BH sedia lançamento da Ação Brasileira da Cidadania pela Democracia

BH sedia lançamento da Ação Brasileira da Cidadania pela Democracia

A Ação Brasileira da Cidadania pela Democracia, ABCD, foi oficialmente lançada ontem, 11, no Teatro ICBEU, em Belo Horizonte. O encontro reuniu nomes da política, da economia e da educação, como o ex-ministro, Ozires Silva, e o economista Paulo Rabello de Castro, que participaram de uma conversa com João Batista de Carvalho, presidente da ABCD e diretor jurídico do grupo Ânima Educação, e falaram sobre a necessidade de mudanças no país.

A associação que reúne um grupo de 250 membros é uma entidade nacional, apartidária e sem fins lucrativos. De acordo com João Batista de Carvalho, a organização nasceu com a missão de ir além da crítica, do diagnóstico e apresentar projetos concretos. “No cenário político atual, a nossa maior preocupação é com os problemas, mas, também, com as soluções. Nossa associação nasce para realizar projetos para a nação nas diversas áreas: saúde, educação, segurança.”, esclarece Carvalho. “A associação pretende, obviamente, pautar a sociedade; pautar os partidos políticos e pautar as autoridades, oferecendo soluções concretas, práticas e efetivas para os grandes problemas brasileiros.”, reitera.

Segundo o Dr. Ozires Silva todas as decisões, hoje, emanam do governo federal. “Nossa própria constituição democrática diz que, na realidade, nós [o Brasil] somos uma democracia, e se a palavra grega não foi modificada, democracia significa autoridade do povo”, explica. “É muito clara a necessidade de se ter uma voz da sociedade civil que te levante e diga ‘não é este o país que nós queremos’. Nós queremos que nossos jovens vivam num país melhor que o que temos hoje e para que isso possa ocorrer a participação de cada um é importante.”, defende. “O que nós desejamos é que a ABCD tenha sucesso, e para que tenha sucesso, depende da nossa participação”.

Renato Reis, um dos fundadores da ABCD, assegura que a ideia do projeto é pegar propostas da população e tentar fazer com que elas se tornem prática. “Ideia todo mundo tem, só que torná-las práticas do dia-a-dia e dar em algum resultado é mais difícil.”, afirma. Para o psicólogo, César Fernandes Cotta Pacheco, participante do evento, o ponto-chave é a articulação com a sociedade civil. “Eu vejo com muito bons olhos quando as pessoas da sociedade começam a se reunir em função da democracia e pela busca por justiça”, acredita.

Outro fundador e integrante do conselho da ABCD, Bruno Dias defende que que é preciso romper com o pensamento de que política ocorre de dois em dois anos. “A população tem que ter voz. Muitas vezes a população não tem voz por falta de conhecimento, e um dos papéis da associação é trazer esse conhecimento para todos.”, finaliza.

Fotos: Victor Barboza

Texto: Gabriel da Silva

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