancos e jardins.

Selecionamos outros locais para um passeio agradável:

  • Jardim Zoológico e Botânico;
  • Praça da Liberdade;
  • Parque Ecológico da Pampulha;
  • Mirante Mangabeiras;
  • Parque Municipal das Mangabeiras;
  • Parque do Inhotim;

Esportes: Que tal acompanhar um jogo de basquete?

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Mesmo que você não possa mais ver Michael Jordan em quadra, ou ver de perto astros como Lebron James ou Kobe Bryant. Aqui no Brasil você pode acompanhar de perto bons jogos de basquete. Para quem é fã do esporte, no dia 13 de fevereiro, sexta-feira de carnaval, ocorre a disputa entre Minas e Paulistano, às 20:00 hrs na Arena Vivo; Rua da Bahia, 2244, Lourdes. A partida acontecerá pela 23ª Rodada da Liga nacional de Basquete.

Se refrescar em alguma cachoeira próxima a BH.

Minas não tem mar, mas têm cachoeiras. Selecionamos algumas cachoeiras próximas da capital, para você se refrescar durante o feriado.

 

Cachoeira da Ostra –  Brumadinho
Cachoeira dos Marques – Piedade de Paraopeba
Cachoeira dos Carrapatos – Piedade de Paraopeba
Cachoeira Chica Dona – Rio Acima
Cachoeira de Santo Antônio – Morro Vermelho
Cachoeira do Paiolinho – Serra da Moeda
Cachoeira do Bené – Jaboticatubas
Cachoeira do Maluco – Ipoema
Cachoeira Grande – Serra do Cipó
Cachoeira Véu da Noiva – Serra do Cipó
Cachoeira dos Prazeres – Lavras Novas
Cachoeira da serra do Caraça –  Catas Altas
Cachoeira do Chuvisco – Santo Antônio do Rio Abaixo

Exposições de arte

Os amantes de arte, poderão visitar exposições por toda a cidade. O Centro Cultural Banco do Brasil (Praça da Liberdade, 450, Funcionários), traz, do dia 4 de fevereiro a 30 de março, a exposição “Cabeça”, do artista carioca Milton Machado. O trabalho caracterizado pela organização de elementos em série , foi considerado pelo jornal “O Globo”, como uma das dez melhores exposições de 2014. Vale a pena conferir!

Imagem-Destacada-Milton-Machado

Outras exposições espalhadas pela cidade:

João Lelo – Tropikania
Sesc Palladium – Centro

Paulo Werneck – Muralista Brasileiro
Museu de Arte da Pampulha – Pampulha

Mostrar – Mostra de Artefatos 2014
Plugminas – Horto

Demasiado Humano
Espaço do Conhecimento UFMG – Savassi

Texto: Victor Barboza
Imagens: Divulgação

 

Belo Horizonte comemora na próxima segunda-feira, 8 de dezembro, o feriado municipal da Imaculada Conceição, padroeira da capital. A abertura dos estabelecimentos comerciais da cidade será facultada, e o comércio poderá funcionar normalmente. Conforme publicação no site da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH).

Mercado:
De acordo com negociação Coletiva de Trabalho de 2014, assinada entre o Sindilojas-BH e as lojas de rua e shoppings, a abertura é uma opção para os logistas.

Funcionários que trabalharem no dia terão direito a hora-extra, folga e outros benefícios.
Segundo a Associação Mineira de Supermercados (AMIS), os supermercados da cidade irão funcionar normalmente. A abertura das lojas está prevista na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Transporte: O transporte coletivo funcionará no quadro de horários de domingos e feriados.

Coleta de lixo: A limpeza urbana funcionará normalmente entre amanhã (sábado) e segunda-feira.

Lazer: O Mirante do Mangabeiras (Rua Pedro José Pardo, 1.000, Mangabeiras) funciona normalmente das 10h às 22h.

O Parque Municipal Américo Renné Giannetti (avenida Afonso Pena, 1.377, Centro), abre na segunda de 6h às 18hrs.

Texto: Victor Barboza

A ação cineclubista começou no Brasil em 1928, com o Chaplin Club, no Rio de Janeiro e desde então foi se espalhando por todas as regiões do país. Hoje, totalizam cerca de 1370 cineclubes ativos, segundo o Conselho Nacional de Cineclubes no Brasil. Após 50 anos de Ditadura Militar, o cineclubismo continua a ser uma prática vanguardista. Em 1964, após o golpe, foram fechados vários cineclubes que eram vistos como prática subversiva. Em Belo Horizonte, a repressão fechou na década de 70, o curso de cinema da PUC Minas.

Sempre com local, data e horários fixos, os cineclubes exibem filmes de diversas temáticas – política, social, ou até mesmo a filmografia de alguns cineastas que marcaram, geralmente pensando na democratização do acesso e filmes que não circulam dentro das salas comerciais. A exibição é sempre acompanhada de debate, que tem ampla participação e importância. Nos debates os cinéfilos trocam experiências e despertam sua criticidade.
Texto: Luna Pontone
Foto: Danilo Vilaça

Os visitantes do principal parque de Belo Horizonte, o Parque Municipal, localizado no centro da cidade, podem, além de apreciar a natureza do local, fazer atividades de ginástica nos 12 equipamentos que foram instalados este mês. Segundo a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (SMEL), o projeto chamado Academia a Céu Aberto visa atingir todas as idades, mas, prioritariamente, o público da terceira idade, com equipamentos implantados em espaços de fácil acesso.

Os aparelhos estão localizados próximo à portaria que dá acesso à Rua da Bahia e ao viaduto Santa Tereza. O aposentado Lucílio Pereira, 68, conta sobre seu primeiro contato com os equipamentos. “Sempre passo aqui pelo parque, mas é a primeira vez que venho fazer ginástica. Tenho um problema no joelho e acho que os exercícios podem me ajudar a melhorar”, declara.

Há também quem já se tornou um frequente utilizador dos aparelhos, como a açougueira Cleonice Rodrigues, 44. “Adoro ginástica, acho ótimo, maravilhoso. Ainda mais ao ar livre. Venho aqui sempre no meu intervalo para almoço.”, comenta.

Ainda de acordo com a SMEL, a capital já conta com 14 Academias a Céu Aberto e a previsão é que mais 40 sejam instaladas até o fim deste ano.

Por Marcelo Fraga

Foto: Marcelo Fraga