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Quem nunca viu nos sinais, nas ruas, em festas e bares um objeto parecido com uma bola de cristal, que conduzida pelas mãos de um malabarista parece flutuar? Leve e delicada, a bolinha de contato atrai olhares e a curiosidade das pessoas.

Desenvolvida na década de 80, a Contact Juggling ou Bola de Contato, é a arte de movimentar esferas, mantendo contato com diversos pontos do corpo. Wanderson Bispo, 20, encanta nos sinais há 2 anos. Nascido em Sergipe, vindo do Rio Grande do Norte, Bispo vive da arte nas ruas. Começou a treinar contato com uma laranja, sob influência dos amigos. Já dominava a arte de malabares com claves, mas o contato foi uma novidade. “Cada dia a gente aprende um pouco mais. Nas ruas, conhecendo pessoas, a gente vai aperfeiçoando a técnica”, conta o malabarista.

Uma das críticas sempre feitas pelos artistas de rua à população, diz respeito à aceitação. Muitas vezes, o que é visto como arte por alguns, é ignorado por outros. “Nunca me importei com o preconceito. As pessoas perguntavam se eu não queria trabalhar de carteira assinada e sempre tive certeza da minha escolha”, diz Bispo.

Mesmo com as dificuldades encontradas, Bispo consegue ainda tirar sorrisos do rosto das pessoas. “Às vezes as pessoas param aqui no sinal, depois de um dia cheio e ao ver a leveza do contato, percebem que a vida também pode ser leve”, conclui o malabarista.

Confira o vídeo com a performace do malabarista Bispo.

Por: Débora Gomes

Foto: Camila Sol

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Respeitável público! O céu azul da tarde ensolarada de Belo Horizonte, contrasta com as claves coloridas e o verde das folhas das árvores da Praça da Liberdade. No “palco” as mãos rápidas de Felipe Cardoso, 20, controlavam as claves levando sorrisos às crianças e encantamento aos adultos, enquanto ele aguardava alguns amigos para um encontro de malabaristas.
Morador da região da Praça da Liberdade, Cardoso é malabarista há dois anos. Influenciado por amigos, começou a fazer malabares por hobbie até se apaixonar realmente pela arte depois de participar de uma convenção de malabaristas. Então deixou estudos e emprego com carteira assinada para se apresentar nos bares, parques e sinais da capital.
Nas manhãs de domingo, ele se apresenta por conta própria na Praça da Liberdade: “Não é um espetáculo divulgado, não tem incentivo, não tem nada, é um espetáculo de rua. Todo domingo 11 horas, eu venho e passo o chapéu”. Ele diz ainda que prefere se apresentar em bares, pois as pessoas nos carros param nos sinais por uma obrigação e não para assistir uma manifestação artística, o que Felipe Cardoso julga como uma situação incomoda para ambos.
Aos poucos, foram surgindo mais malabaristas, no encontro planejado por Cardoso com a intenção de reunir os amigos para treinar e conversar. Ele pretende tornar freqüente este encontro na Praça da Liberdade nas tardes de segunda-feira.

Por: Débora Gomes

Fotos: Natália Oliveira

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