Tags Posts tagged with "UNA"

UNA

0 452

Por Daniela Reis 

Você que acompanha as redes sociais do Centro Universitário Una, com certeza já viu nossos conteúdos falando sobre futuro, tecnologia e inovação. No Instagram (@unaoficial) publicamos diversos conteúdos, incluindo vídeos sobre esses assuntos e também sobre o que o mercado espera dos profissionais do futuro. Tudo isso faz parte de uma série de ações que a instituição vem promovendo junto aos alunos, para que cada vez mais ele possa estar inserido em um ambiente que o permita explorar, criar, experimentar e compartilhar.

A gente tem visto que os profissionais do futuro serão exigidos, cada vez mais, nas suas competências. Aquele que tem senso de liderança, que é criativo, que possui inteligência emocional e que desenvolve constantemente suas habilidades através do aperfeiçoamento, é quem vai se destacar. O mundo está em constante evolução e o profissional deve estar também.

E é exatamente esse o diferencial da Una, ter uma formação baseada nos quesitos exigidos pelo mercado. Em entrevista ao Contramão no final do mês de julho a diretora da Cidade Universitária, Ana Carolina Sarmento, salientou sobre essa formação dos alunos Una:

“Temos um currículo baseado em competências, ele desenvolve e traz os conteúdos técnicos de uma forma que possibilita o desenvolvimento dessas competências socioemocionais, que vão para além do conteúdo técnico. Ele é integrado, como a vida é integrada, não estamos divididos em caixinhas de disciplinas separadas, a gente trata de problemas de forma interdisciplinar”.

Uma outra capacidade é a de resolução de problemas e o nosso currículo nos possibilita tudo isso, também temos componentes curriculares que nos impulsionam nesse sentido, como as próprias práticas dos projetos e cursos de extensão, os trabalhos interdisciplinares voltados e baseados para a resolução de problemas, são técnicas que contribuem para o desenvolvimento e para que nossos alunos saiam mais preparados para esse mundo do trabalho”.

E partindo dessa premissa, a instituição está elaborando o seu próprio centro de inovação, um projeto grandioso em toda sua essência. Por enquanto,  chamado internamente de “Alma Una” tem envolvido diversos profissionais de diferentes áreas (diretoria, marketing, estratégica, gestão, arquitetura, etc.) em sua condução. A ideia é trazer algo extremamente novo e diferenciado para que nossos alunos tenham a oportunidade de desenvolver suas habilidades e estar em contato direto com a tecnologia e a inovação.

Para conduzir todo esse processo, uma equipe visitou os principais Centros de Inovação país, como: Ágora Tech Park, Acate, Leaning Village, Campus Park e Órbi.

Essas visitas tiveram o objetivo de conectar nosso time com o que há de melhor e mais moderno no conceito de inovação, para construir em BH o “Alma Una” com foco no desenvolvimento de ideias, pessoas, e principalmente, no empreendedorismo focado em tecnologia, desenvolvimento e educação.

Para quem não está por dentro do que são os centros de inovação, são espaços multidisciplinares e multifuncionais para promoção eventos, reuniões e treinamentos, além de promover a ligação entre incubadoras, startups, investidores e mercado. Enfim, um local voltado para unir pessoas e ideias na promoção de ações em prol do desenvolvimento profissional.

Imagina ter tudo isso dentro da sua instituição  de ensino? Realizar projetos, conhecer pessoas, ampliar seus conhecimentos e estar conectado diariamente com o futuro. A Una mais uma vez sai na frente para trazer para os seus alunos uma experiência de prática muito além das salas de aulas. O planejamento é que em outubro, mês que a Una completará seus 60 anos, seja entregue um espaço para início das obras de estruturação do centro de inovação.

Quer acompanhar tudo sobre o “Alma Una”? Então fique ligado nas nossas redes sociais, que constantemente vamos soltar mais conteúdos e novidades! Inclusive, amanhã, dia 20, saí o Papo com a Fábrica que fizemos com Daniel Lopes, um dos fundarores da startup 3DLopes que trabalha com impressões 3D. Ele fala sobre sua trajetória, inovação e profissionais do futuro.

O programa será lançado no canal TV Una Fábrica.

Por Keven Souza

A constante inovação tecnológica dos últimos anos transformou o nosso modo de ter acesso às notícias, reportagens, artigos e meios de entretenimento. Os acontecimentos do mundo inteiro estão a um clique de distância na palma da mão. Esse fenômeno faz com que muitas pessoas que antes eram consumidores de notícias apareçam, também, como produtores e disseminadores de conteúdos. Isso é ainda mais evidente, aos adolescentes que são na atualidade um público favorável aos avanços da tecnologia das comunicações. 

É pensando nisso, que a Associação Profissionalizante do Menor (Assprom) desenvolveu o Projeto Jovens Jornalistas, estimulando o protagonismo dos jovens da entidade ao propor a iniciação dos participantes na elaboração de pautas jornalísticas para o jornal da associação e inúmeras produções de conteúdos para as redes sociais. 

A Assprom, ao lado do Centro Universitário Una, entende a importância de oferecer experiência e qualificação profissional para os adolescentes e jovens da atualidade. Desde 2020, com a finalidade de prepará-los para serem profissionais do futuro, o projeto tem atuado em parceria com a faculdade, que com o suporte da Fábrica, auxilia os jovens no desenvolvimento de habilidades e técnicas imprescindíveis para formar profissionais especializados, capazes de operar em diferentes âmbitos ocupacionais no mercado de trabalho.  

A Associação e o projeto 

A Assprom, desde 1975, profissionaliza e oferece aos adolescentes e jovens de famílias em situação de vulnerabilidade social, por meio de programas socioassistenciais, a oportunidade do primeiro emprego. Os projetos institucionais têm como objetivo a inclusão social e o exercício da cidadania plena e, dentre eles, o Jovens Jornalistas foi criado em 2017, com o intuito de dar voz e espaço aos adolescentes escrevendo assuntos de seus interesses.

O projeto, desenvolvido pela Divisão de Orientação e Formação Profissional (Difop/Assprom), foi idealizado pelas educadoras sociais Flávia Fontenele e Alenir Maria Silva, com o apoio da equipe de Comunicação da entidade e, atualmente, a responsável interina pelo projeto é a educadora Flávia Fontenele, que atua com o suporte técnico da equipe de Comunicação/Assprom. 

Desde sua estreia em 2017, a trajetória do Jovens Jornalistas é única e admirável. Em 2019, foi um dos vencedores da primeira edição do concurso “Prêmio Educador Social Fectipa/MG”, que teve como objetivo valorizar as ações educadoras em combate ao trabalho infantil, e, neste prêmio, especificamente, o projeto foi reconhecido de forma solene ao ficar em 3º lugar no concurso.

Prêmio Educador Social Fectipa/MG

Na visão da responsável pelo projeto, Flávia Fontenele, a proposta é excepcional para que os aprendizes obtenham conhecimentos de várias ferramentas de comunicação essenciais para o mercado de trabalho. Para ela, em cada oficina realizada se percebe o interesse e engajamento dos jovens no projeto. “Quando a turma finaliza o projeto solicitamos um feedback dos aprendizes e recebemos muitos retornos positivos e, além disso, alguns acabam se interessando em seguir a área da Comunicação. É muito importante ensinar provocando o protagonismo juvenil”, explica. 

A proposta do projeto acontecer junto a uma universidade é com o intuito de beneficiar exclusivamente o aprendizado dos jovens. O apoio da UNA no projeto resulta em um contato ativo dos aprendizes com a área acadêmica. “A aproximação com o ambiente universitário desperta o interesse do jovem em continuar seus estudos e até mesmo alguns acabam se identificando com a área de Comunicação”, ressalta Flávia, sobre a idealização da parceria com a Una. 

Parceria junto à Una

Oficina de gravação de vídeos com Daniela Reis, líder do Núcleo de Conteúdo da Una

A colaboração entre a Assprom e o Centro Universitário Una é uma relação de longa data. Anualmente, na Associação são realizadas palestras na “Feira das Profissões”, ministradas por profissionais da universidade e, desde 2020, através do contato entre ambas, surgiu a oportunidade de unir forças ao Projeto Jovens Jornalistas. Uma parceria marcante que contribui para o desenvolvimento pessoal dos aprendizes e fomenta o crescimento profissional, além de oportunizar uma experiência ávida de vivenciarem o ambiente corporativo ao conhecerem melhor a rotina da área de Comunicação.

Através da parceria, o projeto acontece semestralmente. É selecionada uma turma do Programa de Aprendizagem da Assprom com a participação de jovens que demonstram responsabilidade e se identificam com a proposta do projeto. 

A Fábrica, que é o coletivo dos laboratórios de Economia Criativa da Una, tem um papel imprescindível para a continuidade da parceria com a Assprom. O coletivo, que tem atuado no programa de forma virtual, desde outubro de 2020, por conta da pandemia do coronavírus, soma a segunda turma consecutiva ministrando oficinas e treinamentos para os aprendizes. As oficinas são fornecidas pelo laboratório do Núcleo de Conteúdo de Jornalismo (Nuc), bem como o de Publicidade (Luna) e o Dígito Zero (audiovisual). 

As principais oficinas desempenhadas dão oportunidades aos jovens de participarem ativamente de ações que fomentam a produção de texto, a elaboração de vídeos para as redes sociais, o desenvolvimento de postura do repórter, o combate a fake news, o ensinamento de como criar conteúdo para o Instagram, dentre outras atividades. 

Daniela Reis, Jornalista e líder do Núcleo de Conteúdo da Una, afirma que as oficinas aprimoram as habilidades dos jovens. As tarefas propostas aos encontros virtuais permitem aos participantes aperfeiçoarem a responsabilidade profissional em relação ao tempo de execução, além de desenvolver o trabalho em equipe e a escrita de redação. “São várias as habilidades, principalmente as voltadas para a comunicação. As tarefas desenvolvidas por eles, permitem que aprimorem a abordagem com pessoas de diferentes posições e níveis de conhecimento, uma vez que fazem o papel de repórteres e realizam entrevistas de diferentes temas”, explica a líder.

Segundo ela, o incentivo da academia às técnicas e ações voltadas à sociedade tem um papel excepcional, à vista da interconexão do mundo poder ensinar os jovens aprendizes a serem comunicadores de forma responsável e com qualidade, e colocá-los à frente no mercado de trabalho. “Uma parceria com o futuro, de uma importância imensa, tanto para os meninos, que se qualificam e podem desenvolver suas habilidades, quanto para as duas instituições, que juntas estão sendo capazes de gerar oportunidades e crescimento”, desabafa. 

E, afirma que é gratificante fazer parte do projeto e tem orgulho do empenho dos jovens nas ações.

Aos participantes, é uma oportunidade ímpar de enriquecer a trajetória. Ao se envolverem com o projeto, tendem a se destacar no mercado de trabalho. Para Larissa Alves da Rocha, que tem dezessete anos e foi aprendiza do projeto no primeiro semestre de 2021, sua participação foi inesquecível e trouxe melhorias em sua escrita, o contato com as técnicas de fotografia e redes sociais foi de extrema relevância para aparar as dificuldades. 

Larissa Alves da Rocha

Segundo ela, participou de inúmeras oficinas que tinham o propósito de abordar variados temas como a fotografia e o vídeo, a produção de matérias, a técnicas de entrevistas e o marketing de redes sociais. Na execução das tarefas, os participantes eram divididos de acordo com as demandas e tinham a abertura de se expressar em qual haviam mais identificação. “Particularmente me vi mais na parte de redação, produzindo matéria”, diz ela. 

O Jovens Jornalistas, por si só, é um projeto extraordinário que em suma é significativo, e que, em parceria com a Una, pretende ir além do preparo dos jovens para o mercado de trabalho, mas atrelar experiências sublimes na vida particular. A incitação à auto estima, a segurança e a soft skills de relacionamento interpessoal são fatores incentivados que resultam positivamente na vida dos jovens. Além de que é uma injeção de ânimo no futuro dos aprendizes ao se pensar no contato ofertado entre eles e a faculdade. 

Um exemplo é da outra adolescente que também chama Larissa. Ela está pela segunda vez no projeto e se dedica com afinco à todas as propostas, pensando no futuro. “É muito importante, pois nos proporciona ver um novo lado do mundo jornalístico, aprofundar, e com isso quem sabe poderá até abrir novas portas de vagas de trabalho nas áreas de comunicação como o jornalismo, publicidade e propaganda, cinema, rádio e tv. As atividades nos prepara para o futuro, a Assprom pegou no ponto certo, essa parceria nos proporciona desafios que podemos encarar com muita satisfação, porque isso tudo que estamos passando, no final vai ser um grande ganho quando entramos no mercado de trabalho”, explica Larissa Silva A. Barbosa, de 17 anos.

Larissa Silva A. Barbosa

Em 2019, o projeto chegou a levar uma turma para conhecer os laboratórios de comunicação da Una. A ocasião na época inclinou-se a construir uma responsabilidade social e, até hoje, com a implantação das oficinas, propõe-se a dar estímulo aos adolescentes de cada vez mais frequentarem espaços educacionais e incentivá-los a entrar em uma universidade. 

Vinícius Alves Martins, que iniciou recentemente a graduação em Letras na Una e participou do projeto no segundo semestre de 2020, afirma que sua jornada foi benéfica em relação à  decisão de qual curso ingressar e que, através dos ensinamentos durante as oficinas, a opção de cursar Letras se tornou mais clara e viável. “Atividades como desempenhar o papel de redator e editor, me abriram um leque de possibilidades e expandiu o meu pensamento sobre o curso”, explica.

Vinícius Alves Martins

Segundo ele, o seu primeiro contato com uma universidade foi através do colégio, a sua jornada foi pautada por diversos passeios que fomentaram a sua relação com o ensino superior e, com isso, acredita que é importante os jovens se conectarem com a universidade desde o ensino médio. “Foi através do Jovens Jornalistas que pude conhecer mais sobre a Una e entender melhor sobre o curso de Jornalismo. Definiria minha participação como bastante comprometida e determinada. Me trouxe o sentimento de empatia, de como é estar na pele de um jornalista. Eu já sabia disso através dos jornais e outros meios de comunicação, mas vivenciei só através do projeto”, comenta Vinícius. 

Com a palavra, o presidente da Assprom

Carlos Augusto de Araujo Cateb, presidente da Assprom

“A Assprom acredita que a educação transforma o mundo. Oferecer este espaço para os jovens é incentivá-los ao protagonismo juvenil e reconhecer que a participação atuante deles pode gerar mudanças decisivas na realidade social, incentivando que os jovens sejam os atores principais de suas histórias e que se posicionem perante a comunidade”. E acrescenta: “Não podemos esperar que os jovens lutem e procurem agir como transformadores da sociedade se não lhes for permitida uma abertura efetiva, teórica e prática. Falamos tanto em liberdade de expressão e acesso à informação, sendo este um caminho para os jovens se comunicarem e mostrarem seus talentos. Por meio das oficinas, eles aperfeiçoam suas reflexões sobre o mundo, o modo de se expressar, de ler e escrever, fato que pode contribuir futuramente para a permanência no mercado de trabalho”, enfatiza o presidente, Carlos Augusto de Araujo Cateb, sobre a importância do projeto. 

 

Edição: Daniela Reis 

0 578

Por Bianca Morais

Marlon Junior da Silva, formou-se no curso de arquitetura no ano de 2019, e seu trabalho de Conclusão de Curso, intitulado T.R.E.M, Tratamento e Requalificação de espaços minimizados, foi selecionado para ser apresentado no maior evento mundial de Arquitetura e Urbanismo. Promovido pela União Internacional de Arquitetos, o Congresso Mundial de Arquitetos que aconteceu no mês de julho, pela primeira vez no Brasil.

“Tive a oportunidade de auxiliá-lo no seu TCC. Marlon sempre foi um aluno dedicado e que se destacava, seja nas matérias teóricas, com uma escrita coerente e madura, seja nas matérias práticas, com uma representação eficiente e bons repertórios projetuais”, conta o orientador e professor da Una, Tarcísio Gontijo.

Projeto do TCC do aluno Marlon

Para o professor Tarcísio, que acompanhou a trajetória de Marlon desde seu primeiro período até a conclusão do curso, não faltam elogios ao ex-aluno.

“O TCC do Marlon foi o coroamento de uma trajetória acadêmica levada com muita seriedade. A escolha do tema e do local de seu projeto mostram seu compromisso em contribuir com a sociedade onde se insere, propondo uma intervenção com chances reais de ganho coletivo em uma área de grande valor histórico e cultural. A oportunidade de exposição de seu trabalho em um congresso de arquitetura de repercussão mundial abre a ele novas possibilidades e o coloca em contato com novos e experientes profissionais que compartilham dos mesmos anseios por melhoria dos contextos onde inserem seus projetos. Certamente, é um ganho pessoal e coletivo”, completa o professor.

Como parte das comemorações dos 60 anos da Una , o Jornal Contramão, traz hoje uma entrevista especial com Marlon, contando sua trajetória como arquiteto e a sensação de ter sido escolhido para um evento tão importante dentro da sua área.

Marlon Junior da Silva, arquiteto e ex-aluno da Una

1. Marlon, o que gerou em você a vontade de cursar arquitetura?

Alguns amigos já me disseram que nasci arquiteto. Pode ser que sim, porém, ao meu ver, isso não ocorreu. Conheci mais sobre a arquitetura naquela fase da escolha do ofício para ingresso na graduação e foi uma ótima descoberta. Me vi na arquitetura como possibilidade de realização numa profissão tão rica e diversa, podendo praticar meu lado criativo, que sempre foi aguçado, para melhorar a vida das pessoas através da melhoria da qualidade dos espaços à sua volta. 

 

2. Atualmente você trabalha em que área da arquitetura?

No momento, dedico o maior tempo de trabalho na arquitetura residencial, dentro de um escritório do ramo, mas desenvolvendo também projetos autorais na área comercial e residencial, além de continuar estudando, finalizando em agosto de 2021 um MBA em Gestão Estratégica de Projetos, também pela Una.

 

3. Você acredita que os projetos desenvolvidos durante o curso contribuíram para o seu desenvolvimento profissional?

Todos os projetos acadêmicos contribuíram muito para o profissional que sou hoje, cada um de uma forma, alguns me identificando mais, outros menos. Acredito que o importante durante o curso é estar aberto e disposto a receber o conhecimento em sua total diversidade. Uma vez apreendido, esse aprendizado é levado para vida, podendo ser aplicado em diferentes cenários. E principalmente nas disciplinas de projeto, foi uma ótima oportunidade de desenvolver propostas com problemas e possibilidades reais, que acontecem no mercado.

Parte do projeto do TCC de Marlon

 

4. Como você define sua trajetória da Una?

A graduação foi um caminho muito prazeroso! Prazeroso, pois apesar da grande carga de trabalho que o curso exige, era notável o ganho progressivo de conhecimento durante os 5 anos do curso. É gratificante ver quando os esforços rendem resultados, e pude perceber que sou um arquiteto grato por tudo que vivenciei na Una.

 

5. Qual sua opinião sobre o curso de Arquitetura e Urbanismo da Una? 

Percebi que o curso da Una tem uma formação bastante humanizada e diversa, sem deixar de lado o conhecimento técnico necessário na formação. Sem falar no corpo docente, com professores excelentes e reconhecidos no mercado. O curso prepara bem para o que vamos lidar no ingresso ao mercado de trabalho.

 

6. Como começou a sua carreira na arquitetura?

Através do bom e infalível network. Por meio de uma amiga que já estagiava num bom e reconhecido escritório, consegui uma vaga como estagiário dentro de uma mostra de arquitetura. Tendo um bom desempenho, fui efetivado neste próprio escritório, inclusive de propriedade de uma professora da Una, que se tornou uma amiga. Lá tive a oportunidade de aprender muito atuando em projetos de vários segmentos.

 

7. Depois de se formar você teve dificuldades para ingressar no mercado?

Desde quando me formei, há quase dois anos, até o momento, sempre estive empregado ou com projetos pessoais. Ainda estava no mesmo estágio quando me formei, e não havendo possibilidade de continuar no mesmo escritório, saí de lá na sexta, e comecei na segunda seguinte, em outro escritório, já como arquiteto, um mês antes da colação de grau. Como arquiteto, já empregado, recebi também outras oportunidades de trabalho na área, então nunca tive dificuldades, as oportunidades sempre apareceram e ainda aparecem.

Acho que no início, o que vale é estar disposto a aprender e crescer em uma vaga, mesmo que ela não traga um retorno financeiro satisfatório.

 

8. De onde partiu a ideia do seu projeto de tratamento e requalificação de espaços do Baixo Centro de Belo Horizonte e o que ele propõe?

A ideia deste projeto veio da minha própria vivência e trânsito por esta área do Baixo Centro. Não sou de BH, me tornei um morador daqui quando me mudei para estudar Arquitetura e Urbanismo. Como estudava no centro, utilizava o transporte público e caminhava pela região para chegar a Una. Foi uma oportunidade para conhecer a cidade e sentir a qualidade dos seus espaços. Veio daí essa percepção de locais degradados, mas amplamente utilizados, que poderiam justificar a proposta de um projeto de requalificação urbana.

 

9. Quando realizou o projeto você tinha noção da dimensão que ele teria?

Tinha a dimensão de que era um grande desafio, pelo tamanho e complexidade do projeto. Mas me propus a fazê-lo partindo do autoconhecimento de que toda bagagem que acumulei durante o curso seria suficiente para concluir com êxito o projeto. É evidente que o princípio básico em um TCC seja a conclusão e aprovação final no curso, mas me dediquei em entregar um resultado melhor, algo que poderia ser também a minha porta de entrada no mercado, e a dimensão que ele tomou foi surpreendente e muito satisfatória.

 

10. Como recebeu o convite para participar do UIA?

Recebendo nota máxima, a banca avaliadora, juntamente com o colegiado do curso e corpo docente da Una, indicaram o projeto para alguns concursos desta categoria acadêmica. Um deles, a Mostra Nacional dentro do Congresso Mundial de Arquitetos, promovido pela União Internacional dos Arquitetos (UIA) que aconteceria em 2020, mas foi prorrogado para 2021 devido à pandemia da Covid-19.

 

11. Qual a sensação de ter seu projeto apresentado pela União Internacional de Arquitetos?

A sensação é de muita felicidade e realização profissional. Ter a oportunidade de participar de um congresso desta importância, com menos de 2 anos de formado, foi excelente. Acredito que foi uma ótima vitrine, em poder publicar e divulgar um projeto de grande impacto social e relevância para o cenário do pensamento urbanístico de Belo Horizonte.

 

12. Além do UIA você foi indicado para outros concursos? Se sim, quais?

Sim, com este mesmo projeto, fui indicado ao Prêmio TCC CAU/MG e ao Ópera Prima, concurso nacional de TCC’s de Arquitetura e Urbanismo promovido por revista especializada.

 

13. Qual a principal evolução do Marlon que estudou Arquitetura na Una para o Marlon já formado de hoje?

A principal diferença daquele Marlon de 5 anos atrás é ser um arquiteto cada vez melhor, aprendendo com os erros e acertos diários da profissão, e de criar olhares para conhecimentos e culturas que orbitam a profissão de arquiteto e urbanista, buscando enriquecer soft e hardskills para me diferenciar no mercado.

 

14. Qual conselho você daria para os estudantes de Arquitetura que em breve irão ingressar no mercado?

Aproveitem a época da graduação o máximo possível, no sentido de extrair o quanto puderem de seus professores para o seu conhecimento. Faça estágios, cursos extras, vá a palestras, workshops, enfim, faça tudo que possa agregar ao currículo. Isso fará toda diferença quando formado, assim como fez para mim.

 

Edição: Daniela Reis 

0 652

Por Bianca Morais 

O curso de Gastronomia do Centro Universitário Una é referência não apenas em Minas Gerais, como em todo o Brasil e muito se deve à postura que a faculdade e seu corpo docente assumem em buscar maneiras diferenciadas de conectar o aluno com o mercado. 

Dentro dessa proposta de empregabilidade ao aluno, nasceu o GastroUna, o principal evento de Gastronomia da instituição. Com dez edições bem-sucedidas, o projeto propõe aos estudantes do último período do curso a elaborar um projeto técnico científico, que consiste na criação de um negócio, que envolve desde nome, logomarca, plano de negócio, planejamento estratégico, ações de marketing, construção de cardápio, definição do público-alvo e execução. A mostra acadêmica é uma proposta com visão empreendedora que tem a função apresentar e inserir os participantes no mercado de trabalho, sua realização acontece sobre três eixos temáticos, sendo eles: visão empreendedora, sustentabilidade e a inovação.

Todo semestre, os estudantes se reúnem em grupos e trabalham em seus projetos, no dia do evento, eles se apresentam à bancada de jurados, que é sempre composta por grandes nomes da Gastronomia, o que proporciona a eles além da experiência, a possibilidade de estabelecer uma rede de contatos, uma verdadeira vitrine para quem está ingressando na área.

O GastroUna sempre foi um trabalho interdisciplinar, que permite aos alunos fazerem essa ligação com os vários campos que a academia oferece, e para isso, eles contam com o auxílio não só dos professores, mas com toda uma rede de colaboradores da Una. O curso de Cinema, por exemplo, é muito ativo no evento, sempre produz vídeos que são divulgados antes, durante e após o evento. Já no dia, o Cinema une-se ao Jornalismo para realizar a cobertura, entrevistando alunos, júri e convidados. Atendendo as demandas dos alunos eles também recorrem a cursos como Publicidade e Propaganda e Design Gráfico para construção dos negócios e o que for necessário para o sucesso de suas apresentações.

O início de tudo

Rosilene Campolina é chef de cozinha e professora do curso de Gastronomia, além disso é idealizadora do projeto GastroUna. Em 2016, ela ministrava a matéria de Projeto Interdisciplinar e foi quando teve a ideia de renovar aquela disciplina que trazia em sua ementa a inovação. “Já que trabalhávamos nesses projetos com foco no empreendedorismo, nada mais interessante do que fazer essa conexão, estabelecer essa ponte entre o aluno e o mercado de trabalho, com profissionais da área todos envolvidos”,  explica Rosilene.

No começo, o GastroUna era um evento apenas com barraquinhas distribuídas no pátio da instituição, onde cada grupo preparava sua receita e vendia para o público. Rosilene guarda boas lembranças da época e da “Gastrourna”, uma urna onde o público depositava seu voto de melhor prato. “Os alunos vendiam, as pessoas compravam e existia uma disputa entre os grupos, era uma adrenalina danada, porque todo mundo queria vender muito para ganhar”, conta a idealizadora.

O projeto cresceu, saiu daquele modelo mais tímido e tomou conta do auditório da unidade João Pinheiro, ganhando ali um caráter mais objetivo e focado. “Mudamos o formato de feira para a mostra acadêmica, até porque às vezes o aluno focava muito em vender, queria ser o melhor e esquecia um pouco da gestão, da parte administrativa do negócio”, completa a professora.

O GastroUna é um trabalho científico, com apresentação e conceitos bem definidos, além da prática que acontece no dia do evento, por trás os alunos realizam um denso trabalho de pesquisa e fichas técnicas de todos os produtos, obedecendo as ordens da ABNT, com o principal objetivo de tornar aquele estudante um profissional capaz e proativo. 

Segundo Rosilene em dez edições, somando-se a participação de forma direta ou indireta, seja de pessoas assistindo, de empresas patrocinadoras, de professores, alunos de gastronomia e até de outros cursos que atuam de outras formas no evento, como os de arquitetura, comunicação, gestão de negócios, marketing, se tem cerca de 9 mil pessoas que passaram por ele. 

Os parceiros

O GastroUna se consagra como uma vitrine de empreendedorismo para o mercado e envolve o cenário gastronômico, hoteleiro e turístico de BH. Desde a sua primeira edição, o júri técnico, responsável por julgar os trabalhos junto com o popular, conta com parceiros renomados e bem eclético. O evento busca trazer o melhor do mercado, dos setores público e privado, com a intenção de dar aos alunos a abertura para diversas áreas. 

Um deles é o chef Eduardo Maya, idealizador do Comida di Buteco e da Feirinha Aproxima, parceiro consagrado do GastroUna, presente desde a primeira edição do projeto, está sempre proporcionando grandes oportunidades, não apenas aos vencedores, mas a todos os alunos que participam.

Em uma das edições, o grupo “Bom Caldin”, foi convidado por ele para participar do “Uaini Night”, na Casa Fiat de Cultura, festa que Eduardo estava planejando para um público de cerca de 500 pessoas. “Ele tinha montado muitos stands no jardim da Casa Fiat para vender os pratos que fossem acompanhar os vinhos, gostou tanto dos caldos que esse grupo fez, que me perguntou se eles dariam conta de participar do evento, todos ficaram muito empolgados de atuarem em um evento grande, fizeram muito bonito e venderam tudo”, relembra Rosilene.

Eduardo Maya também já convidou os vencedores do evento para participarem da feira gastronômica Aproxima, e do festival Django Beer, em todos eles os alunos têm a oportunidade de vender os pratos que fizeram e o lucro fica com a equipe

“É um projeto inovador, muito bem executado e elaborado, ele procura transportar os alunos para o universo real, a vida real, o emprego real, o trabalho real e a empresa real, gosto muito desse projeto”, comenta Eduardo Maya.

Márcia Nunes, do restaurante Dona Lucinha, é outra jurada de peso que sempre marca presença no GastroUna. Marcia seguiu o legado da mãe que dá nome ao estabelecimento, administra o restaurante, é escritora e historiadora. Desde a primeira edição, o conceituado restaurante de Belo Horizonte, proporciona aos vencedores um almoço ou jantar para toda a equipe.

“É surpreendente o envolvimento dos estudantes dentro desse projeto, porque o que traz de experiência para eles do ponto de vista de maturidade, de conhecimento para empreender logo quando estão se formando, é um preparo, um pé no terreno daquilo que será a realidade prática deles. A academia fornece todo suporte teórico, mas eles precisam compreender o mercado, então a Rosilene teve uma sacada muito genial de trazer o mercado para dentro da academia”, reforça Marcia Nunes.

Além dos jurados que sempre apoiam o projeto, ele ainda tem parcerias muito importantes, como da Prefeitura de Belo Horizonte, Belotur, Abrasel, Capim Cheiroso, Sabará e Sabor, Sabarabuçu, Emater-MG, entre outros.

Alunos de sucesso

O Gastrouna já cumpriu seu dever na vida de muitos dos estudantes que passaram por ele, além de terem tido a oportunidade de trabalhar em diversos festivais gastronômicos, como o Festival de Sabará, de Congonhas, Caxambu, e criar um imenso network, muitos alunos conseguiram também se emplacar no mercado.

Carol Silva, é uma dos exemplos de sucesso, hoje a campeã de 2018 do GastroUna administra um buffet, um delivery, além de ser distribuidora de uma marca de utensílios de cozinha, a Royal Prestige, multinacional americana, que conheceu através do evento.

No ano em que venceu, ela e seu grupo foram convidados para participar do Arraial de Belo Horizonte. Na época, estavam selecionando os melhores grupos de cada faculdade de Gastronomia, a seleção da Una foi através do GastroUna, assim eles foram escolhidos para venderem seus pratos juninos na festa, participaram dois finais de semana consecutivos, ganharam ingressos, foram entrevistados pela imprensa, uma grande visibilidade.

“Meu prato foi um dos premiados, através dessa premiação eu tive visibilidade em vários jornais e isso foi muito importante para o meu crescimento como profissional, isso me fez crescer muito”, conta Carol.

A chefe de cozinha garante que o GastroUna foi um divisor de águas em sua vida, é muito grata com tudo, já que para ela foi uma experiência muito importante e que trouxe grandes ensinamentos

“Ele me ajudou muito no quesito de gestão de negócios, me preparou para ser a empreendedora que eu sou hoje, então foi muito importante para mim, abriu muito meus olhos para o negócio, abriu várias portas, me ensinou muito a como me comportar, buscar parcerias. Cresci muito como empresária, como mulher, como chefe de cozinha, e tudo através do GastroUna”, completa ela.

Carol Silva é apenas um dos vários talentos revelados pelo GastroUna.

O formato online

O evento sempre aconteceu de forma presencial, que dava ao júri e plateia a experiência gastronômica de provar todos aqueles pratos incríveis produzidos pelos grupos. No entanto, com o início da pandemia, ele precisou se adequar, e suas últimas duas edições virtuais foram de muito sucesso.

O formato remoto proporcionou novas propostas ao evento, como a participação, por exemplo, do chef Paulo Rodrigues, chefe da embaixada brasileira no México e diretor da federação latina americana de gastronomia, que apenas pode ser pelo padrão online, o evento também foi transmitido pelo youtube com intérprete de libras, e por isso teve um alcance muito grande sendo assistido por pessoas de todo o mundo. 

Nessa última edição online, ainda teve o lançamento do primeiro e-book do GastroUna em comemoração a décima edição, onde foram divulgados as receitas dos grupos e seus empreendimentos.

“Essas iniciativas são muito importantes, porque os alunos já aproveitam seu repertório, aquilo já faz parte do seu sonho, e a gente tá aqui, como mediador, para ajudá-los a realizá-lo, o ajudando a criar portfólio e contatos” acrescenta Rosilene.

O reconhecimento

Em 2017, o GastroUna foi tema do terceiro Congresso Nacional de Metodologias Inovadoras no ensino superior, o GIZ, realizado pela Universidade Federal de Minas Gerais. Rosilene foi representar a Una, com o projeto que nasceu pequeno com a feira e hoje é uma mostra acadêmica que a cada ano se supera em números e participações.

Em sua última edição, o evento recebeu uma honraria concedida pela Prefeitura de Belo Horizonte, através da Secretaria Municipal de Assistência Social, Alimentar e Cidadania, a professora Rosilene Campolina, foi agraciada com o certificado de mérito por colaborar com o desenvolvimento da gastronomia no município, entendendo que o GastroUna contribui para a cadeia produtiva da gastronomia, com formação que potencializa inovação, empreendedorismo, responsabilidade social e o uso sustentável dos alimentos, unindo tradição e modernidade. Com essa trajetória o GastroUna contribui e fortalece o título de cidade criativa da gastronomia de Belo Horizonte. 

“Eu fico com um sentimento de mãe, de realização e satisfação, de um projeto que deu certo, que acreditei nele, começou pequeno mas com as buscas por parcerias de pessoas que eu conhecia de dentro do mercado foi crescendo, motivando alunos. É um evento trabalhoso, mas que é muito gratificante e eu espero que ele possa continuar colhendo bons frutos”, complementa a idealizadora.

O GastroUna é o encerramento do ciclo da aprendizagem do aluno na faculdade e a sua entrada no mercado de trabalho. Dentro de suas principais contribuições, inclui-se destaque dado ao planejamento dessas aulas com tecnologias inovadoras, utilizando visita técnica, conexão com o mercado, promovendo a interlocução entre a produção acadêmica e a prática da gastronomia sustentável, com visão empreendedora, o diálogo interdisciplinar, para atender essa complexidade da formação do aluno, aprofundamento dos conhecimentos acadêmicos e a interface de culturas locais e globais, contemplando a dimensão científica a ética, estética e produtiva no contexto da gastronomia.

O GastroUna é mais um dos projetos Una, que há 60 anos busca envolver o aluno a experimentar sua área de atuação, a inclusão social e o desenvolvimento local transformando o seu redor.

 

Edição: Daniela Reis 

0 601

  Por Bianca Morais 

Hoje a série especial do sexagenário do Centro Universitário apresenta a Clínica Integrada de Atenção à Saúde, que é um projeto da instituição que oferece ao aluno a oportunidade de ampliar o aprendizado através de serviços importantes à comunidade, dando assistência estética, farmacêutica, nutricional e psicológica.Os estudantes dos cursos, sob orientação e acompanhamento dos professores, prestam em forma de estágio, atendimentos gratuitos para a população carente e aos alunos e colaboradores da Una e do Grupo Ânima. 

Projetos como esse são de suma importância para o aprendizado dos alunos, pois contribuem para a formação, além de oferecer gratuitamente serviços à comunidade local, exercendo prática na assistência aos indivíduos e em contato direto com o  mercado de trabalho. 

 Devido à pandemia, atualmente alguns desses atendimentos têm sido de modo remoto, e pela primeira vez, está recebendo pacientes de outros estados e países. Para a comunidade essa experiência tem sido uma oportunidade ímpar de manter os cuidados com a saúde e tratar de certas enfermidades sem precisar correr o risco de quebrar o isolamento social e se contaminar com o COVID-19. Para os acadêmicos, uma vantagem para a prática do atendimento ao paciente de forma individual e coletiva.

Atendimento Estético

A Clínica de Estética oferece atendimentos faciais, como limpeza de pele, revitalização, tratamentos específicos de manchas, acne e cicatrizes, rejuvenescimento e drenagem facial. Já a carta de atendimentos corporais, inclui: massagem modeladora e relaxante, drenagem linfática, tratamentos específicos para gordura localizada, celulite, flacidez e estria. Todos esses tratamentos são realizados mediante uma anamnese (entrevista ao paciente) e adequação de procedimentos para cada disfunção estética de forma individualizada em cada paciente.

Os atendimentos são oferecidos pelos alunos do curso de Estética, com alunos a partir do 2° período, a todos aqueles que queiram cuidar mais da sua saúde, realçar sua beleza e aumentar sua autoestima. Os tratamentos oferecidos tem um custo simbólico de R$10,00 por atendimento e em média, quando funcionando, são realizados 450 atendimentos a cada 50 pacientes ao longo de um semestre.

Com os atendimentos realizados na clínica de estética, o aluno entende como é feito a avaliação e o plano de tratamento para cada disfunção, podendo ser facial e/ou corporal, ele aprende a habilidade de trabalhar em equipe, a realizar a gestão do seu tempo e se capacitar para ser um profissional de excelência.

Durante a pandemia os atendimentos da área de estética foram suspensos, porém em breve, com segurança, irão retornar. 

Atendimento Farmácia

A Clínica Escola de Farmácia possui como base o cuidado farmacêutico centrado no paciente de forma humanizada, e apresenta-se como uma importante prática clínica, capaz de atender às necessidades do indivíduo com relação à terapia farmacológica e não farmacológica.

Alunos, a partir do sétimo período, já podem colocar em prática o que foi trabalhado em sala de aula. A clínica também abre vagas para alunos ouvintes, o que possibilita ao acadêmico experimentar a rotina desta área desde o primeiro período do curso.

Na clínica os alunos acompanham a preceptora em atendimentos reais a pacientes, discutindo conjuntamente quais as melhores condutas a serem tomadas. Entre os conteúdos abordados estão: a comunicação na condução de entrevistas e na interação com os demais profissionais de saúde; o desenvolvimento de empatia e atendimento humanizado, as estratégias para interpretação de dados clínicos, fundamentais para a tomada de decisão; intervenção e contribuição na prescrição médica para a obtenção de resultados clínicos positivos, melhorando a qualidade de vida dos pacientes; a prescrição farmacêutica e a construção de registros. Durante o estágio, o foco é buscar a utilização correta e segura dos medicamentos, sempre atentos aos aspectos éticos e legais pertinentes à prática. 

Durante a pandemia, os atendimentos funcionaram por teleatendimento por meio do Programa Núcleo de Atenção à Saúde do Idoso em conjunto com os acadêmicos do curso de medicina até 2020/2. Entretanto, no momento estão suspensos. 

Atendimento nutrição: 

Os acadêmicos de nutrição atuam no campo de Nutrição Social e Clínica, os futuros nutricionistas ganham vasta experiência prática na assistência e educação nutricional a indivíduos sadios ou enfermos. 

Na área da nutrição a Clínica oferece dois tipos de suporte:

  • Grupos operativos: acontecem uma vez por semana de 11h às 12h, com duração de 40 minutos. Os acadêmicos de Nutrição trazem uma informação a respeito do assunto do grupo e os presentes têm a oportunidade de tirar dúvidas, compartilhar experiências do tratamento e pegar orientações gerais.
  • Atendimentos individuais: acontecem quatro vezes por semana: Quarta e sexta-feira de 9h até 11h. Quarta e Quinta-feira de 19h30 às 21h30. Atendimentos individuais dos acadêmicos com supervisão posterior ao atendimento. Duração de cerca de 50 minutos cada consulta. O paciente recebe no prazo de uma semana o plano alimentar individualizado na consulta de retorno.

Para entrar como aluno ouvinte durante os grupos operativos, os estudantes podem se inscrever a partir do primeiro período, já para o estágio área 1 e clínico são aceitos a partir do sétimo. Todo o atendimento realizado pelos estagiários é regulamentado pelo CFN (Conselho Federal de Nutrição).

Atendimento Psicologia:

Em todos os cursos de psicologia é obrigatório que se tenha uma clínica onde os alunos possam exercitar a prática do atendimento. A partir da metade do curso, eles começam a ter essa experiência na Clínica Integrada de Atenção à Saúde. 

A clínica oferece atendimento gratuito em várias modalidades da psicologia e vai crescendo em complexidade de acordo com o período em que o aluno está. 

 

  • Estágio inicial: Nele o aluno acolhe a pessoa que chega, faz a primeira entrevista, consulta o professor, e juntos eles discutem o caso e depois o aluno retorna ao paciente para dar algumas diretrizes e indicações.

 

  • Estágio avaliação psicológica: Nesse caso, alunos entrem o 9° e 10° período fazem psicoterapia individual, pegam um paciente e ficam com ele por um tempo, aproximadamente um ano e fazem uma análise aprofundada do seu problema. Por exemplo, uma criança que chega com dificuldade escolar e é necessário entender o que está causando este problema, um fator cognitivo, um fator pedagógico, um fator familiar, entre outros.

A clínica de psicologia atende crianças, adolescentes, adultos e idosos. Eles contam com muitas parcerias com hospitais, ministério público e empresas. A demanda sempre foi alta, e principalmente nesse momento de pandemia onde a saúde mental está muito fragilizada, a clínica tem sido muito procurada, todos os alunos estão atendendo, uma média de 300 consultas por mês.

Além de oferecer muitos serviços gratuitos ou de baixo custo de excelente qualidade, quem precisa de ajuda encontra filas de espera bem menores do que as do SUS ou clínicas particulares. Com a iniciativa da Clínica, a Una pensa não somente na boa formação de seus alunos como também na sociedade, ressaltando sempre seu lema de Transformar o país pela educação. 

A Clínica ajuda os alunos a colocarem em prática os ensinamentos obtidos em sala de aula, entender como funciona a dinâmica dos atendimentos e desenvolver habilidades essenciais do profissional do futuro, como por exemplo, saber negociar e tomar decisões, saber resolver problemas, ter inteligência emocional, ser criativo e o mais importante, saber liderar e gerir pessoas.

Para atendimentos em período de isolamento social entre em contato via WhatsApp nos números abaixo:

Nutrição: 9 9535-8711
Psicologia: 9 7137-1050

Os atendimentos das demais áreas estão condicionados ao retorno a presencialiadade.

 

*A matéria contou com a participação dos preceptores e coordenador das clínicas

Leticia Luiza, preceptora estética

Cintia Gomes, preceptora farmácia

Júnea Pires, preceptora nutrição

Alexandre Campos, coordenador da clínica de psicologia

 

Edição: Daniela Reis 

 

0 508

Por Daniela Reis 

Em outubro, o Centro Universitário Una completa seus 60 anos e desde a sua fundação, em 1961, a instituição vem cumprindo o papel de levar aos seus alunos uma sólida formação profissional e humana. E para comemorar essa data tão importante a equipe do Contramão preparou uma série especial de 60 matérias que vão contar um pouco dessa história e muitos personagens (alunos, professores e funcionários) que fazem parte dessa trajetória. 

Atualmente, a Una possui 19 unidades divididas em Minas Gerais e Goiás, onde são oferecidos 85 cursos de graduação, e também dezenas de opções de pós-graduação, MBAs, cursos livres, idiomas e extensão. 

Além da missão de transformar o país pela educação, com competência e paixão, inspirando os alunos, professores e colaboradores a concretizarem seus sonhos e potencialidades como indivíduos, profissionais e agentes de transformação da sociedade, o centro universitário traz cinco princípios fundamentais que norteiam suas decisões administrativas e acadêmicas, são eles:  

  • Cooperação 

Cooperar é trabalhar junto em uma saudável relação de interdependência, em prol de objetivos comuns e benefícios mútuos. A Cooperação fortalece o espírito de equipe, de solidariedade, além de instigar nossa capacidade de compartilhar informações, conhecimentos e vivências.

 

  • Transparência 

É a prática responsável e de mão dupla da verdade e da integridade, que implica na coerência entre o que se pensa e o que se faz, considerando os pontos de vista dos outros.

 

  • Respeito 

É ter consciência de nossos direitos e obrigações, assim como do outro, compreendendo e aceitando as diferenças individuais e fazendo valer as nossas considerações pelos valores humanos.

 

  • Comprometimento 

 É enxergar além dos interesses pessoais, os interesses dos outros e da instituição, assumindo o compromisso com a construção de um mundo melhor.

 

  • Inovação 

 É fazer diferente. É desenvolver a capacidade de imaginar o que não existe. É questionar a rotina e os hábitos. É aprender a conviver com o desconhecido, o diferente, o surpreendente e o novo. É transformar o sonho em realidade.

 

Modelo de ensino 

Na Una o currículo é integrado, ou seja, foram rompidas as grades, disciplinas e isolamentos e adotadas as chamadas UCs – Unidades Curriculares, onde o aluno é incentivado a desenvolver competências que contribuem para uma visão global, sendo protagonista da sua formação. Ou seja, ele passa a escolher as áreas temáticas adequadas aos seus objetivos profissionais, como: línguas, artes, raciocínio lógico, cultura, mindfulness e muito mais. 

 

Una e a sociedade 

“Transformar o país pela educação”. Essa é a missão da Ânima Educação, organização educacional da qual a Una faz parte e é uma das maiores do Brasil. Exatamente com essa missão que a instituição atua em todas as suas unidades, dentro e fora da sala de aula. Ou seja, além de levar esse lema à comunidade acadêmica, a Una aponta soluções, oferece projetos e serviços para sociedade local, trabalhando de forma integrada. 

São através desses projetos que os alunos têm a oportunidade de ampliar o aprendizado teórico com a vivência prática da profissão desde os primeiros períodos da graduação. São diversos serviços gratuitos em áreas como odontologia, medicina veterinária, direito, psicologia, nutrição, farmácia, contabilidade, arquitetura e engenharias, estética e cosmética, entre outros.

Os atendimentos são prestados pelos próprios estudantes, sob orientação e supervisão de professores experientes, nas clínicas-escola, escritórios profissionais e núcleos de atendimento que funcionam nas próprias unidades acadêmicas ou em espaços parceiros da instituição. Muitos desses projetos você também vai conhecer na nossa série de reportagens, fique ligado! 

 

Conheça nossas unidades

No site de cada unidade você consegue fazer o tour virtual e ter mais informações sobre endereços, cursos, contato, bolsas e muito mais!

 

*Edição: Bianca Moarais e Italo Charles