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Sabor, simpatia e aroma conquistam estudantes, trabalhadores e moradores da região da Savassi. Todos os dias pela manhã o senhor Antônio Carlos Panicali, 62, monta seu carrinho de cachorro quente na rua Pernambuco, esquina com a praça Diogo de Vasconcelos.

Com queijo, molho de tomate, salsicha, passas, milho e salada, o cachorro quente Panicali é a sensação da Savassi desde 1979. Antônio Carlos viu um casarão virar estacionamento e de estacionamento se transformar num prédio que abriga hoje uma das maiores centrais de FAST FOOD do mundo.

O seu ponto é bem ao lado Mcdonald’s. Antonio, afirma que mesmo tendo como concorrente direto o Mcdonalds, não existe perda no seu faturamento, pois “existe lugar para todos” e permanece conquistando mais clientes a cada dia, garantindo o sucesso do seu comercio, fazendo do carrinho de cachorro quente o mais conhecido da região.

Traçando um perfil de seus clientes, diz que a maioria vem no horário noturno, principalmente os que saem das boates, já sem dinheiro e com fome, vêem no lanche que ele comercializa uma alternativa.

Panicali trabalha neste local há 41 anos e com muita dedicação conseguiu formar seus 3 filhos: Advogado, Professora de Historia e Turismologa. O vendedor ambulante declara “Eu nunca quis mudar de profissão, formei 3 filhos vendendo pão com salsicha”.

Panicali preza a boa educação, a que ele diz ter que “vir do berço”, faz questão de ser cumprimentado sempre por bom dia ou boa tarde, seja a pessoa um cliente, um amigo ou simples pedestre pedindo informação, já que diz não fazer distinção entre as pessoas. Diz que atualmente o costume de ser gentil está caindo em desuso e lamenta esse fato.  “Minha universidade foi aqui na rua, aprendendo a lidar com as pessoas, a ser educado e tratar bem todos, isso não depende do diploma que você tem, mas depende da sua boa educação”.

O vendedor ambulante gasta cerca de R$ 1, 500.00 ao ano em licença para a prefeitura, saúde publica e Bhtrans, declara sorridente que o seu gasto é valido e tem retorno financeiro e que trabalha com satisfação.

Cachorro Quente com gosto de conquista

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Por: Iara Fonseca e Danielle Pinheiro

Fotos: Danielle Pinheiro

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Quem passa pela Avenida Cristovão Colombo, esquina com Getúlio Vargas, mais precisamente em frente ao ponto de ônibus Pátio Savassi 2, da avenida, pode perceber que todos os bueiros estão entupidos, transbordando e causando um enorme mau cheiro na rua.

O pipoqueiro Marcos José Pereira, que trabalha neste ponto há quatro anos diz que durante o dia o mau cheiro é mais intenso, mas que os bueiros transbordam durante o tempo todo. “Esta situação já dura mais de um mês e ninguém conserta isso” relata Marcos.

Por toda a avenida, em ambas as vias, são mais de doze bueiros na mesma situação. Em comunicado a Regional Centro Sul informou que se a população não abrir uma reclamação através do número 156 fica difícil ter conhecimento dos problemas, pois a fiscalização é demorada. Após o contato do Jornal Contramão, o agente da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou que no prazo de três dias será feito os reparos.

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O outro lado

O que vem causando os transtornos, é lixo que a própria população joga na rua. Quando chove, a água lava a rua e consequentemente leva todo o lixo para o esgoto, através dos bueiros. Eles acabam entupindo e causando as enchentes. É preciso ter consciência de não jogar lixos em via pública e ficar de olho na fiscalização.

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Por Daniella Lages
Foto: Ana Paula Sandim

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O feriado de comemoração da Independência do Brasil reuniu uma multidão de pessoas no coração da Savassi, mas não era nenhuma manifestação política. Pelo contrário, essa reunião tinha um motivo cultural: a música, mais precisamente o encerramento do Savassi Jazz Festival: Jazz & Lounge.

Essa foi a sexta vez que as ruas da Savassi substituiu o trânsito caótico pelo Festival. Mas não foram só as ruas desse bairro: alguns cafés e praças da cidade também foram invadidos pelo Jazz. O evento durou cinco dias e aconte ceu entre 3 e 7 de setembro. Segundo o site “Divirta-se uai”, 130 artistas participaram do Festival. O ingresso foi um quilo de alimento, que posteriormente será doados aos necessitados.

Confira nossa galeria.

Por: Natalia Oliveira, Ana Paula Sandim

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Imagem: https://poro.redezero.org

Como seria o mundo se você não pensasse? Pacato, sem graça, sem vida… Talvez. Mas para os grandes idealizadores da frase Siga Sem Pensar, a vida tem mais cor, mais sentido. E com pequenos gestos que iniciamos nossa sequência da arte de fazer pensar.

Ao deparar com aquele minúsculo dizer que apenas não dizia, gritava na minha mente, Siga sem pensar, tentei não mais pensar, tentativa em vão. Por mais que eu tentasse, o não pensar era mais forte. Pensei no mundo, pensei em tudo só não consegui seguir sem pensar.

Aqueles que sem pronunciar uma palavra sequer, nos fazem pensar. Qual é o sentido disso tudo, o que aqueles que vivem do silêncio da madrugada, querem nos dizer? Vivem do risco e da arte, vivem do encanto e do desespero.  São idealizadores da ação, geradores da reação mútua. Os stickers são pessoas comuns, mas com uma forma idealizadora e diferente, onde mostram o ponto de vista sobre o mundo com a arte. Pode-se dizer que é um grito de inconformismo, contestador e bem humorado, onde o ataque se dá em vários sentidos. Atingem galerias de arte, ruas das grandes cidades e o imaginário coletivo. Andamos tão habituados a aceitar como correto, bonitos ou muitas vezes únicos os manifestos de arte; eles não.

A essência e a crítica andam sempre juntas e vêm sempre condimentando nossas vidas com ataques de humor, misturando ícones da mídia em massa e das mídias alternativas, questionando suas tendências manipuladoras.

Acesse a nossa Galeria e veja trabalhos de artistas anônimos  feitos na região da Savassi.

Confira nesta segunda-feira a entrevista com a artista Raquel Schembri.

Imagem: https://poro.redezero.org