VANGUARDA TROPICAL É TEMA DE SEMINÁRIO NA 13ª CINE OP

VANGUARDA TROPICAL É TEMA DE SEMINÁRIO NA 13ª CINE OP

Por Melina Cattoni e Ana Luísa Arrunátegui
Fotografia: Ana Luísa Arrunátegui

 

A tendência de exaltar a cultura do exterior também se aplica ao Cinema. Por algum tempo o Brasil tentou basear sua produção em estúdios, formato esse utilizado nos países como Estados Unidos, Índia e Japão. Nessa época, os críticos da sétima arte defendiam a produção de um cinema mais industrial, mas a partir dos anos 1960 o cenário se modifica, ao descobrir formas de imprimir a identidade verdadeiramente brasileira nas telas.

Esta transformação da linha de pensamento do Cinema Novo Brasileiro proporcionou produções que trabalhassem com as histórias nacionais – incluindo mitos e folclores – e complexidades políticas nunca antes trabalhadas dentro das dinâmicas brasileiras. O movimento tropicalista reforçou a ideia ao inserir essas dinâmicas nas músicas e expressões artísticas da época. A 13ª edição da Mostra de Cinema de Ouro Preto abre espaço para discussão com o Seminário | Vanguarda Tropical: O Cinema e as Outras Artes.

A conversa apontou a Tropicália como um período de experimentação política e estética e, que a partir disso a linguagem das vanguardas despontaram nas produções cinematográficas, como o longa-metragem Sem Essa, Aranha, de Rogério Sganzerla. Em suma, o movimento tropicalista foi de extrema importância para início da circulação de produtos com a identidade nacional nos Cinemas e Outras Artes.

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