Tags Posts tagged with "turismo"

turismo

Por Keven Souza

É quase impossível ir à Praça da Liberdade e não sentir o astral artístico que o local permite. De fato é uma das praças mais atrativas de Belo Horizonte quando se fala em turismo transversal com belos edifícios e jardins, talvez a confluência dos prédios que abrigavam o Poder Mineiro e o Governo de Minas Gerais no final do século 19, que era antes o centro administrativo do Estado, seja a essência para tamanha área histórica e cultural.  

Desde a inauguração da Cidade Administrativa na região Norte da capital e a transferência oficial da sede do governo do Estado em 2010, os diferentes prédios históricos da Praça da Liberdade se encontravam vazios e sem grande utilidade, logo com grande vocação para cultuar a arte, a cultura, o turismo e o patrimônio. Neste panorama, foi criado o projeto que visava maior articulação dos edifícios junto ao espaço urbano, onde antes havia secretarias, hoje estão belas salas de exposições capazes de integrar e reunir um grande complexo cultural:  o Circuito Liberdade.  

A criação o Circuito Liberdade teve enorme aprovação por parte do público frequentador da praça, que se tornou um dos maiores complexos culturais do país e o único de Minas Gerais que reúne espaços com as mais variadas formas de manifestação artística e cultural como teatros, museus, biblioteca, espaço multiuso, palácio e cinema. Hoje, é um reduto de equipamentos culturais que abriga 22 instituições de enorme valor simbólico, histórico e arquitetônico, sendo algumas geridas pelo Governo do Estado e outras por meio de parcerias público-privadas ou parcerias com instituições públicas federais que apoiam a cultura do país. 

Entre as maiores de destaques estão o Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB, o Memorial Minas Gerais, o Museu das Minas e do Metal – MM Gerdau, o Espaço do Conhecimento da UFMG, a Casa FIAT de Cultura, o Centro de Arte Popular, o Museu Mineiro, entre outros. Incluindo a bela arquitetura do Edifício Niemeyer e do Palácio da Liberdade. 

O Circuito está desde outubro de 2020, sob a gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) que ampliou o seu perímetro cultural, para que agregasse, de forma integrada, outros equipamentos culturais de Belo Horizonte e que por meio dele, se tornasse uma rede potente capaz de unificar ações e projetos que representem a todos os municípios de Minas Gerais. Desde então, a Secult-MG se empenha para o fortalecer em aspectos relacionados à cultura e turismo, que além de criar medidas para estimular a experiência e a economia criativa nos seus espaços, tem pensado em mobilizações para potencializar sua comunicação institucional, que em síntese, é abrangente e possui particularidades mediante as instituições que compõem. 

Praça da Liberdade

Nessa circunstância é firmada a parceria do Circuito Liberdade junto ao Centro Universitário Una, a favor de dar o devido suporte em demandas e ações pertinentes ao universo da comunicação, como uma equipe proativa, que compreende as nuances do quão grandioso é o complexo cultural e que vem a somar e construir uma comunicação mais centralizada, além de eficiente. Assim, nasce a sinergia entre a Secult-MG e a faculdade Una neste ano de 2021

“Estávamos em discussão sobre como fortalecer o Circuito Liberdade, em um certo momento, chegamos no nome da Una, primeiro por ela estar dentro do parâmetro territorial do complexo cultural e segundo porque já havia uma interação entre ela e Secult-MG para uma troca de energias e interesses em conjunto”, diz Maurício Canguçu, subsecretário de Cultura da Secult-MG, sobre a ideia de iniciarem a parceria com a Una. 

Segundo Maurício, ao se unirem com a Una, a Secult-MG confia inteiramente no trabalho de qualidade e responsabilidade da instituição. “A Una possui uma comunicação muito forte e é essa expertise que nos interessa. Precisamos de fortalecer também a do complexo cultural, ter o suporte nas redes sociais e na imprensa, e por que não se unir com uma instituição que tenha esse domínio?” explica ele. 

Nessa parceria a função do Centro Universitário Una é voltada a atuação prática da Fábrica – coletivo dos laboratórios de Economia Criativa – que por meio de seus núcleos e agências como a Una 360, Fábrica AV e Jornal Contramão irá desenvolver ações direcionadas às demandas de comunicação do Circuito, ligadas diretamente às áreas de cinema e audiovisual, jornalismo e relações públicas. Entre as funções estão em projeção a produção de podcasts quinzenais, produção de clippings, produção de vídeos e fotografias institucionais para museu e biblioteca, consultorias de transmissão ao vivo, além de releases e matérias com foco na produção de conteúdos online divulgados no portal oficial do Circuito Liberdade. 

Pedro Neves, diretor da Una Liberdade, explica que a parceira ser ligada diretamente à atuação da Fábrica, é para colocá-la em uma vitrine de exposição que irá permitir mostrar o seu trabalho e torná-la uma estrutura reconhecida com valor determinado. “Digo que essa parceria dialoga muito bem com Una. É um evento importante para chamar atenção e ‘vender’ a Fábrica enquanto componente que dinamiza as áreas da criatividade, comunicação e produção de conteúdo. Quanto mais ações externas fizermos, mais ela se tornará um precursor de oportunidades para os alunos e alunas, e irá nos permitir abrir novos caminhos”, afirma Pedro. 

A faculdade pretende também tencionar o ensino-prático dos alunos da Una campus Liberdade junto às inúmeras atividades relacionadas à disseminação da cultura, como maneira de demasiar uma formação mais ávida indo além da sala de aula. Para o coordenador dos cursos da área de Comunicação Social e Arte da Una campus Liberdade, Antônio Terra, a parceria é de grande valia para o repertório profissional dos alunos, pelo fato de ligá-los a experiências únicas junto à sociedade e ao mercado. 

“Sem dúvidas é de extrema importância para os cursos da área de comunicação social, uma oportunidade rica de vivenciarem experiências ainda na universidade acompanhada de mentores e professores. Digo que, tudo que iremos produzir para o Circuito Liberdade, reverberar pela a cidade, todos não só irão saber como também ganharão com isso e aos alunos essa divulgação é essencial para um portfólio brilhante”, explica o coordenador.

Terra ressalta ainda que, por mais que a colaboração seja recente e neste primeiro momento as ações estejam direcionadas a projetos extensionistas e projetos ligados à Fábrica, há um campo alastro que propicia desenvolver inúmeras ações ao longo do tempo, que existe planejamento para ampliar novos horizontes direcionados à formação universitária, como por exemplo usar a parceria para compor uma UC Dual futuramente – Unidade Curricular voltada ao ambiente profissional de empresas e companhias parceiras da instituição.

Para além disso, a expectativa é de que haja um trabalho em conjunto, envolto de uma sintonia para melhorar a comunicação, como um todo, do Circuito Liberdade. Para que a colaboração venha ser de sucesso, engajada a todo vapor, com a história e o simbólico, que o complexo cultural abrange e representa. 

 

Caetano Souza, português, encontrou no Tuk Tuk uma opção para driblar a crise e reconstruir sua vida no Brasil.

O Tuk Tuk, também conhecido como “triciclo coberto para transporte de passageiros urbanos”, se tornou uma das alternativas para a locomoção na cidade de Belo Horizonte. Apesar de ter sua destinação exclusiva para a contratação de passeios turísticos, qualquer pessoa, sendo turista ou não, pode usufruir do serviço. Comumente utilizado em países como Índia e Tailândia, o “pequeno notável” do trânsito asiático se tornou comum em países da Europa e agora está conseguindo se firmar como modelo de negócio pelas ruas de Minas Gerais.

A empresa luso-brasileira Tuk Tour Turismo é a principal representante do segmento em BH. Atualmente, a frota possui quatro veículos que circulam pelas principais regiões turísticas da capital: Pampulha, Centro e região Sul. Outros dois veículos também circulam pelo interior do estado, na cidade de Ouro Preto. Além de ser uma alternativa para a locomoção, ele proporciona uma nova experiência para os usuários que o utilizam para conhecer pontos famosos da cidade ou, simplesmente, redescobrir lugares que antes não eram percebidos.

Caetano Souza, 49, é português e há três anos mora em Belo Horizonte. Mudou-se para o Uruguai na tentativa de reconstruir sua vida financeira após o colapso econômico que atingiu países europeus nos últimos anos como, Espanha, Portugal e Grécia. Em uma visita ao Brasil conheceu BH e coincidentemente, descobriu a empresa – que também é de origem portuguesa – se tornando um dos seus atuais colaboradores.

Falando dos benefícios de se utilizar o Tuk Tuk, Souza é enfático, “É excelente, pois é uma forma de passear pela cidade e de andarmos por ela tranquilamente. Sempre andamos na velocidade máxima de 40Km por hora. Como o veiculo não possui janelas e nem vidros, a pessoa possui uma visão da cidade diferente daquela que está acostumada. Tem maior tranquilidade para ver aquilo que, no dia a dia, não conseguem ver”, completa.

Motocicleta ou Triciclo?

Sobre o veículo, Caetano Souza explica sobre as modificações realizadas em uma motocicleta para criar o formato típico do veículo. “No documento consta como triciclo. Basicamente é uma moto com duas rodas traseiras, adaptada para dois passageiros. O motor é de moto com algumas modificações na transmissão para torná-lo mais forte e suportar o peso maior”, explica. A legislação atual de trânsito não exige a utilização de capacetes para andar no veículo por ele possuir cobertura, além disso, possui cinto de segurança para dois passageiros e para o motorista.

Para desfrutar do passeio com o Tuk Tuk, o turista ou morador de BH terá que desembolsar o valor de 30 reais por pessoa, pela hora. Nos finais de semana e feriados, o valor da hora é 35 reais, por pessoa. Souza enfatiza que o serviço não é o modelo tradicional de táxi, como em outros países, mas uma opção de passeio turístico. “As pessoas estão no fluxo da correria e da pressa do dia a dia no trânsito. Nós que estamos no Tuk Tuk, não. Estamos desfrutando do passeio. No verdadeiro passeio não é preciso olhar para o relógio e ficar preocupado com a hora.”, finaliza.

Fotografias e Reportagem: Lucas D’Ambrosio  

O marco de início do ano está chegando! Nesse sábado, 14, a folia do Carnaval começa em BH, assim como em todo o país. A Associação Brasileira de Indústria e Hotéis de Minas Gerais (ABIH-MG) estima um aumento de 30% da ocupação dos hotéis durante o feriado. A Belotur, empresa municipal responsável pelo turismo da capital, informou que aproximadamente 1,5 milhão de pessoas estarão nas ruas, durante o Carnaval.

No sábado, a concentração dos blocos de rua começa a partir das 10 horas da manhã, com o Bloco Muringueiro (R. Juacema, 416 – B. da Graça) e o Bloco Rei (R. Coração Eucarístico de Jesus, 284 – Coração Eucarístico). Já na terça-feira, 17, o Bloco Muringueiro abre a concentração dos bloquinhos (R. Juacema, 416 – B. da Graça). Veja a programação completa dos blocos de rua.

Sol para folia

Para o período de carnaval, a previsão é de tempo parcialmente nublado, sem chuva. A temperatura média de 32ºC durante a tarde. Belo Horizonte foi surpreendida por chuvas constantes causadas pela Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), no último final de semana. “É um fenômeno típico do Verão e tem como característica provocar chuvas significativas por dias consecutivos”, explica o meteorologista Claudemir Felix, do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). “A interação da umidade da Amazônia, frente fria semi-estacionária no oceano Atlântico Sul e convergência de umidade em baixos níveis da atmosfera formam e alimentam a ZCAS”, completa Felix.

O Brasil vem enfrentando uma das piores secas da história. O problema de abastecimento se deve ao desperdício do recurso e da falta de chuvas. A média de chuvas previstas para o período de dezembro a fevereiro era de 372mm, quando a média histórica para esse período é de 803mm, ou seja, choveu aproximadamente 46% menos do que o esperado.

Policiamento

A Policia Militar de Minas Gerais, em Belo Horizonte contará com mil homens a mais, em relação a 2014, para o efetivo policial de segurança, devido à expectativa de maior público. Ao todo serão cerca de 6 mil policiais militares na nas ruas da capital. Em todo estado será empregado o efetivo de 43 mil homens, com reforços também nas estradas.

Com intuito de reduzir o número de afogamentos, em relação ao mesmo período do ano passado, o Corpo de Bombeiros contará com 6.300 homens de prontidão, sendo 2.200 trabalhando somente na região metropolitana de BH (RMBH). Para reduzir o tempo de atendimento todos os soldados da corporação estarão de plantão.

Ocorrências simples como: perda ou extravio de documentos e objetos pessoais, acidentes de trânsito sem vítimas, entre outras, os foliões poderão contar também com a Delegacia Virtual onde podem registrar essas ocorrências sem precisar comparecer a uma DP.

Abre e Fecha de Carnaval

De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas de BH (CDL-BH) no sábado e no domingo de carnaval, 14 e 15, serão dias de funcionamento normais do comércio. Já na segunda-feira, 16, de acordo com a Cláusula 43ª da Convenção Coletiva do Comércio 2014/2015, os estabelecimentos não funcionaram e na terça-feira, 17, é considerado feriado. Na quarta-feira de cinzas, 18, é considerado feriado até o meio-dia.

As lojas estabelecidas em shopping centers deverão seguir as orientações de suas administrações, desde que estas orientações não contrariem o que está previsto em lei. Os órgãos públicos e bancos não funcionarão na Segunda (16/02) e Terça-feira (17/02) e poderão fazer atendimento ao público a partir das 12 horas da Quarta-feira (18/02). De acordo com a Resolução n°. 2.932 de 28/02/2002 do Banco Central, a segunda-feira e a terça-feira de carnaval não são consideradas dias úteis. Em relação à “Quarta-feira de Cinzas”, os bancos deverão informar com antecedência ao cliente, sobre o horário que adotarão para atendimento ao público, desde que seja garantido o horário mínimo de 02 (duas) horas.

A CDL-BH informa que essas regras se aplicam as empresas e funcionários vinculados aos Sindicatos dos Empregados do Comércio, dos Lojistas do Comércio, do Comércio Varejista de Automóveis e Acessórios, Comércio Atacadista de Gêneros Alimentícios, do Comércio Varejista de Maquinismos, Ferragens, Tintas e Material de Construção e do Comércio Atacadista de Tecidos Vestuário, Armarinho de Belo Horizonte.

Texto: Felipe Chagas e Umberto Nunes

Foto: Arquivo Contramão – Carnaval 2014

Considerada genuinamente brasileira pelo departamento especializado em álcool e tabaco dos EUA, a cachaça brasileira ganha em Belo Horizonte o Cachaçatur, um roteiro cultural onde o consumidor ganha várias opções para saborear o produto. “É uma boa alternativa para o turismo. É uma possibilidade de oferecer um pouco da “mineiridade”, já que a cachaça, os bares, os tira-gosto são parte da nossa cultura”, defende Natália Klik, Pedagoga e consumidora de cachaça.

Ainda segundo Natália Klik “as cachaças mineiras são as melhores, tanto que a playboy faz um ranking das melhores cachaças todo ano E as nossas estão sempre em primeiro lugar”.

Além de locais para consumo o roteiro ainda oferece a possibilidade de conhecer o processo de produção da cachaça, a partir de visitas a alambiques turísticos.

Por João Vitor Fernandes

Foto: Hemerson Morais

 

0 755

Nessa tarde de quinta-feira foi possível visitar os principais pontos turísticos de cidades brasileiras sem nem mesmo sair da Savassi. Um projeto (Road show Destino Brasil) realizado pelo Instituto Cia do Turismo com apoio do Ministério do turismo, trouxe para a Avenida Pernambuco o caminhão Destino Brasil, adaptado com salas de cinema 3D e recursos multimídia que permitem ao visitante conhecer por meio de uma tela de TV os pontos mais atrativos do nosso país, que espalhados por muitas cidades convidam e encantam os olhos daqueles que as visitam mesmo que através de uma tela.

O projeto sem fins lucrativos tem e intenção de promover os pontos turísticos brasileiros e incentivar a população a conhecer seu próprio país antes de planejar as viagens internacionais. O projeto também dispõe de orientações para os profissionais da área de turismo, e de um cadastro para proporcionar benefícios para esses profissionais.

O caminhão fica em média três dias em cada cidade e nas capitais cerca de quatro dias. Quem quiser visitar o projeto, a entrada é gratuita e ficará na Savassi até amanhã (11/06) seguindo depois para a Pampulha. Ao todo serão percorridas dezoito cidades e seis estados do Sul, Sudeste e Distrito Federal.

dsc_00491

dsc_00192

dsc_0031

dsc_0032

dsc_0025

Por: Danielle Pinheiro

Fotos: Danielle Pinheiro