Educação

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Jeduca (Associação dos Jornalistas de Educação) e o Itaú Social estão realizando o Edital de Jornalismo de Educação categoria estudante. O objetivo é fomentar a produção de material jornalístico de qualidade sobre temas relevantes da educação pública brasileira. Serão premiados os três melhores trabalhos de conclusão de curso (TCC) de graduação em Jornalismo para formandos em 2020 e trabalhos concluídos em 2018 e 2019.

Serão admitidos trabalhos em diferentes formatos jornalísticos, como livro-reportagem, especial multimídia, programa de rádio, documentário e monografia. Originalidade, qualidade e relevância social serão os pilares para a avaliação.

Os prêmios serão de R$ 3 mil para o primeiro lugar, R$ 2 mil para o segundo lugar e R$ 1mil para o terceiro lugar.

As inscrições podem ser feitas até 31 de janeiro de 2021 pelo site http://jeduca.org.br/edital.

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Neste mês de outubro, o Centro Universitário Una celebra uma década dos cursos Manutenção de Aeronaves e Pilotagem Profissional de Aeronaves

*Por: Italo Charles

Anualmente, 23 de outubro é marcado pelo Dia do Aviador, data instituída em homenagem a Alberto Santos Dumont, que no mesmo dia em 1906 se tornou o primeiro homem a voar a bordo do seu 14-Bis. No entanto, foi apenas em 1936, que a lei que decretava a data como comemorativa. 

Com o passar dos anos, o setor da aviação vivenciou grandes mudanças e evoluções até chegar no que é conhecido hoje, com cursos profissionalizantes e constante evolução tecnológica. Sempre de olho nas tendências, em 2010, foram inaugurados os cursos de Manutenção de Aeronaves e Pilotagem Profissional de Aeronaves pelo Centro Universitário Una.

Neste ano, 2020, os cursos completam uma década de atuação, instruindo e formando pessoas para o mercado de trabalho. Ao longo do tempo, os cursos passaram por grandes transformações e adequações. Segundo o coordenador dos cursos de Manutenção de Aeronaves e Pilotagem Profissional de Aeronaves, Kerley Alberto, as maiores mudanças durante esse período foram o corpo discente e docente.

“Acredito que a principal evolução foi no corpo discente, o perfil dos alunos foi mudando. No início tínhamos muitos estudantes que trabalhavam na área mas não possuíam uma graduação e com o passar do tempo, chegaram alunos que iriam iniciar sua carreira na aviação”, explica.

Todos os anos, acontece a Semana da Aviação, com uma  programação recheada de atividades, palestras e oficinas que tem por objetivo a troca de conhecimento, possibilitando a integração entre a academia e o mercado.

Para as comemorações dos dez anos dos cursos, uma programação diferenciada foi proposta. Além das palestras, oficinas e debates que ocorrem anualmente, dessa vez será marcado pela inauguração do selo Dr. Ozires Silva – Patrono da Aviação Ânima.

Homem para além da aviação brasileira

Ao se falar da aviação brasileira, não se pode deixar de citar o marco que o Doutor Ozires Silva representa para o setor. Engenheiro formado pelo Instituto Tecnológico Aeronáutico (ITA), contribui para grandes feitos na concepção da aviação hoje.

Dr. Ozires foi um dos fundadores da Embraer, uma das maiores empresas aeroespaciais do mundo. Além do grande alcance no setor aeronáutico, presidiu a Petrobrás e foi ministro da Infraestruturae das Comunicações. Em 2008, iniciou sua trajetória no grupo Ânima. Hoje, atua como Presidente de Inovação e é considerado o Patrono dos cursos de Aviação do grupo. 

Para Kerley, ter o Dr. Ozires como Patrono gera aprendizado, grande reconhecimento e para além do apoio dado aos cursos. “Falar em Dr. Ozires no meio aeronáutico é sinônimo de qualidade, seriedade, paixão. A presença dele só vem a chancelar a qualidade dos nossos cursos ”.

Representatividade

O espaço ao qual se tange o setor da aviação, é visto como majoritariamente masculino. Contudo, a ascensão das mulheres dentro da área tem crescido, não como sentido de igualdade, mas, estas estão conquistando espaços que há décadas atrás não podiam sequer ingressar.

Pensar que, uma mulher negra, advinda de uma família a qual não teria condições de sustentar os custos com um curso superior e, não somente, nesta mesma família não havia nenhuma pessoa que tivesse formação em uma ‘faculdade’, pode parecer longe, mas é realidade para muitos.

Mesmo com a indecisão em qual rumo tomar, Raphaella Menezes, 29, após formada no ensino médio, sabia que queria entrar para faculdade. Por alguns anos tentou o ENEM para que pudesse ter a oportunidade de conquistar uma bolsa, uma vez que não teria condições de custear as mensalidades do curso ao qual enfrentaria.

Foi em 2012 que, a atual Mecânica de Aeronaves, conquistou uma bolsa integral para ingressar no curso ofertado pelo Centro Universitário Una. Durante o período de estudo, Raphaella decidiu fazer um intercâmbio, o que a fez não conseguir formar com sua turma, e foi em 2017 quando concluiu seu curso.

“Eu sempre gostei muito de máquinas, sabe como elas funcionam. Inicialmente pensei em fazer um curso de mecânica de autos, eu sempre gostei de carros. Entretanto, pensei que deveria escolher algo diferente e foi nesse momento que pensei na Manutenção de Aeronaves. Hoje, sinto que fiz a escolha certa”.

Após ter passado por grandes desafios, estes que implicam em uma mulher alcançar altos patamares na carreira, e em setores que são de sua maioria dominado por homens, Raphaella superou as barreiras e conquistou seu espaço através da dedicação ao seu trabalho e sua formação. Para além da graduação em Mecânica de Aeronaves, concluiu  também uma pós em Engenharia de Manutenção Aeronáutica, e atualmente atua como Mecânica Aeronáutica na Indústria de Aviação e Serviços (IAS).

Desafios 

Falar em desafios na aviação é uma grande abordagem. As questões financeiras em alguns momentos, pode ser considerada primordial para uma formação ideal. A área é considerada de alto custo, sendo que os cursos e as práticas precisam de capital para serem adquiridos e praticados.

Para Vitória Fonseca, formada em Pilotagem Profissional de Aeronaves, uma das maiores adversidades foi, e ainda é, a questão financeira. Durante a graduação, seus pais com muita perseverança a ajudaram e pagaram seu curso, entretanto, para a conquista e validação de horas de voo são necessárias as práticas para além da faculdade.

“O desafio maior durante a faculdade era dar o melhor de mim, por vários motivos. Meus pais pagavam a faculdade, e eu queria honrar o que a mim era atribuído. Por outro lado, acho que a parte financeira para muitos, como foi para mim, é um grande obstáculo”.

 

*Edição: Bianca Morais

** A matéria foi produzida sob a supervisão da jornalista Daniela Reis 

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Cleuza Maria Teixeira Reis - Professora e supervisora da rede pública de educação

As aulas online são uma saída para a educação durante a pandemia, mas a rede pública ainda enfrenta problemas com famílias carentes

*Por: Jéssica Reis, Marcelo Duarte e Mariana Aroni

A inesperada pandemia de Covid-19 afetou todos setores importantes do Brasil, e a educação é um dos mais afetados. Segundo a Unesco, estima-se que cerca de 776,7 milhões de crianças e jovens estão sem aula em 85 países que adotaram o isolamento social. Na rede pública os desafios diários, como falta de acesso à internet, à computadores e telefones, têm sido enfrentados pelos professores, que tentam diminuir o impacto no ensino dos alunos.

Novas medidas tiveram que ser acionadas para que o ano letivo pudesse continuar a ser ministrado. A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) preparou uma metodologia integrada com suporte de três ferramentas para utilização de um material construído por professores da própria rede pública para este momento. Os materiais disponibilizados são: o Plano de Estudo Tutorado (PET), o programa de TV Se Liga na Educação e o aplicativo para telefone Conexão Escola.

A professora e supervisora da rede pública, Cleuza Maria Teixeira Reis, pós-graduada em psicopedagogia e especialista em educação inclusiva, falou ao Jornal Contramão um pouco das dificuldades e barreiras que este momento de isolamento social tem trazido para os professores.

 

 Como estão sendo ministradas as aulas para os alunos da rede pública?

As aulas estão sendo ministradas de maneira remota, através da formação de grupos no WhatsApp com cada turma, através do “Conexão Escola”, aplicativo do governo, e pela Rede Minas,com o programa “Se Liga na Educação”. E também, por meio de grupos em facebook, blogs da própria escola, etc

 Quais os maiores desafios que as aulas online trouxeram para a educação? Como está sendo o processo de adaptação para todos os envolvidos?

As aulas online trouxeram mudanças bruscas para o setor público educativo,  levando a mudanças em nossa rotina para que pudéssemos nos adaptar a esta nova versão de ensinar. Quanto ao processo de adaptação, depende do querer de cada um envolvido. Para o servidor público são muitas indagações, principalmente no que se refere à valorização dos nossos serviços. De como se dará isto, já que nas aulas presenciais era preciso ir para as ruas adquirir direitos que nos foram negados. Agora, em casa com a pandemia, a luta só fica nas redes sociais. Quanto às famílias, percebemos uma grande dificuldade de adaptação pois, muitas vezes, a falta de acesso à internet e [baixas] condições financeiras, impossibilitam que o material chegue até elas. Outras famílias não querem saber deste novo jeito, acham que a escola é obrigada a ensinar e não elas.

 Você acha que o sistema de aulas remotas será capaz de suprir as necessidades e trazer um conhecimento efetivo para os alunos?

Acredito que se houvesse uma adaptação melhor por ambas as partes poderíamos à longo prazo, sim. Mas… como temos visto, há dificuldade para chegar naquela criança sem telefone, sem televisão, até mesmo [sem] o que comer em casa. Impossível haver efetividade de ensino diante de tantas desigualdades sociais e educacionais.

 Vocês, professores, diretores e comunidade escolar, participaram da elaboração do material e dos conteúdos que estão sendo ministrados por meio das videoaulas e da apostila da Secretária de Educação? Como foram feitos?

Como professora, não. E acredito que uma parcela muito pequena dos servidores tivesse informações sobre este material.

 Desde o começo do ano letivo de 2020 a rede estadual está em greve. Em meio à greve surgiu a pandemia e, logo em seguida , as diretrizes de isolamento. Você acha que este ano letivo está perdido ou vê saída

Talvez, depende de vários fatores que nos ligam. O problema maior são nossas famílias que não possuem condições de terem telefones com internet, muitas vezes também não querem ter trabalho… Enfim, o novo é sempre difícil, mas o querer sair de onde estamos precisa acontecer de ambas as partes.

 Assim como estudantes, os professores também são prejudicados por falta de estrutura na migração das aulas presenciais para online. Como vocês têm sido afetados?

Com certeza, ambas as partes saem prejudicadas. Principalmente o professor por ser cobrado e não ter condições de pagar a própria conta por atraso do pagamento salarial e continuar ministrando suas aulas. Quanto à mim, sou afetada somente quando a internet não pega na região. Tenho buscado me adaptar.

 Além do atraso nos salários e no décimo terceiro, os professores da rede pública enfrentam ainda a dificuldade de trabalhar com escolas sem estrutura e alunos carentes, que por vezes não têm o básico para estudarem. Como esse cenário tem se agravado neste período de quarentena?

Cenário triste das periferias, onde as condições são precárias e a estrutura familiar sofre com a falta do que comer. Há crianças que iam à escola para se alimentar. Agora, com toda a situação de pandemia, são obrigadas a se virarem pelo pão de cada dia. Ficam sem condições de estudar, não se encaixam ao novo.

 

* A entrevista foi produzida sob a supervisão da jornalista Daniela Reis e do professor Maurício Guilherme Silva Jr.

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Conheça o laboratório de Jornalismo e Produção de Conteúdo do Centro Universitário Una

Por: Italo Charles

Ser jornalista é viver para contar histórias, é acompanhar a transformação social e estar presente para registrar. Informar, fiscalizar, educar e entreter são algumas características da profissão. E em um espaço de aprendizado e práticas, futuros profissionais iniciam suas trajetórias. Hoje, apresentamos a você o NUC,  último eixo que compõe a Fábrica.

O NUC, desde sua criação, passou por várias transformações. Inicialmente contemplado como Núcleo de Convergência de Mídias visava a produção jornalística e o apoio ao corpo acadêmico do curso. 

Com o passar do tempo, o universo da comunicação se expandiu e o Nuc recebeu uma reformulação e se tornou Núcleo de Conteúdo, a partir disso conquistou espaços em novas plataformas, o que antes era produzido apenas em jornal impresso, ao longo do tempo começou a ser produzido no blog e nas mídias sociais.

Definido como laboratório experimental de jornalismo, o Nuc produz o jornal Contramão e conteúdos vão além das coberturas institucionais. A produção consiste na elaboração e execução de pautas sobre política, economia, social, diversidade, moda, gastronomia, educação, cultura e entretenimento. Para além das produções realizadas para o jornal Contramão, o lab executa conteúdos para mídias audiovisuais e para redes sociais como Instagram e Facebook.

Como forma de ampliar a conexão entre o laboratório e o corpo estudantil, o Nuc oferece oficinas  relacionadas a produção de conteúdo, assessoria de imprensa, comunicação integrada, além de receber materiais dos estudantes do curso de jornalismo para publicação diária, dessa forma o Núcleo fortalece o desenvolvimento dos estudantes.

Atualmente a equipe do lab é formada pela líder Daniela Reis – Jornalista, especialista em Rádio e TV e MBA em Marketing Estratégico, e pelo estagiário Italo Charles (estudante do 5° período de Jornalismo).

Com a palavra, a líder

“No NUC os alunos e estagiários têm a possibilidade de produzir nos veículos impresso e digital, que é o jornal Contramão, além de desenvolver capacidades em audiovisual (na cobertura de eventos, gravação de podcast, vídeos institucionais, etc.), mídias sociais e assessoria de imprensa. Aqui vivemos a rotina de uma redação com reuniões de pauta, parcerias com o mercado e oficinas práticas. É um espaço de criação, troca de ideias e crescimento além da sala de aula.” – Daniela Reis 

Depoimento

Posso dizer que o lab foi e é um lugar de grande aprendizado e construção de experiências. Aqui, tive a oportunidade de conhecer pessoas encantadoras que de certa forma contribuíram para o meu crescimento profissional e pessoal. Hoje, afirmo que nesse ambiente consegui colocar em prática tudo que aprendi na sala de aula e para além disso, aprendi técnicas, novas perspectivas, e um novo olhar sob o jornalismo” – Italo Charles.

Serviços:

Para acompanhar e conhecer mais sobre as produções do laboratório, siga no Instagram @jornalcontramão e acompanhe diariamente reportagens, entrevistas, crônicas e receitas aqui no nosso portal.

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Una faz maratona de cursos de férias para estudantes e profissionais

Serão oferecidos minicursos e oficinas para o público interno e externo

*por Daniela Reis

O Cento Universitário Una promove entre os dias 27 e 31 de janeiro uma maratona de Cursos de Férias. O evento traz uma programação diversificada voltada para diferentes áreas de atuação da comunicação (jornalismo, publicidade e relações públicas) com temas atuais e profissionais reconhecidos no mercado.

As inscrições devem ser realizadas no Sympla e a programação você confere abaixo:

Como um publicitário pode ganhar dinheiro com Inbound Marketinng

Promessa é dívida – Como criar e entregar valor usando Design Thinking

Selfie-vídeo para sites, blogs e redes sociais (manhã)

Selfie-vídeo para sites, blogs e redes sociais (tarde)

Ei, mãe! Tenho uma startup. Criação de negócios inovadores usando apenas uma folha

Shark Tank, me chama! Criar apresentações para negócios de impacto

• Critério Brasil está morto – ferramentas para criação de personas

• Fotografia 360 para jornalistas

WordPress para jornalistas

Como criar campanhas quase impossíveis de serem ignoradas no Facebook e Instagram