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*Por Daniela Reis

A receita de hoje é ideal para o café da manhã ou aquele chá das cinco. Essa quitanda foi nos enviada pela aluna do curso de Gastronomia do Centro Universitário Una, Shirley Benedete de Figueiredo.

Ela recebeu a receita de uma amiga querida e gostou tanto quando colocou a mão na massa e sentiu o sabor, que quis compartilhar conosco essa delícia.

Rosquinhas de Queijo

Quantidade de Porções: 40 rosquinhas

Tempo de Preparo: +/- 1 hora

Nível de Dificuldade: Fácil

Ingredientes:

200 ml de creme de leite, ½ xícara de açúcar (240 g), 1 colher (sopa) de manteiga, 1 colher (sopa) rasa de fermento em pó, 1 xícara de queijo ralado, 1 ovo, farinha de trigo até dar o ponto de enrolar (+/- 3 xícaras).

Modo de Fazer:

Misture tudo até dar o ponto de enrolar.

Faça as rosquinhas e coloque no forno à 180º C por +/- 20 minutos.

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Captura de tela do filme “Frankenstein” de 1931

* Por Filipe Bedendo 

“Um clássico é um livro que nunca terminou de dizer aquilo que tinha para dizer”. A afirmação do escritor italiano Ítalo Calvino mostra exatamente a amplitude da literatura clássica, composta por obras que superaram o tempo e ganharam espaço em um mundo cada dia mais ligado em telas e desconectado da leitura. Os livros abrem espaço para diversas discussões sobre a sociedade e a forma que nos posicionamos dentro dela. Mesmo após o fim do livro os leitores vão repensar sobre o que foi lido e trarão os questionamentos para a realidade.

Waldyr Imbroisi Rocha é pesquisador na área da literatura. Para ele os clássicos têm o poder de expansão do senso crítico, pois discutem questões humanas, sociais, culturais e políticas que atravessam as eras. “Os clássicos têm o poder de discutir, com profundidade e potência, questões que o espírito humano enfrenta desde que ele se reconhece enquanto tal”, afirma.

Além da formação do senso crítico, é importante destacar que muitas obras trazem significados implícitos, que podem ser compreendidos pelos olhares mais atentos. Segundo Waldyr, quando um autor escreve uma obra literária, há, além do texto em si, um volume imenso de informações que pode ser aprendido, quando se leva em consideração aspectos sociais, culturais e biográficos. Ele diz que essa, talvez, seja a tarefa mais interessante para os leitores. “Estamos livres para reinventar sentidos e propor novas leituras, afinal, o clássico não se esgota e tem suas formas de compreensão, também, condicionadas pelo tempo em que vivemos”, finaliza.

Em 1818, a escritora britânica Mary Shelley publicou o romance de horror gótico intitulado “Frankenstein ou o Prometeu Moderno”. Considerado o primeiro romance do gênero, a obra causou espanto na época em que foi lançado. A editora optou por esconder o nome da autora, pois considerava o tema muito hostil para ser debatido por uma mulher. Poucos anos depois, o livro foi republicado, e desta vez, levando o nome de Shelley. A história se tornou um grande

Prometeu moderno

Prometeu é um personagem da mitologia grega. De acordo com as obras do poeta Hesíodo, Prometeu e seu irmão Epimeteu receberam dos Deuses a tarefa de criar os homens e animais da terra. Epimeteu atribuiu dons variados aos animais, asas para alguns e garras para outros. Porém, quando chegou no homem, o criou a partir do barro, mas havia gastado todos os recursos na criação dos outros animais. Então, pediu ajuda de seu irmão. Prometeu roubou o fogo dos deuses e o deu aos homens. Este fato assegurou a superioridade dos homens sobre os animais. Como castigo a Prometeu, Zeus ordenou que Hefesto o acorrentasse no cume do monte Cáucaso, onde todos os dias uma águia dilacerava seu fígado que, regenerava-se todos os dias para que fosse torturado novamente.

símbolo da literatura mundial, e até hoje, gera debates sobre a sociedade.

Ao longo das páginas de “Frankenstein”, conhecemos a história do cientista Victor Frankenstein, que utiliza partes de cadáveres humanos para criar um novo ser vivo. Ao ver que a experiência não saiu como o planejado, fica horrorizado e abandona sua própria criação.

Sem ao menos ganhar um nome, a criatura não passa pelo processo de socialização e não aprende os padrões de convívio social. Durante anos, se esconde nas montanhas, onde vive sozinho e isolado da sociedade. Até que, um dia, encontra uma família que vive em um casebre na montanha. Ele passa a observar as pessoas e descobre um novo sentimento: o amor. Porém, quando decide se apresentar para as pessoas, a reação é a mesma: pânico.

Com histórico de rejeição e a solidão, a criatura acaba se tornando violenta. Desta forma começa a ter medo da raça humana, que o rejeita, e decide se vingar de seu criador, onde torna-se, involuntariamente, um ‘monstro’.

“Como posso te comover? Minhas súplicas não te farão olhar com simpatia para sua criatura, que implora tua bondade e compaixão? Crê-me, Frankenstein, eu era bom; minha alma ardia de amor e de humanidade; mas não estou sozinho, miseravelmente sozinho? Tu, meu criador, me odeias; que esperança posso ter junto aos teus semelhantes, que nada me devem? Eles me rejeitam e odeiam. As montanhas desertas e as tristes geleiras são meu refúgio. Saúdo estes céus abertos, pois são mais gentis comigo do que os teus semelhantes. Se a multidão dos humanos soubesse da minha existência, agiria como tu e se armaria para me destruir. Não hei de odiar, então, quem me abomina? Não vou render-me aos meus inimigos. Sou um desgraçado, e eles hão de compartilhar da minha desgraça. Ouve-me, Frankenstein. Acusas-me de assassinato e, no entanto, querias, de consciência satisfeita, destruir sua própria criatura”. 

– diálogo da criatura com seu criador em Frankenstein de Mary Shelley (1918)

Os ‘monstros’ da vida real

A palavra monstro vem do latim monstrum, um objeto ou ser de caráter sobrenatural que anuncia a vontade dos deuses. De acordo com o dicionário da língua portuguesa, monstro significa um ser disforme, fantástico e ameaçador, que pode ter várias formas e cujas origens remontam à mitologia. Qualquer ser ou coisa contrária à natureza; anomalia, deformidade, monstruosidade.

Apesar de ‘Frankenstein’ relatar o castigo dado ao médico por abandonar sua criação, o sociólogo Sílvio Carvalho observa na história a construção da violência humana através da exclusão das diferenças e a falta de comunicação. “Através do livro, podemos pensar sobre as raízes da violência e o papel da comunicação nas relações humanas. A criatura vai, ao longo do próprio histórico de vida, gradativamente se transformando no que chamamos de ‘monstro’ porque ele não teve uma série de elementos fundamentais para se constituir um ser humano”.

Mas como uma história do século passado se encaixa na realidade de hoje?

Ora, o abandono e a exclusão ainda podem ser vistos de forma explícita nos dias atuais. Sílvio acredita que o melhor paradoxo do livro com a realidade é a situação das favelas brasileiras e a forma que o estado trata a população negra periférica.

De acordo com relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado sobre o Assassinato de Jovens, feito em 2017, cerca de 23 mil jovens negros de 15 a 29 anos são assassinados. São 63 por dia. Além disso, um levantamento realizado pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), em 2016, aponta que a maior parte da população carcerária brasileira é composta por pretos e pardos (65%).

A realidade que temos hoje é resultado de um longo processo histórico e cultura de racismo e exclusão de pessoas negras e periféricas. “O morro nunca foi compreendido, o morro foi uma exclusão social de um processo de construção histórica que leva a tudo aquilo”, explica.

Frankenstein, um filme de terror 

Com o grande sucesso dos livros, em 1931 a obra foi adaptado para o cinema pelo diretor James Whale, porém trouxe uma história diferente do que os leitores tinham visto anteriormente. No longa, a criatura, interpretada pelo ator Boris Karloff, torna-se violenta por conta do cérebro ‘problemático’ escolhido para ela, e não por conta da exclusão que havia sofrido, o que tira completamente o debate social por trás da história, tornando-a midiática.

O livro e o filme relatam a criatura a partir de sua aparência deformada, porém, a narrativa e a caracterização cinematográfica tornam esse fato mais evidente. No longa, a criação de Frankenstein é constantemente colocada com um vilão, construindo a imagem do “monstro”.

Um outro fato curioso é que há uma constante troca entre o nome do criador (Frankenstein) e da criatura, que nunca recebeu um nome. Porém, pensando na criatura como um “filho” de Victor Frankenstein, podemos considerar a possibilidade de que a rejeitada criação de Victor receba, ao menos, seu sobrenome. E, desta forma, o ‘monstro’ ficou conhecido como Frankenstein.

O longa foi um marco na indústria cinematográfica do terror e o personagem se tornou um ícone da cultura pop, sempre associado ao mal. Ao longo do tempo, muitos outros filmes surgiram contando a história escrita por Mary Shelley, porém, poucos trouxeram o humano por trás da criatura.

 

*A matéria foi produzida sob a supervisão da jornalista Daniela Reis.

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*Por Camila Toledo

Há algumas semanas, conversei com minha avó por telefone. A voz dela parecia sem esperança de dias melhores, conformada com toda a dificuldade do momento – não bastando todas as que a vida a fez passar. Não nos víamos, pessoalmente, há mais de um mês, por causa da pandemia, e a distância me fez refletir sobre o que fizemos com nosso tempo enquanto podíamos. Parece que a raiva causada pelo isolamento não é, necessariamente, por estarmos presos – quem pode se dar a esse luxo – em casa, mas, sim, porque somos alvejados com verdades dolorosas demais a partir das limitações impostas pelo surgimento dessa doença.

Eu, por exemplo, já fiquei um mês sem visitar minha avó, quando tudo ainda era “normal”. Dava mil e uma desculpas, de que tinha algo mais importante para fazer, quando, na verdade, preferia gastar meu tempo jogando videogame e comendo besteiras a me levantar e caminhar os quinze minutos que separam minha casa da dela, a fim de lhe dar um abraço. Agora que não posso fazê-lo quando eu quiser, porém, isso me incomoda muito.

Penso em como devem se sentir os idosos, privados de envelhecer em paz, como deveriam, por causa de uma doença nova, que os fez de alvo, uma vez que compõem o grupo de risco. Lembro-me ainda mais de pais e mães, avôs e avós de quem não pode parar de trabalhar porque são as principais fontes de renda numa casa onde os idosos não se aposentaram como previam, devido à reforma da previdência, em 2019. Há, também, os que, sem família e sem amparo do governo, saem às ruas para vender as verduras que plantam na pequena horta atrás da casinha de dois cômodos, ou as máscaras feitas com retalhos costurados à mão, expondo-se ao risco de não acordar no próximo dia, para ter o que comer na próxima refeição.

O isolamento é necessário, mas, assim, também, é o cuidado com a parcela mais necessitada da população. Talvez, a situação fosse melhor caso o panorama se revelasse diferente, caso nos importássemos mais uns com os outros e estivéssemos dispostos a lutar por uma causa que – no momento – não era nossa, mas que pode vir a ser. Escrevo isso de uma cadeira giratória suficientemente confortável, num computador suficientemente funcional, sob um teto que me ampara suficientemente da chuva e do sol. Mas, e se fossemos nós os que não têm o suficiente para viver dignamente? É preciso reconhecer nossos privilégios, para não minimizar as dores do outro.

Fui visitar meus avós no dia das mães, junto a minha mãe. Ao contrário dos tios, que, mesmo de máscara, se aglomeraram na casa dela com seus esposos, esposas e filhos, minha mãe preferiu que fôssemos quando a casa estivesse vazia. O que eu não sabia era que minha mãe havia feito essa escolha para – além de resguardar meus avós – ter privacidade e se emocionar em paz. Diante daquela cena, era realmente impossível segurar as lágrimas. Minha avó apareceu do lado de dentro do portãozinho da varanda, de máscara, e a realidade pareceu nos acometer: não haveria abraço naquele dia das mães. Doeu em mim cada fonema do “eu te amo” de minha mãe para minha avó.

O céu daquele domingo enganava, em seu mais puro azul, limpo, claro. Clareza essa que não temos acerca dos dias que virão. O cachorro – Marley, como o do filme, mas chamado por meus avós de Marlêi – queria meu carinho. Minha avó disse que ele sentia saudades de mim. Naquele momento, contudo, achei que ele sentia saudades de gente, uma vez que sempre me estranhava em minhas idas até lá: latia e rosnava como se eu fosse uma completa estranha. Bem… Pensando melhor, parece que Marley, de alguma forma, viu que era eu quem precisava de afeto e fez o que todos deveríamos fazer: reconhecer e se importar com a necessidade do outro, independentemente de ser ou não um estranho.

Tivemos de nos adaptar, de aprender a viver de forma diferente à que estávamos acostumados. Então, por que não procuramos ser a melhor versão de nós mesmos? Ouvimos, por anos e anos, algo sobre “fazer do mundo um lugar melhor”. Parece que, de tanto esperar, o mundo resolveu que era hora, e não há para onde fugir. Agora, mais do que nunca, precisamos uns dos outros porque a guerra é contra um mesmo inimigo, mas a batalha é mais difícil para alguns de nós.

 

*A crônica foi produzida sob a supervisão do professor Maurício Guilherme Silva Jr.

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Confira a lista completa das barreiras sanitárias de BH

*Por Bianca Morais

Começou ontem, dia 18, em Belo Horizonte, a fiscalização sanitária em algumas ruas, avenidas e rodovias da capital.

Com o objetivo de diminuir a transmissão do vírus do COVID-19, a fiscalização terá caráter compulsório, dando aos agentes públicos a possibilidade de exigir que motoristas e passageiros deixem os veículos para o rastreamento clínico.

No total serão 18 pontos na cidade, confira abaixo:

  • Avenida Amazonas, próximo ao viaduto do Anel Rodoviário;
  • Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, próximo à Rua Conde Pereira Carneiro;
  • Avenida Braúnas, próximo à Rua Xangrilá;
  • Avenida Professor Clóvis Salgado, próximo à Avenida Serrana;
  • Avenida Abílio Machado, próximo à Avenida Heráclito Mourão de Miranda;
  • Avenida Antônio Francisco Lisboa, próximo à Rua Expedicionário Paulo de Souza;
  • Rua Francisco Adolfo Viana, próximo à Rua Três;
  • Rua Júlio Mesquita, próximo à Rua Taboão da Serra;
  • Avenida Civilização, próximo à Rua dos Menezes;
  • Avenida Dom Pedro I, próximo à Rua Bernardo Ferreira da Cruz;
  • Avenida Cristiano Machado, próximo à Rua das Guabirobas;
  • Avenida Vereador Cícero Idelfonso, próximo à Rua Nogueira da Gama;
  • Avenida José Cândido da Silveira, no trecho entre a MG-05 e Rua José Moreira Barbosa;
  • Avenida dos Andradas, no trecho entre a Rua Itaguá e Rua Marzagânia;
  • Rua Jornalista Djalma Andrade, próximo à Avenida Dr. Marco Paulo Simon Jardim;
  • Avenida Raja Gabaglia, próximo à Rua Parentis;
  • Avenida Nossa Senhora do Carmo, no trecho do Belvedere;
  • Rua Haiti, no trecho entre a Avenida Presidente Eurico Dutra e Rua Patagônia.

 

*A matéria foi produzida sob a supervisão da jornalista Daniela Reis

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*Por Ingrid Moreira de Oliveira

Tamires, 25 anos, sempre teve vida muito boa no Brasil, por causa de seus pais. Apesar disso, ela não conseguia arrumar trabalho. Ou melhor, não conseguia subir de cargo, já que a maioria das empresas pede anos de experiências – e muitas delas só aceitam “indicações”.

Formada em Gestão de Recursos Humanos, Tamires concorreu confiante a uma vaga, pois sabia que tinha tudo para passar. No fim das contas, porém, eles escolheram o candidato que, apesar de não ter qualificação na área, havia sido indicado por alguém.

Ela, então, começou a desacreditar de si, e a se considerar incapaz. Após uma crise sentimental e emocional – nascida de um relacionamento que não deu certo –, e depois de um acidente que a deixou debilitada por seis meses, percebeu que não queria só aquilo em sua vida. Tamires desejava mais. Queria ser melhor. Precisava chegar a algum lugar por mérito próprio, e não por indicação.

Percebeu, pois, que não havia nada a perder. Apesar de morar no Brasil há 23 anos, ela não tinha absolutamente nada, fora sua família. O tempo passou, seus irmãos se casaram… E Tamires sentia que ficara para trás, como alguém sem valor algum. Sentia-se, além disso, um peso para os pais.

No dia a dia, Tamires fazia tudo que sua mãe queria. Em certo momento, percebeu que não desejava aquilo. Fazia tudo para deixar seus pais orgulhosos, apesar de as tentativas serem em vão, pois sua mãe sempre a comparava a várias pessoas. Ela nunca fora boa o suficiente. Por isso, resolveu que queria ser melhor, não importava o quanto isso custasse. E mesmo que tivesse de ficar longe da família. Ela queria ser valorizada.

A jornada começou! Tamires resolveu ir morar em Portugal. Sabia que poderia contar com a ajuda de parte da família paterna, já há algum tempo em solo lusitano. Ao aproveitar que sua tia estava no Brasil, pegou o dinheiro que havia juntado e foi viver em Amora.

Lá, por mais que as coisas fossem muito baratas – afinal, é possível viver bem com pouco –, Tamires sempre pagou aluguel, até mesmo na casa de seu tio. Além disso, desde que chegou, há um ano, tem trabalhado muito! E começou a fazer de tudo para progredir de vida. E, claro, para ficar legal.

Certos momentos ruins foram muito ruins, porém. Depois de três meses em Portugal, Tamires resolveu mudar de emprego, pois trabalhava 14 horas por dia. Pois não é que, naquele exato momento, teve um problema com o tio, por se intrometer na discussão dele com a esposa, já que não admite violência contra ninguém. Seu tio a expulsou de casa, e ela saiu dali sem nada. Seus outros parentes não tinham como ajudar. (Ou não queriam, mesmo!)

Tamires ama Portugal! O país é maravilhoso e ela está muito feliz. Há segurança, as leis funcionam e não existe… indicação! Ou você é bom no que faz, ou não é. Ela sabe que pode crescer profissionalmente ali, ou seguir a qualquer lugar da Europa, por valores que consegue pagar, sem financiamento.

Para ela, quem a fortaleceu, realmente, foi Deus. “Ele é maravilhoso, pois me deu amigos maravilhosos!”. O Alan, que, no começo, era só um amigo, tornou-se marido. Outros tantos amigos portugueses deixaram que ela ficasse em suas casas durante certo tempo.

Hoje, com tudo estabilizado, e já casada, Tamires tem o documento que a permite residir em Portugal. Ela poder entrar, sair ou morar em qualquer país da Europa.

Ela se diz muito grata pelas pessoas que se mantêm a seu lado. Principalmente, o marido, que sempre a ajuda, e com quem construirá uma família. Eles vivem muito bem, e têm planos. Tamires ama o Brasil, um país lindo, mas, em questão de segurança – e outros tantos quesitos –, deixa a desejar.

Agora, ela vai correr atrás de seus sonhos.

 

*Essa crônica foi produzida sob a supervisão do professor Maurício Guilherme Silva Jr.

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Uma receita de família que vai dar um sabor especial ao café tarde

Por Daniela Reis

Hoje o Jornal Contramão traz uma extremamente simples, mas que tem todo o afeto e lembrança da casa da avó do Sul de Minas.  O sabor traz aquela nostalgia gostosa do café da tarde feito no fogão de lenha, com as mais variadas quitandas mineiras. É uma receita de família, quem vem lá da Fazenda Cachoeira, situada na cidade de Carmo do Rio Claro. Quem nos agracia com essa delícia é a aluna do curso de Gastronomia do Centro Universitário Una, Clariane Brandão.

INGREDIENTES:

950g de Mandioca Ralada (950 g)

130g  de Queijo ralado

335g de Açúcar Cristal

1 Xicara de Manteiga (200 g)

10 Ovos

1 Colher de café de Bicarbonato

MODO DE PREPARO:

  • Ralar a mandioca e espremer, até não sair mais nenhum líquido dela;
  • Bater levemente os ovos;
  • Em um recipiente adicione: ovos batidos, açúcar e a manteiga até misturar todos eles;
  • Depois da mistura dos ovos pronta adicione a mandioca, queijo ralado e incorpore na massa. Misture bem e por último adicione o bicarbonato;
  • Unte uma forma e adicione a massa;
  • Pré-aqueça o forno por 10 minutos a 150°C;
  • Asse o bolo por aproximadamente 15 a 30 minutos.

Tempo de preparo: 30 minutos.

Quantidade de Porções: Aproximadamente 20 fatias

Categoria: Lanche, quitanda

Nível de dificuldade: Fácil

Que tal resgatar as lembranças do interior com essa receita especial?