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praça da Savassi

Na próxima segunda-feira (17) a BHTrans colocará em circulação 2 linhas de teste que farão parte do sistema executivo de transporte urbano. Este novo sistema contará com ônibus maiores e mais confortáveis que têm ar-condicionado, internet sem fio, poltronas de veludo, TV e cinto de segurança em todos os assentos. A capacidade dos ônibus é de 43 passageiros assentados e, no máximo, 6 em pé, e a passagem custará R$ 5,00, quase o dobro dos ônibus convencionais.

Uma das linhas fará o trajeto Savassi-Buritis, enquanto a outra partirá também da Savassi, mas terá como destino a Cidade Administrativa, em Vespasiano, região metropolitana de Belo Horizonte. A intenção da BHTrans é fazer com que as pessoas optem pelo transporte público e deixem os veículos particulares em casa. “Acredito que não convencerá ninguém a deixar o carro em casa, e isso também só vai favorecer quem tem dinheiro”, comenta a auxiliar de serviços gerais Rosimeire dos Reis.

Rosimeire dos Reis

O sistema, que está sendo popularmente chamado de “frescão” (alusão aos “fresquinhos”, micro-ônibus que já circularam no passado na capital) já tem um aspecto polêmico: não haverá gratuidade para maiores de 65 anos, por exemplo. “Isso é errado. É uma lei que deve ser respeitada”, afirma o avaliador Júlio de Paula.

Por Marcelo Fraga e João Vitor Fernandes

Foto: João Vitor Fernandes

A venda de sacolas biodegradáveis volta a ser discutida em Belo Horizonte. Após a proibição das vendas das sacolinhas pelos supermercados, a Associação Mineira de Supermercados e o Ministério Público apresentaram um documento com algumas medidas a serem cumpridas pelos supermercados. Além de vender as sacolas pelo preço de custo, os comerciantes vão ter que bancar semestralmente a análise de qualidade dos compostos. Outra medida a ser adota pelos supermercados é doar para o programa Bolsa Reciclagem R$0,10 a cada unidade vendida das sacolas retornáveis.

O advogado Douglas Fernandes entende que o consumidor tem que ter opções de como levar suas compras. “Ele pode simplesmente estar voltando pra casa depois do trabalho e decide parar no supermercado pra comprar alguma coisa”, comenta. O advogado ainda pondera sobre alternativas para resolver o problema. “Acho que do ponto de vista ambiental, as sacolas resolvem muito pouco o problema. Seria mais interessante um projeto de coleta seletiva obrigatória nos condomínios de Belo Horizonte, por exemplo, Teria mais impacto para o meio ambiente”, conclui.

Já a estudante Isabela Machado, 16, concorda com a venda das sacolinhas. “Eu acho que deveriam continuar a vender. Mesmo que elas não ajudem tanto o meio ambiente, porque as sacolas ainda continuam sendo usadas para outros fins, faz uma diferença no pensamento das pessoas. Faz com que elas pesem em comprar menos. Então é bom pra consciência das pessoas”, explica.

Uma mesa-redonda para discutir a situação das sacolinhas irá acontecer hoje no Centro Mineiro de Referencia em Resíduos (CMRR). A reunião contará com a presença de lideranças ambientalistas, com representantes da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e do Ministério Público.

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Sacolas Biodegradáveis ainda geram dúvidas na população

Por João Vitor Fernandes e Marcelo Fraga

Foto: Heberth Zschaber

Uma equipe de pintores estava, hoje, na Praça da Savassi, aplicando nos bancos de granito um produto antipichações. O material é proveniente da mistura de outros três solventes. “É um produto novo no mercado, com uma eficácia muito grande. Tem uma durabilidade de 5 anos com manutenção de 6 meses”, explica o pintor Davidson Marques Ferreira.

Tinta antivandalismo protege a Praça da Savassi

A aplicação é feita nas superfícies e passam a permitir as remoções de pichações com solventes diluídos, água e sabão. “Resguardar a cidade de atos de vandalismo é uma decisão muito importante. Principalmente na Praça que acaba de ser reformada”, comenta o pintor Jhonny Gonzaga.

 A prefeitura adotou essa iniciativa para preservação de um dos cartões postais de Belo Horizonte (BH).

Por Rute de Santa

Fotos: William Gomes

Piquenique na praça, flores, caixas de bombons, corações, animais de pelúcia, além de beijinhos, abraços e muito carinho. É este o clima da região do bairro de Lourdes e da Savassi está neste dia dos namorados. Pela Praça da Liberdade, casais trocam presentes e namoram ao ar livre.

Na praça da Savassi avista-se a banca da florista Vanessa Barros que se queixa, pois, no início da tarde de hoje, o romantismo não havia chegado por lá. “A procura por flores está fraca. O romantismo está em baixa”, declara.

No Instituto cultural Brasil Estados Unidos (Icbeu) a comemoração do dia dos namorados foi pontuado por notas musicais. No hall de entrada, o músico Felipe Marra, 21, executava e cantava músicas românticas, rodeado por bolinhas de sabão. “A música está surtindo efeito, pois as pessoas que passam por aqui param ouvem e conversam comigo. Apesar do romantismo ser pouco hoje”, afirma.

E, para os casais apaixonados que gostam de MPB, o Sesc Palldium traz, hoje, às 21h o cantor e compositor Roberto Frejat. O integrante da banda Barão Vermelho apresenta o show “A tal da felicidade”.

Galeria de fotos: Casais que curtiam o dia dos namorados na praça da Liberdade:

Por: Ana Carolina Nazareno e Bárbara Andrade

Fotos: Ana Carolina Nazareno e Natália Alvarenga

A Audiência Pública realizada, na manhã de hoje, na Câmara Municipal de Belo Horizonte deu inicio a discussões em torno do Projeto de Lei (2031/11), que visa implantar o espaço cultural “Praça da Savassi”. A proposta é do vereador Tarcísio Caixeta (PT) que presidiu a sessão. Caixeta destacou, ao final da audiência que este é apenas o início das discussões que será necessária uma nova para debater a questão dos espaços públicos da cidade.

O debate reuniu vereadores e convidados, formando uma mesa com 10 representantes de classe, dentre esses agentes culturais, a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) e Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), além de representantes dos moradores da região da Savassi e do grupo Família de Rua.

A Praça Diogo Vasconcelos, “Praça da Savassi”, ganhou um novo formato depois das obras de reforma. A ideia é usa-la da mesma forma como já acontece com os quarteirões fechados da rua Pernambuco, conhecidos como “Travessa da Arte”, o espaço abriga exposição de artistas e demais manifestações culturais. A pauta girou em torno da posição receosa dos moradores e da avaliação positiva dos lojistas locais. “Cultura é um direito da população”, afirmou o diretor da CDL, Alessandro Runcini.

Cultura

Já Jane Medeiros, Jornalista e Produtora Cultural frisou que a economia de cultura e serviços de lazer está em crescimento. “A cultura gera mais ICMS para o governo que outros segmentos já consolidados”, afirmou. “Quem trabalha com cultura no Brasil trabalha muito mais por amor do que pelo lucro”, destacou a representante da Livraria Mineiriana, Juliana Campos. “É muito mais interessante trabalhar com pequenos eventos regulares do que com grandes eventos esporádicos”, defendeu.

Coordenador do Duelo de MCs, Leonardo Cesário, organizado pelo grupo Família de Rua, colocou em pauta a burocracia para a legalização de atividades culturais, em Belo Horizonte. “Não cabe a mim entender a legislação para criar um pequeno evento. Quem está empreendendo cultura está fazendo o trabalho do setor público. É necessário que se seja dado suporte”, declarou.

Espaço público

Diretor do Sindicato dos Artistas Técnicos em Espetáculos e Diversões (Sated),  José de Oliveira Júnior, enfatizou que o direito a uso da cidade é de todos e é preciso pensar na circulação de veículos e pessoas. Outro ponto destacado foi que o mau uso do local pode causar depredações ao patrimônio público, como ocorreu, recentemente, no caso do Monobloco, na Praça da Liberdade. A este respeito o diretor da CDL frisou: “Não é a quantidade, mas a organização e cunho do evento que danifica ou não o espaço público”. “Uma cidade silenciosa é uma cidade oprimida. Temos que ter espaço pra fazer barulho”, declarou Leonardo Cesário.

A falta de regulamentação, a frequente interdição da prefeitura para o uso do espaço público e a necessidade de apresentar medidas preventivas para preservação desses espaços forma outros temas apresentado que, de acordo com o vereador Tarcísio Caixeta abrem o espaço para uma nova audiência, ainda sem data. “Essa audiência [de hoje] não tem como objetivo a finalização dos debates, vamos unir moradores, lojistas e promotores culturais para prosseguir o debate”, declara o vereador.

Ouça a entrevista com vereador Tarcisio Caixeta (PT), proponente do projeto.

Entrevista com Tarcísio Caixeta

Acompanhe, amanhã, no CONTRAMÃO uma entrevista com Leonardo Cesário, organizador do Duelo de Mc’s, sobre o uso dos espaços públicos.

Por Raquel Ribas e Felipe Bueno.
Fotos: Felipe Bueno.
Edição de áudio: Ane Ribeiro.

A Câmara Municipal de Belo Horizonte realiza, nesta quinta-feira, uma Audiência Pública para debater o Projeto de Lei (PL 2031/11) que trata sobre a criação de um espaço cultural na Praça da Savassi.

A realização de atividades culturais na Savassi foi interrompida devido às obras de revitalização. A proposta do PL é buscar incentivos de representantes do poder público, comerciantes e moradores, além do setor artístico-cultural de Belo Horizonte para a realização de eventos na região.

A bióloga e professora aposentada, Maria Abadia Soares, 65, é a favor da criação esse espaço. “Eu já estou acompanhando e vejo com muitos bons olhos. Precisamos de Centros Culturais. Não tirando o mérito do esporte, a preocupação com o lado esportivo é muito maior”, declara. O servidor público, Mauro Barbosa, 52, endossa a opinião da professora. “Um espaço cultural na cidade é sempre válido. Tem que ser avaliada as condições”, afirma.

Já a dona de casa, Roseluci da Silva Caldas, 50, avalia como interessante a proposta do projeto, mas ressalta que a Savassi já é um espaço repleto de centros culturais e que poderia investir em outros bairros da cidade. “Tem tanto lugar bacana que se pode explorar e implantar um centro cultural. Mais um local na Savassi? Onde? No meio dos bares? Aquela confusão toda? Acho que não combina”, questiona.

Por Anelisa Ribeiro e Raquel Ribas

Foto: Arquivo Contramão