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Os rodoviários da capital decretaram greve geral na última quinta-feira, mas os efeitos da paralisação foram sentidos ao longo do dia de hoje pela população. De acordo com o Sindicato dos Rodoviários de Belo Horizonte, 30% da frota de 3.010 veículos, em 296 linhas, está circulando pela capital. Os impactos da paralisação atingiram ao todo aproximadamente 1,6 milhão de passageiros que dependem, diariamente, do transporte coletivo.

As principais estações de ônibus da região metropolitana amanheceram, praticamente, vazias. Na estação Vilarinho 100% das viagens foram descumpridas, segundo nota da BHTrans. A situação é similar no Barreiro onde foram descumpridas 99% das viagens e na estação Diamante que regista 95% de viagens canceladas.

A categoria reivindica um reajuste salarial de 49% para trocadores e motoristas, jornada de trabalho de seis horas, instalação de banheiros femininos nos pontos finais e manutenção dos cobradores nos veículos.

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Com a paralisação dos rodoviários, a frota de automóveis nas ruas da capital aumenta o que prejudica o trânsito nas principais vias de acesso ao centro da cidade.
Na região da Praça da Liberdade e Savassi, por volta das 17h, o trânsito flui sem retenções, mas registra-se o aumento de automóveis particulares nas vias, e a pouca circulação de ônibus coletivos. Com a ameaça de chuva, o motorista deve redobrar a atenção.

UNA

Em seu perfil oficial no Twitter, o Centro Universitário UNA divulgou que haverá aula normal para Graduação e Pós Graduação e os professores estão orientados a repor as atividades avaliativas.

Foto: Felipe Bueno
Reportagem: Natália Alvarenga

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No dia 12 de junho, a Praça da Liberdade terá uma programação especial para a comemoração do dia dos namorados. Músicos mineiros como Lô Borges e Pato Fu, além de oficinas infantis, estarão presentes no palco do Festival Natura Musical Minas, que também acontece em outras praças de Belo Horizonte.

O evento que completa seis anos em 2011 tem o objetivo de gerar o encontro do público com a música mineira e outras formas de demonstração da música brasileira. E nada melhor que isso ocorra no dia dos namorados.

O estudante Bruno Henrique, 22, que estava com sua namorada passando pela Praça falou que será muito legal este evento. “Vai ser bom demais, este tipo de evento é sempre muito bom”, completa.

O evento tem data prevista pra começar às 10 horas com oficinas do Grupo Trampolim e para fechar à tarde, Lô Borges divide o palco com Pedro Morais.

“Acho ótima esta ideia de ter esse show no dia dos namorados, aliás, poderia ter todos os domingos”, afirma a estudante Ana Rosa Oliveira, 19. Bruno Barbosa, 19, concorda com sua namorada e acrescenta “vai ser muito interessante”.

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Confira a programação na Praça da Liberdade.

10h: Oficina Grupo Trampolim (MG)
11h: Palavra Cantada (SP) – infantil
15h30: Pato Fu – Música de Brinquedo (MG) – infantil
17h: Lô Borges e Pedro Morais (MG)

Por: Anelisa Ribeiro e Raphael Jota

Foto: Raphael Jota

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“No meio do caminho tinha uma pedra

Tinha uma pedra no meio do caminho” Carlos Drummond de Andrade

O poeta mineiro se passasse pela Rua da Bahia entre Gonçalves Dias e Av. Augusto de lima, reescreveria seu famoso poema com a seguinte mudança:

No meio do caminho tinha um buraco

Tinha um buraco no meio do caminho

Quem desce pelo lado direito da Rua da Bahia, tem que enfrentar um trajeto até a Augusto de Lima, de 24 buracos, de tamanhos que variam de 30 centímetros a um metro. Segundo o Projeto de Padronização de Calçadas dos Bairros da Centro Sul iniciado em 2007, todas as calçadas da região Centro Sul foram reformuladas e padronizados. A calçadas foram revestidas com um ladrilho hidráulico, formando mosaicos, alinhados ao meio fio . Os pisos também ganharão cobertura tátil (de direcionamento e atenção), segundo o projeto para facilitar o trajeto dos deficientes visuais e locomotores.

Porém quatro anos depois do inicio das obras, os ladrilhos se soltam facilmente, formando crateras nas ruas, esse problema é visto também em outras áreas que a padronização foi implantada, como em trechos das Avenidas Amazonas e Afonso Pena.

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Rua da Bahia e seus buracos

“O estado das calçadas está muito ruim. A gente tem que ficar desviando, eles deveriam melhorar as calçadas” conta Vera Lucia.

A auxiliar de serviços gerais relatou que já sofreu uma queda na Rua da Bahia, mas mesmo assim não denunciou o perigo aos órgãos responsáveis. “A prefeitura deveria cuidar mais das calçadas, é um perigo, uma pessoa pode torcer, quebrar um pé.”,

Em 2003 a pesquisa “Impactos sociais e econômicos dos acidentes de trânsito nas aglomerações urbanas” do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) revelou que nove entre nove pessoas em mil habitantes já sofreram alguma queda nas grandes cidades do país, a pesquisa analisou casos em que a queda foi relaciona a falhas nas calçadas.

João Neto é comerciante da área do entorno da Praça da liberdade, e desce todos os dias pela Rua da Bahia. O comerciante comenta sobre o assunto. Confira o áudio:

A revolta do pedestre também é a mesma de Luiz Carlos Mingote, soldador que passava atento aos buracos da Rua da Bahia. Escute:

Para a quem quiser reclamar dos buracos na Rua da Bahia ou de qualquer rua da capital o telefone é 156, no atendimento da prefeitura de Belo Horizonte. O telefone é o mesmo para 22 serviços , a pessoa que ligar deve escolher a opção Tapa buraca. Segundo o site da PBH a central de atendimento recebe em média 220 mil ligações por mês.

Por: Andressa Silva e Marcos Oliveira

Fotos: Marcos Oliveira

Conhecida pela beleza arquitetônica e por proporcionar espaço à prática diária de exercícios físicos, a Praça da Liberdade abriga diariamente diversos animais (rolinhas, pombos e até micos!). Diariamente, o aposentado e freqüentador, Domingos Souza, 89, alimenta diversas aves ao longo da praça e quando não pode comparecer, sempre envia alguém para realizar esse trabalho, garantindo que os animais não fiquem sem a alimentação.

Natural da cidade Além Paraíba, Zona da Mata, o aposentado se recorda da época em que vivia em uma fazenda, nos anos 1940, e destaca que o homem é a principal causa da degradação ambiental. “O próprio homem está destruindo o meio onde vive e junto com ela a natureza vai se esgotando. Será que o homem não compreende que tem que cuidar da natureza, e que as espécies estão tentando sobreviver aos nossos costumes?”, indaga.


Domingos jogando alimento para os pássaros.
Domingos jogando alimento para os pássaros.

Os aliemntos são comprados pelo próprio aposentado.
Os alimentos para os pássaros são comprados pelo próprio aposentado.

Belo horizonte é uma capital que possui expressiva diversidade de aves em seu território. Fatores importantes contribuem para a riqueza de espécies do município, como a grande variedade de habitat: lagos, lagoas, fragmentos de mata, campos rupestres, parques, praças, ruas arborizadas e pastagens.

O desmatamento desses espaços faz com que espécies migrem em outros lugares. “Vários pássaros estão saindo de seu habitat em busca de alimento, pois não estão encontrando em outros lugares, estou contribuindo para que os animais não sumam de nossa paisagem”, conclui Domingos.


Por: Marina Costa

Foto: Bárbara de Andrade

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Em comemoração ao Dia Internacional do Trabalho, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais apresentou, ontem, sob regência do maestro Marcos Arakaki, composições de Strauss e Tchaikovsky. O concerto integra a série “Clássicos no Parque”. Dentre músicas interpretadas destaca-se O Guarani: abertura, de Carlos Gomes.

A apresentação reuniu pessoas de diversas idades. A costureira Vicentina de Paula, 51, aprecia a apresentação a Orquestra acompanhada do sobrinho, Miguel, de aproximadamente oito meses. “Gosto de estar presente, gosto de ouvir”, garante, “também vou quando é realizado no Parque Municipal e levo sempre o Miguel, para acostumar desde cedo a ouvir música de boa qualidade”, conclui.

Vicentina de Paula acompanhada do sobrinho Miguel
Vicentina de Paula acompanhada do sobrinho Miguel

Os amigos Daniel, 16, Heron, 17, e Lucas, 17, são fãs de rock, mas também apreciam música clássica. “Estudo violoncelo há dois anos”, informa Daniel se referindo a um dos instrumentos usados na orquestra. Estudo violoncelo e gosto bastante, eu acompanho esse tipo de evento sempre”, garante Lucas. “Não esperava que o evento tivesse essa dimensão, ainda mais na Praça da Liberdade, não achava que a praça teria acústica para isso”, avalia Heron.

Os amigos Daniel, Heron e Lucas
Os amigos Daniel, Heron e Lucas

Próxima apresentação “Clássicos no Parque” será 05 de junho, às 11horas, em Betim – Praça Milton Campos

Texto: Anelisa Ribeiro e Marina Costa

Foto: Marina Costa