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Na Rua da Bahia, região centro-sul de Belo Horizonte, o recenseador do IBGE Rafael, 23, percorre os domicílios vestido de colete azul, com crachá, e munido de um computador de mão, equipado com GPS, que criptografa as informações e garante a inviolabilidade. Rafael é estudante de Ciências Aeronáuticas e passou por um treinamento que ele define como “bastante detalhista”. De casa em casa, o recenseador aplica os questionários e explica para a população o que é o Censo 2010.

“O primeiro contato com os moradores tem sido produtivo, porém a falta de campanhas publicitárias, vinculações na TV e tal, complicam o acesso a algumas casas. Muitas famílias não sabem que está acontecendo o Censo e se recusam a responder”, explica o recenseador. “Há pessoas que desconhecem a lei de obrigatoriedade de participação e que quando aplicada (no caso de recusa de participar) a pessoa corre o risco de ser condenada a pagar multa”, completa.

De acordo com Rafael as perguntas que mais encontram resistência por parte da população são sobre a faixa salarial e a distribuição de renda. “Alguns moradores têm receio de responder; os autônomos, por exemplo, tem medo de dizer qual o seu salário por medo do governo ‘tirar algum benefício ‘ sobre a situação, ou aumentar os impostos”, revela.

Em todo o país, o IBGE realiza XII Censo Demográfico cujo objetivo é traçar o perfil da população brasileira. Para isso, o instituto contratou, por meio de processos seletivos, os recenseadores que devem ter 18 anos e ensino fundamental completo. Jovens como Rafael são remunerados por produção, com base no número de domicílios recenseados. De acordo com o Instituto, em média, há 300 domicílios por setor censitário, que podem ser visitados em menos de 30 dias. “Já fiz a rua Goitacazes, passei pela Augusto de Lima e agora estou na Rua da Bahia, depois vou para a rua Espírito Santo”  conta Rafael que está nesse quarteirão desde o dia 01 de Agosto.

Acesse o link e leia sobre lei de obrigatoriedade de participação

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Repórter : Iara Fonseca
Texto: Danielle Pinheiro

Belo Horizonte é invadida pelo calor e, com isso, o vestuário é modificado. Grande parte da população vem utilizando, nesta estação, roupas mais leves  como: vestidos, camisetas, bermudas e até as mini -saias, tudo isso para uma melhor sensação térmica.

Com os termômetros chegando a marcar 30°C na Capital, pesquisadores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) realizaram uma análise que avalia as sensações e condições climáticas. A Praça da Liberdade recebeu na tarde desta quinta-feira, estudiosos que fazem Mestrado Multidisciplinar em Ambiente construído e Patrimônio Sustentável.

Com a utilização de um Anemômetro, instrumento medidor de velocidade do vento, que verifica alterações climáticas, a umidade do ar, a capacidade de evaporação e o tempo de insolação, O Laboratório de Conforto e Eficiência Energética da UFMG, procura calibrar o índice de conforto térmico em espaço aberto, o equipamento e o estudo foram desenvolvidos na Alemanha.

Pequenos detalhes, como idade, peso, bairro, preferência de temperatura, consumo de água, utilização de roupa e observação do tempo são curiosidades que os pesquisadores buscam encontrar em seus entrevistados .

O projeto tem como objetivo fazer melhoras no ar e eficiências em obras públicas para maior atendimento a população.  Simone Hirashima, coordenadora do projeto, informa que a pesquisa se repetirá no dia 28 na Praça da Estação, no período da tarde.

Por: Iara Fonseca e Ana Sandim

Foto: Débora Gomes