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Praça da Liberdade

Na manhã desta sexta-feira, 04, ás 10h30, Alberto Pinto Coelho assumiu o cargo de novo governador de Minas Gerais. Logo após a cerimônia, na Assembleia Legislativa, ao 12h, foi realizada a solenidade de transmissão de posse no Palácio da Liberdade, junto com o ex-governador Antônio Anastasia e o senador Aécio Neves. O novo governador ficará no poder até 1º de janeiro de 2015.

O ex-governador Antônio Anastasia (PSDB) sai do cargo para concorrer à vaga de Senador de Minas Gerais e para priorizar as propostas que serão apresentadas pelo senador Aécio Neves (PSDB), em sua campanha ao Palácio do Planalto.

Durante a cerimônia, o senador e ex-governador do estado, Aécio Neves, fez um breve discurso sobre o seu antigo mandato. Já no novo cargo, Alberto Pinto Coelho, garantiu que pretende continuar os passos de Anastasia e Aécio, que governavam anteriormente. “Os compromissos de Aécio Neves e Antônio Anastasia são também os compromissos de Alberto Pinto Coelho”, finalizou o governador.

Novo governador

Após 27 anos sendo administrador de empresas, Alberto Pinto Coelho saiu da gerência da antiga TELEMIG e seguiu para a carreira política por meio do ex-ministro José Aparecido De Oliveira. Dali, foi eleito a deputado estadual e posteriormente, por quatro mandatos seguidos, foi cargo de liderança do governo Itamar Franco e Aécio Neves. Em seguida, foi presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais durante dois mandatos seguidos. Em 2010, saiu da presidência da ALMG para ser candidato à reeleição do governo de Minas Gerais, junto a Antônio Anastasia.

Confusão no trânsito

Na manhã do evento, a região da Praça da Liberdade foi fechada e as principais vias interditadas. O trânsito sofreu mudanças e os carros que circulavam pela Av. João Pinheiro, Av. Brasil e Av. Cristovão Colombo desviaram para a R. da Bahia e adjacentes. A alteração no trânsito gerou reclamações entre motoristas e pedestres que dividiam o mesmo espaço. Na rua Gonçalves Dias, o transtorno foi ainda maior, com a Praça da Liberdade fechada exclusivamente para os convidados da solenidade, a população teve que contornar a praça pela rua, sem segurança. Assista ao desabafo da pedestre. 

Por: Luna Pontone

Fotos:  João Alves e Juliana Costa

Nesta quinta, 3, o coreto da Praça da Liberdade se transforma em palco para o projeto “Quatro Cantos Coral na Praça”, o evento é patrocinado pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais – BDMG, com a participação dos coros Grupo Vocal Claridade, Raio de Luz – infantil, Asas de Minas e BDMG, que vão apresentar músicas folclóricas e clássicos do MPB.

 Iniciado em 1993 o projeto teve a participação de 250 coros que variam entre grupos recentes e consagrados. Em 2014 o evento se divide em quatro datas 3 de abril ,15 de maio, 7 de agosto e 18 de setembro, nos meses de junho e julho não haverão apresentações. “Excepcionalmente em 2014, por causa da programação da Copa do Mundo, não haverá apresentações nos meses de junho e julho. O objetivo do programa é divulgar e valorizar os corais mineiros e o canto polifônico no estado”, explica a assessora do BDMG, Luiza Serrano.

Programação:

3 de abril – Quatro Cantos Coral na Praça, às 19h30. Coros: Grupo Vocal Claridade (regência: Letícia Reis), Raio de Luz – infantil (regência: João di Souza), Asas de Minas (regência: Letícia Reis) e BDMG (regência: Arnon Oliveira). Entrada Franca.

Por: Gabriel Amorim
Foto: Divulgação/Élcio Paraíso

Chegou a vez da Praça da Liberdade ter sua paisagem alterada por uma intervenção urbana de  artistas asiáticos que transformaram a capital, desde o dia 12 de outubro, em uma grande galeria a céu aberto. As obras que compõem o projeto BHÁsia – Câmbio Cultural ficam expostas até o dia 8 de dezembro na Barragem Santa Lúcia, Praça do Papa, Terminal Rodoviário e Praça da Liberdade, com visitações diárias, das 8h às 22h.

Após receber o Labirinto da Felicidade, em maio, e, em outubro, o Trem de Minas, carregado com o universo de Fernando Sabino, a praça é, novamente, cenário de mais uma intervenção artística que provoca, primeiro, pela forma da instalação. Como a caixa azul e o vagão sob paralelepípedos, a urna ancestral de proporções gigantescas localizada entre as alamedas centrais desperta a curiosidade de quem passa por ali.

No interior da estrutura composta por 185 placas de minério de ferro, seus moradores se   revelam para o público, sob um piso de placas de vidro iluminadas: dragão azul-celeste, tigre banco, pássaro vermelho e tartaruga negra. A proposta do artista chinês Zhang Huan foi inspirada na tradição milenar chinesa. Na China, é comum construir, em vida, urnas onde serão depositados os bens afetivos de uma pessoa quando ela morrer. Esses bens são enterrados junto com o corpo, para que o acompanhem na última viagem de quem os guardou.

A curadoria da exposição é de Marcello Dantas, responsável pelo OiR – Outras Ideias Para o Rio, e também pela concepção artística de instituições, como o Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, o Museu das Minas e do Metal e o Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte. Segundo Dantas, o projeto é uma oportunidade de conhecer a cultura de uma região do mundo com pontos de vista diferentes. “Esse contato com o estrangeiro através dos tempos foi a base que permitiu que a identidade brasileira se definisse, ainda que antropofagicamente lasciva. Nosso apetite pede diversidade. É hora de experimentarmos outros pratos que nos façam entender melhor quem somos.”, justifica.

Por: Fernanda Fonseca

Foto: João Alves

Bernardo Sabino, traz a Belo Horizonte várias obras do pai, para comemorar os 90 anos de Fernando Sabino, as obras do escritor estarão expostas em diversos museus da cidade, como Museu de Minas e Metal, Centro Cultural Banco do Brasil, Museu Mineiro e Centro de Arte Popular durante a segunda quinzena de outubro até meados de novembro.

O vagão cultural, que percorreu a região metropolitana de Belo Horizonte, agora se encontra na Praça da Liberdade e serão dispostos vários recursos multimídia, além da exibição de documentários com a direção do escritor e alguns depoimentos a respeito do escritor. Na Biblioteca Pública, o destaque são os livros  infantis relacionados a Sabino, como textos, desenhos, peças de teatro e até mesmo alguns cartas direcionadas ao autor.

No museu de Minas e do Metal, serão expostos objetos pessoais, como máquina de escrever e a estante de livros. O Centro de Arte Popular conta com a famosa galinha do curta “ Galinha do Molho Pardo”, caracterizada por Rafael Boneco. No Museu Mineiro, ao lado do colégio em que o escritor estudou, está a exposição inspirada no livro O Encontro Marcado. No espaço, uma peça de teatro mostra o encontro entre os escritores Fernando Sabino, Hélio Pelegrino, Otto Lara Resende e Paulo Mendes Campos. Pra finalizar, no Centro Cultural Banco do Brasil, há o labirinto com diferentes etapas da vida de Sabino, mostrando citações de livros e fotos.

Texto por: Luna Pontone

Foto por: Reinaldo Maximiano

À tarde de 15 de setembro fechou com chave de ouro, com a 1°edição da virada cultural BH, que teve fim após 24 horas de muita música, brincadeiras e diversão. Na Praça da Estação por volta das 14h15min cerca de 200 pessoas se concentrarão em frente ao museu de artes e ofícios, algumas pessoas se assentaram no chão, outras procuravam sombras para se esconder do sol. A animação também estava garantida no quarteirão fechado entre as Av. Afonso Pena e Espirito Santo, com mais ou menos 100 pessoas, tranquilidade a curtição tomaram conta do local.

Alguns comércios ficaram abertos até mais tarde, como farmácias e lanchonetes, para atender o movimento e a circulação de pessoas em prol do evento. A segurança estava reforçada em vários pontos da capital, principalmente, nos locais das apresentações e nas avenidas mais movimentadas. No Parque Municipal a alegria contagiava as pessoas, os eventos eram direcionados a todas as idades, a tarde, muitas crianças, cachorros e adultos se misturavam em uma mesma sintonia.

Tiago Lopes, 21, estudante, diz que estava na Virada desde as 18 horas de sábado e pretendia ficar o tempo que o corpo aguentasse. “A ideia da virada foi super legal, positiva e não tem como não vir”, ele afirma não ter uma preferência pelas apresentações, “gostei de tudo”. Na Praça Afonso Arinos, a apresentação do Aruanda, chamou a atenção de quem passava pelo local, por volta das 15 horas. Maria da cruz, 40, doméstica, tirou um tempinho no trabalho para aproveitar os últimos minutos da virada ela diz que: “Gostei muito, adorei, muito lindo”.

Na Praça da Liberdade uma das apresentações finais, foi do Quarteto Cobra Coral, que encantou os olhos da plateia que observava atentos a cada detalhe das apresentações. Aurea Estáquia, 65, professora aposentada, ficou impressionada com a quantidade de pessoas que estavam nas ruas de diferentes regiões da cidade e classes sociais “Estava em casa com dor de cabeça, lembrei da virada e resolvi tomar um remédio e vim para cá. Já estou preparada para as próximas que virão”, garante.

Segundo a organização do evento cerca de 200 mil pessoas passaram por todos os Oito pontos  da capital, apreciando, musica, teatro, cinema, vídeo, moda, fotografia, literatura, dança entre outros , de sábado para domingo.

Texto: Aline Viana

Foto: Aline viana

Neste ano, o Festival Internacional de Corais (FIC), realizado entre os dias 1º e 15 de setembro, integrou a programação da Primeira Virada Cultural de Belo Horizonte, com apresentações dos corais Ribeirão de Areia e Vozes das Veredas, na Praça da Liberdade.O coral Ribeirão de Areia é formado por moradores do distrito de Jenipapo de Minas, no Vale do Jequitionha. A apresentação contou com um repertório de canções populares e uma homenagem ao cantor e compositor Chico Buarque. “A ideia  de homenagear Chico Buarque surgiu na última edição do FIC, quando homenageamos os 110 anos de nascimento de Carlos Drummond de Andrade. Imediatamente lembrei do Chico Buarque que é um ícone de nossa Música Popular Brasileira e a partir daí começamos a planejar o FIC 2013”, conta o Maestro Lindomar Gomes, organizador e curador do festival, a música escolhida para a homenagem foi Passaredo.

O coordenador do coral, Lori Figueiró, explica que o grupo é composto por crianças e jovens: “É um projeto da Associação Jenipapense de Assistência à Infância (AJENAI) em parceria com o Fundo Cristão para a Criança, com o apoio do Ponto de Cultura.”. Segundo Figueiró, o coral interpreta músicas do Vale do Jequitionha, em um resgate de grupos de cultura popular. No repertório está uma canção de autoria do próprio grupo: “A música Nós, um Coral é uma composição da Karen Antônia, de 12 anos, e foi composta a partir de uma oficina de fotografia e literatura.”

A estudante de psicologia Marília Beatrice, 22, prestigiou a apresentação de coral. “O que me chamou atenção no coral foi o fato de estarem homenageando o Chico Buarque, mas eu vim pra conhecer, saber como é a apresentação de um coral”, explica. Já a carioca Iza Gontijo Silveira, 79, participa de um grupo de coral no Rio de Janeiro e veio prestigiar a atração. “Estou a passeio em BH e aproveitei pra ouvir os corais que eu adoro”, diz.

Os cantos entoados pelos corais resgatam tradições do povo mineiro e promovem um encontro de gerações, em uma atmosfera de nostalgia e encantamento. Dalca Rosa, 42, enfermeira, afirma que os corais representam o estado de Minas Gerais. “É uma oportunidade de ver os corais, que reúne muita coisa boa. Temos que aproveitar e prestigiar”, declara.

Texto:Fernanda Fonseca

Foto: Fernanda Fonseca