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Fórum sobre comunicação integrada reúne hoje, a partir das 19h, no auditório do Teatro ICBEU, profissionais das áreas de relações públicas, publicidade e jornalismo. Entre os palestrantes estão Marco Piquini, da Três Meia Zero Comunicação Integrada, Eliza Alves, da comunicação interna da Fiat, Laura Lima, da TV Alterosa, e Marco Zerlotini, responsável pela comunicação do Banco Mercantil do Brasil.

Apresentar as possibilidades disponíveis no mercado da comunicação é um dos objetivos do evento, realizado por alunos dos 3º e 4º períodos de Relações Públicas da UNA, sob a orientação da professora Daniela Viegas. O estudante Higor Brito explica que o Fórum integra um dos Trabalhos Interdisciplinares (TIDIR) do curso. “A proposta do TIDIR desse semestre era fazer um evento e nós optamos por fazer algo voltado para a área de comunicação. A ideia do Fórum surgiu como opção a uma simples palestra”, sinaliza.

O encontro promove uma mesa redonda em que os convidados discutirão a importância da comunicação no mercado de trabalho e pretende atingir a geração de profissionais que está se formando. Segundo Brito, o público alvo é, em um primeiro momento, os alunos do Instituto de Comunicação e Artes (ICA) da UNA.

Mas também há atrações para interessados em ingressar na universidade. Uma Mostra de Profissões, voltada para o público externo, com estandes das três carreiras representadas no Fórum integra a programação. “Divulgamos o evento em escolas, para as turmas do ensino médio, procurando mobilizar principalmente os alunos do 3º ano a participar, para contribuir de alguma forma na escolha profissional dessas pessoas”, esclarece Higor Brito.

Além da mostra, produções internas dos alunos do Centro Universitário serão apresentadas em um espaço audiovisual interativo. Durante as inscrições, alimentos foram arrecadados e serão doados para os atingidos pelas chuvas de final de ano.

Por: Fernanda Fonseca

Foto: Fernanda Fonseca

As barbearias no centro da capital funcionam como ponto de encontro de amigos e mantém a tradição de aparar a barba de forma menos penosa para muitos homens. Por ser algo muito pessoal, o ato de fazer a barba exige uma relação de confiança entre profissional e cliente.

José Antônio de Souza, o Toninho, 44, atua como cabeleireiro desde 1982. Atualmente, seu estabelecimento, o Confraria – barba, cabelo e prosa, também recebe amigos que se reúnem no local para o happy hour. “Reunimos aqui uma turma que gosta de tomar cerveja, comer tira-gosto e trocar ideia. Por isso o nome Confraria”, explica. Há 10 anos, além dos serviços de cabeleireiro, Toninho oferece às terças e quintas bebidas e petiscos aos clientes, transformado o salão em uma espécie de bar familiar. O resultado da inovação foi positivo. “Depois que o Toninho Cabeleireiros se transformou em Confraria o movimento aumentou bastante”, comemora o proprietário.

Toninho acredita que hoje em dia não há mais aquele glamour no ato de se barbear em razão da correria do dia-a-dia. Segundo ele, “para manter uma barba bem feita e limpa, a ajuda de um profissional é essencial, mas a conversa entre amigos é o que mais atrai os homens às barbearias”, observa. Mauri Crema é cliente de Toninho e conta que se tornou amigo do cabeleireiro nos 12 anos que frequenta o estabelecimento. “Sou do Paraná e quando cheguei à Belo Horizonte fui apresentado ao Toninho por um amigo que já era seu cliente. Desde então eu corto o cabelo e faço a barba com ele. Mas tem dia que eu venho só para tomar cerveja. Na verdade a gente vem aqui para encontrar os amigos”, confessa.

Tradição

Os movimentos precisos e hábeis que, de tão repetidos, tornam-se quase automáticos marcam a rotina do barbeiro Marcos Antônio de Jesus, 45, sócio do salão de cabeleireiros que funciona no Edifício Maletta há 30 anos. O barbeiro utiliza lâminas descartáveis para trabalhar e informa que o uso da navalha é proibido em Belo Horizonte. Ressalta que mantém a tradição na hora de barbear seus clientes: “Eu uso toalhas quentes antes do início do procedimento para amaciar o pelo do rosto”, revela. Segundo o profissional, poucos estabelecimentos na cidade utilizam essa técnica. “No Maletta, o uso de toalhas aquecidas é exclusividade do nosso salão”, diz. Marcos Antônio afirma que a relação com os clientes é de amizade. E brinca: “Se trair, a gente corta o pescoço”.

O cheiro da essência de eucalipto utilizado no processo de aquecimento das toalhas agrada os frequentadores. Caso de Francisco de Assis, 56, que faz a barba no mesmo local há mais de 20 anos. O funcionário público conta que gosta de usar cavanhaque e ressalta a necessidade de se confiar no barbeiro para que o resultado saia como o esperado.

Por: Fernanda Fonseca
Foto: Fernanda Fonseca