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Durante a assembléia unificada dos servidores públicos com a participação dos professores da rede estadual, os grevistas fecharam parcialmente os dois sentidos da av. Afonso Pena, na região central de Belo Horizonte, na manhã desta quinta. O ato foi em recusa a proposta salarial feita pela prefeitura. Os servidores decidiram por manter a greve que já dura 23 dias.

Os servidores reivindicam o reajuste salarial e pedem o aumento do vale-alimentação de R$ 17 para R$ 28. A proposta apresentada pela PBH foi de 7% de reajuste salarial, a ser pago em duas etapas, nas folhas de julho e em novembro deste ano, com parcelas iguais, além do aumento do salário a proposta prevê o reajuste do vale alimentação de R$ 17,00 para R$ 18,50.

Na quarta, 28, funcionários realizaram uma assembléia em três pontos da capital, Praça da Estação, Praça Afonso Arinos e Praça da Assembleia, ao término os servidores caminharam até a Praça Sete de Setembro, no centro.

Por: Gabriel Amorim
Foto: João Alves

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Começa agora ás 16h, mais uma assembleia do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de BH e Região (STTR-BH) com a categoria para decidir se os trabalhadores acatarão a proposta ou não. Caso seja recusada, a greve prosseguirá a partir das 0h desta quinta-feira, 27, até que uma nova proposta seja apresentada.

Proposta

O TRT propôs na noite de ontem, terça-feira, 25, um reajuste salarial de 7,26%, com uma jornada de 7h20, incluindo uma hora de intervalo que pode ser fracionada, além da retirada de cláusula contratual que diz que rodoviários punidos por algo perdem a participação nos lucros.

A decisão tomada pela juíza Wilmeia da Costa Benevides, não fere o direito da greve, uma vez que isso só acontece a partir do momento que é decretada a ilegalidade, afirma o assessor de imprensa do STTR, Luciano Gonçalves. “Houve um consenso para que ninguém seja prejudicado, principalmente os trabalhadores e os usuários do transporte coletivo”, finaliza.

Texto Juliana Costa e Luna Pontone

Na tarde desta segunda-feira, 24, foi realizado uma reunião no Ministério Público do Trabalho de Belo Horizonte para uma negociação com Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte (STTRBH) e Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH).

Desde a meia noite desta segunda-feira, 24, os rodoviários de Belo Horizonte e região metropolitana fazem paralisação por tempo indeterminado. A decisão anunciada na quinta-feira, 20, diz que 100% da frota não circulariam a partir das 00h da segunda-feira, 24. Porém uma liminar expedida no domingo, 23, determina que 70% da frota deve circular durante o horário de pico e 50% dela em horário de pouca movimentação. Caso a determinação não seja cumprida o sindicato será multado em 50 mil reais por dia.

Reajuste salarial e banheiro feminino

As principais reivindicações da categoria são: diminuição da jornada de trabalho para seis horas, reajuste salarial de 21,5%, vale-refeição no valor de R$15,00, instalação de banheiros femininos no ponto final e participação nos lucros. Segundo Ronaldo Batista, presidente do STTRBH é necessário à organização da categoria para que os direitos sejam conquistados, “Estamos tomando todas as providências legais para garantir o direito de greve a nossa categoria. Agora, temos que nos manter unidos e organizados para que possamos realizar um grande movimento em prol dos nossos direitos”. A última greve ocorreu em março de 2012 e durou quatro dias e com as mesmas reivindicações.

Por:  Gabriel Amorim e Juliana Costa

Foto: Felipe Bueno (arquivo)

Na tarde desta sexta, 10, na Praça da Liberdade houve uma manifestação da Polícia Civil juntamente com Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas (SINDPOL/MG), para reivindicar: Lei orgânica da policia civil; desfiliação da central sindical de profissionais; e filiação a união geral dos trabalhadores; mobilização nacional pela manutenção da aposentadoria por atividade de risco. Anunciaram também a possível greve geral por prazo indeterminado em razão do não atendimento das revindicações da categoria.

Em entrevista com o diretor secretário geral do SINDPOL e investigador de polícia, Claúdio de Souza Pereira, 48,  explicou que o protesto de hoje iniciou depois que “o governo do estado prometeu enviar um projeto de lei orgânica, da policia civil de Minas Gerais para a Assembleia Legislativa, no dia 20 de abril, e até ontem não enviou, prometeu enviar hoje, talvez nos próximos dias, nas próximas semanas, só que a categoria cansou de esperar, e quer uma reação da entidade sindical, a promover a serenidade do envio desse projeto de lei orgânica para a assembleia legislativa”.

Ele afirma também ao ser questionado se o movimento engloba todas as policias, que o mesmo foi desencadeado pelo sindicato dos servidores da Policia Civil, então  o alcance  imediato  é apenas da categoria policial civil, mas obviamente quando você fecha uma delegacia, ou quando você reduz a capacidade de atendimento de uma unidade de policia judiciária, vai acarretar uma fila de viaturas policiais militares na porta, que vão estar paradas, aguardando atendimento e obviamente vai causando um prejuízo a prática da polícia preventiva nas comunidades, afeta os trabalhos do fórum Lafaiet, devido a apresentação de presos , afeta a questão da segurança pública que ficaria escassa. Pois os serviços prestados como, investigação criminal medicina legal e Detran, suspenderiam seus atendimentos, acarretando transtornos a população em geral. Uma outra revindicação da categoria é a redução do tempo de serviço para promoção de 10 para 5 anos.

Segundo o G1,o governo informou que a Polícia Civil já realizou concurso público para delegados e que 400 tomam posse ainda nesta semana. No próximo dia 18, serão abertas as inscrições para 1.497 vagas na área administrativa, para médico legista e para perito. Na Parte da manhã também ouve protesto na MG-10, em frente à Cidade Administrativa, sede do governo de Minas Gerais. De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, os manifestantes fecharam a pista no sentido Confins, e o trânsito ficou congestionado. A corporação não informou qual foi a extensão do engarrafamento.

No inicio da noite o SINDPOL informou por telefone que vai acontecer uma nova assembleia dia 24 para discutir novamente as reividicaçoes feitas se serão aceitas caso contrario cumprirão com o indicativo de greve proposto.

 

Por Aline Viana e Juliana Costa

Foto por Juliana Costa

Depois dos protestos da Guarda Municipal de Belo Horizonte, que causaram congestionamento no trânsito em vários pontos da capital na quinta-feira, 25, a Prefeitura de Belo Horizonte emitiu nota decretando estado de emergência sob a justificativa que a greve pode comprometer a segurança das pessoas e de bens e serviços públicos. Com o decreto a administração municipal pode adotar medidas extraordinárias como a contratação de pessoal, em regime de urgência, para atender as necessidades precedentes da população.

Na ocasião das manifestações os grevistas se reuniram na região central, em frente à Prefeitura – onde paralisaram uma das vias da Av. Afonso Pena -, e seguiram até a Secretaria de Planejamento. Entre as exigências dos grevistas estão a melhoria nas condições de trabalho, porte de armas de fogo e expulsão de militares reformados do corpo da Guarda. A Prefeitura, em nota, informa que o reajuste de 83,75% para a Guarda Municipais, em relação aos anos de 2007 a 2012, foi superior a inflação acumulada do mesmo período que marcou 39,83%. Ainda segundo a nota, a prefeitura implantou o plano de carreiras o que amplia direitos, como o caso da férias-prêmio.

Desmilitarização

Apesar da exigência do uso de armamento, o advogado da SINDGUARDAS, Ronaldo Antônio Brito Junior, revela o desejo de desmilitarização da Guarda Municipal de BH. Sob os gritos de “Fora Coronel” e “Fora Capitão” ele explica que os servidores querem compor uma “guarda cidadã”. O presidente do Sindicato, Pedro Ivo Bueno inteira: “exigimos a expulsão imediata dos 200 militares reformados que estão no comando da Guarda, isso deixa ela inoperante e militarizada”. Para o advogado a presença dos militares “é o câncer da Guarda”.

Para Roger Victor, assessor de comunicação da Guarda Municipal a queixa do SINDGUARDAS não procede. “Pedro Ivo Bueno mente ao dizer que na instituição possui 200 militares”, garante em entrevista, por telefone. Em e-mail, o assessor esclarece que na guarda há apenas 18 profissionais de segurança egressos da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). “Não há impedimentos legais para essas contratações e justifica que a medida é positiva já que a Guarda tem apenas 10 anos e por isso precisa do apoio de profissionais experientes”, acrescenta.

Exigências

O Guarda Municipal Rogério Gonçalves conta que desde 2009, portanto a 4 anos, não há recomposição de salários e o ticket alimentação é de R$ 1,50 desde 2003. Segundo Gonçalves, os manifestantes também exigem o uso de armas de fogo por prestarem serviço 24 horas e para ilustrar o risco a que estão expostos exemplifica “só nesse mês apreendemos 30 armas”.

Além da expulsão dos militares e do porte de armas, a manifestação exigia recomposição salarial de 25,8% referente aos anos de 2009, 2010, 2011 e 2012, aumento do ticket alimentação para R$ 6,00, 25% de gratificação por disponibilidade integral e pagamento de adicional de risco.

A assessoria de comunicação da Guarda Municipal informou que o armamento já foi adquirido. Em nota a Prefeitura esclareceu que a recomposição salarial foi encaminhado a Câmara Municipal por meio do Projeto de Lei 248/2013, de autoria do Executivo. O documento em questão concede abono no valor de R$ 1.148,13 a ser repassado uma única vez.

Confusão

Na tarde da quinta-feira, 25, quando os manifestantes se aproximavam da área hospitalar o presidente do sindicato, Pedro Ivo Bueno, com intenção de demonstrar que a Guarda Municipal tem respeito pelos pacientes pediu “sem cornetas, sem buzinas”. Pouco depois houve confusão envolvendo um civil e militares, que fizeram uso de spray de pimenta e o golpearam com chutes. O Presidente do Sindicato interviu: “Não entrem nessa briga, isso é coisa da oposição! Somos profissionais da segurança pública, não devemos entrar em brigas”.

Em nota, a Assessoria de Comunicação da Guarda Municipal de Belo Horizonte informou que durante a noite, depois das manifestações, cerca de 200 grevistas invadiram a sede e a Sala de Operações da Guarda liderados pelo Presidente do Sindicato. Segundo a nota eles agrediram colegas que estavam trabalhando e vandalizaram o lugar, fazendo necessária a presença de agentes da Polícia Militar para conter os manifestantes.

Irregularidades

Roger Victor acusou o SINDGUARDAS de atuar de maneira irregular por não possuir carta sindical e registro no Ministério do Trabalho, questionou: “como um sindicato irregular pode fazer aquela confusão?”. O assessor de comunicação da Guarda ainda alega que Pedro Ivo Bueno não pode estar a frente do sindicato porque “teve o ato de posse cancelado por omissão de doença pré-existente” e portanto, desde 19 de outubro, não serve mais a instituição.

Por Alex Bessas e Juliana Costa

Foto: João Alves

A greve dos rodoviários de Belo Horizonte está causando sérios problemas aos trabalhadores, aos estudantes e as pessoas que usam o transporte público como meio de locomoção. Apesar de a classe patronal ter concordado com o reajuste salarial de 9% proposto pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em assembleia nesta quarta-feira, 14, grevistas decidiram manter a greve, que se arrasta desde segunda-feira, 12, até que a proposta seja assinada.

O trânsito já caótico da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) experimentou um agravamento no fluxo de carros esta semana. O quadro desse episódio soma pessoas em pontos de ônibus esperando por horas, transportes cheios, pessoas impossibilitadas de ir ao trabalho, escola e, até mesmo, privadas de chegar aos centros de saúde.

Em meio a todos esses transtornos, a população vem se manifestando nas redes sociais. No Twitter, as hashtags #grevebh e #liberaacatracabh mostram diversas opiniões, nem sempre favoráveis, à greve.

Ronan Ricardo @RonanRSA
#Rodoviários devem rodar com catraca livre ou sem catraca em #GreveBh. Ferro no patrão e não na população. Assim ganham apoio.

Pedro Nogueira @nogueiro
É assim que caminha pra virar palhaçada com a população. #greveBH

Álerson Ramiro @_alerson
Greve dos rodoviários prorrogada, ótimo #grevebh

Juliana Lopes@julasbr
#liberaacatracabh tah difícil BH sem ônibus e taxi

Luiza Bernardo ‏ @luizasbernardo
Se adotassem o #liberaacatracabh, conseguiriam os reajustes#rápido! Duvido que mais de 30 mil funcionários seriam demitidos.#grevebh

Texto e foto por Felipe Bueno.