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Exposição

O fotografo e professor Thiago Theófhilo, conhecido como Thiago Théo, está em cartaz na Casa Una, com sua primeira exposição “Recortes Atemporais”. A exposição revela imagens de três ensaios produzidos em 2011, possui a presença das mulheres na intensidade de sua sensibilidade, sensualidade e força. A exposição está sendo exibida entre os dias 10 de Março e 05 de Abril, de segunda a sexta-feira, das 14 às 22 horas.

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Imagens sensuais marcam o trabalho de Thiago Theo

Em cada trabalho, todas as mulheres envolvidas mostram seu lado feminino intensamente. Desta forma o fotógrafo contempla a beleza e delicadeza das mulheres envolvidas na mesma expectativa de um apreciador. As performances criadas por estas mulheres: Cacá Zech, Cibele Maia, Letícia Castilho, Marcelle Louzada, Naiara Beleza e Paloma Parentoni, apresentam nesta exposição e dão continuidade a sua pesquisa, formando nos expectadores memórias duradouras, unindo a exposição ao momento ao vivo.

Thiago Théo iniciou a carreira de fotografo aos 17 anos, com apoio dos pais, também fotógrafos. Marcos e Solange Theóphilo. Em sua primeira exposição ele revela “Estou tendo um feedback muito interessante, quis expor minhas fotos não nas paredes e sim no centro da sala, de forma pode perceber que trouxe o público para dentro da arte” declara Thiago. As fotografias que procuram trazer as mulheres de forma performática, apresentam um recorte específico trazendo a tona, toda sua particularidade.” A mulher me traz um sentimento muito poderoso, ao mesmo tempo que elas se esforçam para ser bonitas têm que ser fortes” conclui Thiago.

Por Anelisa Ribeiro e Bruno Coelho

Fotos: Felipe Bueno

De maneira interativa que aproxima as obras dos visitantes, a exposição sobre a cientista Marie Curie está em cartaz no Espaço TIM UFMG do Conhecimento. A exposição tem como foco a passagem da cientista por Minas Gerais, que durou do dia 16 a 18 de agosto de 1926, mas, também, conta a história e a vida de Curie.

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Visitantes interagem com o conhecimento.

Agraciada com o Prêmio Nobel por duas vezes, por seus estudos no campo da física, Marie Curie foi pioneira em diversos sentidos. Em um momento em que, a sociedade, ainda, vivia, majoritariamente, de acordo com arquétipos determinados culturalmente e, marcados historicamente, a cientista ingressou na Universidade Sorbonne e produziu diversos estudos sobre a radioatividade.

Durante sua estadia em Minas Gerais, Marie Curie chegou à estação central (vinda do Rio de Janeiro), passou pelo Instituto de Radium (atualmente, “Instituto Borges da Costa”), pela câmara de deputados, em seguida pela secretária de Estado de Minas Gerais, por Nova Lima, Lagoa Santa, pelo Instituto Ezequiel Dias, automóvel clube, conservatório, Palácio da Liberdade, Correios, Instituto de Radium (Faculdade de medicina), grande hotel (Edifício Maleta) e por fim estação Central (indo para o Rio de Janeiro).

Segundo a professora Universitária da UFMG e diretora de Divulgação Científica UFMG, Silvania Sousa do Nascimento, uma equipe da Diretoria de divulgação Cientifica trabalhou cerca de seis meses na pesquisa histórica e, posteriormente, mais sete para a seleção e produção das unidades temáticas da exposição, sob sua direção. “A curadoria final foi realizada por mim e pela professora Claudia França”, conta. “Tendo os eixos históricos definidos e a pesquisa iconográfica pronta planejamos a unidades pensando em mostrar o contexto urbano de Belo Horizonte na época da visita e construir módulos interativos buscando soluções interativas e não mediadas por tecnologias digitais para entrar no contexto da época”, explica a professora.

Ainda segundo Nascimento, há muitas controvérsias sobre a vida acadêmica e pessoal do casal Curie e seus filhos. “Foi muito interessante pesquisar as diferentes fontes documentais e fílmicas da época e as novas leituras da posição da mulher nas ciências. Nossa exposição buscou trazer o cotidiano do trabalho cientifico de inovação, que ela realizou e seu lado de mulher migrante dedicada à família”, esclarece.

A exposição

“A construção dos cenários com suas roupas e alguns objetos buscou oportunizar o visitante a compreender um pouco este contexto. Os módulos são acompanhados por legendas em Braille e pensamos em integrar aos monitores portadores de necessidades especiais que podem também vivenciar o universo de Marie Curie”, explica Silvania Sousa.

A professora afirma ainda ter pouco material iconográfico que documenta a passagem de Marie Curie por Minas Gerais. “Por isso trabalhamos, principalmente, com fontes textuais do Arquivo Público de Minas Gerais (SEC-MG) e do Centro de Memória da Medicina da UFMG. A seleção visou trazer para o visitante uma face ainda não explorada assim mostrar um ângulo diferente da pesquisadora”, destaca. “A exposição agora deve circular por Minas Gerais”, informa.

Visitantes

O marceneiro Daniel Felipe Resende afirma que não conhecia Marie Curie, mas que gostou da sua história e da exposição. “Gostei da exposição por ser interativa, é bem mais atraente do que ficar só vendo e lendo. É muito melhor essa forma de você poder ter contato”, destaca.

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Daniel Resende se encanta com a montagem da exposição.

A estudante Lorena Stefane também não conhecia. “Estou gostando bastante da exposição, parece que é bem interessante a vida dela, lutou bastante pra conseguir o que queria e por isso acabou se destacando na sociedade”, comenta a estudante.

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Lorena Stefane conhece a história de Marie Curie e tem na cientista um exemplo de mulher.

“Vejo a Marie Curie como um exemplo de lutadora, eu a vejo como as mulheres daquela época deveriam ser, lutar mais pelos seus direitos. Graças a ela e a outras mulheres, que nós mulheres conseguimos os direitos que temos, a liberdade que temos”, finaliza Lorena.

Minientrevista com o artista

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O figurino inspirado em Marie Curie foi criado pelo estilista Hudson Freitas.

O figurino que compõe a exposição é obra do estilista Hudson Freitas. A convite da Diretoria de Divulgação Cientifica (DDC) que, se deu através da pesquisadora Cláudia França, o estilista teve um  espaço dedicado à roupa usada pela cientista Marie Curie. “Ela (Cláudia França) me disse que estava criando uma exposição inspirada na viagem de Madame Curie a Minas Gerais. Pediu-me que fizesse dois vestidos de época sintetizando toda a vida e obra da pesquisadora”, revela Hudson Freitas. Confira a mini entrevista com o figurinista Hudson Freitas:

Jornal Contramão: Como é feita a construção de um figurino?

Hudson Freitas: Ler o roteiro da peça para se inteirar da história é o começo de tudo. Depois, fazer uma analise bem apurada dos personagens, identificando quem é quem. Após estas informações, passo para a pesquisa de construção das roupas. Se é uma produção de época, eu leio muito a respeito da década na qual se passa a peça.

Jornal Contramão: Como foi o processo de construção do figurino da exposição da Marie Curie?

Passei dois dias trancados lendo a respeito da vida e da obra da pesquisadora, li a respeito da sociedade, da época e as condições que levaram Madame Curie a França. A pesquisa foi me conduzindo, gentilmente, a um ponto central, duas cores: preto e branco.

Jornal Contramão: Como você vê a personalidade Marie Curie?

Hudson Freitas: Sempre admirei Marie Curie, pelo seu esforço e sua coragem extrema. A primeira mulher a lecionar dentro de uma universidade. O convite para integrar a equipe de pesquisa me favoreceu a descobrir mais a respeito dessa notável pesquisadora, e do seu legado deixado para toda humanidade.

A exposição sobre a Marie Curie pode ser conferida até o dia 26 de fevereiro no Espaço TIM UFMG do Conhecimento.

Endereço: Praça da Liberdade s/n, Belo Horizonte.

Entrada franca

Por: Bárbara de Andrade e Felipe Bueno

Fotos: Felipe Bueno

A partir de amanhã, 02 de agosto, às 19h, a Biblioteca Pública estadual Luiz Bessa abriga a exposição “Escrito na Embalagem” que une Artes Plásticas e Publicidade. “O título da exposição faz uma referência às informações que, normalmente, vem contidas em rótulos de produtos”, explica o publicitário e artista plástico Lamounier Lucas Pereira Junior, o criador das obras. “A gente sempre presta atenção nos slogans publicitários e no que está escrito neles, convivemos com as embalagens boa parte de nossas vidas”, destaca.

O publicitário e artista plástico Lamounier Lucas
O publicitário e artista plástico Lamounier Lucas

Uma das obras que compõe a exposição é uma embalagem de Polvilho Antiséptico Granal. Estampada nas suas diversas versões para que o observador acompanhe a evolução da peça publicitária, o artista plástico e publicitário incrementa a imagem com a foto de uma negra. A mulher estampada no quadro é uma empregada da sua avó, ela não gostava de negros e não se sentia como uma, após tomar banho ela se encharcava com o polvilho para que ela ficasse branca. Essas lembranças que guardam relação com uma memória afetiva das pessoas foi o critério para a seleção de rótulos a serem trabalhados artisticamente, de acordo com Lamounier Lucas.

Lamounier explica ainda como escolheu as embalagens: “O recorte para a escolha das obras partiram desse ponto de vista afetivo. Não escolhi marcas quaisquer, não escolhi marcas que fosse de mais fácil acesso. A escolha foi por marcas que de alguma forma marcaram a minha infância e adolêscia, marcas que são conhecidas por boa parte das pessoas e marcas que tenham uma certa vida, uma certa história”.

A exposição fica aberta ao público até o dia 26 de agosto. A visitação é de segunda a sexta das 8h às 20h e, aos sábados, das 8h às 13h.

Por: Bárbara de Andrade e Felipe Bueno

Foto: Felipe Bueno

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Pela primeira vez no Brasil, o público confere a exposição “Transparência”, do mineiro Hamilton Aguiar, conhecido no circuito cultural dos EUA, onde morou entre os anos de 1987 e 2009. Na exposição estão quadros e esculturas provenientes do contato do artista com várias paisagens estrangeiras.

Transparências
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Toda a técnica, procedimento e material utilizado pelo artista, são inusitados para o público brasileiro, pois são de origem americana. “Resina, folha de prata, vidro, são materiais utilizados por Aguiar, para dar a sensação de transparência, de camadas, que você vai adentrando com o olhar”, explica o curador da exposição, Júlio Martins.

De acordo com o curador, a novidade com relação à matéria-prima. “As pessoas tem mostrado deslumbramento em relação aos materiais, procedimentos, justamente por ser um tipo de arte que a gente esta pouco habituada a ver”, avalia.

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Obra "The Crossing" no cruzamento da Rua Guajajaras com Rua da Bahia

Uma das obras, chamada “The Crossing”, exibida apenas uma vez está exposta no passeio da Rua Álvares Cabral esquina com Rua da Bahia e deixa quem passa por ali curioso. “Essa escultura chama o público além de proporcionar contato com as pessoas sem a mediação dos museus, é um contato com a arte sem a necessidade de entrar no museu”, explica Júlio Martins.

O curador da exposição explica como foi o recorte das obras a serem expostas e porque do nome “Transparência”:

Para aqueles que ainda não conhecem esse trabalho, vale a pena conferir. Até o dia 10 de julho pode ser visitada no Museu Inimá de Paula.

Endereço:
Rua da Bahia, 1.201 – Centro
CEP 30160-011 – Belo Horizonte, MG Telefones:
(31) 3213-4320
[email protected]

Por Andressa Silva e Marcos Oliveira

Foto: Felipe Bueno

No domingo 12 de junho, foi inaugurada no saguão da Fundação de Educação Artística (FEA), uma exposição composta por 15 painéis fotográficos com imagens e textos sobre as diversas fases da vida do compositor Mahler, em Viena.

A exposição retrata a infância e a juventude do compositor, como diretor da Ópera da corte, o Modernismo em Viena, Mahler e a Orquestra Filarmônica de Viena, a representação do “Don Giovanni” de Mozart e a despedida.

Gustav Mahler

A mostra é promovida pela Embaixada da Áustria com apoio da FEA e o acervo fotografia pertence à biblioteca nacional da Áustria, ao Museu de teatro da Ásutria e ao Museu da História da Arte de Viena. Os curadores da exposição são Peter Blaha e Therese Gassner.

A exposição antecede o concerto “Quintetos de cordas e clarineta”, programa da série Manhãs Musicais que se realiza às 11 horas, na Sala Sergio Magnani.

A fundação de Educação Artística fica localizada na Rua Gonçalves Dias, 320, Funcionários, BH a exposição irá até o dia 20 de junho e a entrada é franca.

Mais informações no site www.feabh.org.br

Por: Bárbara de Andrade

Foto: Marina Costa

Polaroid.O nome já figura em destaque no mundo da fotografia. As fotos instantâneas figuram como peças pop no imaginário popular de diversas gerações. Imagine então o impacto se essas fotos polaróides fossem gigantes?

A Embaixada da Espanha no Brasil, o Instituto Cervantes em Belo Horizonte e a
Fundação Clóvis Salgado, juntos trazem, pela primeira vez na capital, a exposição de fotografias “50×60 Polaroid Gigante”. As obras são de dez fotógrafos espanhóis entre 1992 a 1994, foram obtidas, a partir de uma das cinco câmeras Polaroid Gigante existentes no mundo. As fotografias têm estilos bem distintos e deixa por conta do visitante a interpretação.

O público visitante orgulha a Fundação Clóvis Salgado, a gerente de Artes Visuais Fabíola Moulin, afirma. “Todos os dias tem um grande número de visitação de escolas e existe, também, um grande número de público espontâneo, dia de semana o número aproximado é de 100 pessoas por dia e, nos finais de semana, chegam até a 300. Observamos e talvez seja uma exposição record.”

A Polaroid Gigante apresenta obras inéditas no país. “gosto de destacar a importância da circulação de acervo. Também as discussões da fotografia contemporânea. É ainda a oportunidade de ver fotografias que apresentam um modo diferente, pouco usual em outras exposições”, explica Fabíola Moulin.

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A estudante Gabriela Abrantes esteve na exposição e contou suas impressões: “achei instigante. Tentei entender o significado de todas as fotografias, e acredito que cada visitante interpreta de uma forma, justamente por não estar descrito o
que significa cada uma. As fotos são bonitas e diferentes”. “Estou tentando criar o hábito de ir exposições, porque acho importante”, revela a estudante.

Para os interessados em visitar “50×60 Polaroid Gigante”, a exposição permanece até o dia 12 de junho no Centro de Arte Contemporânea e Fotografia, na Avenida Afonso Pena, 737, Centro. Horários de terça a sábado das 9h30 às 21h; domingo das 16h às 21h. A entrada é franca.

Veja o nosso vídeo sobre a exposição:


A exposição faz parte de um calendário de eventos culturais que serão promovidos pelo Instituto Cervantes, FMC/PBH, FCS e Usiminas Belas Artes ao longo do ano. A próxima exposição será “1911-2011 Arte Brasileira”, uma comemoração dos cem anos da arte brasileira. Acontecerá a partir do dia 4 de julho e reunirá escultura, pinturas e fotografias, entre outras obras. Fique ligado na programação pelo site da Fundação Clóvis Salgado.

Por: Andressa Silva/ Marcos Oliveira
Vídeo: Edição e imagens: Vanessa C.O.g
Produção: Andressa Silva