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Do clássico ao funcional, marcas apresentam coleção outono/inverno 2022 na Semana da Moda Masculina de Milão

Por Álvaro Botelho

Enquanto o Brasil espera o carnaval passar para começar o ano, Milão não perde tempo e abre a temporada de inverno masculina. As passarelas italianas são conhecidas pelo requinte, por serem clássicas e valorizarem o trabalho manufaturado. Dessa vez não foi diferente, mas com uma nova roupagem. 

Ficou visível que todo o assunto sobre se reinventar, que tanto foi pautado no começo e auge pandêmico, resultou em uma abordagem para cativar a nova geração e se adaptar para um mundo que pede pelo funcionalismo, mas que carrega muita identidade. 

A Zegna abriu Milão com uma proposta esportiva, minimalista e com ótimas combinações de cores.

Zegna – Inverno 22

 

A Fendi propõe um novo clássico, com cortes mais expressivos e pretende mudar a forma como a juventude vê a alfaiataria, além de não temer em comunicar uma imagem sexy e mais feminina para o homem atual. 

Fendi – Inverno 22

Falando em feminilidade, Prada marca as cinturas e exubera os ombros para nos inserir em uma ficção, onde o futuro e a natureza andam lado a lado com um casting repleto de celebridades experientes e atuais. Os modelos saem de uma ambientação futurista e os looks imponentes fazem todo sentido para um futuro que aprendeu com suas falhas (Destaque para os macacões de nylon prada estampados). 

Prada – Inverno 22
Prada – Inverno 22

Mas nem tudo é minimalista em Milão. O show opulento ficou por parte da dupla mais controversa da moda. Dolce&Gabbana escolheu o casal do momento para ser a grande estrela da noite, estou falando de Megan Fox e Machine Gun Kelly. O rockeiro loiro abre a passarela com um terno coberto em pedraria, deixando claro que o guarda-roupa masculino atual é carregado de muita identidade e personalidade. 

Dolce&Gabbana – Inverno 22

Milão trabalha muita sobreposição, modelagens clássicas, mas com personalidade e acima de tudo funcional. O futuro pode ser simples, amigo da natureza e não exclui o clássico, pelo contrário, celebra todos os antepassados, mas agora construído dentro daquilo que faz sentido em nossa nova realidade.

 

Edição: Keven Souza