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Com baldes de água, esponja, detergente, glicerina e álcool, a lavadora de carros Elaine Sueli Gomes, 35 ,sustenta os seis filhos e um neto há 16 anos.  Ao lado do marido Renato Napoleão dos Santos, 38, sai de Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, para o Centro Sul da capital. O casal trabalha a céu aberto,  na rua Bernardo Guimarães, em frente ao Detran.

Das 8h até as 18h, o casal se encontra com baldes  e detergentes a postos. Eles faturam por dia uma média de R$ 70,00, fora as gorjetas.  O tempo gasto para lavar um carro varia de acordo com as condições do veículo: em um carro apenas empoeirado, ela gasta 10 minutos; já um mais sujo consome cerca de 90 minutos.

Elaine Sueli Gomes garante que não quer largar esse ofício. “Gosto das pessoas e elas gostam de mim, aqui existe confiança e respeito, ninguém me atrapalha. Todos os lavadores aqui trabalham unidos”, explica.

O examinador do Detran que se identificou apenas como Joel, 45, é cliente fiel do casal, e há 15 anos deixa o seu carro aos cuidados de  Elaine.  “O trabalho dela é bem feito. Hoje não trabalho mais na região, mas sempre que estou por perto é aos cuidados da Elaine que o meu carro fica”, declara.

Regulamentação

Há oito anos, o casal de lavadores foi cadastrado no Sindicato dos Lavadores e Guardadores de Carros de Belo Horizonte, uma parceria da Prefeitura com a Polícia Militar para combater os roubos e arrombamentos de veículos na região.  Elaine Gomes paga por ano à Prefeitura a taxa de R$100,00 e avalia que compensa.

Lavar e guardar carros são atividades reconhecidas como profissão desde setembro de 1975, pela Lei Federal 63.242, regulamentada pelo Decreto 79.797, de 8 de junho de 1977. Em Belo Horizonte, a atividade só foi regulamentada em fevereiro de 1994, desde então, a maioria dos lavadores está em atividade regular.

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Por Ana Paula P. Sandim e Iara Fonseca
Foto: Ana Paula P. Sandim

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Achar um banco vazio na Praça da Liberdade é uma missão difícil. Pessoas dormem em seus horários de almoço, marcam encontros casuais, lêem livros e aproveitam para estudar e respirar um pouco mais de ‘liberdade’.

Alguns casais também utilizam a praça como um ponto de encontro. Para Luiza Ribeiro, 18, e Bernardo Costa, 18, o local fica num lugar relativamente perto e faz parte do namoro dos dois há 5 meses. Já Rogério Marques, 40, e Cleonice Paula, 35, estavam na praça pela primeira vez, e afirmaram ser um lugar fresco e agradável.

“A praça é o lugar ideal para o namoro”, diz Éder Araújo, 87, que costuma passar as suas tardes e observar os casais. Ele já conheceu e namorou alguém que conheceu aqui e conta que no seu tempo de jovem, todo bairro havia um “

footing” (rapazes e moças desfilavam, trocando olhares, numa espécie de namoro bem comportado). A escolha dos jovens se dá por aqui lembrar o romantismo, ser um lugar seguro, tranquilo e ninguém repara ninguém, já que quase todos são casais. “Antigamente conseguir segurara a mão da namorada era uma conquista. O namoro de hoje tem mais liberdade, mas até certo ponto”, completa Araújo.

Texto: Camila Sol
Foto: Débora Gomes

Os buracos, vilões dos pneus de carros e dos tornozelos de pedestres, fazem parte da rotina daqueles que passam pelas ruas Bernardo Guimarães e Gonçalves Dias, no bairro Lourdes. Ocupando grande parte das calçadas, os buracos causam transtornos e incômodo aos pedestres, que quando não conseguem desviar a tempo, torcem o tornozelo ou até mesmo caem.
De acordo com os funcionários de um restaurante situado na Rua Bernardo Guimarães, é comum ouvir reclamações de clientes sobre os buracos: “Principalmente mulheres que usam salto. Elas sempre passam por aqui reclamando dos buracos, mas ninguém faz nada para arrumar.”, conta um dos funcionários. Para a dona de casa Maria Inês da Silva, 49, os buracos são uma armadilha: “Às vezes a gente passa distraído, sem nem lembrar dos buracos e por pouco não cai. Para pessoas mais velhas é um perigo, principalmente a noite, que não dá para enxergar muito bem.”, afirma a pedestre.
Em contato com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) pelo telefone 156, a informação é que os fiscais tem o prazo máximo de cinco dias úteis para analisar o local após a solicitação de reparo das calçadas e tomar as devidas providencias como uma “operação tapa buracos”.

Por: Débora Gomes
Foto: Débora Gomes

Internautas podem enviar fotos para compor um projeto de exposição interativa no prédio do Memorial Minas Gerais Vale, que faz parte do Circuito Cultural da Praça da Liberdade. O projeto tem o intuito de captar fotos atuais dos 853 municípios de Minas Gerais, abrangendo todas as cidades do Estado. A preferência é que as fotos tenham plano aberto da cidade e mostrem um local marcante para o município.

O prédio do Memorial ainda não foi inaugurado, mas as fotos dos internautas já estão sendo recolhidas. A campanha foi lançada pelos “Diários Associados”, que disponibilizaram o seu portal colaborativo, o Dzaí, para que internautas interessados no projeto possam enviar suas fotos. Para se cadastrar e participar do projeto deve-se acessar o site https://www.uai.com.br/memorialminas/

O Memorial Minas Gerais Vale é um dos seis prédios do Circuito Cultural da Praça da Liberdade ele funcionará no antigo prédio da Secretaria de Estado da Fazenda. O Memorial é fruto de uma parceria entre o Governo do Estado de Minas Gerais, a Secretaria de Estado da Cultura e a Vale.

O objetivo do Memorial é enfocar a história geral do Estado, reunindo sua riqueza cultural desde o século XVIII até os dias atuais, incluindo uma perspectiva futurista. A riqueza cultural do estado será mostrada com recursos virtuais.

Por: Natália Oliveira
Foto: Débora Gomez

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Quatro finais de semana de informações sobre saúde e bem-estar, essa é a proposta do Projeto Caminhar em 2010, que abriu sua programação no último final de semana na Praça da Liberdade. Durante a manhã de sábado e domingo, as pessoas receberam orientação de profissionais da saúde e assistiram a palestras gratuitas.

Parceria da TV Globo Minas e da Unimed BH, o projeto tem como objetivo incentivar a caminhada, demonstrando que a atividade pode ser feita por qualquer pessoa, ao ar livre e sem equipamentos.È indicado respeitar horários para tomar sol, antes das 10:00 hs e depois das 16:00 hs, alimentação antes da atividade e um bom tênis para garantia de conforto. Confira em quais praças ocorrerão as próximas orientações www.globominas.com

Por: Iara Fonseca

Foto: Iara Fonseca

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O site Contramão acompanhou durante 40 minutos como os ônibus estavam circulando na Avenida João Pinheiro, no primeiro dia de greve dos rodoviários na grande Belo Horizonte.  A paralisação que começou à meia-noite desta segunda- feira se estendeu durante toda à tarde.

Um usuário da linha 4032, que preferiu não se identificar, estava esperando o seu ônibus há 15 minutos na Avenida João Pinheiro: “Hoje os ônibus estão demorando cerca de 40 minutos para passar”, contou. No total foram 39 minutos de espera.

Durante este tempo, somente a linha 8001. As linhas 2004, 8108, 8107 e 9103 passaram apenas uma vez. Já a linha 8106 foi a que teve o maior número de veículos contabilizados, totalizando três.

De acordo com o site da BH Trans, durante esse mesmo período são colocados quatro ônibus na rua em um intervalo de 15 minutos. Na tarde desta segunda-feira, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) divulgou uma nota sobre a paralisação dos rodoviários. 

Veja como está o andamento da greve

Ministério público exige que rodoviários cumpram escala mínima

Comércio de BH amarga perdas de R$ 14,7 mi com greve no transporte coletivo

Greve de ônibus prejudica um minhão na Região Metropolitana de Belo Horizonte

 Postado por Matheus De Azevedo

Foto: Matheus De Azevedo