A falta de segurança nos aplicativos de transporte  

A falta de segurança nos aplicativos de transporte  

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 Por Hellen Santos 

 

 

Viver na era tecnológica tem seus inumerados benefícios. Hoje podemos sair a vontade a noite pelas baladinhas ou festa sem se preocupar se terá ou não aquela carona amiga.  Os números de aplicativos de transporte que existem hoje são grandes,um dos principais já tem o alcance de mais de 482 cidades de todo o mundo. Porém, o que vem preocupando é a falta de segurança que alguns usuários dizem existir. Os motoristas vêm sofrendo com a quantidade de roubos e sequestros, já os usuários, na maior parte mulheres, vem levantando  o índice de ocorrências de assédios e estupros.

 

 

O motorista de um dos aplicativos, Willian Vinicius de 45 anos, há um ano vem trabalhando neste tipo de transporte como opcional de uma segunda renda. Ele explicou que em uma de suas primeiras viagens preferiu sair à noite, conselho dado por amigos da mesma profissão, porém, apareceu a primeira situação difícil: “Eu aceitei a viagem, logo eu vi que o aplicativo estava me mandando para a entrada de uma comunidade, até aí tudo tranquilo, só que percebi que estava entrando numa rua com pouca iluminação, e tinha dois rapazes suspeitos a minha frente, naquele momento eu só pensei em acelerar o carro e sair daquela emboscada, e foi o que eu fiz. Logo a frente identifiquei mais dois comparsas dos caras, eles iriam me assaltar”.

 

 

 

Bárbara Campos, estudante de direito acredita que os aplicativos passam mais segurança para ela: “Apesar do que os noticiários repassam da falta de segurança dos aplicativos, eu ainda prefiro pegar esse transporte particular, ainda mais pela a falta de segurança pública que temos hoje nos ônibus”.

 

 

Existe uma proposta de aplicativo de transportes direcionados exclusivamente para mulheres passageiras e motoristas. O Femitaxi já está em ativa em algumas cidades do país. A ideia surgiu a partir do crescimento de números de violência contra a mulheres que utilizam esse meio de transporte. Os dados de estupro e assédios nas viagens são grandes. Conforme pesquisa do Jornal Estado de Minas, neste ano foram registrados cerca de 75 casos entre os meses de janeiro e julho de assédio.  



Conforme o site Nexo, esse tipo de situação vem sempre ocorrendo. Os aplicativos costumam ter empresas de callcenter especializadas em receber as denúncias dos usuários e envia-las para a polícia. O desligamento do motorista acusado depende da avaliação da gravidade do crime. Também é feita as avaliações por análise de boletim de ocorrência.

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