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Praça da Liberdade

A exposição Demasiado Humano, fixa no Espaço TIM UFMG do Conhecimento,  tem como ponto de partida a busca do conhecimento e a compreensão do ser humano. Dividida em três partes (origem, vertentes e águas) a mostra faz uma relação ao progresso de toda a humanidade, desde a pré-história até os dias atuais, com fotografias, vídeos interativos, replicas de fósseis, mapas, etc. Esse projeto foi desenvolvido por 30 pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e conta com a curadoria de Patrícia Kauark Leite, envolvendo áreas como astrofísica, arqueologia, linguística, paleontologia, genética, literatura, ecologia e história.

Águas

 

O espaço das águas dedica-se a temas como: crescimento populacional, consumo consciente, recursos energéticos, água, evolução interativa, piracema e a coleta seletiva. Aborda a diferença das relações do ser humano, hoje e antigamente, com o mundo a sua volta. Neste andar, o público tem acesso a fotografias, vídeos, documentários, painéis e jogos interativos.

Vertentes

É possível observar na área das vertentes as diversas maneiras com que o homem pode ver e se relacionar com o mundo. Nesta área, é apresentado ao público a geografia humana, cosmogonias, paisagens escritas, viagens marítimas, diversidade linguística e a história das plantas. Esta área, que pode ser vista no terceiro andar, conta com diferentes linguagens, idiomas, sons e imagens que registram o caminho do ser humano pela Terra.

Origem
Essa parte da exposição mostra a origem da vida e a evolução biológica, fazendo uma relação à pré-história com paisagens geológicas / pangeia, a era dos grandes mamíferos, árvore da vida, similaridades genéticas, diversidade humana e a Montalvânia com o intuito de tentar mostra como foi essa evolução do homem. Para visualizar todo esse universo, alguns recursos como imagens, painéis interativos, fosseis e réplicas que ilustram a origem da vida, serão exibidos nesta parte da exposição, que está disponível no 4º andar.

Demasiado Humano

O título do evento é uma referência ao livro “Humano, Demasiado Humano” de Friedrich Nietzsche (1844-1900). A exposição, assim como a obra o filósofo, busca gerar reflexões mais profundas sobre a história da humanidade. Nesse livro o filósofo aborda temas como metafísica, moral, religião, arte, literatura, amor, política e sociedade. O autor analisa os modismos de sua época e procura formar uma ligação entre o passado da humanidade (bárbaro) e a humanidade do século XIX (científica e religiosa), tentando, desta forma, encontrar soluções para o progresso do homem pós-moderno.

O Espaço TIM UFMG do Conhecimento fica na Praça da Liberdade. Funciona sempre as terças, quartas e sextas-feiras, de 11h às 16h (permanência até às 17h); quinta-feira de 11h às 21h (permanência até às 22h); sábados e domingos de 12h às 17h (permanência até às 18h). A entrada é franca.

Por Ana Carolina Nazareno e Rafaela Acar

Foto:Pedro Furtado / Coletivo Imaginário

A Cemig iniciou os trabalhos de montagem da iluminação de Natal da Praça da Liberdade. Além da praça, serão iluminadas a avenida Barbacena (incluindo o prédio sede da companhia), o Minas Centro e a Assembléia Legislativa. Ao todo serão 800 mil lâmpadas que serão acesas em 04 de dezembro.

Na Praça da Liberdade, a montagem da iluminação começou na segunda-feira (12) e cerca de 25 técnicos estão encarregados de cumprir os trabalhos até o dia 04. O projeto prevê que nas árvores dos canteiros laterais da praça serão adornadas por microlâmpadas vermelhas e as palmeiras, na faixa central, com luzes brancas. Também haverá iluminação nas fontes.

Microlâmpadas que irão ornamentar as árvores na Praça da Liberdade.

A iluminação emociona a quem trabalha na montagem, é o caso de Lourival Ferreira da Silva, encarregado da ENCEL, empreiteira responsável pela instalação das lâmpadas. “É muito bom! É cansativo, mas depois que você vê tudo iluminado o cansaço vai embora”, afirma. Para José Ricardo de Souza, supervisor do processo de ornamentação, os anos de experiência nesse momento não faz o sentimento em relação às luzes do natal mudar.  “Há 14 anos que trabalho na iluminação de final de ano. Parece que quanto mais iluminados vão ficando os lugares, mais próximo está o Natal, o sentimento de paz vai aumentando dentro da gente”, garante.

Para algumas pessoas apreciar a iluminação é um bom momento para passear com a família. “Gosto muito das decorações natalinas que são feitas aqui na cidade. São muito bem elaboradas e já fazem parte da nossa tradição, todo ano levo meu filho ele adora”, declara a estudante de artes plásticas Cristiane Delmondes. Outras pessoas vêem na iluminação de natal a oportunidade comercial com as visitas à praça que se tornam mais freqüentes. “Apesar de não ser uma coisa tão necessária é bom manter a tradição viva. E mesmo com o fundo comercial, remete a paz do espírito natalino”, explica o manobrista Valter Vieira.

 

Por Hemerson Morais e Rute de Santa

Fotos Hemerson Morais

A exposição temporária “Universo Incrível” é a atração do Espaço TIM UFMG do Conhecimento e reúne astrofotografias inacreditáveis do universo, feitas a partir dos observatórios da European Southern Observatory(ESO) – Observatório Europeu do Sul.  A divulgação dessas  imagens marca a comemoração do cinquentenário dos observatórios do ESO. As figuras são ricas em detalhes, e é possível ver fotos de galáxias, nebulosas e diversos corpos celestes.

Estrelado de La Silla, créditos ESO.

O ESO se configura como uma das mais importantes organizações intergovernamentais para estudos de astronomia no mundo. A sede fica na cidade de Garching na Alemanha e tem três observatórios em operação no Chile: o La Silla, no deserto do Atacama, o Very Large Telescope, em Cerro Paranal, e no platô Chajnantor, com pretensões de ser o maior observatório do mundo a vigiar os céus, a intenção é construir o European Extremely Large Telescope.

Serviço

Exposição: Universo Incrível

Período: 07 de novembro a 10 de Dezembro.

Horário: terça a domingo das 10h às 17h.

                quinta das 10h às 21h.

Entrada franca.

 

Por Hemerson Morais e Rute de Santa

Foto Hemerson Morais

A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa recebe a exposição Eu no Mundo, de 07 ao 30 de novembro, realizada pelos alunos do Colégio Santo Agostinho da Unidade de Nova Lima. “A exposição tenta registrar a forma como eles se veem no mundo, seus anseios e desejos. Quem sou eu no mundo?”, explica coordenador do departamento de arte e cultura do Colégio Santo Agostinho Sergio Vaz.

A mostra é composta por trabalhos coletivos de alunos desde o infanto-juvenil até ao ensino médio, e começou a ser desenvolvida em abril. Além da exposição será exibido um vídeo, um grafite e uma apresentação de música, todo o projeto foi desenvolvido pelos alunos. Eu no Mundo pode ser vista de segunda a sexta, de 8h às 20h e sábado, de 8h às 12h, na Passarela Cultural Anexo Professor Francisco Iglesias. Entrada Franca.

Confira a Galeria:

Por: Ana Carolina Nazareno e Hemerson Morais

Foto:Hemerson Morais

Amanhã é dia de finados, a data é celebrada tradicionalmente pelos cristãos desde o século IV d.c. Porém há os que não consideram a data como sendo algo muito importante, como o estudante Arthur Ellizio. “É um dia comum, como qualquer outro. O máximo que faço é pensar naqueles que já se foram e relembrar suas vidas com muita alegria.”, relata o estudante.

Arthur é ateu e tem um olhar diferente do religioso sobre a morte. “A morte é o fim da vida. A pior coisa do universo, pois não há nada após ela, nada comprovado e provavelmente a dura realidade é que minha energia se dissipará e com a morte do meu cérebro eu não poderei mais apreciar a beleza da vida.”, afirma.

Já Rodolfo Buarque, também estudante tem uma visão diferente sobre o dia de finados. “O dia dos finados é o dia dos fiéis defuntos. Dia para lembrarmos aqueles que partiram para a vida melhor e rezarmos por eles.”, exalta o estudante.

Para ele a morte é mais que o fim. “Esse dia convida os católicos a pensar que a vida não acaba dentro de um caixão. Jesus a vida após a morte está diante deste caixão.”, pontua o estudante.

A maquiadora Renata Paula das Neves, nos mostra o olhar da umbanda sobre a morte. “Não enxergamos a morte como o fim de tudo e sim como começo de caridade, pois acreditamos em reencarnação e sabemos que o espirito estará pronto para ajudar outros.”, comenta.

O dia de finados tem seu valor também dentro da doutrina de raiz africana. “esse é um dia para fazer orações no templo. Acender vela para iluminar a caminhada do espírito, mas aconselha-se que seja em lugar específico. Fazemos homenagens silenciosas, sem entoação de cânticos.”, declara Neves.

Os kardecistas acreditam que a morte está ligada a continuidade. Que a matéria morre, porém o espírito continua vivo. “O espírito reencarna algumas vezes até cumprir suas missões e alcançar a evolução espiritual. Depois de ter vivido as experiências que necessita para alcançar esta evolução.”, explica João Vítor Fernandes estudante.

Segundo ele o dia de finados é um dia de convite a reflexão. “Como nós acreditamos na continuidade do espírito, acreditamos que ele não está ali no cemitério, visitá-los e ficar chorando sua morte em determinado lugar, pode atrapalhar o caminho dos que partiram. Quando falamos que perdemos um ente querido, estamos colocando algumas cargas que podem ser prejudiciais, portanto quando falamos e nos convencemos que ele apenas partiu, e que um dia o reencontro será possível, fica apenas a saudade, que para nós é um sentimento muito bonito.”, aponta Fernandez.

 

Por: Hemerson  Morais e Paloma Sena

Foto: Internet

Ciência, tradições rurais e sustentabilidade são as temáticas abordadas na Semana da Ciência e Tecnologia promovida pelo Espaço TIM UFMG do Conhecimento. Entre os dias 16 e 19 de outubro serão exibidos vídeos que mostram como a ciência pode ajudar na produção rural. “Os vídeos abordam muito bem os temas sustentabilidade, economia verde e erradicação da pobreza, com animações e narrações que tratam da ciência em cada caso”, explica o professor de química e um dos organizadores da mostra, Alfredo Luís.

Produzidos pelo Pontociência, projeto desenvolvido por alunos e professores da UFMG, o material está sendo apresentado na mostra Ciência na Roça, que, ainda de acordo com o professor “ tem como objetivo abordar a questão da sustentabilidade pensando nos modos de produção tradicionais e locais, que preservam a cultura e as tradições da região”.

Além das exibições haverá sessões comentadas e mesa redonda com a presença de especialistas nos assuntos-tema da Semana. Os filmes são exibidos até o dia 19 das 14h às 17h no segundo andar do Espaço TIM UFMG do Conhecimento localizado no Circuito Cultural Praça da Liberdade. Entrada gratuita.

Por Ana Carolina Vitorino e Marcelo Fraga

Foto: Marcelo Fraga