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Uma receita deliciosa e prática para você fazer na sua casa.

Professora Rosilene Campolina compartilha a receita da sua avó Geraldina

*Por Daniela Reis

O Jornal Contramão, em parceria com o curso de Gastronomia do Centro Universitário Una, vai trazer para você deliciosas receitas e dicas de culinária que vão deixar sua vida mais gostosa e prática.

Para inaugurar esse projeto, contamos com a participação da professora Rosilene Campolina, que vai contar os segredinhos da saudosa receita do Biscoitão de Polvilho da Vovó. “Essa é uma receita genuinamente familiar, feita por minha avó Geraldina para alegrar os netos”, diz Rosilene.

Tradicionalmente, o biscoitão era assado na folha de bananeira e no forno à lenha, mas pode-se utilizar o forno elétrico ou a gás.

Que tal aproveitar para colocar a mão na massa e fazer aí na sua casa?

Biscoitão de Polvilho da Vovó

Quantidade de Porções: 6 a 8

Tempo de preparo: 35 minutos

Categoria: lanche, quitanda.

Nível de dificuldade: fácil

INGREDIENTES:

– 1 1/2 de polvilho doce ou azedo (medida do copo de requeijão

– 4 ovos

– 1 copo de óleo (180 ml)

– Sal a gosto (cerca de 6g)

*dica da chef: Se quiser pode incrementar a massa com gergelim, parmesão ralado ou ervas!

PASSO A PASSO PARA PREPARAÇÃO:

Bater tudo no liquidificador, colocar em uma forma redonda ou tabuleiro untado com óleo e assar a 180 graus.

Assim que crescer, abaixar a temperatura pra 150 graus e deixar corar.

Deixe esfriar e aprecie com aquele cafezinho.

Gostou da receita? Deixe aqui seu comentário!

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Em ambientação lúdica, o curso de gastronomia e de design de ambientes da Una, juntamente com o curso de design da UFMG, promoveram jantar que remete à infância. Foto: Divulgação.

Jantar promovido no Centro Universitário Una, no último dia 5, resgatou as memórias afetivas de convidados através de pratos e brincadeiras que remetem à infância

Por Moisés Martins*

Sentar à mesa e fitar o prato de comida é um dos rituais mais antigos e capazes de conduzir-nos, por meio da memória afetiva, ao passado, a momentos felizes da nossa vida. Por mais simples que seja a mesa, por mais comum que seja o alimento, esta é uma das chaves que acessam em nossa mente o que há de melhor. É com este propósito, o de reavivar experiências como esta, que alunos do curso de gastronomia e de design de ambientes do Centro Universitário Una, juntamente com o curso de design da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), realizaram na última quarta-feira, dia 5 de dezembro, um jantar especial, sob o tema “Sabores da Infância”.

A noite se iniciou com a leitura de um poema do escritor Manoel de Barros (1916–2014). A aluna do curso de design da UFMG, Mariana Guimarães, declamou o primeiro poema, extraído do livro Poemas Rupestres (2004):

“A turma viu uma perna de formiga, desprezada, dentro do mato. Era uma coisa para nós muito importante. A perna se mexia ainda. Eu diria que aquela perna, desprezada, e que ainda se mexia, estava procurando a outra parte do seu corpo, que deveria estar por perto. Acho que o resto da formiga, naquela altura do sol, já estaria dentro do formigueiro sendo velada […]” (BARROS, Manoel — 2004).

 

A poesia parte de algo frívolo, de uma brincadeira de criança, para resgatar a preciosidade das memórias da infância. A intenção era, desde o princípio, assim como Manoel de Barros, com maestria, transitar entre a realidade e o onírico, em um jantar embebido de poesia.

O jantar tinha como finalidade maior conduzir a todos os comensais, através do paladar e da experiência dos sentidos, a uma viagem profunda à infância.

O ambiente todo era de um clima muito agradável. As luzes da sala, em tom de amarelo, traziam ao lugar uma sensação de aconchego. Além, claro, de dar aos pratos melhor aspecto e visibilidade. Nas paredes, frases do escritor e desenhos feitos a mão traziam leveza e despertava nos convidados o lado mais lúdico.

O primeiro prato então chegou à mesa. Mas não pratos convencionais, aqueles de louça ou vidro como costumamos ver por aí. Eram, na verdade, esferas de acrílico, transparentes, ligadas a um cordão. Eram cinco esferas em cada bandeja servida, com cordões pendendo em uma das extremidades, completamente embaraçados. Como que em uma brincadeira, cada convidado teria que escolher um fio, para assim saber qual salada seria a sua.

Após cada convidado escolher seu respectivo fio, ele ainda teria que abrir o recipiente. A esfera, com a iguaria dentro, se abria ao meio, ao se retirar uma fita adesiva. A surpresa, ao retirá-la, atingiu a todos. A fitas continham ilustrações de formigas, como na poesia de Manoel de Barros, que remete às brincadeiras de criança e o fascínio pelos insetos.

Os convidados ficaram encantados com o modo em que o prato de entrada foi servido, uma maravilhosa salada feita com mamão verde, cenoura, pasta tailandesa e esferas de mostarda e mel.

À medida que os pratos eram servidos, cada um dos convidados à mesa tinham uma experiência estética com o prato e, até mesmo, resgatavam uma memória afetiva, que remete à infância.

Os idealizadores do jantar, propositalmente, diluíram poesia e memórias a cada apresentação, a cada prato.

O chefe Adriano Vilhena, em dado momento, pediu um minuto da atenção, enquanto eram servidos aos convidados aquele ossinho em forma de forquilha que se encontra no peito do frango, chamado de fúrcula. O mestre, então, disse que o prato teria que ser disputado através dessa velha brincadeira. Quem é que, durante a infância, à beira de um fogão a lenha, não apostou/disputou algo, com um irmão ou primo, através do osso da galinha?!

As reações e o entusiasmo dos convidados, diante da proposta, tornou o jantar ainda mais descontraído. E para que todos saíssem felizes, na aposta com o osso, em que quem tira a parte maior ganha, todos ficaram com partes do mesmo tamanho. Após a disputa foi servido o Trio de Frango, composto por sobrecoxa temperada, tulipa de asa na brasa, espetinho de coração com farofa.

Na sequência, o chefe Adriano, mais uma vez, propôs uma brincadeira com as memórias afetivas. Ele entregou a cada convidado um vasinho de plástico com um galho de hortelã. À primeira vista, a impressão é de que, realmente, era um vaso com terra.

Enquanto o mistério não era desvendado, o jantar continuou. O prato a seguir, um pudim de leite queimadinho, foi servido faltando um pedaço.

“Mamãe, comeram meu pudim!!! ”

Espera! Estão cheirando o vasinho de planta? Comendo a terra do vasinho de planta? Como assim? Pensei que só na infância fossemos capazes de tamanha façanha. Calma, era mais uma pegadinha dos chefes da noite. Acreditem vocês ou não, não era terra preta, e sim um maravilhoso bolo de chocolate com creme de chantilly, feito pela aluna de gastronomia da Una, Tamyres Barbosa. O prato foi descoberto antes da hora, obrigando o chefe a explicar do que se tratava, mas já era tarde, todos já haviam comido a terra preta. Quer dizer, o bolo de chocolate.

Ainda restavam dois pratos para serem servidos, e as pessoas aguardavam ansiosas. O penúltimo prato foi nomeado como tortinha. Elaborado a partir de uma massa amanteigada, creme de legère, e, claro, mais brincadeiras. A tortinha vinha acompanhada de confetes, cremes especiais, e frutas picadinhas, com plaquinhas que diziam: brinque, experimente e descubra. Nesse instante, cada um colocou a criatividade e a criança.

“Para Refrescar”, um sorvete feito à base de rabanada, foi o nome do prato que encerrou a noite. Servido em um copinho com um palitinho de madeira, a intenção era de reproduzir a brincadeira que muitas crianças fazem ao congelar alimentos, na tentativa de fazer o próprio sorvete.

O chefe Adriano Vilhena, em agradecimento a todos, e com o sentimento de satisfação, em nome também dos profissionais que participaram da elaboração do jantar, despediu-se de uma maneira bastante reflexiva:

— A gente acredita muito que a cozinha une, que a cozinha é elo de ligação para uma série de coisas. O que a gente fez esse semestre foi só ligar o design, o design de interiores e a gastronomia, e uma série de outras ligações. Como estamos todos aqui hoje, a gente sugere que através da comida vocês façam isso constantemente na vida de vocês. A mesa une, a comida une, e isso é muito importante para gente – assegurou.

*(O estagiário escreveu a reportagem sob supervisão do jornalista Felipe Bueno). 

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Por Ana Sandim – Ingrediente da Vez – Parceira Contramão HUB

O espaguete salva a gente por ser um preparo muito prático é bem gostosinho. Para completar o prato de hoje, preparamos um molho de cogumelos que é coringa. Fica bem em recheios de tortas, cobertura de bruschettas e massas. Deguste!

Espaguete ao molho de cogumelos cremosos

Ingredientes:
1 dente de alho picado
250 gramas de cogumelos variados (Paris, shitake e shimeji)
2 colheres de sopa de azeite
1 colher de sopa de manteiga
¼ xícara de vinho branco
200ml de creme de leite fresco
1 colheres de sopa de Grana Padano ou outro bom parmesão ralado na hora
Sal e pimenta-do-reino e se gostar noz moscada.
300 g de espaguete;

Modo de preparo:

Limpe os cogumelos Paris com um pano úmido (dicas aqui). Retire os talos dos shitakes e fatie-os com cerca de 5mm de espessura. Corte o miolo dos shimejis para que as cabeças se separem. Fatie os cogumelos paris inteiros com os talos com cerca de 5mm de espessura. Misture todos.

Coloque o azeite em uma frigideira antiaderente e deixe aquecer bem, até que comece a enfumaçar. Adicione então os cogumelos e o alho picado. Refogue rapidamente apenas até que os cogumelos pareçam úmidos. Acrescente o vinho branco e deixe o álcool evaporar. Adicione o creme de leite e deixe ferver até que engrosse bem. Mexa. Retire do fogo, tempere com sal, pimenta e noz.

Cozinhe o macarrão de acordo com especificado na embalagem. Escorra a água e misture o molho na massa, finalizando com um bom queijo.

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Por Ana Sandim – Ingrediente da Vez – Parceira Contramão HUB

A receita do dia representa a Bahia e suas particularidades. Embora a preparação pareça complicada, a receita é simples e fácil de preparar.

Ingredientes: 

½ kg de feijão fradinho cru;
½ cebola;
3 dentes de alho;
Sal a gosto;
500 ml de óleo de milho (ou dendê) para fritar.

Modo de preparo:

Coloque o feijão fradinho de molho em água fria por 12 horas. (ou no mínimo 4 horas). Após este processo, lave-o com bastante água fria até que se solte toda a casca. Passe o feijão sem casca no processador (liquidificador) junto com os dentes de alho e a cebola até formar uma massa branca grossa. Passe a massa para uma panela ou tigela grande e com uma colher de pau (ou fouet), bata bem a massa do acarajé até que ela triplique de volume (esse processo irá aerar a massa). DICA: acrescentei na massa algumas folhas de tomilho fresco para aromatizar e dar mais sabor ao bolinho.

Como fritar:

Aqueça uma frigideira funda com o óleo bem quente (pode usar dendê para fritar) com quantidade suficiente para cobrir por completo os bolinhos. Frite usando como medida de cada bolinho uma colher de sopa. Vire uma única vez. Sirva quente.

Acompanhamentos do acarajé original: Pimenta (o famoso acarajé quente), vatapá, caruru, camarão seco, salada de tomate verde, cebola e coentro.