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A manifestação que ocorreu no sábado, 22, e reuniu 125 mil pessoas nas ruas de Belo Horizonte, mais uma vez terminou em conflito. Após serem recebidos, próximo a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e soldados da Guarda Nacional com bombas de efeito moral e tiros de bala de borracha, os manifestantes foram acuados e voltaram para o centro de Belo Horizonte, onde o conflito continuou por algumas horas. No caminho de volta ao centro da capital, concessionárias de carros, bancos, pontos de ônibus e uma universidade foram depredados por ações de vândalos.

No domingo, 23, às 14:00, os comandantes das Polícias Militar e Civil, deram uma entrevista coletiva para explicar as ações de sábado. Segundo o Comandante da PMMG, coronel Márcio Sant’Ana, “era preciso dispersar a turba enfurecida, que não deixou outra saída para a Polícia Militar”. Ainda segundo o coronel a PMMG não reagiu, “apenas se defendeu”.

Ainda na coletiva o delegado da Polícia Civil, Cylton Brandão, disse que existem vândalos de outros estados infiltrados nas manifestações. “Temos cerca de 30 pessoas já identificadas e estamos fazendo a correlação entre elas e os grupos organizados que têm praticado atos violentos na capital”, disse o delegado.

Rumos do movimento

Neste domingo, 23, foi realizada uma assembleia popular para definir as próximas ações dos manifestantes. Ficou acertado que a concentração do novo manifesto será na próxima quarta-feira, 26, na Praça 7, às 12:00hs. Quando serão definidas as propostas a serem feitas aos governantes. Entre os temas estão mobilidade urbana, minorias e direitos humanos, ação da polícia e meio ambiente.

Por João Vitor Fernandes

Foto: Heberth Zschaber

Na tarde desta sexta, 10, na Praça da Liberdade houve uma manifestação da Polícia Civil juntamente com Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas (SINDPOL/MG), para reivindicar: Lei orgânica da policia civil; desfiliação da central sindical de profissionais; e filiação a união geral dos trabalhadores; mobilização nacional pela manutenção da aposentadoria por atividade de risco. Anunciaram também a possível greve geral por prazo indeterminado em razão do não atendimento das revindicações da categoria.

Em entrevista com o diretor secretário geral do SINDPOL e investigador de polícia, Claúdio de Souza Pereira, 48,  explicou que o protesto de hoje iniciou depois que “o governo do estado prometeu enviar um projeto de lei orgânica, da policia civil de Minas Gerais para a Assembleia Legislativa, no dia 20 de abril, e até ontem não enviou, prometeu enviar hoje, talvez nos próximos dias, nas próximas semanas, só que a categoria cansou de esperar, e quer uma reação da entidade sindical, a promover a serenidade do envio desse projeto de lei orgânica para a assembleia legislativa”.

Ele afirma também ao ser questionado se o movimento engloba todas as policias, que o mesmo foi desencadeado pelo sindicato dos servidores da Policia Civil, então  o alcance  imediato  é apenas da categoria policial civil, mas obviamente quando você fecha uma delegacia, ou quando você reduz a capacidade de atendimento de uma unidade de policia judiciária, vai acarretar uma fila de viaturas policiais militares na porta, que vão estar paradas, aguardando atendimento e obviamente vai causando um prejuízo a prática da polícia preventiva nas comunidades, afeta os trabalhos do fórum Lafaiet, devido a apresentação de presos , afeta a questão da segurança pública que ficaria escassa. Pois os serviços prestados como, investigação criminal medicina legal e Detran, suspenderiam seus atendimentos, acarretando transtornos a população em geral. Uma outra revindicação da categoria é a redução do tempo de serviço para promoção de 10 para 5 anos.

Segundo o G1,o governo informou que a Polícia Civil já realizou concurso público para delegados e que 400 tomam posse ainda nesta semana. No próximo dia 18, serão abertas as inscrições para 1.497 vagas na área administrativa, para médico legista e para perito. Na Parte da manhã também ouve protesto na MG-10, em frente à Cidade Administrativa, sede do governo de Minas Gerais. De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, os manifestantes fecharam a pista no sentido Confins, e o trânsito ficou congestionado. A corporação não informou qual foi a extensão do engarrafamento.

No inicio da noite o SINDPOL informou por telefone que vai acontecer uma nova assembleia dia 24 para discutir novamente as reividicaçoes feitas se serão aceitas caso contrario cumprirão com o indicativo de greve proposto.

 

Por Aline Viana e Juliana Costa

Foto por Juliana Costa

As assembléias dos professores da rede estadual e dos policiais civis deixaram o trânsito caótico no centro de Belo Horizonte. As duas categorias se reuniram na tarde desta quarta-feira, 8, para reivindicar aumento salarial e melhorias nas condições de trabalho.

Os professores da rede estadual se encontraram em frente à Assembléia Legislativa de Minas Gerais, onde deram início à greve por tempo indeterminado. Segundo a coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação (Sindute), Beatriz Cerqueira, cerca de 5 mil professores participaram da assembléia e 60% devem aderir a greve. A categoria reivindica, entre outros benefícios, piso salarial inicial de R$ 1.597, conforme determina a lei.

Na Praça da Liberdade, os policiais civis se concentraram antes de seguir, às 16 horas, para a Praça Sete, onde se encontram com os professores estaduais. O trânsito ficou retido na Praça da Liberdade. De acordo com a assessoria de comunicação do Sindicato dos Policiais Civis de Minas Gerais (Sindpol-Mg), participaram da manifestação cerca de 2000 policiais da capital, região metropolitana e do interior de Minas Gerais.

Na última segunda-feira, 6, os policiais militares e civis e os bombeiros não aceitaram o reajuste salarial de 72% até 2015, oferecido pelo governo estadual. Conforme a assessoria de imprensa do governo, o aumento entraria em vigor a partir de dezembro deste ano, quando os salários seriam reajustados em 7%. O restante seria em outubro de 2012 (10%), agosto de 2013 (13%), junho de 2014 (15%), dezembro de 2014 (12%) e abril de 2015 (15%).

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Segundo a Bhtrans, as vias afetadas pelas manifestações foram: Avenida Bias Fortes, Rua da Bahia, avenidas Augusto de Lima e Cristóvão Colombo, Rua Timbiras desde a Avenida Amazonas, Rua Espírito Santo e Avenida Álvares Cabral.

Texto: Marina Costa

Foto: Marina Costa

A Praça da Liberdade foi, novamente, local de protestos, nesta tarde de sexta-feira. Agentes da Polícia Civil se reuniram em frente ao Palácio do Governador para reivindicar melhorias salariais e de condições de trabalho.

Funcionários do governo se infiltraram, discretamente, no movimento tentando impedir a paralisação. Mas ao serem identificados pelos manifestantes, os funcionários infiltrados se retiraram do local.

De acordo com os agentes da Polícia Civil, o governo estadual não apresentou nenhuma solução e descumpriu o acordo feito após a última paralisação. Segundo lideranças da categoria, caso o governo não disponha a negociar, haverá greve geral convocada para a terça-feira, 3 de maio.

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Policias alegam, que até no momento da manifestação de hoje, eles trabalharam sem folga.

Fãs da Xuxa tumultuam Memorial de Minas

Do outro lado da Praça da Liberdade, a apresentadora Xuxa Meneghel visitou o Museu Memorial de Minas acompanhada por representantes do Sistema Voluntário de Assistência Social (SERVAS). “A apresentadora global está com projetos sociais para serem realizados em Belo Horizonte”, informou a assessoria de imprensa do museu. Um grupo de fãs se reuniu em frente ao Museu para ver a apresentadora causando tumulto. Os seguranças do museu conseguiram conter os ânimos dos fãs mais empolgados. A pedagoga Luciana Torquette, a atendente de lanchonete Rosângela Cristina e a advogada Adriana Fernandes (foto) estavam nesse grupo e saíram satisfeitas por ganharem fotos autografadas pela Xuxa.

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Texto: Anelisa Ribeiro e Marina Costa

Foto: Marina Costa

“Estamos na luta por remuneração digna com reajuste anual de salário”

Esta é uma das frases escritas nas várias faixas para reivindicação para reestruturação salarial. Protestantes da Polícia Civil, Secretaria da Fazenda e outros servidores públicos se concentraram no quarteirão fechado entre as Avenidas. João Pinheiro e Álvares Cabral, no centro de Belo Horizonte, nesta quarta-feira, seguindo para a Praça Sete para encontrar com os manifestantes da área da saúde, que estavam localizados na Av. Alfredo Balena.

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De acordo com o Presidente da comissão dos servidores das carreiras administrativas da Polícia Civil, Francisco José Guimarães, a paralisação dos servidores públicos busca, principalmente, a desvalorização do salário base que é de R$ 470: “Nossa meta é reestruturar as carreiras, havendo valorização principalmente dos cargos. Nossa meta é criar carreiras de nível médio, pois é uma humilhação para nós servidores, trabalharmos nesta condição”, diz.

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Na reportagem passada sobre a reivindicação da Polícia Civil a categoria havia dito que “governo estadual não pode alegar ilegalidade diante das paralisações e deram prazo de 72 horas para que o Governo dê uma solução satisfatória. Caso contrário irá haver outra paralisação onde apenas 30% de toda a corporação continuarão sua atividade. Caso não haja negociação em 20 dias por parte do governo, a classe decidirá pela greve por tempo indeterminado”.

Denilson Martins, Presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia do Estado de Minas Gerais (SINDPOL – MG), reuniu ontem, dia 12, com o governo de Minas Gerais: “Fizemos a reunião e agora o governo esta levantando informações para realizar projetos que reestruture e atenda ao pedido dos servidores”, disse.

Texto: Thaline Araújo/ Marina Costa

Foto: Felipe Bueno