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Por Daniela Reis

O vôlei brasileiro já trouxe muitas alegrias e medalhas para o Brasil, mas nem sempre foi assim. O Brasil se consolidou como uma potência mundial de vôlei efetivamente a partir da década de 1990, embora a geração de prata já tenha feito história nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984. Aquela foi a primeira medalha das seleções brasileiras no vôlei em Olimpíadas.

Seleção masculina de 1984

O Brasil é o segundo país com mais medalhas na história da disputa do vôlei em Jogos Olímpicos. As seleções brasileiras conquistaram 5 ouros, 3 pratas e 2 bronzes, totalizando 10 medalhas.

Entre os homens, o Brasil é o líder do quadro de medalhas. Já no feminino, a União Soviética ainda ocupa a primeira colocação. Brasil é tricampeão olímpico e líder no quadro de medalhas do vôlei masculino

Maiores campeões do vôlei masculino em Olimpíadas

  1. Brasil – 6 medalhas (3 de ouro)
  2. União Soviética – 6 medalhas (3 de ouro)
  3. Estados Unidos – 5 medalhas (2 de ouro)
  4. Rússia – 4 medalhas (1 de ouro)
  5. Japão – 3 medalhas (1 de ouro)
  6. Holanda – 2 medalhas (1 de ouro)
  7. Iugoslávia – 2 medalhas (1 de ouro)
  8. Polônia – 1 medalhas (1 de ouro)
  9. Itália – 6 medalhas (0 de ouro)

Maiores campeões do vôlei feminino em Olimpíadas

  1. União Soviética – 6 medalhas (4 de ouro)
  2. China – 6 medalhas (3 de ouro)
  3. Cuba – 4 medalhas (3 de ouro)
  4. Japão – 6 medalhas (3 de ouro)
  5. Brasil – 4 medalhas (2 de ouro)
  6. Estados Unidos – 5 medalhas (0 de ouro)
  7. Rússia – 2 medalhas (0 de ouro)

Primeiro ouro olímpico do Brasil no vôlei

Seleção masculina e o primeiro ouro em Olimpíadas

Mais acostumado a disputar medalhas, o Brasil conquistou seu primeiro ouro no vôlei em Jogos Olímpicos na edição de Barcelona, em 1992.

O time comandado por José Roberto Guimarães contava com atletas bastante promissores, como Giovane, Marcelo Negrão, Tande, Maurício, Paulão e Carlão.

Depois de vencer todos os 5 jogos da primeira fase, o Brasil bateu o Japão nas quartas de final e os Estados Unidos nas semifinais.

Na decisão, a Seleção Brasileira enfrentou a Holanda e venceu por 3 a 0, chegando ao lugar mais alto do pódio pela primeira vez.

Primeira medalha de ouro do vôlei feminino brasileiro

Seleção feminina e o primeiro ouro em Olimpíadas

Se a derrota para a Rússia em Atenas deixou uma imagem negativa, as jogadoras da Seleção Brasileira entraram com vontade de calar os críticos nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.

Após vencer todos os 5 jogos da fase inicial, a equipe comandada por José Roberto Guimarães fez 3 a 0 sobre Japão e China, nas quartas de final e nas semifinais, respectivamente.

Na disputa pelo ouro, o Brasil derrotou os Estados Unidos, por 3 a 1, coroando a geração de Fofão, Fabi, Sheilla, Mari, Paula Pequeno, Fabiana, Jaqueline, Carol, Thaísa, Walewska, Valeska e Sassá.

 

 

 

Fotos: João Alves

Entre jogos mornos, caos nos serviços de bar e a Zika, quem brilhou mesmo foram os torcedores com a sua animação, criatividade e humor. A olimpíada promete

O futebol feminino deu a largada ao calendário de competições que Belo Horizonte irá receber durante toda a Olimpíada. As seleções da Nova Zelândia, Estados Unidos, França e Colômbia protagonizaram a primeira fase do grupo G, que ainda tem mais dois jogos a serem realizados nos dias 12 e 16 de Agosto, no Estádio Mineirão.

Com bastante aparato policial, porém menos agressivo como visto na Copa do Mundo, os torcedores chegaram entusiasmados com jogo, carregando bandeiras e vestindo as camisas das seleções de cada país. Mesmo assim, os torcedores dos times mineiros, Atlético e Cruzeiro, vieram em peso e demonstraram as suas preferências.

Dentro do Mineirão que se apresentava bem vazio, o favoritismo da torcida praticamente era só uma, Nova Zelândia. Mesmo com o time inferior e com um gol já nos primeiros 15 minutos de jogo, a torcida não deixou de empurrar o time com gritos e “Ôlas”. Já o time americano não foi tão bem recebido assim. A goleira da seleção dos Estados Unidos, Hope Solo, recebeu vaias seguido de “zika” em coro, toda vez que tocava na bola. Os gritos entoados foram um tipo de resposta às postagens que a goleira publicou em suas redes sociais ironizando o Brasil e o vírus Zika, doença que casou pânico e desencadeou uma epidemia no país. No Twitter, diversos usuários riram da piada e aprovaram a situação – @leandokhaled escreveu – “Eu preciso agradecer os torcedores lá do Mineirão que começaram com o Ooooo Zika para Hope Solo. Vocês são Feras! #Rio2016”. O jogo terminou com o favorito ao ouro, Estados Unidos, vitorioso por 2×0.

Se a entrada para o estádio foi tranquila e bem organizada, o intervalo foi caótico. Os bares disponíveis não conseguiam atender a quantidade de pedidos e as cozinhas se transformaram em uma verdadeira bagunça. Foram necessários 44 minutos para comprar a ficha do caixa e retirar a mercadoria no balcão. Durante a espera, foi possível ouvir reclamações, deboches e xingamentos por parte dos visitantes. Para piorar, os preços eram absurdamente caros, um pão de queijo custava R$8,00 reais e um saco de pipoca R$ 13,00 reais.

Distante daquele caos, o jogo entre França e Colômbia ocorreu com menos torcedores presentes que o anterior, mas nenhum um pouco menos animado. Eram visíveis os esforço das colombianas em criar táticas no meio de campo e criar chances de gols pela direita, mas a marcação francesa não abria espaço e marcava em cima as adversárias. Enquanto isso, nas arquibancadas, os belo-horizontinos gritavam junto com os estrangeiros presentes e vibravam com cada chute a gol feito. A França com um time mais estruturado, treinado e coeso sai como vitoriosa com 4 gols, contra a esforçada Colômbia.

Texto e foto: João Alves

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Depois de Atenas, Paris, Londres, Berlim, Tóquio, e muitas outras conceituadas cidades pelo mundo receberem a Tocha Olímpica ao longo da história das Olimpíadas, chegou à vez de Belo Horizonte fazer parte do revezamento da tocha, que vai ligar o Brasil de Norte a Sul.

A Tocha Olímpica vai viajar por todo o país e estará na capital mineira no dia 14 de maio. Serão cerca de 90 dias de revezamento e a tocha passará por mais de 300 cidades no Brasil. Além de BH, outras cidades do estado receberão o símbolo do evento: Uberlândia, Uberaba, Contagem, Montes Claros, Ipatinga, Ouro Preto, Juiz de Fora, entre outros.

A viagem chega ao fim no dia 5 de agosto, quando o último dos 12 mil condutores acenderá a Pira Olímpica durante a cerimônia de abertura dos Jogos, no Maracanã, Rio de Janeiro. A tradicional cerimônia de acendimento da Chama Olímpica na cidade grega de Olímpia, berço dos Jogos da Antiguidade, será realizada em 21 de abril, ao meio-dia. A chama percorrerá cerca de 20 mil quilômetros por estradas brasileiras e 10 mil milhas aéreas.

Veja em quais cidades de Minas Gerais a tocha passará:

07 de maio: Araguari MG e Uberlândia MG.

08 de maio: Uberaba MG, Araxá MG, Serra do Salitre MG, Patrocínio MG e Patos de Minas MG.

09 de maio: Varjão de Minas MG, Pirapora, MG e Montes Claros MG.

10 de maio: Bocaiúva MG, Couto de Magalhães de Minas MG, Diamantina MG e Curvelo MG.

11 de maio: Gouveia MG, Datas MG, Serro MG, Guanhães MG e Governador Valadares MG.

12 de maio: Naque MG, Ipatinga MG, Coronel Fabriciano MG e Itabira MG.

13 de maio: Ouro Preto MG e Itabirito MG.

14 de maio: Betim MG, Contagem MG e Belo Horizonte MG.

15 de maio: São João Del Rei MG, Tiradentes MG, Barbacena MG e Juiz de Fora MG.

16 de maio: Bicas MG, Leopoldina MG e Muriaé MG.

Texto: Victor Barboza
Imagem: Prefeitura de Belo Horizonte