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Manifestação

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As comunidades Dandara, Camilo Torres e Irmã Dorothy acamparam pela manhã do dia 30 de setembro em frente à Prefeitura de Belo Horizonte, na Av. Afonso Pena bem no centro da capital. As famílias ocupam terrenos irregulares nas regiões do Barreiro e da região da Pampulha.


Atualmente cerca de 1200 famílias estão ameaçadas de despejo, elas buscam estabelecer o diálogo, negociação e que sejam incluídas em programas da política habitacional. Segundo Joviano Mayer, 25, militante das brigadas populares, as áreas em questão estão em situação irregular e foram abandonadas há décadas e deveria ser destinadas para fim de interesse social.


Pela segunda vez, as Brigadas Populares realizam uma ação radical para obter uma resposta plausível em relação à moradia, há meses o grupo de militantes acampou em frete á Secretaria Regional da PBH do Barreiro, “o argumento da Prefeitura é que somos ‘fura fila’ da política habitacional, a grande verdade é que estamos defendendo, com essa luta a melhoria da própria política habitacional hoje paralisada” declara Mayer.


Em nota, a Prefeitura afirma que o município de Belo Horizonte dispõe de uma política de habitação popular destinada ás famílias de baixa renda. Exemplo disso são as milhares de unidades habitacionais construídas por diversos programas habitacionais como o Orçamento Participativo da Habitação (OPH), o programa de Arrendamento Residencial (PAR) e o programa Vila Viva, destinado a urbanização de vilas e aglomerados e construção de milhares de residências populares, combatendo o déficit habitacional qualitativo e quantitativo e melhorando o padrão de vida destas populações sofridas.


Segundo a prefeitura não cabe á municipalidade interferir na vida dos movimentos sociais e populares. Eles devem ter autonomia e independência para decidir seus próprios rumos. Cabe, sim, resguardar a continuidade da política municipal de habitação popular, visando reduzir cada vez mais o déficit habitacional em nossa cidade e, também, o direito das famílias na fila de espera da casa própria.

Os manifestantes afirmam que buscam contato direto com o prefeito Márcio Larceda e aguardam esta oportunidade.


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O almoço é servido para os manifestantes

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Fila de manifestantes para o almoço

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Manifestantes alojados na entrada da Prefeitura de Belo Horizonte


Confira o Blog da comunidade Dandara:

ocupacaodandara.blogspot.com

www.pbh.gov.br

Por: Iara Fonseca

Repórter: Danielle Pinheiro

A intensa campanha de propaganda política feita esta tarde na Rua da Bahia esquina com Avenida Augusto de Lima deixou o trânsito de veículos e pedestres tumultuado. Cerca de 150 pessoas balançavam bandeiras nas calçadas, entregavam panfletos e jornais para os pedestres, colavam adesivos nos carros quando os motoristas autorizavam e um carro de som garantia que os ouvidos das pessoas que por ali transitavam estivessem ligados nas indicações de voto, para as próximas eleições.

Alguns motoristas entrevistados disseram não aprovar a campanha, “Eu sinceramente não gosto, atrapalha bastante, nas ruas os motoristas não tem muita visibilidade, essas manifestações escondem as placas e pode causar até um acidente”, disse Samuel, motorista de ônibus coletivo que trafega pelo local. O também motorista de ônibus Edmilson Otávio da Silva, 32, disse se sentir prejudicado: ”Não gosto dessas campanhas eleitorais, acredito que muito dinheiro é jogado fora assim, além de prejudicar o trânsito que na sexta-feira já é ruim”.

De acordo com Danilo Furtado, 36, um dos coordenadores da ação, cada equipe é composta por 44 pessoas e nessa semana estão no centro de Belo Horizonte 800 pessoas aproximadamente. Sobre a escolha dos locais que serão feitas as ações, furtado diz que é feita em reunião, “Somos distribuídos em diversos pontos da cidade como Praça Sete, Augusto de Lima com Rua da Bahia e Praça da Estação, os pontos escolhidos são os mais movimentados de Belo Horizonte”.

A BHtrans foi consultada pela equipe do Contramão sobre a necessidade de autorização para esse tipo de evento, em resposta informou que não conta nos sistemas nenhuma solicitação para campanha naquele local.

A prefeitura também consultada informou que não constam solicitações para as campanhas nos sistemas, mas que seria interessante entrar em contato com o TRE, ou seja, ninguém respondeu pelo tumulto no trânsito e pela insatisfação da população.


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Repórter: Iara Fonseca

Texto: Danielle Pinheiro

O trânsito ficou complicado esta tarde para quem trafegava na Av. Gonçalves Dias sentido Praça da Liberdade devido a uma manifestação que acontecia no local. Duas famílias que foram desapropriadas de suas posses há 69 anos reivindicavam indenização por essa desapropriação. Filhos, netos, bisnetos, sobrinhos, amigos e conhecidos das famílias Abreu e Hilário, gritavam “queremos justiça”, e “cadê nosso dinheiro?” em frente ao prédio do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

“Esse movimento é dos descendentes das duas famílias fundadoras da região que hoje é o Parque Industrial em Contagem- RMBH. Eles foram desapropriados de suas terras, por volta de 1943 pelo governo da época. Já aconteceram diversas audiências com o governo, mas eles enrolam e não resolvem nada, por isso estamos aqui para reivindicar que o processo seja resolvido”, conta Carlos Ferreira da Costa, professor e amigo da família Hilário. Ainda de acordo com Costa, já foi ganho na justiça a indenização, em ultima instância, mas o pagamento ainda não aconteceu.

Um dos manifestantes era Senhor Leontino Luiz Hilário que, mesmo sendo cego, veio acompanhar a luta da família por justiça. Ele é bisneto de Luiz Hilário que por sua vez era dono da fazenda Peroba, na região do Industrial em Contagem. Ele conta que o governo desapropriou as famílias principalmente para instalar as fabricas na região e com a desapropriação sua família ficou desabrigada e muitos foram morar em favelas, “o governo tem dinheiro aos montes pra todas essas falcatruas que a gente vê aí, mas não têm para pagar os pobres, que estão precisando, como eu. Meus filhos sempre me perguntam: e ai pai? O dinheiro da indenização sai ou não sai?”, desabafa emocionado.

No vídeo entrevista com Leontino Hilário contando toda a história.


A Bhtrans e Polícia Militar estiveram no local para acompanhar a manifestação que aconteceu de forma pacifica.

Click na foto e acesse a galeria: antiga fazenda e manifestação

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Por: Danielle Pinheiro

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Reivindicando melhor salário, os professores da rede estadual saíram esta tarde da Praça da Assembléia e interditaram as principais ruas do centro de Belo Horizonte que dão acesso ao Palácio da Liberdade. Os manifestantes, com o apoio de estudantes da rede pública, exigiam a presença do governador para se posicionar quanto ao movimento grevista, que já dura 30 dias.

Os professores estendiam faixas demonstrando sua indignação, além de levantar bandeiras de partidos e associações que apoiam os grevistas.

Confira em breve o podcast com a entrevista do Diretor estadual e professor de geografia, representante do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação(Sindute), Weshman Gustavo:

Texto: Débora Gomes

Fotos: Camila Sol e João Marcelo Siqueira

Entrevista: Iara Fonseca, Danielle Gláucia e Thiago Meira

Podcast: Thiago Meira

Atualizações online: Matheus Azevedo

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Nem a chuva desta tarde intimidou os Policiais Militares aposentados a se reunirem e manifestarem na Praça da Liberdade. Eles reivindicavam melhores salários, pois apesar de estarem em 3° lugar como melhores de sua classe, consideram que não recebem salários compatíveis com essa posição.

A manifestação teve início na Praça Sete e se estendeu até a Praça da Liberdade, onde alguns manifestantes de Barbacena, interior de Minas, já aguardavam a chegada de seus colegas, que vinham de vários lugares do Estado e chegaram em alguns ônibus escoltados pela Polícia Militar.

Com trio elétrico, microfone e guarda-chuva, a manifestação causou transtornos no trânsito, impedindo a passagem de carros na Praça da Liberdade de frente para o prédio da Rainha da Sucata e também na Av. Brasil sentido Centro. Em frente ao Palácio da Liberdade, os manifestantes gritavam e exigiam a presença do Governador do Estado.

Confira o vídeo com parte da manifestação.

Por: Débora Gomes e Natália Oliveira