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praça sete

Há exatos 66 anos nascia na Cidade de Pedra, vilarejo localizado na Tanzânia, Norte da África, Farrokh Bulsara, mais conhecido como Freddie Mercury. O líder da banda Queen, uma das principais bandas de rock do mundo, revolucionou o cenário musical internacional com seu visual exótico e um timbre vocal único.

Junto de seus companheiros de banda, o artista lançou vários sucessos como Rádio Ga Ga, Love of My Life e Bohemian Rhapsody. A banda Queen se apresentou na primeira edição do Rock and Rio em 1985. O show deixou o dia 11 de janeiro marcado na memória de todos que estavam no evento. No dia 23 de novembro de 1991, um dia antes de sua morte, Mercury surpreendeu a todos anunciando que era portador do vírus HIV.

Para celebrar a data a equipe do CONTRAMÃO foi às ruas conversar com fãs do cantor.

 Humor

Alem das homenagens dedicadas ao cantor, existe também quem use a imagem do ídolo pop em quadrinhos de humor. Outro fato engraçado do cantor é a entrevista que a jornalisa Gloria Maria fez com Freddie Mercury para  fantásico.

 

Por João Vitor Fernandes, Marcelo Fraga, Paloma Sena

Vidéo: Marcelo Fraga, Paloma Sena

Edição: Willian Gomes

Foto: João Vitor Fernandes

No Dia dos Namorados, pelos corredores dos shoppings, casais apressados para as compras de última hora. Alguns deixaram para comprar os presentes juntos, como é o caso do casal Priscila Andrade, 18, e Bruno Henrique, 23. “Isso não atrapalha, ele nunca sabe o que eu quero e eu sempre escolho os presentes dele”, explica Priscila Andrade. “Eu dou as opções e ela sempre fala “você que sabe”, então, vou deixar ela ali na loja para escolher o que quiser”, diz Bruno Henrique.

o casal Priscila Andrade e Bruno Henrique

Há, ainda, os que vão comemorar apenas no final de semana, por terem compromissos de trabalho e estudo. “Comprei o presente hoje, mais vamos comemorar só no sábado, pois eu trabalho e estudo. Estou pensando em algo especial para comemorar um ano de namoro”, explica Roney Junior Costa, 20.

Segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL /BH), 70% das compras foram feitas em cima da hora, e as flores são um dos produtos mais vendidos, seguido de jóias e chocolates.

Por João Vitor Fernandes, Hebert Zschaber, Rute de Santa

Foto: Hebert Zschaber

A exposição de fotografias “A beleza da margem, à margem da beleza”, organizada pelo fotografo e artesão, Rafael Lage, volta ao quarteirão dos hippies da Praça Sete, após ter sido interditada, em 2009, pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. “Naquela época, eu queria denunciar as irregularidades da prefeitura como apreensão de mochila, dos trabalhos e de documentos do pessoal”, relembra Lage. “Na época, a exposição foi apreendia pela prefeitura, eles alegaram obstrução da via pública e ainda me multaram em R$17.000,00”.

Rafael Lage – Malucos da Estrada

De acordo com Lage, as imagens são frutos de três anos de militância para registrar a forma como a Prefeitura abordava os artesãos. “Eu acompanhei 18 operações da Polícia Militar e pude registrar estes absurdos e violações que existiam. Encaminhei tudo para o ministério público. Nós conseguimos três audiências públicas e conseguimos encaminhar um documento para a corregedoria da prefeitura. Agora, no dia 3 de maio, conseguimos, da corregedoria da prefeitura a revogação da multa e devolução de todos os trabalhos” explica Rafael Lage.

Lage define a exposição como sendo uma Intervenção de arte/política e seu próximo passo será a produção de um documentário sobre os artesãos da Praça Sete, além de outras intervenções.

Invisíveis

Confundidos com moradores de rua e com traficantes, os Malucos da Estrada, também conhecidos hippies, vivem de cidade em cidade divulgando sua arte e sua ideologia. Para o artesão Thiago Almeida, em Belo Horizonte é o lugar onde a situação é mais complicada. “Galera da sua cidade acha que artesão é morador de rua, que artesão é maloqueiro. A galera julga pela aparência, tem muito preconceito”, denuncia. “Nossa vida é de aprendizagem e conhecimento. É um modo diferente de viver, cada lugar é de uma forma, com muito ou com pouco”, explica o artesão Denis Fernando.

Exposição Malucos na Estrada
Exposição Malucos na Estrada

Por Ana Carolina Nazareno e  João Vitor Fernandes

 Foto: João Vitor Fernandes

Em pleno vai e vem de pessoas, no hipercentro de Belo Horizonte, fãs de Wando falam das emoções que sentem ao lembrar das músicas do cantor e compositor considerado um ícone da música romântica, também chamada de brega.

De forma alegre e descontraída, os fãs revivem o espírito bem humorado e sedutor de Wando, cantando versos consagrados das letras de “Fogo e Paixão” e “Moça”. Na Praça Sete, nossa equipe abriu os microfones e uma torrente de memórias vieram à cena: “Ele atirava calcinhas na platéia e as mulheres arremessavam calcinhas no palco”, lembrou Tatiane Lisboa. Os versos “você é luz é raio, estrela e luar” foram cantados como nunca. Pois, até mesmo, os mais eruditos se renderam aos hits românticos do incorrigível colecionador de peças íntimas femininas.

Indagados sobre as lembranças que vão permanecer do artista, os fãs são unânimes: “ele era um vencedor, uma pessoa simples, humilde, alegre e de bem com a vida”. As músicas de Wando, em sua maioria, falam de amor, afinal, quem que nunca curtiu uma dor de cotovelo, ou mesmo, já não caiu de amores? Pelos galanteios feitos às mulheres, em suas letras, podemos considera-lo um trovador moderno. Wando foi reconhecido, ainda em vida, como um grande artista brasileiro.

Wando foi internado no dia 27 de janeiro com problemas cardíacos. O seu quadro de saúde era instável, apresentando em determinados momentos melhoras. O que dava esperanças de recuperação para boa parte das pessoas que rezavam por ele, em todo o Brasil. O corpo foi sepultado, hoje, às 11 horas. No velório, fãs se despediram em silêncio, por vontade dos familiares. Agnaldo Timóteo, um dos presentes no velório, foi expulso da cerimônia religiosa, pela filha de Wando, após uma tentativa de discursar.

Confiram a homenagem que os fãs fizeram ao cantor Wando no vídeo:

Vídeo: Duda Gonzalez
Reportagem em vídeo: Natália Alvarenga
Texto: Felipe Bueno
Fotos: Divulgação


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O colorido das flores chamou a atenção de quem passava pela Praça Sete, no centro de Belo Horizonte de 10 às 12h desta manhã. A mobilização do Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto Juvenil, tem o importante papel de sensibilizar a população para a triste realidade. Para simbolizar o objetivo da campanha, foram distribuídos marcadores de texto e flores que demonstram a infância e a vulnerabilidade infanto-juvenil frente ao abuso e à exploração sexual. A Presidente da Amas (Associação Municipal de Assistência Social – Amas – da Prefeitura de Belo Horizonte) Rosalva Alves Portella comenta sobre a campanha.

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O grupo de dança King´s Kid (Jocum Contagem) atraiu o público com apresentações teatrais e danças que expressam a realidade da vida de crianças que muitas vezes deixam passar despercebida a grave situação.

A campanha foi realizada em conjunto a Associação Municipal de Assistência Social – Amas -, da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social e da Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente, (por meio das Comissões Operativas Locais do Programa de Ações Integradas e Referenciais de Enfrentamento à Violência Sexual Infanto Juvenil – PAIR). A Presidente da Amas fala sobre a escolha do local, “A Praça Sete é o centro de Belo Horizonte, o coração que pulsa, e a expansão disso é bem maior”.


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Muitas pessoas tiveram a oportunidade de presenciar as atrações da campanha e entenderam o intuito. “É muito importante, ainda mais pra quem é pai de família e tem criança, porque a gente vê pedófilos, funcionários de creche e outros fazendo covardia com crianças e isso corta muito o coração da gente”, afirma Joaquim Barbosa. Sua esposa Maria de Lourdes complementa, “As crianças são muito importante nas nossas vidas, temos que protegê-las de todas as formas”.

A campanha não termina por aqui. A Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais convida para o debate público com tema: “Enfrentamento à violência contra Crianças e Adolescentes: monitoramento e avaliação do Plano Estadual, realizado no dia 23 de maio de 8h30 as 15h no Teatro ALMG.

Rua: Rodrigues Caldas, 30
Bairro: Santo Agostinho – Belo Horizonte – MG

Texto: Thaline Araújo

Foto: Andressa Silva

Áudio: Raphael Jota

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Quando o “louco” tem espaço para se expressar, as pessoas dão credibilidade ao que ele está falando? Na maioria das vezes ninguém perde tempo escutando o que uma pessoa portadora de sofrimento mental tem a falar, pois muitos na sociedade já tem um preconceito e acreditam que o doente mental não segue uma linha de raciocínio que qualquer pessoa ‘normal’ teria. Porém no dia 18 de maio essa situação muda um pouco.


A Praça Sete parou na tarde desta terça- feira. Usuários, familiares, trabalhadores da saúde mental, parceiros e amigos ocuparam a rua Afonso Pena para o desfile da Escola de Samba Liberdade Ainda que Tan Tan, em defesa na luta antimanicomial. Esse dia é muito especial para os portadores de sofrimento mental, pois pela décima quarta vez eles ganharam as ruas da cidade e mostraram que estão presentes na sociedade, e que são capazes de levar uma vida social.

A terapeuta ocupacional Priscila Andrade explica que o tema escolhido para o desfile deste ano, ‘Solidariedade: Há em ti, há em mim’, faz uma alusão à tragédia que ocorreu no Haiti, tendo em vista que a sociedade também se balançou, tornando-se mais solidária frente ao sofrimento da população haitiana. O desfile foi dividido em alas, cada uma com um subtema diferente.

A primeira ala “Me empresta tudo que resta que lhe devolvo sonhos de sobra” representa a solidariedade. A segunda, “Libertar-te da dor, encontrar-te com a cor”, faz uma referência a Semana da Arte Moderna de 1922, explorando a experiência dos delírios e alucinações. A terceira ala veio com um grande balão e as crianças, no bloco “Todas elas cabem no nosso balão”. Já a quarta ala, “O balanço da loucura aterremota a ditadura da razão”, representa os movimentos sociais, compreendidos como placas tectônicas que se movimentam, numa destruição de constrói algo novo, aludindo ao terremoto no Haiti. A quinta ala “Que mentira é essa? Quem me tira dessa?” denunciou as mentiras no âmbito da saúde. E a última ala “Basaglia viu e anunciou, Bispo luziu quando endoidou” conta a história da reforma psiquiátrica.

O desfile contou com a presença de três trios elétricos, alas fantasiadas representadas por cada CERSAM regional, escola de samba, rainha de bateria e muita alegria, música e samba no pé. O movimento buscou, mais uma vez, a evolução na luta política pelos seus direitos, entre eles o de se expressar perante a sociedade, e conseguiram muito bem. Trouxeram para a avenida o samba enredo produzido pelos próprios portadores de sofrimento metal.


História da Luta Antimanicomial

Em 1993, aconteceu o I Encontro Nacional do Movimento da luta Antimanicomial, em Salvador – BA, tema como lema “O Movimento Antimanicomial como movimento social”. Esse evento reafirma princípios básicos da identidade do Movimento, como a independência do aparelho de estado, compromisso de transformação social, luta por uma sociedade sem manicômios e caráter não partidário. E também debates sobre diagnósticos do portador de sofrimento mental, as possibilidades de novos tipos de tratamentos terapêuticos e progressos dos direitos. Sendo assim surge o CERSAM – Centro de Referência em Saúde Mental. Centros como este estão presentes em vários pontos da nossa cidade, buscando tratar de forma humana, os doentes que chegam para serem atendidos. Esses Centros realizam tratamentos que possibilitem o portador de sofrimento mental, possa ser reintegrado na sociedade e levar uma vida “normal”. Opondo-se aos manicômios e a maneira agressiva que em alguns lugares tratam os doentes.

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Por: João Marcelo Siqueira e Débora Gomes

Fotos: Débora Gomes