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O Mercado Central de Belo Horizonte, oferece uma variedade enorme de produtos, dentre elas os tambores do Mestre Buda. Há 35 anos fabricando seus instrumentos artesanalmente, o mestre se orgulha da forma como trabalha. “É tudo artesanal, feito a mão mesmo, tem alguma coisa de solda, mas é tudo feito à mão, nada industrializado.” conta o mestre. Buda relata que aprendeu a fazer seus instrumentos com alguns amigos baianos, e foi na prática. “Aprendi fazendo.”

Tambor artesanal fabricado pelo mestre Buda

Muitos podem pensar que ele é mestre de capoeira, porém ele logo desfaz a confusão. “Não sou mestre de capoeira, já brinquei muito com a capoeira que era praticada na rua antigamente, sou mestre por que sou especialista na fabricação de instrumentos de percussão, tanto os de origem brasileira, quanto os de origem africana.” explica o mestre, do alto de seus 54 anos.

O tambor de cunha e corda tem grande procura por parte dos capoeiristas, e é seu grande diferencial. “Tenho uma procura variada, mas tem o pessoal da capoeira que procura bem, por causa do Atabaque de corda e cunha ele é um atabaque diferenciado, por ser mais rustico, diferente do atabaque de tarraxa, mais usado pelo pessoal da umbanda.” Ressalta o artista.

 

por Hemerson Morais e Heberth Zschaber

Fotos: Heberth Zschaber e Hemerson Morais

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Alunos da Guignard, Escola de Arte da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), tiveram hoje (17), uma aula ao ar livre na Praça da Liberdade. Coordenados pelo professor de Desenho de Paisagem, Sávio Reale, os alunos, que estão no 2º período, fizeram desenhos baseados na observação da praça. “Eles estão aqui tentando conseguir colocar o que se vê, dentro de um desenho”, comenta o professor.

Aluno da Guignard durante a aula

Apesar da pouca experiência dos alunos, que tiveram a primeira aula no local, o professor ressaltou a habilidade dos futuros artistas. “É o primeiro ano deles, mas já tem gente com o desenho muito bom”, disse.

A aluna Raíssa Areal, 19 anos, destacou a importância da aula em um ambiente diferente. “Aqui temos um espaço maior, vemos as pessoas, sentimos o clima. A praça tem um ar pacífico, você sente tranquilidade aqui”, afirmou.

Por Marcelo Fraga

Fotos: Marcelo Fraga e João Vitor Fernandes

Uma equipe de pintores estava, hoje, na Praça da Savassi, aplicando nos bancos de granito um produto antipichações. O material é proveniente da mistura de outros três solventes. “É um produto novo no mercado, com uma eficácia muito grande. Tem uma durabilidade de 5 anos com manutenção de 6 meses”, explica o pintor Davidson Marques Ferreira.

Tinta antivandalismo protege a Praça da Savassi

A aplicação é feita nas superfícies e passam a permitir as remoções de pichações com solventes diluídos, água e sabão. “Resguardar a cidade de atos de vandalismo é uma decisão muito importante. Principalmente na Praça que acaba de ser reformada”, comenta o pintor Jhonny Gonzaga.

 A prefeitura adotou essa iniciativa para preservação de um dos cartões postais de Belo Horizonte (BH).

Por Rute de Santa

Fotos: William Gomes

Estamos em período de eleições e as campanhas eleitorais já começaram, por onde quer que você ande em Belo Horizonte, já tem alguém balançando uma bandeira ou entregando um panfleto, mas se você tivesse a oportunidade de ficar frente a frente com um candidato, o que você diria ou perguntaria para ele?

Praça 7 - Centro de Belo Horizonte

 O Jornal Contramão foi até uma das mais movimentas praças de Belo Horizonte, a tradicional Praça Sete, em meio á bandeiras e panfletagens ouvir o que os eleitores têm para reivindicar ou perguntar aos candidatos.

Por João Vitor Fernandes e Perla Gomes

Foto: Heberth Zschaber

O Memorial Minas Gerais – Vale está promovendo a exposição Foco in Cena, do fotógrafo mineiro Guto Muniz, considerado um dos maiores nomes da fotografia de Minas Gerais. O Gerente do Memorial, Wagner Tameirão destacou a importância do artista que está completando 25 de carreira. “O Guto é um fotógrafo referência da arte cênica mineira”, afirma.

A exposição é composta por um acervo de 120 fotografias, impressas e em monitores digitais que estão em exibição no café do memorial. Tameirão falou ainda sobre a relevância da exposição para o público em geral e principalmente para o público ligado às artes cênicas. “O trabalho dele se tornou uma fonte de pesquisa, afinal são mais de 1000 trabalhos registrados em mais de 20 anos de carreira”, destaca o gerente.

O fotógrafo está lançando também um site que irá ao ar no dia 19 deste mês, onde a ideia é tornar público todo o seu trabalho, e servir como um espaço para pesquisas, uma vez que conta com fichas técnicas de cada trabalho.

O Memorial Minas Gerais – Vale fica na Praça da Liberdade no prédio onde funcionava a Secretaria da Fazenda. O acervo estará exposto até o dia 30 de novembro e a visitação é gratuita.

Texto: Marcelo Fraga

Foto: Hemerson Morais

Quando se fala em Mercado Central as pessoas logo pensam em queijos, temperos, uma boa cachaça e miniaturas. _ Miniaturas? Isso mesmo. Há 12 anos que o jovem comerciante Diego Roger de Oliveira junto com seu pai, Robinson Lemos, vendem miniaturas automotivas no Mercado Central.

Em sua loja, os dois vendem as mais variadas réplicas automotivas, o público que procura suas miniaturas é diversificado. “Tem pessoas que chegam aqui e falam: – Nossa que loja bonita! Entram pra olhar, ficam meia hora e acabam comprando uma ou duas miniaturas. Outros vem procurando algo específico. Tem um sujeito que coleciona carros das décadas de 1930, 1940 e 1950, especificamente modelos da Ford e pra ele falta um carro de 1936, e ele quer esse carro na cor preta. Isso que é segmentado no mercado.” Comenta o comerciante.

Diego Roger de Oliveira, á 12 anos possui uma loja de miniaturas automotivas no Mercado Central

A variedade de miniaturas apresentadas gera até certa confusão em alguns clientes. “Ano passado uma cliente queria comprar cinquenta mil miniaturas de bois. Ela queria dar de presente a um fazendeiro de Goiás, ia ter um rodeio, estariam lá cinquenta mil pessoas. E ela queria dar uma miniatura pra cada convidado”. Relata Diego.

Colecionar miniaturas segundo ele, é algo que cabe no bolso de qualquer pessoa que goste de carros, os preços variam entre 5 e 340 reais.

Miniaturas comercializadas na loja de Diego.

Por Hemerson Morais

Fotos: Heberth Zschaber e Hemerson Morais