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Em sua ultima edição deste ano, o Café com Poesia do Museu das Minas e do Metal (MMM), apresenta na próxima quinta, “A metamorfose da última flor do Lácio”, com os poetas Wilmar Silva, Jorge Melícius e André Bandeira, cônsul de Portugal no Brasil. “Vamos celebrar o diálogo entre Brasil e Portugal através da poesia de uma forma contemporânea mostrando as flexões verbais e formas de pronúncias”, comenta o poeta e apresentador do evento Wilmar Silva.

Neste encontro os poetas farão leituras de poesias próprias e conversarão com o público sobre as diferenças da língua portuguesa sonora e foneticamente falada por portugueses e brasileiros. “Mostraremos as nuances e as potencialidades da língua, suas sonoridades, semelhanças, diferenças, e como ao mesmo tempo em que a língua aparenta ser a mesma, parece que falamos outra língua” explica o poeta Wilmar Silva.

O Café com Poesia começou em novembro do ano passado e tem em média uma apresentação ou duas por mês. O publico em média é de cinquenta a cem pessoas por 5° feira, e foi crescendo com o tempo.

A entrada é franca e começa a partir das 19h30 no MMM Praça da Liberdade.

Por Paloma Sena

Através de poesias escritas por autores do Brasil e do mundo, o projeto Terças Poéticas traz para os jardins internos do Palácio das Artes, a cada terça-feira, uma homenagem a um grande nome da poesia. “A intenção é ter uma abertura para os poetas contemporâneos, mas sem esquecer os grandes autores. Resgatar a memória da poesia e da literatura”, comenta o idealizador do projeto, Wilmar Silva.

Nesta terça, o projeto fará uma homenagem ao Dia da Consciência Negra, através da poesia falada com as linguagens do hip-pop. Mas outras variações como poesia cantada e vídeo-poesia poderão ser prestigiadas por quem for às próximas sessões. De acordo com o idealizador, “as pessoas voltam a cada semana porque sambem que será sempre diferente. O público presente varia entre 100 e 500 pessoas a cada apresentação”.

As apresentações começam às 18h30 e duram cerca de uma hora. A entrada é gratuita e sem necessidade de retirada de ingresso.

Por Marcelo Fraga e Paloma Sena

Imagem: Internet

O tema do mês de maio na Casa UNA de Cultura é “A poesia em todos os lugares – Zona de Invenção Poesia & (ZIP)” e conta com a presença do artista Chico de Paula que sustenta que as experimentações poéticas da ZIP tem como conceito a poieses. “O termos vem do grego arcaico e está ligado ao fazer, ao criar”, esclarece, “a gente trabalha com a poesia no sentido da criação, da imaginação, da invenção”, explica.

A tônica das criações da ZIP alia poesia e tecnologia em sentidos ampliados. “A gente não faz a distinção entre um computador e o corpo. Tudo é tecnologia e linguagem para manifestação da poesia, o computador não é uma ferramenta, ele determina uma linguagem”, explica. “O pincel é uma ferramenta tecnológica, inventada num determinado momento para pintura, mas não é uma ferramenta é um recurso de linguagem assim como é o cinema que nasce junto com a câmera e o vídeo que nasce junto com os aparelhos portáteis de vídeo”, exemplifica. “A tecnologia e a linguagem caminham juntas, não podem ser vistas separadas, toda arte nasce com sua tecnologia e vai demandando novas tecnologias,” finaliza.

Para o artista um exemplo dessa possibilidade vem desde o primeiro grande poema que se tem notícia, segundo ele, “A odisséia”, de Homero, um poema oral, extenso, com origem na forma tradicional oral grega de contar histórias. “Era mais feito para ser cantado do que falado, então a poesia de certa maneira já nasce multimídia, já nasce para ser encenada”, explica Chico de Paula. “A gente costuma dizer que o ato de dizer poesia é muito mais vocalizar do que declamar. Declamar é muito enquadrado, parece mais leitura com interpretação, a gente trabalha mais com vocalizar, reforçar um som, às vezes, alterar a voz; às vezes, usar efeito da voz para a leitura e trabalhar isso conceitualmente”, detalha.

Em 03 de maio, Chico de Paula, em mostra de vídeos, destacou o seu objetivo de recuperar a história do audiovisual e relembrar as origens da poesia e do audiovisual. Durante a exposição, o artista traçou um panorama dos primeiros registros poético no Brasil desde 1.500 até os dias de hoje, passando pelo cinema, pela vídeoarte e pela performance, destacando as iniciativas mineiras nesse campo.

Chico de Paula nos conta mais sobre a produção poética mineira:

Natural de Ouro Preto, Chico de Paula em 1999 juntamente com um grupo de autores criaram o “Projeto Feito a Mãos”, cujo objetivo era investigação da autoria coletiva, interfaces digitais e formas de realização deste trabalho.

O evento sobre poesia na Casa UNA de Cultura vai até o dia dois de junho, para mais informações acesse o site www.casauna.com.br

Por: Bárbara de Andrade

Foto: Felipe Bueno


Arte e poesia se uniram e resultaram no projeto Bordando Poesia, uma iniciativa de 18 bordadeiras de Contagem, MG, que juntas, desenvolveram livros com poemas próprios e salmos, tudo bordado à mão.

A exposição despertou curiosidade e encanto aos visitantes. A dona de casa e também bordadeira Sonia Barbosa, de Sabará, MG, se encantou com o trabalho exposto: “Bordando a vida, esquecemos as tristezas! É assim que passo meus melhores momentos.”, disse sorrindo.

Quem quiser conferir, a exposição ficará no segundo andar da Biblioteca Pública estadual Luiz Bessa, na rua da Bahia, 1889, bairro Lourdes até amanhã, 31 de março.

Por: Débora Gomes

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