Tijolo a tijolo marcam a construção da Paróquia São Lucas

A secretária da Igreja São Lucas Maria Helena Campos da Silva (Leninha) explica a importância do Padre Magela para a paróquia. “Ele foi fundamental para a igreja, porque foi responsável pela construção, pelo crescimento, pelas pastorais que temos na igreja e pelo engrandecimento”. Em seu incansável trabalho como pároco, ele celebrou na igreja o último casamento no dia 17 de junho de 2011 e “fez o casamento com muita alegria”, lembra.

“Era desejo de Padre Magela que a igreja se chamasse São Lucas, porque ele falava que no bairro que leva o nome São Lucas não possuía uma paróquia com o este nome”, conta Leninha.

Quando o local ainda era um terreno, Padre Magela celebrava as missas no grupo escolar do bairro. “Um dia perguntei pra ele: ‘Padre Magela o senhor já construiu uma igreja em um local tão acidentado como esse?’ Ele respondeu: ‘Não, é a primeira vez, mas eu vou conseguir’’, relembra Maria Helena Campos.

Na primeira missa celebrada na Paróquia, o Padre Magela pediu para planar a terra e celebrou a missa em cima da carroceria do caminhão, no dia de São Lucas. “Ele plantou a primeira árvore do parque ecológico Renato Azeredo, que está ligado à igreja. Depois disso, as pessoas foram plantando as outras”, conta a secretária.

Muitas vezes ele conseguiu emprego para as pessoas e deu suporte as pastorais. Leninha destaca que “dentro da nossa igreja, ele acolheu a todos. Tudo que precisávamos, falávamos com ele, pois sempre tinha uma palavra de apoio”.

Leninha está desde o início das atividades da Igreja São Lucas. Ela disse que tem o Padre como um pai. Ela recorda o dia quando ele a convidou para ser ministra da igreja. “Quando ele falou meu nome, eu olhei para traz para ver se alguém se manifestava. Ele falou pra mim: ‘é você mesma e quem está chamando não sou eu, é o Espírito Santo’. As atividades que teve em minha vida, tanto como pároco desta nossa igreja como também como um pai”.

A secretária da igreja conta ainda que o Padre tinha amizade tanto com os pequenos, quanto com os grandes. “Se fazia grande com os grandes e pequenos com os pequenos. Era uma pessoa totalmente acolhedora. Devemos muito a ele e pedimos a Deus, neste momento, que dê a ele a glória, o lugar de descanso, da luz e da paz”.

Por: Bárbara de Andrade

Foto: Bárbara de Andrade