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Por Daniela Reis 

A Black Friday é um evento promocional do comércio varejista. A ação que tem como objetivo incentivar as vendas no final do ano surgiu nos Estados Unidos e acontece sempre na sexta-feira após o feriado de ação de graças nos Estados Unidos. Esse ano será no dia 29 de novembro. 

Como surgiu? 

O termo “black friday” é bastante popular e é de conhecimento de muitos que ele se refere ao dia de liquidações de lojistas. No entanto, ninguém sabe ao certo como e porque esse nome foi atribuído ao dia de liquidações após o Dia de Ação de Graças.

Acredita-se que o termo foi usado pela primeira vez no século XIX e teve relação com um esquema criado por dois investidores para enriquecer. Jay Gould e Jim Fisk elaboraram um esquema para que eles controlassem o mercado de ações do ouro nos Estados Unidos. A ação era ilegal e contou até com suborno de um parente do presidente Ulysses S. Grant.

Os dois investidores conseguiram fazer o preço das ações do ouro disparar e enriqueceram, mas o governo interveio na situação e começou a vender o estoque de ouro que tinha guardado. Isso fez com que o preço das ações do ouro despencassem e muitos que tinham comprado para aproveitar a alta perderam muito dinheiro da queda dos preços. Eles nunca foram investigados pelo esquema e saíram ilesos de suas ações. O episódio aconteceu em 24 de setembro de 1869 e ficou conhecido como “black friday”, que significa, em uma tradução livre, “sexta-feira negra”.

Outra hipótese é de que uma revista da década de 1950 que chamou a sexta-feira após o Dia de Ação de Graças de black friday. A justificativa para o termo era que, de acordo com a revista, muitos trabalhadores agiam na sexta após o feriado como se fossem vítimas da black death, a peste negra em inglês, fazendo com que o dia fosse uma black friday.

Já a última teoria sugere que o termo black friday se popularizou na Filadélfia, cidade em que os policiais começaram a usar o termo para se referir à sexta após o feriado, porque era um dia que havia muita gente na rua e que o trânsito ficava sobrecarregado.

Black Friday assinou o passaporte

Por muito tempo, os lojistas canadenses morriam de inveja de seus colegas americanos, especialmente quando seus clientes fiéis colocavam o pé na estrada rumo ao sul em busca de boas compras. Por esse motivo passaram a oferecer as suas próprias liquidações – apesar de o Dia de Ação de Graças no Canadá acontecer um mês antes.

No México, a Black Friday ganhou novo nome – ‘El Buen Fin’, ou “Bom fim de semana”. A comemoração é associada ao aniversário da revolução de 1910 no país, que às vezes cai na mesma data que o Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos.Como o próprio nome sugere, o evento dura o fim de semana inteiro.

No Brasil, onde o feriado de Ação de Graças não existe, a data passou a ser incluída no calendário comercial do país quando os lojistas perceberam o potencial de vendas do dia, estima-se que o movimento começou por aqui em 2010. Desde 2010 para cá, as regiões brasileiras que mais compram na Black Friday são: Sudeste (71,5%), Sul (36%), Nordeste (9,9%), Centro-Oeste (5,2%) e Norte (2,1%).

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A Câmara dos Diretores Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) estima um aumento de 15% das vendas de presentes para o Dia das Mães, em comparação com as vendas do ano passado. Os dados são de um levantamento feito com 200 lojistas, entre 25 de março e 12 de abril. Essa pesquisa também revelou que cada consumidor deve gastar, em média, R$ 150,00 em uma mesma loja.

Dos lojistas entrevistados pela pesquisa da CDL, a maior parte (56,85%) estima que as vendas de 2012 serão ultrapassadas neste ano; já 37,41% avalia que serão iguais e a minoria (11,68%) espera redução em relação ao período anterior. Daqueles que têm expectativa por uma melhora nas vendas, a maior parte (49,24%), vêem a possibilidade de acréscimo superior a 15%.

Apesar do cenário otimista os lojistas que devem manter o mesmo volume de estoque do ano anterior ainda são maioria (45,36%), seguidos de perto por aqueles que pretendem aumentar seus estoques (44,85%). Apenas 9,79% vão reduzir seus volumes de mercadoria em relação a 2012. Para o presidente da CDL/BH, Bruno Falci, trata-se de “essa é uma reação conservadora, uma tentativa de minimizar a margem de produtos que podem ficar parados””.

O ticket médio (quociente que indica a quantia que o consumidor gasta em uma loja) deve variar entre R$ 75,01 e R$ 100,00, segundo espera a maioria (19,78%) dos lojistas ouvidos. Já 18,68% estimam que o gasto deve ficar entre R$ 1,00 e R$ 50,00. Um terceiro percentual relevante (17,03%) aponta a expectativa que o consumo fique entre R$ 100,01 e R$ 150,00.

Bruno Falci acredita que a estabilização dos índices de desemprego e o crescimento da massa salarial dos trabalhadores são alguns dos fatores que contribuem para o cenário otimista apontado pela pesquisa.

Por: Alex Bessas

Foto: Pedro Vilela

As visitas a museus é uma prática comum entre os apreciadores das artes plásticas. Porém, já imaginou fazer uma visita a algum museu com os olhos vendados? Esta é a experiência que o Museu de Artes e Ofícios (MAO) tem proporcionado aos seus visitantes. “A ideia é oferecer ao público vidente um momento de reflexão sobre a acessibilidade do público não vidente a espaços culturais”, explica a coordenadora do setor educativo do MAO, Naiala Garcia Mourthé.

A experiência, uma parceria do museu com o Instituto São Rafael, pretende despertar a curiosidade do público. “É uma nova forma de perceber e descobrir o acervo do museu através da estimulação de diferentes sentidos que não o olhar, estimulando a uma reflexão sobre a acessibilidade aos museus por públicos portadores de deficiência”, ressalta Naila Garcia.

Visita vendada no MAO

Segundo a coordenadora, a atividade tem agradado ao público e gerado novas demandas de discussão sobre a acessibilidade de deficientes aos museus. O auxiliar administrativo Antônio Rodrigues aprovou a ideia. “Foi interessante visitar o museu com os olhos vendados. Agora entendi um pouco do universo das pessoas que não enxergam, espero que tenha mais iniciativas como esta”, conclui.

Por João Vitor Fernandes e Rute de Santa

Foto: Divulgação MAO

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A partir das 10 horas da manhã, é possível vê-los espalhados por Belo Horizonte. São mais de 150 jovens, contratados pelo Jornal O Tempo, vendendo assinaturas por preço promocional em pontos estratégicos da cidade como portas de bancos, shoppings, aeroporto e rodoviária.
Os vendedores abordam os pedestres oferecendo-lhes exemplares gratuitos do jornal. Para cada assinatura, são oferecidos brindes como uma miniatura do carro Peugeot e um forro de mesa, além do Cartão Clube do Assinante, que garante ao cliente 50% de desconto em alguns estabelecimentos conveniados com o jornal, como cinemas, restaurantes, pousadas e teatros de Belo Horizonte, Contagem e Betim.
O maior obstáculo encontrado pelos vendedores é justamente a dificuldade em abordar as pessoas. “Algumas estão sempre com pressa, outras dizem que esqueceram ou não possuem cartão ou simplesmente dizem não ter interesse.” explica Graziele Pereira, 18.
As estatísticas de venda não são as mais esperadas por se tratar de uma Campanha de incentivo a leitura. Desde a última segunda-feira, 18, os três jovens Graziele Pererira,18, Pedro Esteves, 19 e Ariane de Paula, 22, (fotos) venderam juntos apenas 6 assinaturas na esquina da avenida João Pinheiro com a Rua Gonçalves Dias. E lamentam tal fato, aguardando um melhor resultado da campanha até seu término.

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Por: Débora Gomes, Daniella Lages e Iara Fonseca
Fotos: Daniella Lages