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Obras

A partir de amanhã, o trânsito de ônibus será liberado na Avenida Santos Dumont, entre as ruas São Paulo e Espirito Santo. A obra que manteve fechado a avenida durante 8 meses casou transtornos, principalmente, para os comerciantes da região. “O lucro é quase zero, estamos mantendo a loja aberta só para não perder o ponto. Estamos, praticamente, pagando para trabalhar”, relata o comerciante Leandro Rodrigues, que tem uma loja de artigos para celular na avenida.

A situação de outra comerciante, Cristina Novaes, proprietária de uma lanchonete no quarteirão entre as ruas Rio de Janeiro e São Paulo é ainda mais complicada. “Em maio eu tinha uma dívida de R$ 2.000,00, hoje, a minha dívida é maior que R$100.000,00. Estou com ação de despejo aqui na lanchonete e na minha casa”, conta a comerciante.

Obras do BRT na Av. Santos Dumont.

Indenização

Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, existe o decreto municipal nº 14971/12 que prevê a formação de uma junta administrativa de indenização. O valor indenizatório tem teto máximo de 15 mil reais que podem ser solicitado por qualquer proprietário de empreendimento comercial daquela região.

No entanto, a demora na liberação das indenizações e a falta de respostas são empecilhos para se conseguir a verba. “Eles prometeram uma indenização para todos os comerciantes. Já levamos duas os documentos na prefeitura, mas ainda não obtivemos resposta”, explica o farmacêutico, Anderson Veloso.

Por João Vitor Fernandes e Hemerson Morais

Foto: Hemerson Morais

Interditada desde o dia 21 de abril de 2012 para as obras do Bus Rapid Transit (BRT), a Avenida Santos Dumont terá o trânsito de veículos liberado a partir do dia 01 de dezembro. A medida visa favorecer os comerciantes durante o período natalino. Nestes quase oito meses de obras foram grandes as mudanças na circulação de veículos e pedestres no local, causando alguns transtornos de mobilidade. O despachante Benjamin Silva enxerga a obra de forma negativa. “Está atrapalhando o trânsito, causando transtornos, e não tenho certeza se vai melhorar de verdade, tenho que ver para crer”, opina.

Por outro lado o Policial Militar Valdeci Braz entende que os transtornos são necessários. “para toda modificação tem que ter um transtorno, mas tudo leva a crer que vai melhorar muito, principalmente nos corredores da Cristiano Machado e Antônio Carlos”, analisa.

Placa sinalizando travessia de pedestres

Outro ponto de discussão é em relação à demora das obras. “Eu acho importante está obra, porém, está muito demorada, teria que ser mais ágil”, comenta o aposentado Maurício Dias. O aposentado ainda completa que “o BRT vai ajudar sim, mas não é a solução. Tem que melhorar a circulação dos veículos, mudar as regras de trânsito principalmente no centro”, conclui.

Por João Vitor Fernandes e Hemerson Morais

Fotos: Hemerson Morais

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Iniciadas em março de 2011 e com previsão de termino para abril, obras da Praça Diogo Vasconcelos cria expectativa diversas nos comerciantes do entorno. A requalificação do espaço foi pensada de maneira a privilegiar o pedestre, assim, a prefeitura espera atrair mais pessoas ao local.  “Essas obras são necessárias, apesar dos transtornos gerados no início”, diz a gerente de uma loja de roupas femininas, Kátya Mamede.

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Kátya Mamede avalia como necessária a obra

Para Kátya Mamede e o gerente de uma loja de rede de livrarias, Carlos Aguiar, a volta do fluxo de pessoas na praça ainda levará um tempo. A justificativa disso é a falta de estacionamentos. “Estou confiante, acho que haverá uma melhora a longo prazo”, avalia Kátya Mamede. “No início foi um transtorno geral, era muita poeira, lama e entulho”, recorda a gerente de uma loja de utensílios, Vania Zanon.

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Carlos Aguiar teme pela falta de estacionamento

“Após a inauguração da praça, a nossa expectativa é que ela vire um shopping a céu aberto. Esperamos que com isso as vendas aumentem em cem por cento. Acho que o fluxo de clientes será superior àquele de antes do início da revitalização”, comenta a vendedora de uma loja de calçados femininos, Silvania Souza.

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Silvania Souza espera que fluxo de clientes aumente após a inauguração da praça

Orçadas em 10,5 milhões, o projeto foi realizado em uma parceria público privado. Recursos provindos do Mall Pátio Savassi e da Prefeitura de Belo Horizonte foram investidos com o objetivo de revitalizar a Savassi e usar a praça como um centro para imprensa, durante a Copa do Mundo de 2014.

Por Felipe Bueno e Bárbara de Andrade

Fotos: Bárbara de Andrade

As obras de revitalização da Praça Diogo Vasconcelos, popularmente conhecida como Praça da Savassi, estão em fase de acabamento, após serem iniciadas em março de 2011. Previsto para ser inaugurado em abril, o espaço foi todo adaptado para melhor atender aos pedestres, que vão poder usufruir dos ambientes de convivência. Com isso, passados os transtornos gerados pela parte bruta da reforma, a população belo-horizontina e os turistas terão um motivo a mais para frequentar o lugar que sempre reúne muita gente, seja durante o dia ou à noite.

A reforma da praça privilegia o pedestre, uma vez que, bancos foram colocados nos quarteirões fechados, calçadas foram adequadas para deficientes visuais e o projeto paisagístico torna o lugar agradável para os transeuntes.

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O estudante Oscar Joseph acha que as obras estão demorando e espera valer a pena. "Acho que vai ficar muito bom", destaca.

Em meio à terra, brita, areia e muitos homens, algumas mulheres se destacam. A profissão, que um dia fora exclusivamente masculina, hoje, conta com a presença da mulher. Trabalhando nas obras da Savassi há aproximadamente dois meses, a servente Rafaela Maciel conta que trabalha igual homem. “A gente limpa, carrega entulho. Se precisar carregar brita, fazer uma massa, qualquer coisa, a gente também faz, mas agora que já está acabando a gente está mais na limpeza”. A servente destaca ainda que, vai passear na praça quando esta ficar pronta. “Com certeza vou passear aqui quando ficar pronto. Apesar de que antes de ficar pronta a gente já está estreando”.

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A servente Rafaela Maciel durante o trabalho

Trabalhando nas obras há um ano o operador de retroescavadeira Walison Horta acredita que vai ficar excelente o lugar e explica que seu trabalho é bem puxado. “Trabalho com máquina e tenho que atender a obra toda”. Horta destaca ainda que sentirá orgulho do trabalho, quando este terminar. “Bate um orgulho porque eu ajudei a construir isto aqui e futuramente vou estar desfrutando”, finaliza.

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Operador de retroescavadeira Walison Horta

Latas de lixo

O advogado André Rodrigues tem um escritório na Savassi e observa que, nos quarteirões fechados da “nova Savassi”, não foram colocadas latas de lixo. “Não tem nenhuma lata de lixo, então está uma sujeira danada. Todos os dias você caminha na região e vê os lixos jogados nas ruas, lata, resto de comida. Não é nem por falta de educação é por falta de opção de jogar o lixo, que os pedestres aqui estão acabando por sujar a área que mal foi inaugurada e já está suja todos os dias”.

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Quarteirão sem lixeiras.

O advogado também vê lados positivos nas obras: “Prestigiou-se o pedestre, abriu novos espaços para a interação, para quem caminha, para quem vem ver o comércio e isso tudo é muito bom. Por outro lado, está demorando muito”. Para ele, há um atraso grande para finalizar esta obra nos detalhes. “Esta questão da falta de lixeira, os bancos estão inacabados, muita coisa por fazer”, avalia.

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Por: Bárbara de Andrade e Felipe Bueno

Fotos: Felipe Bueno

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Para dar início à terceira etapa das obras de requalificação da Praça Diogo Vasconscelos, na Savassi, mais uma via de acesso a bairros da zona sul de Belo Horizonte foi interditada, nesta terça-feira, 9. A avenida Cristovão Colombo, entre as ruas Alagoas e Fernandes Tourinho, foi fechada e os veículos tiveram que seguir por um caminho alternativo. O novo percurso para os motoristas é seguir no contra-fluxo da avenida Cristóvão Colombo.

Em razão do desvio, mudanças ocorreram no trânsito e nos pontos de ônibus. As mudanças causaram um pouco de confusão para alguns passageiros das linhas que passam pela região. “Ontem eu fui dar sinal no ponto e o ônibus não parou, o guarda veio e me avisou que o ponto havia mudado”, conta a governanta Geralda Luiza. A artesã Marlene Ferreira da Silva frequenta esporadicamente a Savassi, mas não viu muita dificuldade em pegar o ônibus de volta para casa. “Eu perguntei ao guarda e ele me informou, e, também, já tinha visto na tv que algumas coisas iam mudar”.

O trânsito da tarde estava intenso, mas ainda não mostrava sinais de engarrafamento. “Estavam um pouco confusas as alterações no trânsito, depois que recebi informações não tive dificuldades”, afirma Marco Antônio de Lima, que passava pela região. “No momento, as condições são bastantes precárias, mas é uma obra que, daqui a um tempo, vai trazer um benefício grande para todos nós que circulamos aqui todos os dias. Tudo que envolve, hoje, grandes centros ubarnos como Belo Horizonte exige sacrifícos”, avalia o motorista Márcio Pimenta.

Cartazes informativos alertavam sobre as modificações nos pontos de ônibus. Havia, também, um fiscal de transporte e trânsito da BHTrans, Atilano Thompson, orientando motoristas e pedestres. “A previsão para o término das obras é para a primeira quinzena de dezembro, até lá os desvios parmanecem”, explica Thompson.

Referencia do infográfico do site da BHtrans.
Referencia do infográfico do site da BHtrans.

Por Felipe Torres Bueno

Foto: Felipe Torres Bueno

Infografico: Vanessa COG

A partir da terça-feira, 05, passaram a valer as novas alterações no trânsito na região da Savassi, em decorrência das obras de revitalização da Praça Diogo Vasconcelos. Desta vez a Avenida Cristovão Colombo entre a Rua Paraíba e Tomé de Souza, foi interditada ao trânsito de veículos e retenções no fluxo foram inevitáveis.

“Para o passageiro fica difícil, pois a gente tem que buscá-lo na porta [após receber a chamada da Central de Taxi], mas conforme o local onde o passageiro mora, ele tem que vir até o carro, arrastando a mala, e se estiver chovendo o transtorno é maior”, avalia o taxista Geraldo dos Reis que passa todos os dias pela Avenida Cristovão Colombo.

As dificuldades não se restringem apenas aos motoristas, os vendedores da região, apesar reconhecerem a importância das obras, reclamam da queda nas vendas no local devido à poeira na Avenida Cristóvão Colombo, altura do número 336. “O movimento cai, porque o pedestre evita passar deste lado da rua, passa do outro lado”. “Eu fui avisada [pela PBH sobre as obras e os desvios], mas não posso fazer nada, eu tenho um comércio e não posso carregar ele para outro lugar, ele tem que ficar aqui até a obra acabar”, finaliza.

O desvio na Avenida Cristóvão Colombo também provoca retenção no trânsito nas imediações da Praça da Liberdade. Na Rua da Bahia, por exemplo, onde o trafego de veículos fica intenso, a partir das 16h, e congestionado, a partir das 17h. “O trânsito na Rua da Bahia este horário fica ruim, mas as obras na Savassi pioram bastante”, afirma o garçom Gilson Oliveira.

Para mais informações sobre os desvios acesse o site da BHtrans:

https://www.bhtrans.pbh.gov.br/portal/page/portal/portalpublico

Por: Bárbara de Andrade

Foto: Felipe Bueno