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Moda

Foto: Ney Felipe

Alunos dos cursos de Moda, Jornalismo, Estética, Relações Públicas, Arquitetura e Urbanismo, Cinema e Audiovisual formaram equipe proativa na grande vitrine de moda do mercado mineiro

Por Eduarda Boaventura

A 18ª edição do UnaTrend, promovido pelo Centro Universitário Una, aconteceu dia 18 de dezembro, no Centro de Cultura e Inovação CentoeQuatro, em Belo Horizonte. Com o tema “Origem”, reuniu além de um grande desfile de moda, o contato direto de futuros profissionais com o mercado, por meio do evento.  A vista de tanto protagonismo jovem, foi fomentado a criação de networking, visão macro de atuação, experiências únicas e ampla formação dos estudantes.

Desde a recepção à cobertura jornalística, alunos da Una atuaram por todo Una Trend. Foto: Eduarda Boaventura
Desde a recepção à cobertura jornalística, alunos da Una atuaram por todo Una Trend. Foto: Eduarda Boaventura

A postura colaborativa entre universitários de diversas áreas, na cobertura do evento, possibilita uma experiência inédita em busca de conhecimentos para além da sala de aula. É o que explica Ney Felipe, líder do Núcleo de Jornalismo da Fábrica Una.“É bem necessário integrar os cursos, porque no mercado de trabalho o jornalista não vai fazer só o factual, em um evento assim, ele pode se descobrir em outra área. Por exemplo, o aluno entra na faculdade pensando em cobrir sobre esporte, mas se apaixona pelo evento de moda e segue esse ramo”, explica. Além disso, ele também comentou sobre as possibilidades que a nova grade da Una permite essa integração entre cursos.

Cobertura multidisciplinar 

Com a colaboração de diferentes áreas, os estudantes puderam ter um ‘gostinho’ de sua área de atuação. Uma oportunidade única de participar e poder colocar em prática tudo que aprendem dentro da sala de aula. Criando conexões e networking entre alunos e empresários, para que, futuramente, colegas de outros cursos possam auxiliar em suas respectivas áreas. Além disso, é o ensejo perfeito de apresentarem seus projetos ao público e criar portfólios, seja trabalhando na fotografia, impressa, maquiagem ou apoio.

Alunos de jornalismo durante a cobertura do Una Trend. Foto: Eduarda Boaventura

Já no 6° período, a aluna de Cinema Audiovisual, Ariadne Tannus, explica sobre participar pela terceira vez do UnaTrend. “Quem entra no Cinema já vem com uma expectativa de: vou trabalhar com cinema, mas não, quando descobre o mundo audiovisual, vê que tem um leque tão gigante”, pontua. E completou dizendo que a moda é para todos quanto o cinema também é. 

Por ser algo novo para os estudantes, ter o apoio da faculdade para se descobrir como profissional é fundamental. Sair da sua zona de conforto e poder experimentar o que ela proporciona para além dos muros acadêmicos é essencial. O UnaTrend consolidando a volta do evento na cidade, marca, mais uma vez, uma vivência ímpar para futuros profissionais, com um domínio maior do que o mercado de trabalho espera.   

Tayná Moreira, modelo pela marca Jabuticaba. Foto: Millena Vieira.
Tayná Moreira, modelo pela marca Jabuticaba. Foto: Millena Vieira

Por Millena Vieira

A 18° edição do UnaTrend aconteceu na noite desta última segunda-feira (12), no Centro de Cultura e Inovação CentoeQuatro, em Belo Horizonte. O evento, promovido pelo curso superior de Moda do Centro Universitário Una, esteve em hiato por dois anos devido a pandemia e retornou para o calendário cultural de BH este ano, com mais de 25 novos profissionais da moda apresentando suas marcas inéditas para o mercado mineiro.

Com a temática “Origens”, visando a valorização da essência original do desfile, a 18° edição trouxe o que há de melhor na moda: diversidade e autenticidade da criação. “O conceito ‘Origens’ não é à toa. Depois de dois anos sem o evento, nós repensamos para ver se continuávamos fazendo ou não, mas revisitamos os nossos materiais, os nossos arquivos e lembrados de tudo que foi construído, onde a gente começou, onde a gente chegou, e vimos que não podemos encerrar, precisamos continuar.

Então, além de ser um desfile totalmente com looks confeccionados pelos alunos, ele carrega essa história por trás, completando a formação e dando visibilidade para o mercado de trabalho”, explica Letícia Dias, diretora criativa do evento e coordenadora do Núcleo de Moda da Una. 

Um desfile de tirar o fôlego

Os formandos apresentaram 13 marcas de encher os olhos. Em entrevista, a estilista Ana Vitória Prado contou sobre o processo de criação da “Vila”, sua marca junto com a parceira Laysa Andrade.

“O nome da marca foi uma junção dos nossos nomes e casou com a ideia de também ser um local onde se encontra costumes e aconchego. Nós queremos preservar a memória de pessoas que passaram na nossa vida, memórias afetivas, do feito a mão mesmo… O nosso tema é Meraki que significa deixar um pouco de si mesmo e da sua alma em tudo que você faz. Então, a gente entendeu que temos um pouco de Meraki de cada pessoa que passou na nossa vida e foi isso que quisemos mostrar com as nossas roupas”, diz. 

Por meio da produção dos alunos foi possível encontrar de tudo um pouco e para todos os gostos, marcas de sapatos, lingeries, trajes de gala, acessórios e muito mais. Keren Pimentel, estilista da marca Twice, fala sobre sua coleção inspirada na cultura coreana.

“Eu quis trazer um conceito diferente do que as pessoas veem, normalmente quando trazem algo coreano é mais do k-pop, e eu quis pegar as roupas reais, de camponesas, trazendo para o nosso mundo atual de uma forma que as mulheres pudessem vestir e se sentir belas”, comenta. 

Durante o evento, ocorreu a premiação mais esperada da noite, que, em mais uma edição, o

Com um vestido de noiva glamuroso, André Antunes fecha desfile. Foto: Ney Felipe

prêmio foi destinado aos alunos egressos do curso de Moda da Una que estavam em ascensão nos últimos dois anos. Na categoria Criação a vencedora foi Lorena Rodarte, criadora e designer da marca J’amma. Na categoria Imagem, venceu Lays Oliveira, consultora de imagem e influencer, e na categoria Negócios, Amanda Cristina Justily, sócia da Wabi Resale, marca de second hand, também recebeu o prêmio.

Antônio Terra, coordenador de grande área dos cursos de Comunicação e Arte da Una, comenta sobre a importância do evento para o mercado de moda em Minas Gerais, e, principalmente, para a formação dos alunos do curso.

“Concluir uma graduação em qualquer área de conhecimento é sempre muito especial na vida das pessoas, agora, ter a oportunidade de terminar um curso em grande estilo, como os alunos de Moda da Una, faz muita diferença. É uma experiência completa do ponto de vista do seguimento, os alunos se envolvem desde a ideia original, da concepção da pesquisa até a confecção, escolha dos modelos e preparação desse grande desfile. É um passo certo na direção de algo que sempre sonharam, serem profissionais de moda”, afirma.

O UnaTrend foi marcado com a presença de pelo menos 300 pessoas, dentre eles familiares, amigos, professores, profissionais da moda, cinema, jornalistas, empresários e formadores de opinião do meio fashion e cultural. Com mais de 12 anos, segue consolidando-se como um dos principais eventos de moda da capital mineira.

Professores e estudantes da Una durante o Minas Trend. Fonte: Divulgação Una

Por Keven Souza

Durante 02, 03 e 04 de novembro, estudantes dos cursos de Moda, Jornalismo, Cinema e Audiovisual da Una, marcaram presença na 28° edição do Minas Trend que aconteceu no Minascentro em BH. O maior salão de negócios da América Latina, promovido pela FIEMG, contou com palestras, lives e workshops gratuitos, tanto na modalidade remota quanto presencial, e recebeu novamente os alunos que ampliaram suas experiências com o mercado, a partir da parceria Una e FIEMG

Tal parceria possui o objetivo de encurtar a ponte entre universidade e indústria, proporcionando uma formação diversificada para o aluno. É o que destaca a professora de moda da Una, Gabriela Penna. “Aproximar a indústria da universidade coloca o aluno da Una em contato com marcas, fornecedores, profissionais do segmento em um aprendizado transformador. É a porta de entrada para os futuros profissionais do mercado, por meio de vivências exclusivas, ricas e formativas”, afirma. 

Formada por uma equipe multidisciplinar, os alunos experienciaram na prática o exercício de suas futuras profissões. A Comunicação Social ficou por conta da cobertura do evento, ao lado da assessoria do Minas Trend, e a Moda teve o ensejo de produzir, novamente,  um editorial de moda completo com peças dos expositores presentes no salão.

O editorial trabalhou com o conceito da comemoração dos 15 anos do Minas Trend. Nesta edição, o tema desenvolvido foi o Fashion Heritage, proposta ao qual está alinhado o conceito de herança. De olho na celebração desse legado, o plano de styling propôs traduzir em imagens a história do evento para a moda mineira, a afetividade e construção de um legado de anos de salão de negócios. 

Experiências únicas 

Larissa Raydan, aluna de Moda da CDU, conta como foi participar do editorial. Ela desenvolveu atividades relacionadas à produção no backstage. “Participar me proporcionou uma experiência mais profissional da carreira de modelo, que é algo que já trabalho e estou inserida no mercado. Estar no Minas Trend, me colocou em contato com um material exclusivo. Que me trará muita visibilidade e credibilidade dentro da minha carreira”, comenta. 

Para Carla Oberhofer, aluna de Cinema que esteve na produção de conteúdo, a convergência entre marcas, alunos e empresas, contribuiu para desenvolver visão ampla sobre sua área de atuação. “Me ajudou a enxergar como funciona realmente o trabalho. Tirar foto ou gravar um vídeo não é algo simples, é preciso saber o que você vai fazer. Assim, estar ali foi algo muito novo, pois era minha primeira vez no Minas Trend, mas foi uma experiência diferenciada”, pontua. 

Já a estudante de Jornalismo, Caroline Constance Ragi Zuppo, ‘vestiu’ a camisa de assessora e acompanhou de perto a rotina enquanto jornalista. “Foi bem legal! Eu fiquei apaixonada pela quantidade de expositores e também pelas tendências. Entrei no Jornalismo para trabalhar com moda, então foi muito gratificante para mim poder estar no meio desse evento. É um evento que faz brilhar os olhos de quem gosta de moda. Atuar na minha área então nem se fala, perdi o medo e o receio que tinha sobre entrevistar e consegui produzir conteúdos bem legais”, diz. 

Como foi a 28º edição do Minas trend

Em novo local, o maior evento da indústria da moda mineira debutou novas tendências para Outono/Inverno 2023 e movimentou cerca de R$20 milhões em negócios, com o mote “A Moda no Centro”. 

O Minas Trend reuniu os segmentos de vestuários, jóias, bolsas, calçados e bijuterias ao longo dos três dias de evento. Apresentou, ainda, nos largos corredores do Minascentro, o melhor da produção local com a moda global, celebrando 15 anos de empreendimento. E para o público final mostrou como funciona a indústria criativa a partir de palestras, lives e workshops. Fechando com chave de ouro mais uma edição bem sucedida. 

Por Keven Souza e Júlia Thais 

A moda é um documento que acompanha e registra a trajetória de um povo. Desempenha papéis importantes na sociedade. É por meio das indumentárias que realçamos significados que dizem quem somos e de onde viemos, sendo importante, ainda, expressarmos mediante ao que usamos. E na periferia essa premissa não é diferente! 

É por meio de origem, trajetória e estilo de vida que se evidencia a moda presente nas favelas da sociedade brasileira. O estilo periférico, como se nomeia as roupas vestidas por quem mora em uma área à margem da cidade, tipifica a vestimenta de quem vive ali e parte de um lugar singular e perene, da arte.

Esse estilo de roupa tende a valorizar narrativas e anseios de quem o veste, e, acima de tudo, dá palco para diversidade, acessibilidade e tamanha personalidade. O que o difere da alta moda e do universo fashion luxuoso. “O que é muito comum nas regiões periféricas é possuir algumas características que nos trazem a proximidade com o grupo ao qual estamos inseridos. O mais presente nas pessoas dessa região demográfica é o sentimento de pertencimento. Então, quando analisamos superficialmente, acreditamos que todas se vestem igual, mas na verdade elas criam suas próprias narrativas das suas vivências individuais e em grupos”, explica o stylist e fashion designer, Pedro Birra. 

Retrata, ainda, costumes e comportamentos de minorias e preenche, ao longo do tempo, lugar imprescindível na vida das pessoas do gueto. E é com esses pontos que o estilo está, também, presente no lugar mais alto da favela: na laje! 

A laje é símbolo que muito diz da força, dos laços e dos saberes dos moradores da favela. É um espaço onde se pode construir e reverberar costumes sociais, culturais e considerar ações pontuais no tempo ocioso.  E a partir daí surge o churrasco na laje. 

O churrasco na laje é uma forte tradição que se estabeleceu em todo o Brasil, especialmente em camadas mais pobres da sociedade, que caracteriza ideais e costumes dos moradores. Um evento que traz peças e estilos de roupas plurais que remetem a descontração, a alegria e o calor nesse momento de lazer. É o que afirma Pedro. “O churrasco na laje, assim como outros eventos presentes neste determinado grupo (moradores da periferia), é uma forma de diversão e para esse tipo de encontro a produção passa primeiro pelo conforto, então shorts, chinelos, são muito bem vindos”, diz. 

Pessoas no churrasco na laje. Foto: Jessi Goes.

Dito isso, listamos algumas peças comuns vistas no churrasco na laje. A primeira delas é a camisa de time de futebol. A periferia tende a valorizar a figura da celebridade do futebol, enxergando nesses indivíduos uma representatividade da comunidade, pelo simples fato do jogador de futebol ter nascido lá. 

Outra peça carimbada do estilo da periferia e no churrasco na laje é o short jeans. Não há uma peça que esteja mais presente na vida do brasileiro, do que os shorts jeans. Usado desde ocasiões mais informais, até em lugares que pedem algo mais elaborado.

Lado a lado ao short jeans, o chinelo Havaianas (que nem sempre é da Havaianas), possui sua relevância no momento de lazer. O calçado sintetiza a simplicidade, uma atitude de relaxamento, de verão, de praia, um estado de espírito do Brasil. Por isso, tem sempre alguém usando-o como parte de um look ousado no churrasco na laje. 

Falando de ousadia, o biquíni de fita já é, quase, a irmã do shorts jeans, devido sua grande participação nos churrascos da periferia! Coloridos ou não, tradicionais ou ‘diferentões’, a técnica de pregar fitas nas partes íntimas em forma de biquíni ou sunga já é uma trend nas lajes. E com a indústria musical, popularizado para além da favela por Anitta no clipe de ‘Vai, malandra’, tal técnica já é marca registrada na moda da favela. 

A cantora está entre os artistas brasileiros que saíram da periferia e continua mostrando com clareza, roupas e práticas que são comuns nas comunidades. Em Vai Malandra, clipe gravado em 2017 no Morro do Vidigal, podemos encontrar o famoso bronze na laje, que faz parte da rotina de muitos moradores da periferia. 

Ludmilla, Anitta e Mc Cabelinho. Arte: Jessi Goes.

Com referência e muita representatividade, Ludmilla é outra artista que aposta em looks baseados na moda periférica. Nascida e criada em Duque de Caxias, a cantora e suas bailarinas no clipe Rainha da Favela, gravado em 2020 na Rocinha, Rio de Janeiro, trouxeram peças de roupas bastante comuns em churrascos na laje. E já o cantor e ator, Mc Cabelinho em seu videoclipe da música Little Hair, gravado no Morro da Caixa d’Água, com Felp 22 e Xamã, faz uma releitura do churrasco na laje, além do estilo visto no gueto. 

O fato é que o estilo periférico conquistou o seu lugar tanto no universo da moda quanto no meio artístico, e, desde então, possui interferência na indústria musical graças às suas características. Da mesma maneira que a indústria possui lugar referencial para quem sempre teve tão pouco acesso. E é neste movimento de conversão de influências que se completa um processo cultural, rico e cíclico, que se sobressai e se pode ver perfeitamente no churrasco na laje.

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Peça tem dado o que falar nas redes sociais e promete aparecer ainda mais em seu feed

Por Keven Souza

Entra ano e sai ano, e o que não muda em toda virada são as expectativas para os próximos festivais que estão por vir. Seja Rock in Rio, Planeta Brasil ou Coachella, todos fazem parte da lista dos mais aguardados pelos amantes da música. E junto à espera há sempre uma preocupação eminente: o que vestir? 

Esse questionamento ligado ao visual é comum e normal, afinal estamos na era digital e mais do que nunca as pessoas têm prezado pela aparência, mas hoje, visto a chuva de tendências que surgem dia após dia no mundo fashion, não é muito difícil produzir um look digno de ‘biscoito’ no Instagram. 

Quem acompanhou no mês de março a nona edição do Lollapalooza Brasil, por exemplo, se deparou com uma trend que caiu no gosto popular e se tornou um novo surto fashion: o corset de tênis (ou cropped de tênis). 

Sabe aquele calçado que está esquecido há tempos na prateleira? Pois é, ele é a matéria-prima dessa tendência. Em um processo altamente divertido e econômico, a ideia é transformar diversos pares de modelos de tênis em corsets estilosos, dando uma nova vida aos calçados por meio da moda sustentável. 

O conceito foi visto, pela primeira vez, na Semana de Moda de Nova York, quando a designer de moda e fundadora da ‘Frisk Me Good’, Cierra Boyd, exibiu algumas de suas criações durante o evento. Sua marca é bastante conhecida no mercado internacional. Personalidades como a cantora Cardi B, a influenciadora Lívia Nunes e o apresentador RuPaul, são alguns dos famosos que usam ou fizeram o uso dos corsets criado por Cierra. 

Influenciadora Livia Nunes na FWP | Fonte: Instagram

A marca também trabalha outras peças além do cropped. É possível encontrar na loja virtual conjuntos de calças ou shorts, jaquetas coloridas e estampadas, bolsas, biquínis, macacões e vestidos, que vão do sexy ao despojado. 

 

No Brasil, não demorou muito até a novidade aparecer nas redes sociais e ganhar as primeiras adeptas. O corset de tênis chegou tomando espaço no guarda-roupa e no coração das celebridades, que apostaram em calçados reciclados de grandes marcas, como Adidas, Nike e Converse. 

Febre entre famosas

Ousado e divertido, o modelo usado pela influenciadora Jade Picon no Lollapalooza Brasil, gerou burburinhos nas redes sociais. A começar por ela, a ex-bbb esteve no Autódromo de Interlagos (SP) com um corset de chuteiras da marca Adidas na cor coral neon. 

Fonte: Internet/Instagram

A peça foi produzida por Raquel Viana, designer que se popularizou por produzir esse tipo de vestuário, com a sua empresa Rachel’s. 

Pocah foi outra que escolheu a trend para causar no Lollapalooza. Ela optou por um par de All Star clássico, na cor preta, reciclado da marca Converse. Um pretinho básico é tudo, não é mesmo?

Fonte: Internet| Instagram

O look foi feito por Carola, personal designer e fundadora da marca Ana.Ca ‘s Styling, que já vestiu Valesca Popozuda, Mc Dennis, entre outros. 

Outra que usou o corset foi Luisa Sonza. A cantora do hit “Braba”, apostou na peça inusitada feita com chuteiras da marca Nike, em seu último clipe, “Sentadona”, e em shows e vídeos de coreografia postados em seu Instagram.

Luisa nos bastidores de seu clipe “Sentadona” | Fonte: Instagram

Nessa produção, a ideia criativa ficou por conta da mineira e designer de moda, Ana Laura. A jovem, de 23 anos, é auditada no estilo e preza pela técnica do upcycling, em sua marca ULLT“, desde a estreia em 2019. 

 

Embora levantem opiniões diferentes na internet, a trend do corset de tênis está dando visibilidade ao movimento upcycling, que é o ato de, utilizando a criatividade, dar um novo e melhor propósito para um material que seria descartado. Além de abrir um espaço para dialogar sobre questões ambientais. Legal, né?

Agora, como fazer o corset?

Se você sabe um pouco de corte e costura, pode fazer a sua versão em casa.  Nem sempre a primeira peça sairá impecável, mas a proposta é essa, utilizar daquilo que você não usa mais, como o seu calçado velho, e criar algo novo, interessante. 

Na internet já é fácil encontrar tutoriais de DIY, que é o challenge do “faça você mesmo”, ensinando maneiras de como fazer o seu corset de tênis. 

A dica do Contramao é explorar a criatividade e abusar das sobreposições, combinando com peças esportivas como shorts ou leggings ou com peças de jeans e corte mais streetwear. 

Veja uma inspiração inicial: 

Corset da ULLT | Fonte: Instagram

No mais, o interessante dessa trend é que ela já nasce de uma ideia sustentável e traz novas maneiras de brincar com a moda, por isso não há regras, o importante é se jogar. Do it without fear! 

 

 

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Por Keven Souza 

Hoje, se fala muito de conhecer o efeito das cores na pele humana para identificar quais são mais harmônicas ao nosso tom no uso de roupas, acessórios, cor de cabelo e maquiagem. Esse processo, chamado de coloração pessoal, embora seja um assunto recorrente nas redes sociais e nos espaços de beleza, desperta ainda muitas dúvidas nas pessoas. 

Isso acontece, porque requer um conhecimento teórico e prático bastante apurado sobre a análise, que, ao ser bem realizada, tem a proposta de realçar o visual, a beleza e a autoestima. E foi pensando nisso que trouxemos a consultora de cores e analista de coloração pessoal, Jainara Alves, para esclarecer de uma vez por todas dúvidas sobre o tema. Confira a entrevista!

Jainara, o que seria coloração pessoal? 

Coloração pessoal diz respeito à cor do cabelo, olhos, sobrancelhas, dentes, contraste, veias e toda a tonalidade de pele que uma pessoa possui. Coloração pessoal também é harmonia. É a busca de harmonia entre as nossas cores naturais e as cores que nós adotamos em nossas roupas, maquiagens e acessórios.

Qualquer pessoa pode e deveria fazer sua análise para saber quais cores lhe favorecem e quais cores não. Faço apenas uma observação quanto à idade: o indicado é que o teste de cores seja feito em pessoas a partir dos 10 anos, porque até essa idade nossa coloração pessoal ainda está se formando e depois dos 10 anos a coloração pode mudar. Assim, se o teste for realizado antes desse período, será necessário um novo teste depois.

Como funciona a análise? É possível fazê-la online?

O recomendável é que a análise seja realizada sempre presencialmente. As telas do celular e do computador possuem configurações diferentes e podem alterar as cores, e esse é o principal motivo pelo qual o teste on-line não é recomendado. A cor que vejo no meu computador pode ser muito diferente da que você está vendo no seu aparelho digital. Assim, não há como ter certeza de que as cores que você está vendo num teste on-line são as reais da pessoa que está sendo analisada.

Durante o teste de cores, vários aspectos são analisados. O primeiro e o mais importante é o subtom de pele para identificar a temperatura (se a pele é quente ou fria), depois o contraste (para descobrir o tipo de estampa que mais combina), a intensidade da pele (se é opaca ou brilhante) e a profundidade da pele (se é clara ou escura). Analisando esses aspectos, descobrimos a melhor cartela de cores para cada pessoa.

Falando de cartela de cores, nos explique o que é e como funciona?  

A cartela de cores é uma espécie de guia, ela contém informações que nortearão as escolhas de uma pessoa. Indicam as melhores cores na hora de fazer compras de roupas, acessórios, maquiagens, tinturas de cabelo, etc. 

As cores certas iluminam, suavizam manchas e linhas de expressão, deixando a pele com aspecto saudável, além de rejuvenescer em até 10 anos. Isso, claro, implementando todas as orientações da consultoria de uma só vez e quando a pessoa entende sua coloração natural, ela vai assimilando naturalmente as cores que mais lhe valorizam. Existem mais de 1 milhão de cores e a cartela servirá como referência, de modo assertivo na hora de montar um visual.  

Entre as principais cartelas usadas atualmente, todas elas partem das paletas de cores que são definidas em quatro estações e em doze diferentes classificações, são elas: 

– Primavera Clara 

– Primavera Quente

– Primavera Intensa

– Verão Suave

– Verão Claro

– Verão Puro

– Outono Quente

– Outono Intenso

– Outono Profundo

– Inverno Suave

– Inverno Puro

– Inverno Profundo

A cartela possui validade? 

A cartela de cores pode, sim, ser alterada com o tempo. Mas não é uma alteração tão grande. O que acontece é que quando envelhecemos perdemos um pouco do viço da juventude e isso ocasiona uma mudança no contraste do nosso rosto. Se uma pessoa, por exemplo, é uma paleta de cor outono escuro quando jovem, pode ser que quando idosa fique melhor com as cores do outono suave. 

O subtom de pele não muda, mas pode haver uma adequação na cartela para harmonizar com a diferença da coloração (contraste) adquirida com o passar dos anos. 

Existe um porquê de fazer o teste na altura do pescoço? 

O teste de cores com tecidos precisa ser realizado próximo ao rosto, porque o que importa para a coloração é o rosto. Tudo o que está próximo a região impacta diretamente nela e nós buscamos harmonia especificamente para esta parte do corpo. 

Quais são os tipos de cores de pele que existem? Uma pessoa pode fazer a análise de cor estando bronzeada? 

Existem diversas tonalidades de pele… O bronzeamento artificial altera significativamente o resultado do teste de cores. Se for permanente, não levamos mais em consideração a coloração que a pessoa tinha antes do procedimento e sim a coloração artificial que ela possui no momento, entregando a cartela de cores que mais harmonize com a coloração atual dela. 

Quais dicas você daria na hora de usar cores que não fazem parte da sua cartela de cores?  

Cores que não estão na sua cartela podem ser usadas na parte de baixo do seu look como calça, saia, short e outros, bem distante do seu rosto e assim não haverá interferências na sua imagem. 

Sabe-se que as cores são mecanismos que podem ajudar na melhora do humor ou até mesmo nos hábitos cotidianos. Ao escolher esses tons certos, você acredita que as cores influenciam na personalidade das pessoas?

Quem melhor poderia responder essa pergunta é o psicólogo, pois é o profissional que lida com emoções e personalidades. Como consultora, eu avalio de uma perspectiva mais da estética e posso dizer que, quem deseja melhorar sua aparência precisa saber quais são suas melhores cores para usar isso a seu favor, pois a utilização das cores certas seja em roupas, maquiagens e acessórios traz diversos benefícios, como a compreensão da própria coloração natural, que a faz ir às compras com mais assertividade. Sem contar que quando usamos as cores corretas, a aparência fica muito mais bonita.

Em média, quanto custa uma consultoria de imagem?

A consultoria de cores/análise de coloração pessoal custa em média R$300. Se a analista tiver outros serviços para oferecer, como por exemplo, uma consultoria de imagem e estilo ou personal shopper, ela pode aumentar esse valor. Ou seja, depende do que você busca e do que a profissional tem a oferecer. 

As pessoas que quiserem fazer essa análise, como entrar em contato com você?

Quem desejar realizar uma consultoria comigo, pode entrar em contato através do meu Instagram (@coloracaopessoalslz). Estou sempre ativa por lá! Lembrando que realizo somente atendimentos presenciais e se você for de outra cidade, aconselho a  procurar uma consultora na sua região.