Compra de livros didáticos aumenta nos sebos de Belo Horizonte

Compra de livros didáticos aumenta nos sebos de Belo Horizonte

Com a volta às aulas, a demanda por livros didáticos cresce espontaneamente. Alunos das mais variadas idades, procuram os materiais que serão usados no novo período escolar, já que em cada evolução no ensino, livros mais avançados devem ser obtidos.

Essa é a grande preocupação dos pais desses alunos na hora da compra dos novos livros. Ao invés de procurar esses materiais usados, as pessoas procuram em livrarias especializadas, pagando até mais do que o dobro por livros que podem ser encontrados facilmente em diversos sebos localizados na cidade.

De acordo com o livreiro Pedro Paulo, da Livraria e Sebo Três Irmãos, sua loja vende muitos livros usados, apesar da difícil concorrência com as livrarias da Galeria do Ouvidor, que são especializadas em vendas de materiais didáticos novos.

Outro empecilho para quem trabalha em sebos é o fato dos professores adotarem os materiais editados em até dois anos de uso para diminuir a safra de livros usados, fazendo com que os alunos comprem apenas os novos.

Ronaldo Lima, formado em Jornalismo na década de 70, hoje livreiro da Livraria Shazan, não trabalha com material didático por achar que tudo funciona como uma espécie de “máfia de livros”, onde as empresas produzem em grande quantidade, facilitando o encontro dos livros novos e diminuindo a safra dos materiais usados.

Na opinião de Ronaldo Lima, o acesso à internet e o uso do xerox, fazem com que a venda de livros diminua bastante. “Os alunos conseguem achar o material na Internet sem precisar comprar. Ao invés de procurar o livro usado, algumas pessoas preferem fazer cópias xerocadas do material, o que pode sair até mais caro do que um livro usado”, conclui.

Confira entrevista completa com Pedro Paulo:

 

 

Texto: Arthur Henrique Costa

Reportagem: Andressa Silva

Foto: Débora Gomes

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