0 786

“Não entendia como a vida funcionava, discriminação por causa da sua classe e sua cor”: essas foram as palavras de Renato Russo para demonstrar um pedaço da trajetória de vida de João de Santo Cristo, que desde criança já sofria com o preconceito, na canção Faroeste Caboclo. Palavras que, ainda hoje, descrevem a infância das crianças, que perdem a inocência quando expostas aos mais cruéis comentários que recebem de seus colegas ou, até mesmo, de seus familiares, na nossa sociedade.

 A discriminação começa a fazer parte da vida dessas crianças a partir da descoberta das diferenças, período em que as brincadeiras tendem à humilhação, sem saber o quanto isso interfere na vida. Muitos acabam se isolando da sociedade e do seu núcleo de convívio, desenvolvendo dificuldades em socializar e com queda na autoestima.

No vídeo abaixo, crianças de dez a doze anos narram tristes situações vividas por elas. Apesar da pouca idade, elas relatam o desejo de um mundo livre de preconceito e de padronização.

Matéria produzida pelos alunos do quarto período de Jornalismo Multimídia, Laryssa Xavier e Jeferson Ferreira, com imagens de Priscyla Fideles, na disciplina de TIDIR/JOR2B.

NO COMMENTS

Leave a Reply