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Na quarta-feira (29), a CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais, localizada na Av. Afonso Pena, inaugurou a exposição fotográfica “Gestos, relatos, escritas e autoficções”. Ao todo, 106 fotografias fotografias integram a mostra, além de sete livros e seis vídeos produzidos por 18 artistas de sete diferentes partes do país com uma grande diversidade de faixa etária.

A exposição Gestos, relatos, escritas e autoficções, possui fotografias contemporâneas e outras mais tradicionais, um de seus principais atrativos é o cuidado que os fotógrafos tiveram ao realizá-las, como se fossem um processo íntimo de produção escrita, com as mesmas estruturas de construção para que pudessem contar uma história através das lentes. “Não importa se o trabalho é mais tradicional ou contemporâneo, todos mostram a fotografia como um processo”, destaca o curador da mostra Mariano Klautau.

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Inicialmente, a exposição foi criada para o Festival de Fotografia de Tiradentes de 2015, e chegou a Belo Horizonte para marcar a transição do antigo Centro de Arte Contemporânea e Fotografia, inaugurada em 2010, para a CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais, que, diferente do antigo espaço, agora passa a abranger debates e reflexões sobre a fotografia, além da ideia de transforma-lo em referencial no estado.

A exposição fica aberta ao público até o dia 12 de setembro de 2015, de terça a sábado, das 9h30 às 21h.

Endereço: CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – Av. Afonso Pena, 737 Centro – Belo Horizonte/MG

Entrada gratuita.

Para mais informações: (31) 3236-7400

Por Julia Guimarães

Uma batalha de rimas, a disseminação da cultura do Hip hop em BH, o Duelo de MC’s será nesse sábado, 18, a partir das 14h, na Praça 7 de Setembro, no centro da capital mineira. Após todas as complicações que os organizadores do evento enfrentaram na Prefeitura de BH com a liberação dos alvarás de funcionamento e a isenção dos impostos, o duelo acontecerá mais uma vez, e estará arrecadando fundos para a disputa nacional desse ano.

Iniciado há sete anos, o duelo acontecia toda sexta-feira no Viaduto Santa Tereza, no baixo centro de BH. Entretanto, no início do ano, a Prefeitura de Belo Horizonte fechou-o para implantação do Circuito de Esportes Radicais Santa Tereza e recuperação estrutural do viaduto.

Desde então o duelos aconteciam em espaços públicos da capital, como forma de protesto à prefeitura por não ter cedido um novo lugar para o evento e pela isenção dos impostos cobrados para a realização dele. “A prefeitura cobra uma taxa de 0,85 centavos, se não me engano, por metro quadrado pelo uso do espaço, fora a questão dos banheiros, da segurança, sei que dá mais ou menos uns 600 reais que não temos condições de pagar, pois o duelo acontece de forma independente e gratuita”, explicou Izabela Egídio, 22, colaboradora do coletivo Família de Rua que organiza o duelo.

Importancia cultural

O duelo de MC’s em BH foi o primeiro evento que apoiou a cultura Hip Hop na capital. Iniciado na Praça da Estação em 2007, o evento era uma pequena reunião de amigos que faziam suas rimas. Ao passar do tempo, foi-se ganhando destaque e notoriedade tanto na qualidade da produção quando na importância para o reconhecimento da cultura urbana na capital.

A cada duelo, mais gente se agregava ao movimento, com isso não era mais possível fazê-lo na praça. Então o movimento migrou para o vão do Viaduto Santa Tereza onde fez sua casa. O local, antes, era conhecido como um ponto de uso de drogas, o movimento do Duelo transformou o ambiente. “Muitos no início não tinham noção do que estava acontecendo ali, mas aos poucos começaram a também ser parte daquilo”, contou Trax Machado, 20, estudante de Produção Multimídia.

O Duelo ganhou uma enorme proporção e foi agregando gente sempre que acontecia. Intensificou-se o movimento e gente de todos os cantos de BH participavam. “É gente de todas as classes sociais, etnias e crenças, que estão juntos no mesmo lugar se respeitando. O encontro não é só de MC’s, o encontro é feito de gente do bem e que tem em comum o rap e a diversidade”, ressalta Julia Portuense, 23, estudante de jornalismo.

Infelizmente não são todos que veem a importância cultura do Duelo. “Eu vejo o duelo como uma ligação entre a galera do morro e do asfalto. Infelizmente rola um preconceito”, contou o estudante Lucas Silva, 21. Entretanto, o movimento falou mais alto e permaneceu, sendo um percursor dos movimentos culturais da capital mineira. “Depois do Duelo diversas mobilizações urbanas surgiram, e no meu ponto de vista ele foi um divisor de águas”, ressaltou Trax Machado. “Existe BH antes e depois do Duelo de MC’s. Hoje temos mobilizações culturais de todos os tipos, gostos, em locais e horários diversos rolando na cidade”, acrescentou o estudante.

O duelo nacional

Esse ano ainda está em projeto o Duelo de MC’s Nacional 2014. Uma batalha entre rimadores de oito estados do Brasil (Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal) que vão se reuinir em Belo Horizonte para a disputa. O vencedor leva o título de Melhor MC Improvisador da Cultura Hip Hop e o prêmio de R$ 5 mil. O evento ainda não teve a data divulgada. A arrecadação de fundos para a disputa nacional está acontecendo de forma coletiva. A data do duelo será divulgada assim que a meta dos R$ 25 mil necessários para a realização seja atingida.

Amanhã, 18, ocorrerá mais uma edição do Duelo na Praça 7 de Setembro, no centro de BH. A disputa começa às 14h. Ao final do duelo será sorteado um Kit Cultural, uma rifa no valor de R$ 5,00 para ajudar na arrecadação de fundos para a competição, e no dia 02 de novembro, os organizadores realizarão “Uma Batalha De Todos Nós”, na Casa de Shows Granfinos (Av. Brasil, 326. Santa Efigênia, Belo Horizonte).

Saiba mais sobre o Duelo e sobre a organização da competicação nacional em: https://www.catarse.me/pt/duelodemcsnacional.

Texto: Umberto Nunes

Foto: Divulgação.

O tempo chuvoso desta quinta-feira (17) causou lentidão no trânsito de Belo Horizonte. O cruzamento da praça Sete de Setembro, desde o início da tarde de hoje, apresentou lentidão no sentido bairro, com o engarrafamento sendo agravado no horário de pico. A chuva que iniciou no final da noite de quarta feira (16) se estendeu pela madrugada.

A Defesa Civil emitiu um alerta para risco de acidentes nas estradas, assim como orientações para conduta em caso de alagamentos e queda de árvores. Segundo a assessoria da  Cemig, não houve nenhum registro de pontos da cidade com interrupção de luz, até as 17:30. O período de chuva está previsto prosseguir até sábado, dia 19.

A chuva contribuiu para a lentidão no trânsito matinal. Na manhã de hoje, um acidente no Anel Rodoviário próximo ao bairro Buritis, na região Oeste, envolveu três carretas. O acidente ocorreu por volta das 7:30 da manhã e deixou  as pistas paralisadas nos dois sentidos  por 3 horas.

Por: Gabriel Amorim

Foto: BHTrans

O “deitado eternamente em berço esplêndido” da capital mineira e do país acordou. Na tarde para noite de ontem, 17,  uma multidão considerável foi novamente para a Praça Sete e fechou o cruzamento mais importante do centro de Belo Horizonte. A maioria era de jovens com máscaras, cartazes nas mãos e muita raça e vontade de mudança. Mais cedo, a partir das 13h,  já havia ocorrido o primeiro protesto da capital com mais de 20 mil pessoas. Não satisfeitos, os manifestantes voltaram ao ponto principal e reavivaram a voz do movimento.

Por volta das 19 horas o protesto retomou voz e vez, quando os participantes gritaram frases de protestos, mostrando descontentamento com o atual cenário político e econômico do país. A Polícia Militar que havia rechaçado os manifestantes mais cedo, agora  acompanhava todo o movimento a mais ou menos 100 metros de distancia. O quarteirão das avenidas Afonso Pena e Amazonas foi cercado e fechado pela cavalaria e pela frota de carros da PMMG. O protesto se manteve pacífico em todo o trajeto.

Uma peculiaridade marcante estava no fato de que varias faixas etárias faziam parte da passeata. Um cordão humano foi feito por alguns estudantes na Avenida Afonso Pena. Logo depois, eles sentaram-se ao redor do Pirulito na Praça Sete, como forma de mostrar que não tinham a intenção de sair do local. O último protesto da noite terminou  por volta de 23:00, na porta da prefeitura, com uma certa exaltação dos ânimos, porém, logo em seguida, os manifestantes retornaram ao ponto inicial, retomando os gritos de guerra.

Por: Aline Viana

Fotos: Aline Viana

Vídeo: Ana Paula Gonzaga

Um dos pontos mais conhecidos e mais movimentados da capital mineira, a Praça Sete, vem sendo um local bastante utilizado por alguns candidatos para fazer propaganda eleitoral. Cartazes, cavaletes e até uma enorme escultura podem ser vistos por quem passa pelo cruzamento entre as avenidas Afonso Pena e Amazonas.

Os objetos espalhados pela praça são motivo de críticas por parte da população de Belo Horizonte. Para a publicitária Camila Oliveira, “a campanha eleitoral precisa ser feita, mas deve ser expressa de uma maneira mais inteligente”.  Camila vê ainda um aspecto positivo na escultura. “Acho que o objetivo era fazer uma campanha mais limpa, sem os tradicionais cartazes, mas quase ninguém tem tempo para analisar o motivo dessa forma de propaganda”, conclui.

O artigo 37 da Lei nº 9.504/97, diz que a propaganda eleitoral é permitida em locais públicos desde que não seja fixa, e não dificulte o bom andamento do trânsito de pedestres e veículos. Mesmo assim, a estudante de Administração de Empresas, Flávia Costa, acha que há exagero por parte dos candidatos. “É tanta propaganda eleitoral, fotos e números espalhados que a gente até se perde. A praça e o seu principal monumento, o pirulito, passam despercebidos”, afirma.

Protesto na internet

No Facebook há uma campanha chamada Cavalete Parade, onde a ideia principal é incentivar as pessoas a colorir com tinta os cavaletes de propagandas políticas como forma de protesto. A página já possui mais de 16.000 adeptos de diversas cidades do país.

Por Marcelo Fraga

Foto: Marcelo Fraga

Às vésperas da Copa das Confederações, Belo Horizonte corre para se adequar em termos de mobilidade, com melhorias nas ruas e nos sistemas de transporte. O evento servirá de prévia para a Copa do Mundo de 2014, a capital mineira será uma das sedes. Mas há outro aspecto, as pessoas com deficiência reivindicam que essas melhorias também as contemplem. “Pra melhorar a acessibilidade é preciso ter mais respeito dos governantes pelos cadeirantes”, afirma o auxiliar administrativo Fábio Augusto Peixoto de Castro, cadeirante.

Para Castro, os ônibus adaptados com elevadores apresentam um problema, os cobradores e motorista não sabem usar o controle remoto. “Os ônibus [com elevadores] atendem a demanda. Apesar deles [motoristas e cobradores] dizerem que tem muitos equipamentos estragados, na realidade é o operador que não sabe manusear”, declara.

De acordo com a BH TRANS está em andamento, desde dezembro de 2011, um treinamento com os operadores do Transporte Coletivo da capital, visando capacitá-los em suas funções no transporte coletivo e, também, “aprimorar habilidades como mediação de conflitos no trânsito com outros ‘atores’”. Segundo o órgão, a previsão é de que até o final deste ano todos os treze mil operadores tenham passado pelo programa de treinamento. As avaliações de desempenho serão feitas durante um ano. Hoje, seis mil motorista e cobradores já foram capacitados.

Censo

De acordo com o IBGE, a partir dos resultados preliminares da Amostra do Censo Demográfico de 2010, o número de pessoas com deficiência corresponde a 23,9% da população brasileira (veja o infográfico), que encontram dificuldades em termos de acessibilidade, principalmente nos centros urbanos.  

Na capital mineira, de acordo com Edson Ferreira, da União dos Paraplégicos de Belo Horizonte existem 52.966 pessoas com deficiência, segundo dados aferidos pelo Instituto Esther Assumpção (de Betim). Para Ferreira  as obras empreendidas na cidade ainda não atendem, de forma integral, às necessidades dessa população.

Rampas somente nas laterais o canteiro central não foi rebaixado.

Obstáculos

No cruzamento da Avenida Augusto de Lima com a Rua Espírito Santo, por exemplo, há uma rampa dos dois lados da avenida, contudo o canteiro central não foi rebaixado, o que dificulta a travessia do cadeirante.

A regional centro-sul reconhece que não há o rebaixamento do canteiro central do trecho citado, é informa que será feita uma vistoria no local ainda sem data prevista.  afimar a assessora de comunicação Mara Damasceno.

 

 

Por: Ana Carolina Nazareno e Hemerson Morais.

Foto: Hemerson Morais.