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Na tarde desta segunda-feira, 24, foi realizado uma reunião no Ministério Público do Trabalho de Belo Horizonte para uma negociação com Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte (STTRBH) e Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH).

Desde a meia noite desta segunda-feira, 24, os rodoviários de Belo Horizonte e região metropolitana fazem paralisação por tempo indeterminado. A decisão anunciada na quinta-feira, 20, diz que 100% da frota não circulariam a partir das 00h da segunda-feira, 24. Porém uma liminar expedida no domingo, 23, determina que 70% da frota deve circular durante o horário de pico e 50% dela em horário de pouca movimentação. Caso a determinação não seja cumprida o sindicato será multado em 50 mil reais por dia.

Reajuste salarial e banheiro feminino

As principais reivindicações da categoria são: diminuição da jornada de trabalho para seis horas, reajuste salarial de 21,5%, vale-refeição no valor de R$15,00, instalação de banheiros femininos no ponto final e participação nos lucros. Segundo Ronaldo Batista, presidente do STTRBH é necessário à organização da categoria para que os direitos sejam conquistados, “Estamos tomando todas as providências legais para garantir o direito de greve a nossa categoria. Agora, temos que nos manter unidos e organizados para que possamos realizar um grande movimento em prol dos nossos direitos”. A última greve ocorreu em março de 2012 e durou quatro dias e com as mesmas reivindicações.

Por:  Gabriel Amorim e Juliana Costa

Foto: Felipe Bueno (arquivo)

O tempo chuvoso desta quinta-feira (17) causou lentidão no trânsito de Belo Horizonte. O cruzamento da praça Sete de Setembro, desde o início da tarde de hoje, apresentou lentidão no sentido bairro, com o engarrafamento sendo agravado no horário de pico. A chuva que iniciou no final da noite de quarta feira (16) se estendeu pela madrugada.

A Defesa Civil emitiu um alerta para risco de acidentes nas estradas, assim como orientações para conduta em caso de alagamentos e queda de árvores. Segundo a assessoria da  Cemig, não houve nenhum registro de pontos da cidade com interrupção de luz, até as 17:30. O período de chuva está previsto prosseguir até sábado, dia 19.

A chuva contribuiu para a lentidão no trânsito matinal. Na manhã de hoje, um acidente no Anel Rodoviário próximo ao bairro Buritis, na região Oeste, envolveu três carretas. O acidente ocorreu por volta das 7:30 da manhã e deixou  as pistas paralisadas nos dois sentidos  por 3 horas.

Por: Gabriel Amorim

Foto: BHTrans

O sol refletia nas janelas dos carros parados no sinal, os carros que fechavam o cruzamento. E batia também na minha pele que já começava a ficar vermelha. No momento em que o motorista se aproximou do meio fio, foi obrigado a abrir as portas para que as pessoas pudessem descer e caminhar até seu destino final. Percebi que alguns deles estavam a caminho da manifestação, esperando ansiosos pela oportunidade de gritar pelos direitos que estão sendo praticamente negados. Para os outros, restava avisar a seus chefes o atraso.

O que se ouvia eram buzinas e reclamações de motoristas, passageiros, pedestres e trabalhadores do local, que não entendiam o que estava ocorrendo poucas quadras acima, na Praça Sete. Quem estava informado tentava repassar a informação. Enquanto isso, comerciantes da região aglomeravam-se na porta de suas lojas, alguns com buzinas e perucas verde-amarelas, participando quase sem querer daquilo que marcaria a cidade de Belo Horizonte e todo Brasil na segunda feira, 17.

Aos poucos, o transito fluía e pude observar, mesmo que de longe, uma pequena parte de manifestantes gritando em meio a Avenida Afonso Pena. Nunca tinha viso nada igual, nem quando criança, nas oportunidades em que meus pais me traziam ao centro para assistir o desfile de Sete de Setembro. Confesso, me arrepiou. Aquela imagem não saia mais da minha cabeça: jovens com cartazes desconectaram-se dos 140 caracteres, desligaram-se do Facebook para fazer, de fato, uma revolução.

Até que ponto a realização de um grande evento esportivo pode contribuir para uma cidade? Até que pontos estes eventos beneficiam o cidadão, em dia com seus impostos e em hora com seus tributos? Era isso entre várias outras coisas que eles reivindicavam. E saíram pra isso, rumo ao Mineirão, cheios de toda a coragem do mundo e seguidos de toda energia positiva de quem organizava, ajudava e informava nas redes sociais a primeira das várias manifestações previstas para essa semana na cidade.

As imagens mostraram a pacificidade do movimento. Estudantes, professores e a população em geral participavam da caminhada pela Avenida Antônio Carlos. Superando barreiras, literalmente falando, eles se aproximaram do Mineirão, e foi em frente ao campus Pampulha da UFMG que aconteceram os confrontos. Foram cenas de guerra lamentáveis. Uso da força por parte da polícia e uma pequena parcela dos manifestantes que não respeitavam as ordens, transformando uma bela causa em um triste fim de tarde. Era pra acabar melhor, mas infelizmente teve gente ferida e outros presos. Neste momento, confesso que senti medo. Bombas, fogo, tudo aquilo me assustava. Não esperei que essas coisas fossem chegar até o ponto que chegaram. A geração conectada me surpreendeu.

Enquanto isso, mais protestos aconteciam no centro. A Praça Sete estava mais uma vez tomada e quem pôde, voltou da Pampulha para se juntar aos manifestantes do centro.

Na volta pra casa mais uma surpresa. Pessoas engajadas numa discussão até divertida no ônibus. Todos comentavam. Motorista, cobrador e os poucos passageiros que restaram no deserto do centro após as 23h, falavam da importância deste tipo de ação e os próximos passos para uma efetiva mudança política no Brasil.

Quem participou é suspeito pra falar. Eu ouvi, acompanhei pela internet. Me assustei em alguns momentos, mas me orgulhei muito dessa juventude frustrada. Tá certo que uma parcela é por modinha, mas é bom ver que também são influenciados por algo além de publicidade, algo que vale a pena correr atrás.

Por Ana Carolina Vitorino

Foto: Ludmila Teixeira

A campanha “Pedestre. Eu respeito”, iniciada em março pela BhTrans, entrou em sua segunda etapa essa semana. Parte do projeto Vida no Trânsito, do Ministério da Saúde, a iniciativa já passou pela Avenida Alfredo Balena, na área hospitalar e agora está no quadrante da Rua dos Guajajaras, Goiás, Bahia e Augusto de Lima. De acordo com o gerente de educação da BhTrans, Cézar Teixeira Lopes, a equipe já percebeu uma mudança de comportamento dos motoristas e pedestres na primeira área.

A professora Amanda de Castro Silva, 55, avalia como positiva essa iniciativa. “Eu acho ótima essa ideia, porque os motoristas realmente devem dar a preferencia para os pedestres. Minha filha quase foi atropelada por uma moto há uns dias, porque eles não dão seta e avançam os sinais. A campanha é boa, mas depende da conscientização das pessoas”, disse. O instrutor de AutoCAD, Bruno Ferreira Rodrigues, 21, analisa como um incentivo para que os brasileiros alcancem um nível internacional e propõe outras alternativas para um trânsito melhor. “Como tem no exterior, é legal trazer pra cá pra evitar tantos acidentes, porque o trânsito está muito agressivo. E poderia voltar com os semáforos com aqueles botões para parar, que tinha antes, mas nunca mais vi”.

Já a aposentada Helena Gonsalves, 65, considera importante, porém, acredita que só dará certo enquanto os agentes estiverem nas ruas. “Não adianta, os motoristas não respeitam, vai depender da educação dos motoristas e dos pedestres também”.

A campanha, que vai até abril de 2014, surgiu com o intuito de diminuir o número de atropelamentos. A BhTrans elaborou um plano com 12 áreas que receberão a campanha, cuja escolha é feita pela região que tem mais atropelamentos. A proposta é implantar a campanha em toda a região metropolitana, mas enquanto isso não acontece, a expectativa é a maior divulgação para que o comportamento do belo-horizontino no trânsito melhore em toda a cidade.

Para Lopes, a campanha tem boa aceitação da população e tem atingido maior número de pessoas pela repercussão positiva que a mídia dá. “Somos bem recebidos nas abordagens, as pessoas elogiam e dizem que a cidade precisava disso. Elas gostam do mímico, que ajuda senhoras a atravessar a rua, e pedem para tirar foto com a mãozinha”, comenta.

Segundo o gerente, antes do inicio da campanha, agentes da área de engenharia fazem estudos de melhorias para os pedestres. Como já ocorreu na região hospitalar e na Rua Guajajaras com Goiás, o aumento do tempo nos semáforos e a instalação de faixas de pedestres são recursos adotados para a melhoria do trânsito e a melhor circulação dos pedestres.

Por Ana Carolina Vitorino

Foto: Hemerson Morais

Em razão da Assembléia Geral dos Servidores Públicos Municipais agendada para o dia de hoje, a prefeitura de Belo Horizonte ajuizou ação cautelar no Tribunal de Justiça a fim de impedir o bloqueio completo de vias por manifestantes e garantir a fluidez do trânsito.

A liminar foi concedida nesta madrugada pelo desembargador Edgard Penna Amorim e determinou que os sindicatos responsáveis pela organização de manifestações e passeatas ocupem tão somente um terço da pista de rolamento das vias arteriais da cidade. O não cumprimento da liminar conduz a pena de multa diária no valor de R$ 100 mil por pista ocupada.

Segundo o BH Notícias Especial do dia 30 de abril divulgado pela prefeitura, “a decisão considera razoável que as manifestações em vias públicas arteriais do território municipal, organizadas e conduzidas pelas entidades acima citadas em defesa de suas reivindicações, ocorram de maneira que não comprometam o deslocamento da população, a segurança e a saúde da população belo-horizontina.”

Por: Fernanda Fonseca
Foto: João Alves

Amanhã, 30, de abril, os professores e médicos da rede municipal irão realizar uma paralisação. Os profissionais se reunirão na praça da Estação, às 9h, para uma assembleia geral unificada, que reivindica melhorias nos setores e reajuste salarial. Os médicos farão uma assembleia no sindicato marcada para às 19h.

Os professores querem debater com a secretaria de ensino a retirada de Educação Física e Ensino Religioso nos primeiros anos do Ensino Fundamental. No dia 13 de março uma petição foi entregue à prefeitura que ainda não enviou nenhuma resposta aos sindicatos. Os médicos farão uma paralisação de 24h (7h da manhã do dia 30 às 7h do dia do trabalho). No dia 1º de maio e farão às 19h uma assembleia no sindicato.

As principais reivindicações dos professores são, pagamento do piso salarial retroativo, descongelamento do plano de carreira, atendimento digno no Ipsemg (Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais), cumprimento da hora atividade sem o aumento da jornada de trabalho, nomeação de todos os concursados, valorização e respeito.

Os médicos reivindicam a criação de um novo concurso público, carreira de 24 horas para os médicos da urgência, solução imediata dos problemas relativos a velocidade da internet nas unidades de saúde da PBH, substituição das impressoras matriciais por impressoras mais silenciosas, organização dos estágios curriculares dentro das unidades da PBH, com garantia de preceptor próprio para o acompanhamento de alunos e residentes, organização do serviço de saúde do trabalhador da PBH.

Por: Gabriel Amorim

Foto: João Alves